Viver é acumular pequenos feitos, que nos filmes nem são considerados feitos, mas valem mais do que troféus. Muitas vezes, somos obrigados a diplomas que apenas servem para enfeitar paredes. Noutras, somos instigados a ter, obter, reter riquezas que são valiosas apenas para cofres que apodrecem. Pesam os ombros. Aumentam a cifose no corpo e criam calos na alma.
O que importa? Parece simples a pergunta, tanto quanto evidente a resposta. Mas ainda que tenhamos em mente, ainda que nos vista a certeza, corrompemos a poesia e nos auto sabotamos, conscientemente. De que adianta declamar...