Nada mais é literário do que a relação entre mãe e filhos, que pode ganhar diferentes contornos ao longo da vida, seja na presença ou na ausência. Outro dia, estava em um breve momento de meditação quando, repentinamente, me vi dentro da barriga da minha mãe. Eu me senti apertada e cheguei até a fazer movimentos com as mãos e com os pés como se empurrasse paredes. Contei para ela 69 anos depois de estar em seu útero. Mamãe exclamou com os olhos brilhando: “Como você pulava!” Rimos e ficamos num acolhimento sorridente.
Somos consequência dessa relação que começa no tempo uterino....