Blog de mensagemespirita_20922

O servo inconstante

quarta-feira, 10 de junho de 2020

À frente do todos os presentes, o Mestre narrou com simplicidade:

— Certo homem encontrou a luz da revelação divina e desejou ardentemente habilitar-se para viver entre os anjos do céu.

Tanto suplicou essa bênção ao Pai que, através da inspiração, o Senhor o enviou ao aprimoramento necessário com vistas ao fim a que se propunha.

À frente do todos os presentes, o Mestre narrou com simplicidade:

— Certo homem encontrou a luz da revelação divina e desejou ardentemente habilitar-se para viver entre os anjos do céu.

Tanto suplicou essa bênção ao Pai que, através da inspiração, o Senhor o enviou ao aprimoramento necessário com vistas ao fim a que se propunha.

Por intermédio de vários amigos, orientados pelo poder divino, o candidato, que demonstrava acentuada tendência pela escultura, foi conduzido a colaborar com antigo mestre, em mármore valioso. No entanto, a breve tempo, demitiu-se, alegando a impossibilidade de submeter-se a um homem ríspido e intratável; transferiu-se, desse modo, para uma oficina consagrada à confecção de utilidades de madeira, sob as diretrizes de velho escultor. Abandonou-o também, sem delongas, asseverando que lhe não era possível suportá-lo.

Em seguida, empregou-se sob as determinações de conhecido operário especializado em construção de colunas em estilo grego. Não tardou, entretanto, a deixá-lo, declarando não lhe tolerar as exigências. Logo após, entregou-se ao trabalho, sob as ordens de experimentado escultor de ornamentações em arcos festivos, mas, finda uma semana, fugiu aos compromissos assumidos, afirmando haver encontrado um chefe por demais violento e irritadiço. Depois, colocou-se sob a orientação de um fabricante de arcas preciosas, de quem se afastou, em poucos dias, a pretexto de se tratar de criatura desalmada e cruel.

E, assim, de tarefa em tarefa, de oficina em oficina, o aspirante ao Céu dizia, invariavelmente, que lhe não era possível incorporar as próprias energias à experiência terrestre, por encontrar, em toda parte, o erro, a maldade e a perseguição nos que o dirigiam, até que a morte veio buscá-lo à presença dos anjos do Senhor.

 Com surpresa, porém, não os encontrou tão sorridentes quanto aguardava. Um deles avançou, triste, e indagou:

— Amigo, por que não te preparaste ante os imperativos do céu?

O interpelado que identificava a própria inferioridade, nas sombras em que se envolvia, clamou em pranto que só havia encontrado exigência e dureza nos condutores da luta humana.

O mensageiro, no entanto, observou, com amargura:

 — O Pai chamou-te a servir em teu próprio proveito e, não, a julgar. Cada homem dará conta de si mesmo a Deus. Ninguém escapará à Justiça Divina que se pronuncia no momento preciso. Como pudeste esquecer tão simples verdade, dentro da vida? O malho bate a bigorna, o ferreiro conduz o malho, o comerciante examina a obra do ferreiro, o povo dá opinião sobre o negociante, e o Senhor, no conjunto, analisa e julga a todos. Se fugiste a pequenos serviços do mundo, sob a alegação de que os outros eram incapazes e indignos da direção, como poderás entender o ministério celestial?

E o trabalhador inconstante passou às consequências de sua queda impensada.

Jesus fez uma pausa e concluiu:

— Quem estiver sob o domínio de pessoas enérgicas e endurecidas na disciplina, excelentes resultados conseguirá recolher se souber e puder aproveitar-lhes a aspereza, inspirando-se na madeira bruta ao contato da plaina benfeitora. Abençoada seja a mão que educa e corrige, mas bem-aventurado seja aquele que se deixa aperfeiçoar ao seu toque de renovação e aprimoramento, porque os mestres do mundo sempre reclamam a lição de outros mestres, mas a obra do bem, quando realizada para todos, permanece eternamente.

Extraído do livro “Jesus no lar”; espírito Neio Lúcio; médium Francisco Cândido Xavier

CENTRO ESPÍRITA CAMINHEIROS DO BEM – 62 ANOS
Fundado em 13/10/1957
Iluminando mentes – Consolando corações

Rua Presidente Backer, 14 – Olaria - Nova Friburgo – RJ
E-mail: caminheirosdobem@frionline.com.br
Programa Atualidade Espírita, do 8º CEU, na TV Zoom, canal 10 – sábados, 9h.

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Parentes difíceis

quarta-feira, 03 de junho de 2020

Aceite os parentes difíceis na base da generosidade e da compreensão, na certeza de que as leis de Deus não nos enlaçam uns com os outros sem causa justa.           O parente-problema é sempre um teste com que se nos examina a evolução espiritual.

Aceite os parentes difíceis na base da generosidade e da compreensão, na certeza de que as leis de Deus não nos enlaçam uns com os outros sem causa justa.           O parente-problema é sempre um teste com que se nos examina a evolução espiritual.

Muitas vezes a criatura complicada que se nos agrega à família, traz consigo as marcas de sofrimento ou deficiências que lhe foram impostas por nós mesmos em passadas reencarnações. Não exija dos familiares diferentes de você um comportamento igual ao seu, porquanto cada um de nós se caracteriza pelas vantagens ou prejuízos que acumulamos na própria alma.

Não tente se descartar dos parentes difíceis com internações desnecessárias em casas de repouso, à custa de dinheiro, porque a desvinculação real virá nos processos da natureza, quando você houver alcançado a quitação dos próprios débitos ante a vida maior. Nas provações e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de prestações, certas dívidas contraídas por atacado. (Extraído do livro: Sinal Verde; espírito André Luiz; médium Chico Xavier).

Parentela corporal

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os espíritos. O corpo procede do corpo, mas o espírito não procede do espírito, porquanto o espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas também pode acontecer que sejam completamente estranhos uns aos outros esses espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação.

Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família, e sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Trecho extraído deO Evangelho segundo o espiritismo - Allan Kardec, capítulo 14, item 8).

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O servo inconstante

quarta-feira, 27 de maio de 2020

À frente de todos os presentes, o mestre narrou com simplicidade:

— Certo homem encontrou a luz da revelação divina e desejou ardentemente habilitar-se para viver entre os anjos do céu.

Tanto suplicou essa bênção ao pai que, através da inspiração, o Senhor o enviou ao aprimoramento necessário com vistas ao fim a que se propunha.

À frente de todos os presentes, o mestre narrou com simplicidade:

— Certo homem encontrou a luz da revelação divina e desejou ardentemente habilitar-se para viver entre os anjos do céu.

Tanto suplicou essa bênção ao pai que, através da inspiração, o Senhor o enviou ao aprimoramento necessário com vistas ao fim a que se propunha.

Por intermédio de vários amigos, orientados pelo poder divino, o candidato, que demonstrava acentuada tendência pela escultura, foi conduzido a colaborar com antigo mestre, em mármore valioso. No entanto, a breve tempo, demitiu-se, alegando a impossibilidade de submeter-se a um homem ríspido e intratável; transferiu-se, desse modo, para uma oficina consagrada à confecção de utilidades de madeira, sob as diretrizes de velho escultor. Abandonou-o também, sem delongas, asseverando que lhe não era possível suportá-lo.

Em seguida, empregou-se sob as determinações de conhecido operário especializado em construção de colunas em estilo grego. Não tardou, entretanto, a deixá-lo, declarando não lhe tolerar as exigências. Logo após, entregou-se ao trabalho, sob as ordens de experimentado escultor de ornamentações em arcos festivos, mas, finda uma semana, fugiu aos compromissos assumidos, afirmando haver encontrado um chefe por demais violento e irritadiço. Depois, colocou-se sob a orientação de um fabricante de arcas preciosas, de quem se afastou, em poucos dias, a pretexto de se tratar de criatura desalmada e cruel.

E, assim, de tarefa em tarefa, de oficina em oficina, o aspirante ao céu dizia, invariavelmente, que lhe não era possível incorporar as próprias energias à experiência terrestre, por encontrar, em toda parte, o erro, a maldade e a perseguição nos que o dirigiam, até que a morte veio buscá-lo à presença dos anjos do Senhor.

Com surpresa, porém, não os encontrou tão sorridentes quanto aguardava. Um deles avançou, triste, e indagou:

 — Amigo, por que não te preparaste ante os imperativos do céu?

O interpelado que identificava a própria inferioridade, nas sombras em que se envolvia, clamou em pranto que só havia encontrado exigência e dureza nos condutores da luta humana.

 O mensageiro, no entanto, observou, com amargura:

 — O Pai chamou-te a servir em teu próprio proveito e, não, a julgar. Cada homem dará conta de si mesmo a Deus. Ninguém escapará à justiça divina que se pronuncia no momento preciso. Como pudeste esquecer tão simples verdade, dentro da vida? O malho bate a bigorna, o ferreiro conduz o malho, o comerciante examina a obra do ferreiro, o povo dá opinião sobre o negociante, e o Senhor, no conjunto, analisa e julga a todos. Se fugiste a pequenos serviços do mundo, sob a alegação de que os outros eram incapazes e indignos da direção, como poderás entender o ministério celestial?

E o trabalhador inconstante passou às consequências de sua queda impensada.

Jesus fez uma pausa e concluiu:

— Quem estiver sob o domínio de pessoas enérgicas e endurecidas na disciplina, excelentes resultados conseguirá recolher se souber e puder aproveitar-lhes a aspereza, inspirando-se na madeira bruta ao contacto da plaina benfeitora. Abençoada seja a mão que educa e corrige, mas bem-aventurado seja aquele que se deixa aperfeiçoar ao seu toque de renovação e aprimoramento, porque os mestres do mundo sempre reclamam a lição de outros mestres, mas a obra do bem, quando realizada para todos, permanece eternamente.

Extraído do livro “Jesus no lar”; espírito Neio Lúcio; médium Francisco Cândido Xavier

 

 

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A lição da semente

quarta-feira, 20 de maio de 2020

  Diante da perplexidade dos ouvintes, falou Jesus, convincente:

  Diante da perplexidade dos ouvintes, falou Jesus, convincente:

— “Em verdade, é muito difícil vencer os aflitivos cuidados da vida humana. Para onde se voltem nossos olhos, encontramos a guerra, a incompreensão, a injustiça e o sofrimento. No templo, que é o lar do Senhor, comparecem o orgulho e a vaidade nos ricos, o ódio e a revolta nos pobres. Nem sempre é possível trazer o coração puro e limpo, como seria de desejar, porque há espinheiros, lamaçais e serpentes que nos rodeiam. Entretanto, a ideia do reino divino é assim como a semente minúscula do trigo. Quase imperceptível é lançada à terra, suportando-lhe o peso e os detritos, mas, se germina, a pressão e as impurezas do solo não lhe paralisam a marcha. Atravessa o chão escuro e, embora dele retire em grande parte o próprio alimento, o seu impulso de procurar a luz de cima é dominante. Desde então, haja sol ou chuva, faça dia ou noite, trabalha sem cessar no próprio crescimento e, nessa ânsia de subir, frutifica para o bem de todos. O aprendiz que sentiu a felicidade do avivamento interior, qual ocorre à semente de trigo, observa que longas raízes o prendem às inibições terrestres... Sabe que a maldade e a suspeita lhe rondam os passos, que a dor é ameaça constante; todavia, experimenta, acima de tudo, o impulso de ascensão e não mais consegue deter-se. Age constantemente na esfera de que se fez peregrino, em favor do bem geral. Não encontra seduções irresistíveis nas flores da jornada. O reencontro com a divindade, de que se reconhece venturoso herdeiro, constitui-lhe objetivo imutável e não mais descansa, na marcha, como se uma luz consumidora e ardente lhe torturasse o coração. Sem perceber, produz frutos de esperança, bondade, amor e salvação, porque jamais recua para contar os benefícios de que se fez instrumento fiel. A visão do pai é a preocupação obcecante que lhe vibra na alma de filho saudoso.”

O mestre silenciou por momentos e concluiu:

— “Em razão disso, ainda que o discípulo guarde os pés encarcerados no lodo da terra, o trabalho infatigável no bem, no lugar em que se encontra, é o traço indiscutível de sua elevação. Conheceremos as árvores pelos frutos e identificaremos o operário do céu pelos serviços em que se exprime.”

A essa altura, Pedro interferiu, perguntando:

— “Senhor: que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da caridade e não os praticam?”

Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou:

— “Estes, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projetadas no seio dadivoso da terra. Guardarão consigo preciosos valores do céu, mas jazem inúteis por muito tempo. Estejamos, porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão, vitoriosas, um dia. Nos campos de nosso pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro. Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, mirando a frente!”

Em seguida, ante o silêncio de todos, Jesus abençoou a pequena assembleia familiar e partiu.

Extraído do livro “Jesus no lar”; espírito Neio Lúcio; médium Francisco Cândido Xavier

 

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Explicações do Mestre

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Em plena conversação edificante, Sara, a esposa de Benjamim, o criador de cabras, ouvindo comentários do Mestre, nos doces entendimentos do lar de Cafarnaum, perguntou, de olhos fascinados pelas revelações novas:

Em plena conversação edificante, Sara, a esposa de Benjamim, o criador de cabras, ouvindo comentários do Mestre, nos doces entendimentos do lar de Cafarnaum, perguntou, de olhos fascinados pelas revelações novas:

 — A ideia do reino de Deus, em nossas vidas, é realmente sublime; todavia, como iniciar-me nela? Temos ouvido as pregações à beira do lago e sabemos que a Boa Nova aconselha, acima de tudo, o amor e o perdão... Eu desejaria ser fiel a semelhantes princípios, mas sinto-me presa a velhas normas. Não consigo desculpar os que me ofendem, não entendo uma vida em que troquemos nossas vantagens pelos interesses dos outros, sou apegada aos meus bens e ciumenta de tudo o que aceito como sendo propriedade minha.

 A dama confessava-se com simplicidade, não obstante o sorriso desapontado de quem encontra obstáculos quase invencíveis.

— Para isso — comentou Pedro —, é indispensável a boa-vontade.

— Com a fé em nosso pai celestial — aventurou a esposa de Simão —, atravessaremos os tropeços mais duros.

 Em todos os presentes transparecia ansiosa expectativa quanto ao pronunciamento do Senhor, que falou, em seguida a longo silêncio:

— Sara, qual é o serviço fundamental de tua casa?

— É a criação de cabras — redarguiu a interpelada, curiosa.

— Como procedes para conservar o leite inalterado e puro no benefício doméstico?

— Senhor, antes de qualquer providência, é imprescindível lavar, cautelosamente, o vaso em que ele será depositado. Se qualquer detrito ficar na ânfora, em breve todo o leite se toca de franco azedume e já não servirá para os serviços mais delicados.

Jesus sorriu e explanou:

— Assim é a revelação celeste no coração humano. Se não purificamos o vaso da alma, o conhecimento, não obstante superior, se confunde com as sujidades de nosso íntimo, como que se degenerando, reduzindo a proporção dos bens que poderíamos recolher. Em verdade, Moisés e os profetas foram valorosos portadores de mensagens divinas, mas os descendentes do povo escolhido não purificaram suficientemente o receptáculo vivo do espírito para recebê-las. É por isto que os nossos contemporâneos são justos e injustos, crentes e incrédulos, bons e maus ao mesmo tempo. O leite puro dos esclarecimentos elevados penetra o coração como alimento novo, mas aí se mistura com a ferrugem do egoísmo velho. Do serviço renovador da alma restará, então, o vinagre da incompreensão, adiando o trabalho efetivo do reino de Deus.

A pequena assembleia, na sala de Pedro, recebia a lição sublime e singela, comovidamente, sem qualquer interferência verbal.

O Mestre, porém, levantando-se com discrição e humildade, afagou os cabelos da senhora que o interpelara e concluiu, generoso:

— O orvalho num lírio alvo é diamante celeste, mas, na poeira da estrada, é gota lamacenta. Não te esqueças desta verdade simples e clara da natureza.

Extraído do livro: Jesus no lar; espírito: Neio Lúcio; médium: Francisco Cândido Xavier

 

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A escola das almas

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Congregados, em torno do Cristo, os domésticos de Simão ouviram a voz suave e persuasiva do Mestre, comentando os sagrados textos.

Quando a palavra divina terminou a formosa preleção, a sogra de Pedro indagou, inquieta:

— Senhor, afinal de contas, que vem a ser a nossa vida no lar?

Contemplou-a Ele, significativamente, demonstrando a expectativa de mais amplos esclarecimentos, e a matrona acrescentou:

Congregados, em torno do Cristo, os domésticos de Simão ouviram a voz suave e persuasiva do Mestre, comentando os sagrados textos.

Quando a palavra divina terminou a formosa preleção, a sogra de Pedro indagou, inquieta:

— Senhor, afinal de contas, que vem a ser a nossa vida no lar?

Contemplou-a Ele, significativamente, demonstrando a expectativa de mais amplos esclarecimentos, e a matrona acrescentou:

— Iniciamos a tarefa entre flores para encontrarmos depois pesada colheita de espinhos. No começo é a promessa de paz e compreensão; entretanto, logo após, surgem pedras e dissabores...

Reparando que a senhora Galileia se sensibilizara até às lágrimas, deu-se pressa Jesus em responder:

— O lar é a escola das almas, o templo onde a sabedoria divina nos habilita, pouco a pouco, ao grande entendimento da Humanidade.

E, sorrindo, perguntou:

— Que fazes inicialmente às lentilhas, antes de serví-las à refeição?

A interpelada respondeu, titubeante:

— Naturalmente, Senhor, cabe-me levá-las ao fogo para que se façam suficientemente cozidas. Depois, devo temperá-las, tornando-as agradáveis ao sabor.

— Pretenderias, também, porventura, servir pão cru à mesa?

— De modo algum — tornou a velha humilde —; antes de entregá-lo ao consumo caseiro, compete-me guardá-lo ao calor do forno. Sem essa medida...

O Divino Amigo então considerou:

— Há também um banquete festivo, na vida celestial, onde nossos sentimentos devem servir à glória do Pai. O lar, na maioria das vezes, é o cadinho santo ou o forno preparador. O que nos parece aflição ou sofrimento dentro dele é recurso espiritual. O coração acordado para a Vontade do Senhor retira as mais luminosas bênçãos de suas lutas renovadoras, porque, somente aí, de encontro uns com os outros, examinando aspirações e tendências que não são nossas, observando defeitos alheios e suportando-os, aprendemos a desfazer as próprias imperfeições. Nunca notou a rapidez da existência de um homem? A vida carnal é idêntica à flor da erva. Pela manhã emite perfume, à noite, desaparece... O lar é um curso ligeiro para a fraternidade que desfrutaremos na vida eterna. Sofrimentos e conflitos naturais, em seu círculo, são lições.

A sogra de Simão escutou, atenciosa, e ponderou:

— Senhor, há criaturas, porém, que lutam e sofrem; no entanto, jamais aprendem.

O Cristo pousou na interlocutora os olhos muito lúcidos e tornou a indagar:

— Que fazes das lentilhas endurecidas que não cedem à ação do fogo?

— Ah! sem dúvida, atiro-as ao monturo, porque feririam a boca do comensal descuidado e confiante.

— Ocorre o mesmo — terminou o Mestre — com a alma rebelde às sugestões edificantes do lar. A luta comum mantém a fervura benéfica; todavia, quando chega a morte, a grande selecionadora do alimento espiritual para os celeiros de Nosso Pai, os corações que não cederam ao calor santificante, mantendo-se na mesma dureza, dentro da qual foram conduzidos ao forno bendito da carne, serão lançados fora, a fim de permanecerem, por tempo indeterminado, na condição de adubo, entre os detritos da Natureza.

Livro: Jesus no lar, Espírito: Neio Lúcio, Médium: Francisco Cândido Xavier

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O culto cristão no lar

terça-feira, 21 de abril de 2020

Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor, instalado provisoriamente em casa de Pedro, tomou os sagrados escritos e, como se quisesse imprimir novo rumo à conversação que se fizera improdutiva e menos edificante, falou com bondade:

— Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?

O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu, hesitante:

— Mestre, naturalmente, escolhemos os peixes melhores. Ninguém compra os resíduos da pesca.

Jesus sorriu e perguntou, de novo:

Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor, instalado provisoriamente em casa de Pedro, tomou os sagrados escritos e, como se quisesse imprimir novo rumo à conversação que se fizera improdutiva e menos edificante, falou com bondade:

— Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?

O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu, hesitante:

— Mestre, naturalmente, escolhemos os peixes melhores. Ninguém compra os resíduos da pesca.

Jesus sorriu e perguntou, de novo:

— E o oleiro? que faz para atender à tarefa a que se propõe?

— Certamente, Senhor — redarguiu o pescador, intrigado —, modela o barro, imprimindo-lhe a forma que deseja.

O amigo celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu:

— E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?

O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:

— Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão. De outro modo, não aperfeiçoará a peça bruta.

Calou-se Jesus, por alguns instantes, e aduziu:

— Assim, também, é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum. Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como esperar uma comunidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe?

A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se nos não habituamos a amar o irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o eterno pai que nos parece distante?

Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:

— Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procuram a assistência fraterna, uma claridade nova. A mesa de tua casa é o lar de teu pão. Nela, recebes do Senhor o alimento para cada dia. Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz na conversação e no pensamento?

O pai, que nos dá o trigo para o celeiro, através do solo, envia-nos a luz através do céu. Se a claridade é a expansão dos raios que a constituem, a fartura começa no grão. Em razão disso, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão, mas, sim, no singelo domicílio dos pastores e dos animais.

Simão Pedro fitou no mestre os olhos humildes e lúcidos e, como não encontrasse palavras adequadas para explicar-se, murmurou, tímido:

— Mestre, seja feito como desejas.

Então Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão no lar.

Extraído do livro: “Jesus no lar”; espírito Neio Lúcio; médium Francisco Cândido Xavier

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A palavra da cruz

quarta-feira, 15 de abril de 2020

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 1:18.)

A mensagem da cruz é dolorosa em todos os tempos.

Do calvário desceu para o mundo uma voz, a princípio desagradável e incompreensível.

No martirológio do Mestre situavam-se todos os argumentos de negação superficialmente absoluta.

O abandono completo dos mais amados.

A sede angustiosa.

Capitulação irremediável.

Perdão espontâneo que expressava humilhação plena.

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 1:18.)

A mensagem da cruz é dolorosa em todos os tempos.

Do calvário desceu para o mundo uma voz, a princípio desagradável e incompreensível.

No martirológio do Mestre situavam-se todos os argumentos de negação superficialmente absoluta.

O abandono completo dos mais amados.

A sede angustiosa.

Capitulação irremediável.

Perdão espontâneo que expressava humilhação plena.

Sarcasmo e ridículo entre ladrões.

Derrota sem defensiva.

Morte infamante.

Mas o Cristo usa o fracasso aparente para ensinar o caminho da ressurreição eterna, demonstrando que o “eu” nunca se dirigirá para Deus, sem o aprimoramento e sem a sublimação de si próprio.

Ainda hoje, a linguagem da cruz é loucura para os que permanecem interminavelmente no círculo de reencarnações de baixo teor espiritual; semelhantes criaturas não pretendem senão mancomunar-se com a morte, exterminando as mais belas florações do sentimento.

Dominam a muitos, incapazes do próprio domínio, ajuntam tesouros que a imprudência desfaz e tecem fios escuros de paixões obcecantes em que sucumbem, vezes sem conta, à maneira da aranha encarcerada nas próprias teias.

Repitamos a mensagem da cruz ao irmão que se afoga na carne e ele nos classificará à conta de loucos, mas todos nós, que temos sido salvos de maiores quedas pelos avisos da fé renovadora, estamos informados de que, nos supremos testemunhos, segue o discípulo para o Mestre, quanto o Mestre subiu para o pai, na glória oculta da crucificação.

Extraído do livro “Fonte viva”; espírito Emmanuel; médium Francisco Cândido Xavier

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Diante do Senhor

quarta-feira, 08 de abril de 2020

“Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.” – Jesus. (João, 8:43.)

 A linguagem do Cristo sempre se afigurou a muitos aprendizes indecifrável e estranha.

Fazer todo o bem possível, ainda quando os males sejam crescentes e numerosos.

Emprestar sem exigir retribuição.

Desculpar incessantemente.

Amar os próprios adversários.

Ajudar aos caluniadores e aos maus.

Muita gente escuta a Boa Nova, mas não lhe penetra os ensinamentos.

“Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.” – Jesus. (João, 8:43.)

 A linguagem do Cristo sempre se afigurou a muitos aprendizes indecifrável e estranha.

Fazer todo o bem possível, ainda quando os males sejam crescentes e numerosos.

Emprestar sem exigir retribuição.

Desculpar incessantemente.

Amar os próprios adversários.

Ajudar aos caluniadores e aos maus.

Muita gente escuta a Boa Nova, mas não lhe penetra os ensinamentos.

Isso ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque se utilizam da força mental em outros setores.

Crêem vagamente no socorro celeste, nas horas de amargura, mostrando, porém, absoluto desinteresse ante o estudo e ante a aplicação das leis divinas. A preocupação da posse lhes absorve a existência.

Reclamam o ouro do solo, o pão do celeiro, o linho usável, o equilíbrio da carne, o prazer dos sentidos e a consideração social, com tamanha volúpia que não se recordam da posição de simples usufrutuários do mundo em que se encontram e nunca refletem na transitoriedade de todos os patrimônios materiais, cuja função única é a de lhes proporcionar adequado clima ao trabalho na caridade e na luz, para engrandecimento do espírito eterno.

Registram os chamamentos do Cristo, todavia, algemam furiosamente a atenção aos apelos da vida primária.

Percebem, mas não ouvem.

Informam-se, mas não entendem.

Nesse campo de contradições, temos sempre respeitáveis personalidades humanas e, por vezes, admiráveis amigos.

Conservam no coração enormes potenciais de bondade, contudo, a mente deles vive empenhada no jogo das formas perecíveis.

São preciosas estações de serviço aproveitável, com o equipamento, porém, ocupado em atividades mais ou menos inúteis.

Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra divina.

Extraído do livro “Fonte viva”; espírito Emmanuel; médium Francisco Cândido Xavier

CENTRO ESPÍRITA CAMINHEIROS DO BEM – 62 ANOS
Fundado em 13/10/1957
Iluminando mentes – Consolando corações

Rua Presidente Backer, 14 – Olaria - Nova Friburgo – RJ
Reuniões doutrinárias: quartas-feiras, 14h; quintas-feiras, 20h e domingos, 17h.
E-mail: caminheirosdobem@frionline.com.br
Visite a Banca do Livro Espírita na Avenida Alberto Braune.
Programa Atualidade Espírita, do 8º CEU, na TV Zoom, canal 10 – sábados, 9h.

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Pelas obras

quarta-feira, 01 de abril de 2020

“E que os tenhais em grande estima e amor por causa da sua obra.” – Paulo. (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:13.)

Esta passagem de Paulo, na Primeira Epístola aos Tessalonicenses, é singularmente expressiva para a nossa luta cotidiana.

“E que os tenhais em grande estima e amor por causa da sua obra.” – Paulo. (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:13.)

Esta passagem de Paulo, na Primeira Epístola aos Tessalonicenses, é singularmente expressiva para a nossa luta cotidiana.

 Todos experimentamos a tendência de consagrar a maior estima apenas àqueles que leiam a vida pela cartilha dos nossos pontos de vista. Nosso devotamento é sempre caloroso para quantos nos esposem os modos de ver, os hábitos enraizados e os princípios sociais; todavia, nem sempre nossas interpretações são as melhores, nossos costumes os mais nobres e nossas diretrizes as mais elogiáveis.

Daí procede o impositivo de desintegração da concha do nosso egoísmo para dedicarmos nossa amizade e respeito aos companheiros, não pela servidão afetiva com que se liguem ao nosso roteiro pessoal, mas pela fidelidade com que se norteiam em favor do bem comum.

Se amamos alguém tão-só pela beleza física, é provável que encontremos amanhã o objeto de nossa afeição a caminho do monturo.

Se estimamos em algum amigo apenas a oratória brilhante, é possível que esteja ele em aflitiva mudez, dentro em breve.

Se nos consagramos a determinada criatura só porque nos obedeça cegamente, é provável que estejamos provocando a queda de outros nos mesmos erros em que temos incidido tantas vezes.

É imprescindível aperfeiçoar nosso modo de ver e de sentir, a fim de avançarmos no rumo da vida superior.

Busquemos as criaturas, acima de tudo, pelas obras com que beneficiam o tempo e o espaço em que nos movimentamos, porque, um dia, compreenderemos que o melhor raramente é aquele que concorda conosco, mas é sempre aquele que concorda com o Senhor, colaborando com ele, na melhoria da vida, dentro e fora de nós.

Extraído do livro Fonte Viva; Espírito Emmanuel; Médium Francisco Cândido Xavier

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