Fazer parte do que é referência não é simples. É preciso ter paixão, discernimento e, sobretudo, responsabilidade. Estar consciente do alcance e da diferença que todo e qualquer conteúdo publicado irá fazer na vida das pessoas. É saber que ser um dos ecos de A VOZ, aquela que ultrapassa os limites de nossas montanhas, exige profissionalismo.
Contar as histórias do esporte friburguense é uma das missões mais enriquecedoras para quem, desde muito jovem, é apaixonado por este tipo de atividade. São inúmeros os talentos, os projetos, os eventos e as conquistas. Pessoas que utilizam o desporto para transformar a vida das comunidades e, muitas vezes, preenchem algumas das lacunas históricas deixadas pelo poder público. Nova Friburgo é, de fato, diferenciada.
Para este jornalista, que diariamente vos escreve neste espaço, sair das arquibancadas do Eduardo Guinle, onde frequento desde os meus seis, sete anos de idade, ou de dentro das quadras, ginásios e trilhas da nossa cidade, e me transportar para o universo dos textos é como um passe de mágica. Poder compartilhar o que assisto, apuro e descrevo é um grande desafio, vencido diariamente há nove anos, unificando os sentimentos de amor ao esporte e ao jornalismo.
Desde a assinatura da minha primeira página foram muitos os momentos vividos e reportados. Grandes jogos, competições e projetos. Alguns deles saíram do papel, e outros, ainda fazem parte, apenas, do nosso imaginário. E esta mesma mente fértil é capaz de recordar as competições de motocross reunindo milhares de pessoas, as vitórias épicas dos nossos lutadores, os títulos, acessos e quedas do Friburguense. As inaugurações de espaços esportivos, as retomadas e interrupções de escolinhas, projetos e clubes tradicionais. As medalhas nas mais variadas modalidades. As histórias antigas que inspiram o presente e o futuro. As personalidades e abnegados que, através do mundo esportivo, ajudaram a escrever alguns dos capítulos mais brilhantes do nosso município e região.
Que A VOZ DA SERRA possa continuar eternizando, diariamente, a biografia de Nova Friburgo. Escrita por cada friburguense, e reportada por nós, jornalistas, colaboradores e testemunhas de todos os fatos que, amanhã, serão parágrafos desse imenso livro chamado vida. Então, viva! Vida longa a nossa VOZ!
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