Perigo para motoristas e pedestres na estrada de acesso ao mirante do teleférico

Descaso do poder público compromete mobilidade e imagem de um dos principais atrativos turísticos da cidade
terça-feira, 10 de junho de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Leitor via whatsapp)
(Foto: Leitor via whatsapp)

A estrada de acesso ao mirante do teleférico de Nova Friburgo, denominada Rua Alexandre Korotynsk, encontra-se em estado precário. O mesmo acontece com a estrada atrás da Capela de Santo Antônio, na Praça do Suspiro.  

Diversos buracos, alguns com quase um metro de extensão e profundidade variando entre cinco e dez centímetros, têm causado transtornos diários a motoristas, ciclistas, pedestres e, principalmente, turistas que visitam o local — um dos mais tradicionais e visitados pontos turísticos da cidade.

O problema não é recente, mas se agravou nos últimos meses diante da falta de manutenção adequada. Apesar das constantes reclamações por parte da população e do setor turístico, a via permanece sem qualquer intervenção significativa do poder público.

(Foto: Leitor via whatsapp)

“É inadmissível que uma cidade que tanto preza pelo turismo, e que tem no teleférico um de seus principais cartões-postais, deixe esse tipo de situação se arrastar por tanto tempo. A condição da estrada é um verdadeiro risco à segurança de todos e compromete a experiência de quem visita o local”, afirma um morador da estrada.

Além de danos materiais em veículos, os buracos representam um risco real de acidentes. Donos de hotéis também costumam receber reclamações dos seus hóspedes, comprometendo o fluxo de clientes nestes locais.

Empresários da região e moradores cobram uma ação imediata do poder público municipal. A expectativa é que o problema seja tratado com a seriedade que merece, não apenas por uma questão de mobilidade urbana, mas também como parte do cuidado e valorização do turismo — setor estratégico para a economia local.

Enquanto as promessas de reparo não saem do papel, quem frequenta o trecho segue desviando dos buracos como pode, acumulando prejuízos e frustração diante do visível abandono de um espaço que deveria ser tratado como prioridade.

 

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