Alerj discute Programa de Proteção a Crianças Diabéticas

Proposta prevê acesso gratuito a medidores de glicose e atividades educativas voltadas à reeducação alimentar
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Henrique Pinheiro)
(Foto: Henrique Pinheiro)

A saúde das crianças diabéticas do Estado do Rio de Janeiro poderá  ganhar um importante aliado com o projeto de lei 4.645/2025, de autoria da deputada estadual Lilian Behring (PCdoB), que vem sendo analisado pelo plenário da Assembleia Legislativa fluminense (Alerj). A proposta da deputada é criar um Programa estadual de Proteção e Educação para Crianças Diabéticas, que visa garantir acesso gratuito a aparelhos medidores de glicose e promover atividades educativas voltadas à reeducação alimentar. 

O projeto de lei pretende aliviar o sofrimento diário dessas crianças, melhorar sua qualidade de vida e ajudá-las a conviver melhor com a doença crônica caracterizada por alterações nos níveis de glicose no sangue, o que exige monitoramento constante, medicação de uso contínuo e, em alguns casos, aplicações de insulina.

“Sabemos o quanto a diabetes pode impactar a vida das crianças e suas famílias. O objetivo deste projeto é minimizar esse impacto, oferecendo não apenas os recursos necessários para o controle da doença, mas também ferramentas que permitam a educação e o apoio contínuo para um melhor convívio com a condição”, explicou a deputada Lilian Behring.

O programa, de acordo com o projeto de lei, será destinado a crianças diagnosticadas com diabetes dos tipos 1 e 2. Entre os benefícios, está a distribuição gratuita de aparelhos medidores de glicose, de modelos que não necessitam de amostras sanguíneas, e o treinamento para o uso adequado desses equipamentos. A proposta também prevê um acompanhamento nutricional e serviços de reeducação alimentar, com a participação dos pais ou responsáveis, especialmente no caso de crianças com até seis anos.

A deputada Lilian Behring destaca que o projeto não apenas visa facilitar o acesso a tratamentos e monitoramento da glicose, mas também atua na prevenção, um passo fundamental diante do crescimento do número de diagnósticos de diabetes na infância. 

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“Estamos enfrentando uma epidemia silenciosa, especialmente com a obesidade infantil. O diabetes tipo 2, que antes era mais comum em adultos, agora afeta cada vez mais as crianças. Por isso, precisamos atuar de forma preventiva e educativa”, afirmou Behring, que também ressaltou o compromisso do projeto com a promoção de uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas, que são fundamentais para o controle da doença.

A expectativa é que o projeto avance nas comissões da Alerj e seja implementado ainda em 2025, beneficiando milhares de crianças que enfrentam os desafios dessa condição.

 

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