Diante de um enorme desafio sem precedentes, questionou-se a um jovem se ele iria encará-lo, ao que ele respondeu de forma óbvia que sim. Ele não era de se curvar às barreiras. Havia aprendido que ser forte também é uma questão de treinamento, de aprimoramento. Habitava nele uma força interior que impulsionava a energia para a execução e a transposição de qualquer obstáculo.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

Paula Farsoun
Com a palavra...
Paula é uma jovem friburguense, advogada, escritora e apaixonada desde sempre pela arte de escrever e o mundo dos livros. Ama família, flores e café e tem um olhar otimista voltado para o ser humano e suas relações, prerrogativas e experiências.
“De tanto pensar tudo, não consigo pensar em nada”. “Penso tanto que não tenho tempo para pensar”. “Minha mente está cheia, porém está um tanto vazia”. “Tudo sei, mas não sei de nada”. São sensações do momento. Não minhas (não apenas). De muita gente. As coisas estão profundamente rasas. Inteiramente partidas. Constantemente voláteis. Densamente esparsas. Apertadas de tão largas. Entupidas de nada. Estamos vivendo tempos contraditórios. A começar pela mente.
A moça estava com os olhos cheios d’água, com um semblante triste e o corpo contraído. Dava para ver que não estava bem. Só não sabia o que ela tinha. Resolvi perguntar... afinal de contas, quem sabe não poderia ajudar de alguma forma. Aproximei-me e indaguei: “O que você tem? Está passando mal? Precisa de algo que eu possa auxiliar?”. E a resposta foi: “Não, obrigada por perguntar. O que eu tenho é dor de alma”.
Falarei sobre escolhas. Daquelas que apertam o peito, tiram o sono e fazem a gente pensar e repensar um milhão de vezes antes de dar o próximo passo, ou mesmo às que nos levam a pensar pouco, simplesmente diante do fato de nos paralisarmos diante da necessidade de decidir sobre algo importante que pode impactar nossas vidas. Quem nunca se viu diante de uma encruzilhada, tentando adivinhar qual caminho leva à felicidade e qual pode ser um beco sem saída?
“Respeito é bom e todo mundo gosta”, diz a frase. Ser respeitado realmente é algo bastante reivindicado. Mas respeitar... bem, aí a coisa muda de figura. Respeitar pessoas é mais do que um ato de educação, de civilidade. É uma escolha de vida, um princípio essencial para a construção de uma sociedade mais equilibrada. Quando respeitamos o outro, reconhecemos sua individualidade, sua história e seu direito de existir com dignidade. Compreendemos que há espaços a serem respeitados, limites através dos quais não devo forçar a passagem.
A vida nos oferece oportunidades a todo instante. Algumas chegam de maneira sutil, quase imperceptíveis, outras vêm abruptas, forçando-nos a agir. Nem sempre as reconhecemos de imediato, e muitas vezes só percebemos seu real valor quando já passaram. Mas a verdade é que elas podem estar ali, na espreita, esperando nosso olhar atento, nossa disposição para enxergar além do óbvio. Quantas vezes nos lamentamos por não termos aproveitado uma chance que passou? Quantas vezes, tempos depois, percebemos que aquela porta fechada nos direcionou para um caminho muito melhor?
O livro se abre e, de repente, um universo inteiro nos engole. O tempo desacelera, as preocupações se dissipam e nos encontramos ali, entre palavras, ideias, vidas que não são nossas, mas que, de alguma forma, nos pertencem. Só quem já se perdeu entre páginas sabe o afago que um bom texto pode proporcionar. A leitura é um refúgio, um convite a sentir, a pensar e, principalmente, a existir de outras maneiras.
A vida tem um jeito peculiar de nos surpreender. Às vezes, parece que estamos seguindo um roteiro seguro, com tudo sob controle, até que, de repente, o imprevisível nos sacode. Como um vento forte que muda a direção da vela, somos lançados em novas rotas, algumas desejadas, outras inevitáveis. É nesses momentos que descobrimos o que realmente importa: quem está ao nosso lado na hora H.
Pesquisa de campo: quem gosta de carnaval? Levante a mão aquele que consegue não se contagiar com a energia que paira sobre nós nessa época do ano. Não há como negar, fica uma euforia no ar. Se pararmos para observar atentamente até mesmo o tal “pré-carnaval”, perceberemos que mesmo esses dias que antecedem a folia são mais agitados, mais coloridos. Parece que as pessoas estão mais afobadas, o trânsito um tanto mais confuso e há até aqueles que emendam o feriadão, quando não resolvem ainda começar efetivamente o ano tão-somente após a folia.
Abaixemos o dedo e não a cabeça. Guardemos em bom lugar nossos dedos apontados para os outros. Mania essa nossa de julgarmos a tudo e a todos o tempo todo. Não nos ensinaram que não devemos julgar, levantar falsos testemunhos? Não aprendemos a lição? Diz a lenda que se apontarmos os dedos para as estrelas, nascerá verruga em suas pontas. Já ouviram antes? Vai ver essa era uma daquelas estórias dos antigos para ensinar de alguma maneira que devemos tratar os outros com humildade e principalmente respeito. Repito, lição de todo sai: tratar a todos com respeito e humildade.