Vai por mim: só fuzil pra dar jeito no Brasil
Motorista 1 – O revolucionário
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
No estilo “caminhando contra o vento”, o professor Robério Canto vai “vivendo e Escrevivendo” causos cotidianos, com uma generosa pitada de bom humor. Membro da Academia Friburguense de Letras, imortal desde criancinha.
Vai por mim: só fuzil pra dar jeito no Brasil
Motorista 1 – O revolucionário
Experimente colocar num banheiro público o aviso “é proibido escrever palavrão na porta”
Em homenagem às mães leitoras de A VOZ DA SERRA, republico esta crônica
As mães têm sempre razão. Para não exagerar, porque toda generalização é perigosa, direi que as mães têm razão em 99,9% das vezes. Pelas minhas contas, qualquer mãe tem que dar 10.000 opiniões para errar uma. Melhor que isso, só Deus, que nunca erra. Verdade que criou o homem, mas se redimiu, criando a mulher logo em seguida. Parece que consta das Escrituras que, tendo feito Adão, Deus olhou bem e falou: “Eu posso fazer coisa melhor”. Então criou Eva.
O passado existe, e a literatura é capaz de torná-lo presente
O poeta João Cabral de Mello Neto disse que estava velho demais para ler, pois o livro podia não compensar o tempo gasto na leitura. Por isso, só relia, e assim tinha a certeza de não desperdiçar o tempo que ainda lhe restava. Comigo aconteceu que li muitas coisas prematuramente, isto é, quando minha capacidade de compreensão das obras era ainda menor do que hoje, e para falar a verdade, mesmo essa é bem pequena. Para remediar tamanha falha, tenho relido mais do que lido.
Não era o único a buscar nas garrafas da branquinha inspiração para abrilhantar seu pronunciamento
Não é fácil se conseguir um bom cargo, quando outros cidadãos, todos mal-intencionados, estão querendo a mesma coisa
Eu tenho um amigo que se orgulha de ter recebido propina em Portugal
Você tem a vaidade de se considerar uma pessoa diferente? Pois fique sabendo que você está muito desatualizado. Atualmente nada ou ninguém é diferente. Para estar na moda é preciso ser, isto sim, “diferenciado”. Pelé foi um jogador muito diferenciado, angu à baiana é um prato diferenciado à beça. Roberto Carlos continua diferenciado, diferenciada é a cidade do Rio de Janeiro. Ser diferente é coisa pouca, não distingue nem valoriza ninguém: ser diferenciado é que tem valor.