No site Publicações sobre Saúde, da Universidade Harvard, foi postado um artigo em 22 de novembro de 2011 com o título “Agradecer pode te deixar mais feliz”. Se quiser ver o original em inglês, acesse o link: www.health.harvard.edu/healthbeat/giving-thanks-can-make-you-happier
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

Cesar Vasconcellos de Souza
Saúde Mental e Você
O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.
Mesmo casando por amor, o casamento é um desafio no campo das relações humanas. Uma das explicações para isto é que quando entramos na vida conjugal não podemos apagar as influências boas e ruins vividas em nossa família de origem. Vem tudo junto ao entrarmos com o companheiro ou companheira pela porta da sala de uma nova casa ou apartamento para começar uma vida à dois.
O que é amor? É um sentimento? Tem que envolver sexo? Depende sempre de boas emoções? Quando amamos uma pessoa sentimos o mesmo tipo e intensidade de sentimento agradável o tempo todo? Será possível uma pessoa confundir amor com sentimento e achar que se ela sente algo bom, isso é amor? Quando amamos uma pessoa nunca sentimos algo desagradável por ela? Nunca algum aspecto de nosso egoísmo inato afeta nosso relacionamento com pessoas que dizemos que amamos?
Podemos ter coisas em nossa mente que não estão em nosso coração. Podemos ter desejos, sentimentos, o que achamos que é amor num nível consciente, mas não ser isso que está lá no mais profundo de nosso ser que, poeticamente, chamamos de coração.
A função dos pais no cuidado dos filhos é muito mais importante do que imaginamos. O cientista R. Winston diz: “Ainda que eu tenha publicado mais de 300 artigos em revistas médicas e trabalhado no desenvolvimento de técnicas de fertilização in vitro (IVF), se eu for realmente honesto, minha mais importante realização é sem dúvida meus três filhos. Não tenho nenhuma dúvida sobre isto.
Escrevi este texto no domingo passado, 9, Dia das Mães. Quero deixar umas palavras sobre as mães, mesmo já tendo passado a data dedicada a elas. Veja que lindo texto: “A esfera de atividade de mãe pode ser humilde, mas sua influência, unida à do pai, é tão duradoura como a eternidade. Depois de Deus, o poder da mãe para o bem é a maior força conhecida na Terra.” E.G.White, O Lar Adventista, p. 240.
Vivemos numa sociedade competitiva, e nas famílias ocorre também competição. O que é competição? Qual o problema de competirmos nas relações familiares e sociais? É natural competir? O que a competição produz?
Nesta existência não dá para não ter dor. Geralmente o bem estar vem depois da dor e não sem ela. Parece que para todos nós, seres humanos, o prazer vem depois da dor, depois do sofrimento. Mas a dor volta. O que sentimos de bom passa. Mas o que sentimos de ruim, também passa. Mas volta.
É uma pena que ideologias sem fundamento científico sólido determinem tanta coisa em nossa sociedade, como assuntos apresentados em sala de aula em qualquer nível de ensino, decisões políticas, legislações de conselhos profissionais, entre outros.