Em novembro do ano passado, o Coletivo União dos Moradores (UDM), associação que compreende os loteamentos Parque D. João VI, Parque Imperial, Alto do Mozer e Parque Real, na região da Ponte da Saudade, inaugurou o projeto Placas da Cidadania. A iniciativa é uma das ações que integram o Plano de Gestão de Bairro do grupo União dos Moradores (UDM) e foi dividida em duas etapas.
Na primeira, foram instaladas 13 placas. Na segunda, ocorrida no final de dezembro, foram mais 48 placas. O objetivo é espalhar mensagens cidadãs, de conscientização social e ambiental em espaços públicos e a busca por integrar e fortalecer os laços comunitários. As placas foram instaladas nas ruas dos quatro bairros.
Segundo a associação, para essa ação foram reaproveitadas madeiras que seriam descartadas. Elas foram trabalhadas, lixadas e impermeabilizadas, para depois receber as mensagens escritas. Dezenas de frases foram elaboradas pelos membros do grupo e, posteriormente, selecionadas para serem reproduzidas nas placas.
“Estudamos a melhor localização para cada placa. Nesse sentido, identificamos quais frases se adequam a cada ambiente, para que as mensagens fossem repassadas de forma eficaz”, informou a UDM. Concluída essa etapa, o próximo passo foi a instalação, que durou dois dias. No primeiro dia, foram colocadas as placas maiores, que necessitavam de estacas para serem fixadas e no segundo dia foram instaladas as placas menores, presas em postes por arames galvanizados.
Histórico de coletividade
O coletivo tem sido destaque nos últimos anos pelas ações realizadas na região, amplamente noticiadas por A VOZ DA SERRA. Em 2018, a União dos Moradores realizou um mapeamento da região das principais demandas, como um estudo realizado para realizar capinas em locais em que o serviço era urgente, além de contabilizar postes com problemas na iluminação e bueiros entupidos que necessitavam ser desobstruídos. Após fazer todo o mapeamento das necessidades, os moradores entregaram o documento para a prefeitura, ainda na gestão Renato Bravo, mas nem tudo foi atendido e, os serviços realizados, demoraram para acontecer.
Em 2019, também com recursos próprios, eles conseguiram realizar um desejo antigo: colocar placas para sinalizar a região. Parece algo simples, mas na região, esse tipo de sinalização era praticamente inexistente, até então. Isso porque as poucas placas indicativas estavam velhas, com os letreiros apagados ou vandalizadas.
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