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 “Sobre a reportagem deste jornal publicada na edição do último fim de semana abordando a falta de vagas de estacionamento nas ruas da cidade, cabe uma observação: além do aumento da demolição de casarões para dar lugar a estacionamentos privados, alguns bares, principalmente os das ruas Dante Laginestra e Monte Líbano ocupam parte das calçadas e até mesmo das pistas, de forma totalmente irregular, com mesas e cadeiras, impedindo que motoristas e moradores estacionem seus carros nas vagas rotativas dessas ruas. Essa infração ainda faz com que muitos frequentadores desses bares parem seus carros praticamente no meio da rua atrapalhando o trânsito. Essa prática ilegal em frente aos bares é facilitada pela falta de fiscalização da Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana, que, além de não  coibir, parece fazer vista grossa ao fato. Além das calçadas se tornarem extensão dos bares com mesas e cadeiras impedindo a circulação de pedestres, ainda há a promoção de shows com música ao vivo em alto volume. Cabe as autoridades municipais fiscalizar, fazer valer a lei e prestar esclarecimentos sobre a falta de fiscalização. Nova Friburgo se tornou uma terra sem lei e sem respeito ao direito das pessoas.”

Cézar Jesus 

Circulação inibida 

“O Natal e o Carnaval costumam ser excelentes festas, mas em Nova Friburgo, essas festividades tornam-se medíocres porque não há na cidade amplos espaços ao ar livre para a realização de grandes eventos. As calçadas estreitas, desniveladas, esburacadas e inclinadas são um atestado da ignorância que impera nesta cidade desde a fundação. Trazem muito perigo aos pedestres. Para piorar, as praças, no centro da cidade, tem excesso de árvores e jardins que acabam atravancando o espaço para as pessoas circularem livremente. Este excesso de árvores e jardins também servem para esconder ladrões e assaltantes. As ruas do centro perto das praças estão sempre sujas de terra e lama principalmente a esquina da Rua Farinha Filho com as praças.”

João Martinho Alves Ferreira 

Barboza descarta aposentadoria e mira novas lutas em 2024

Aos 37 anos, Edson Barboza segue exercendo papel importante no Ultimate. Depois de quase ser nocauteado no primeiro round com Sodiq Yusuff, o friburguense conseguiu uma virada impressionante no peso-pena (até 66,2 quilos) e venceu por decisão unânime (49-46, 48-46 e 48-46). Uma batalha de cinco rounds, que mostrou que o lutador é sempre sinônimo de lutas emocionantes. Além disso, Barboza ainda levou o nono bônus de “luta da noite” na organização, um recorde.

Em bom momento profissional, o atleta já possui uma idade considerada avançada para competir nos esportes de combate, mas não trata o fato de ser ‘experiente’ como uma desvantagem ou um possível sinal de fim de carreira.

Em entrevista ao portal Ag. Fight, especializado em artes marciais, Edson expressa todo seu amor pelo mundo das lutas e nega que esteja perto de se aposentar do MMA. E o posicionamento do brasileiro não surpreende, já que ele treina de forma constante e esbanja saúde, postando quase diariamente a sua rotina de dedicação às atividades. Ou seja, podemos esperar um Edson Barboza ainda mais motivado para seguir ampliando o retrospecto positivo em 2024.

Como desfruta até dos piores momentos em sua jornada, o atleta, que integra o UFC desde 2010, mostra a empolgação de um novato na empresa. Tanto que Edson, promovido em duas posições no ranking do peso-pena após a última vitória, tranquiliza seus fãs ao frisar que está mais perto de subir na tabela de classificação da categoria do que de dar adeus ao esporte.

“O limite para mim é enquanto eu ainda estiver competitivo. Amando o que faço, vou continuar. É a minha vontade de acordar todo dia, treinar, perder peso, aproveitar todos os momentos. Vejo que muita gente gosta da vitória, da luta, mas não gosta do camp, de cortar peso. Eu gosto de tudo isso. Sinceramente, amo o que faço. Acordo todo dia e falo: Graças a Deus as pessoas me pagam para fazer isso. Estou lutando há muitos anos, minha vida inteira, em alto nível e sou um dos melhores do mundo ainda. Acredito que vocês vão me ver por muito tempo. Hoje, me sinto mais saudável do que há alguns anos”, declarou o veterano.

Edson Barboza é um destaque do MMA que integra a elite do peso-pena do UFC. Atualmente, o brasileiro se encontra na 11ª posição no ranking da categoria– liderado por Alexander Volkanovski. Antes de atuar na divisão, o veterano se destacou no peso-leve (70 quilos). Na organização desde 2010, o striker disputou 28 lutas, venceu 17 e perdeu 11 vezes. Seus triunfos de maior destaque no esporte foram diante de Anthony Pettis, Beneil Dariush, Billy Quarantillo, Bobby Green, Dan Hooker, Gilbert Melendez, Paul Felder e Shane Burgos.

Quem são esses seres fascinantes que nascem no imaginário do escritor? Que sejam emergentes da realidade em que vivemos ou do universo da ficção. Querem saber a verdade? Não importa de onde venham, apenas é preciso que sejam bem construídos e prendam a atenção do leitor. Simples assim? Posto que não. 

Os personagens criados a partir da inspiração de uma pessoa existente ou que já tenha existido, são, na literatura, seres ficcionais. Dificilmente o escritor conseguirá retratá-lo na produção literária com fidedignidade, ele será reconstruído através de palavras e cenas elaboradas no imaginário. Mesmo no cinema ou teatro, a vida da pessoa é narrada através de um roteiro ou de um texto dramatúrgico. O personagem só existe situado em uma história com os elementos e atributos criados exclusivamente na imaginação. Vamos supor que três indivíduos presenciem uma cena, cada um vai descrevê-la de uma forma, vai notar os detalhes com parcialidade e observar a partir de um ponto de vista próprio, que está enraizado em formas de pensar, afetos e experiências de vida. 

Há personagens tão extraordinários e tão bem construídos que influenciam a vida dos seus leitores, causam espantos, risos e reflexões.  São entidades que, além de habitarem nos livros, vivem na mente daqueles que os admiram. Um personagem que me deixou marcas foi Raskolnikof, de “Crime e Castigo”, escrito por Fiódor Dostoiévski, pela sua insolência e capacidade de enganar, como se fazer amigo do chefe de polícia para mudar o rumo das investigações e evitar ser descoberto como o assassino de duas pessoas. Esse personagem foi tão bem elaborado que me lembro dele com repúdio sempre que me deparo com uma situação criminosa. 

São personagens que sobrevivem ao tempo, como Jean Valjean, de “Os Miseráveis”, criado por Victor Hugo ou Emma Bovary, de “Madame Bovary”, idealizado por Gustave Flaubert; Otelo, da obra de Shakespeare. São entidades que permeiam nossas vidas, como Hellen Keller, em que ela narra a sua bela história de superação em uma autobiografia, Dom Casmurro através do qual Machado de Assis apresenta a terrível dúvida com relação à fidelidade de Capitu. E a crueldade mostrada através da inveja de Iago, personagem de Shakespeare, em “Otelo”. Os personagens marcantes apresentam motivos para reflexões relevantes, e suas histórias contribuem para a construção da identidade individual de cada um de nós. Fernão Capelo Gaivota, protagonista do livro do mesmo nome, construído por Richard Bach, sempre me foi um exemplo de vida. Em muitos momentos da minha pré-adolescência eu me identifiquei com Zezé, de “Meu Pé de Laranja Lima”, escrito por José Mauro de Vasconcelos.

E de onde vêm os personagens? Ah! Será das estrelas, dos ventos ou do cheiro de sabonete?

Sei lá...  

Cefriba reúne equipes e movimenta o basquete escolar

         A bola subiu mais uma vez, reunindo o futuro de uma das modalidades mais vitoriosas de Nova Friburgo. A edição do já tradicional Cefriba contou com a participação de 180 atletas, disputando as partidas em três categorias: Sub-14, Sub-16 e Sub-18. Participaram do evento as equipes dos colégios Anchieta, N.S. das Mercês, N.S. das Dores, Espaço Livre, Sesi/Senai, Augusto Spinelli, Projeto Casa, GPH, Serra Sports e Cena (Teresópolis).

        O regulamento seguiu o mesmo padrão das edições anteriores: os atletas deveriam obrigatoriamente jogar por suas escolas, caso ela participe do campeonato, e aqueles atletas em que os colégios não participam, tiveram a oportunidade de jogar pela equipe ou clube. O objetivo, de acordo com os organizadores, é agregar esses alunos e não deixar nenhum atleta de fora da competição – desde que estivessem dentro dos pré-requisitos necessários.
        As partidas da fase regular foram disputadas nos ginásios dos colégios N.S. das Mercês, N.S. das Dores, Anchieta e do Sesc. As etapas semifinais e finais aconteceram no Nova Friburgo Country Clube, sendo a decisão disputada no último dia 2.

        Na categoria Sub-14, o Colégio Anchieta foi o campeão, enquanto o Serra Sports ficou com o vice-campeonato e o GPH com a terceira colocação. No Sub-16, a taça ficou com o GPH, tendo o Colégio Cena faturado a segunda posição e o Espaço Livre em terceiro lugar. O Serra Sports faturou o título no Sub-18, após vencer o Colégio Anchieta na final. O GPH completou o pódio na terceira colocação.

        “Agradeço a todos que participaram da edição 2023. Todas as escolas, atletas, professores, equipe de staff, arbitragem e os nossos apoiadores. A todos os envolvidos direta ou indiretamente com a competição a minha gratidão”, resume Calebe Ambrósio, um dos idealizadores e coordenadores do evento.

        Um dos entusiastas do basquete em Nova Friburgo, Calebe vibra com o momento da modalidade no município, e projeta evoluções dentro de um futuro breve. “Sim, é favorável. Acredito que quanto maior for a oportunidade em praticar e vivenciar o basquete em todas suas esferas, de forma séria, organizada e adequada, maior será o retorno esportivo e também na socialização, educação e saúde desses jovens e para a cidade”, observa.

        Ainda sobre projeções, Calebe Ambrósio planeja ampliar o Cefriba, consolidando a competição dentro do calendário do basquete municipal. “Para 2024 os planos são continuar o crescimento da competição como tem acontecido em todos os anos, aumentando a participação das escolas da cidade e região e mantendo o calendário com o Cefriba 3 x 3 no início e Cefriba 5 x 5 ao longo do ano”, adianta Calebe.

O que eles verão? Deixa ver. Que o mar, apesar de parecer desaguar no infinito, se fantasia de horizonte. Entre o que parece e é, há toda imaginação. É fértil a ilusão e toda pretensão do que cria. Criatividade é uma bondade dos astros conosco. E tudo podemos e nada nos fortalece mais do que a fé na vida.

Verão: a alegria de ser quem se é e ser até aquilo que, admitidamente, não gostaríamos de ser. E isso não pode nos fazer amar menos a si. A perfeição é um delírio sem música. E a vida sem música é tão sem graça. É como um clímax de cena de filme sem trilha sonora. Portanto, sem desaprovação: julgar-se, quando há tudo em volta para te julgar também — é uma automutilação.

Veremos a vida vivendo-a intensamente. Porque é banhar-se de sol quando o sol vem e bronzear-se na chuva quando a chuva cai. Tão bom banho de chuva, ter as roupas encharcadas, os cabelos mergulhados, a alma lavada. Sorrir antes de secar-se e sorrindo deixar que o sol evapore os pesos que nos impõem. Aviso: não nos imporão verdades absolutas, tampouco liberdades falsas. 

Somos carnaval, fervo, somos vigília e acontecimento. Somos teto, amparo, somos abrigados e abraço. Somos múltiplos, singulares, somos coletivo e mundo. Não queremos ser guerra para alcançar a paz. Quanto ainda perdurarão as guerras em nome de paraísos de paz? A falácia dos séculos há de cair.

O planeta somos nós e que nome daremos a ele? Terra? Sol? Gaia? Grande casa? Caos? Ana? João? Antônia? José? Glaucia? Miguel? Bete? André? Nosso lugar pode ser uma pessoa, um conjunto de pessoas. Meu planeta tem seu nome. Tem luas com tantos outros nomes. Não nascemos para ser sós. 

Verão: ter saudades a cada 21 de dezembro e todos os dias depois dele. Querer saudades futuras, mesmo sem perceber que as produzimos agora. E da estrada que se espera linha reta, curvas descortinam jardins de flores nunca vistas em meio a estrelas suspensas sobre a grama. 

Atenção com contemplação. E deixe-se ser admirado. Admire. Ofereça beijos, mas se não for do agrado beijos, oferte sorrisos com a boca larga ou apenas com o olhar, mas jamais deixe despercebido o afeto dado. Apaixonado, não esconda este sentimento tão arrebatador. 

Descubra-se bobo, dançarino, andarilho, poeta, cantor. Mesmo sozinho na sala vazia de um museu nunca antes visitado ou na mesma galeria dos quadros fotografados por aquele seu olhar que ficou naquele encontro findado. Mas a novidade vem, sem que a felicidade tenha ido. A gente vai, mesmo sem despedidas.      

Ninguém quer ser esquecido. Às vezes, só não se quer ser lembrado. Não há mal em querer se guardar em gavetas sem chaves. Ficar recolhido. Mas ficar recolhido só faz sentido se há propósito de volta. Deslumbrante. Como o Verão. De poucos panos, cabelos ao vento, boas vibrações. 

Receber massagem das mãos mágicas das águas da cachoeira. Viajar pelos caminhos que as águas fazem, o passeio pelas rochas, suas quedas fazendo correntezas e virando rio. Somos mais semelhantes às cachoeiras do que aos oceanos.

Veremos assim o amor chegar porque fizemos chamados por ele. Verão o amor transbordar, transformar, revolucionar, porque se o amor une, ele também faz mover. A Era de Aquário surgirá em um outono qualquer deste século, mas já é desejada por muitos verões. Veremos. Verão.            

Talento friburguense, Matheus Silva vence luta no Jungle Fight 122

Morador do Cordoeira, com apenas 20 anos, Matheus Silva sai de Nova Friburgo para ganhar o mundo. Com uma atuação dominante, o lutador friburguense venceu uma batalha de três rounds com Murilo Bento no evento Jungle Fight 122, realizado no final de novembro, em São Paulo. O lutador da Brazilian Fight MMA levou a melhor do duelo peso-pena (até 66,5 quilos) na decisão unânime dos juízes (30-27, 30-27 e 29-28). Essa foi a terceira vitória de Matheus, que ainda tem duas derrotas na curta e já vitoriosa carreira.

Ao longo dos três rounds, Matheus usou as quedas e a luta no chão para se manter dominante. Murilo, na base dos chutes, era mais efetivo em cima na trocação. Mas sempre que o perigo rondava o lutador friburguense, ele não tinha dificuldades para colocar Murilo de costas no chão. Ainda que não tenha passado perto de um nocaute ou finalização, o jogo efetivo de quedas levou o atleta à vitória, no maior evento de MMA da América Latina.

 Matheus Silva é cria do projeto Jiu-Jítsu para Todos, que surgiu em 2014, através do professor Filipe Grativol, com o objetivo de promover a inclusão social, integrando à equipe atletas com condições financeiras limitadas ou portando alguma deficiência física. A iniciativa atende, atualmente, a dezenas de crianças e jovens do município.

Sucesso

Na quinta edição, Open Lumiar BJJ reúne centenas de atletas

A arte suave segue movimentando as mais diversas localidades de Nova Friburgo. Um dos eventos tradicionais da modalidade, o Open Lumiar BJJ (Brazilian Jiu Jitsu) chegou a edição de número cinco no último fim de semana. O evento, promovido pela Liga Serramar BJJ, é idealizado e coordenado pelo mestre friburguense Júnior Santos, um grande incentivador do esporte na cidade há 28 anos. Atualmente morando do país, costuma promover a competição quando chega ao Brasil.

O Open Lumiar deste ano aconteceu no sábado, 9, na sede da Ação Rural, no quinto distrito, e teve um público estimado em duas mil pessoas. Em torno de 200 atletas participaram das lutas, vindos de cidades como Búzios, Teresópolis, Bom Jardim, Maricá, Sapucaia, São Pedro da Aldeia, Petrópolis, Sumidouro, Saquarema, Campinas, Niterói, entre outras.
Além da parte esportiva e social, a competição também contribuiu com a parte econômica, ao gerar oportunidades de empregos para os árbitros, staffs, serviços gerais, trabalhadores da cantina, locução, mesários e agente de brincadeiras lúdicas para as crianças.

            Na coluna da semana passada, meu objetivo foi apresentar o seu lado investidor para você mesmo. Ao te apresentar o que compõe o processo de suitability, você pôde se conhecer um pouco melhor e compreender suas necessidades e objetivos primários. Mas é agora que muitos questionamentos surgem com o objetivo de refletir seus valores pessoais aos projetos de investimentos.

            Investidor, portanto, é aquele que busca por boas oportunidades de mudar o mundo ao seu redor. Afinal, não será qualquer solução rasa a responsável por gerar valor o suficiente para refletir em ganho de capital. Investimento é o nome dado àquilo de que se abre mão, hoje, a fim de colher algo ainda mais relevante no futuro.

            Portanto, como concluir tal objetivo? Mais uma vez, gerando valor no dia a dia de cada indivíduo beneficiado pelo projeto. Este, por sua vez, depende de muita análise e diferentes pontos de vista. Para resumir em alguns tópicos, selecionei fique agora com oito reflexões que todo investidor estuda ao decidir alocar seus recursos em algum novo investimento.

            Tese: o primeiro passo é compreender a solução vendida pelo projeto. “Que problema o meu dinheiro vai solucionar?”, pergunta-se um investidor consciente. A tese de investimentos é o que determina se a sua alocação de capital é capaz de propor alguma solução eficiente de um problema real.

            Risco: pensei até em não elencar este tópico na lista, seriam apenas “sete reflexões do investidor” se todos fossemos capazes de compreender que daqui para baixo tudo é análise de risco. Contudo, apenas acreditar na tese não é um risco para seus investimentos; afinal, você ainda não investiu.

            Liquidez: o período entre investimento e resgate do capital.

            Cotação: preço de equilíbrio, em determinado instante, calculado via livre mercado a partir das relações de oferta e demanda. Em bolsa de valores, nada mais é que o preço de determinado ativo num exato instante. Aqui, você vai ter a noção de se o valor pago por uma ação – por exemplo – é condizente com o valor do negócio que a envolve.

            Volatilidade: na bolsa de valores, volatilidade representa a variação das cotações de determinado ativo em um período estipulado, possibilitando parâmetros de estabilidade ou instabilidade do investimento.

            Resultado: aqui, a rentabilidade do investimento em sua tese. Será que fez ou gastou dinheiro? Só o futuro pode responder.

            Garantias: o futuro, portanto, pode ter determinadas garantias para evitar grandes surpresas em seu resultado. Alguns investimentos podem contar com garantias de taxas de rentabilidade, instituições garantidoras do capital do investidor e direitos de preferência no recebimento de dívidas, por exemplo, são algumas possibilidades.

                Investidores têm características únicas e individuais. Pensa em construir patrimônio e participar do desenvolvimento social? Invista no que acredita e busque gerar resultados positivos.

Ela se doía ao ter que dizer um “não”. Sofria a ponto de não conseguir fazê-lo. Era muito para ela. Atravessar essa barreira quase intransponível entre ceder e selecionar era uma grandiosa missão. Para o mundo, “sim”. Para os outros, “sim”. Para ela, só o que sobrava dela mesma. Quase nada.

Não tinha tempo. Não tinha energia. Não se satisfazia com suas escolhas. Para cada tarefa nova assumida, era um sonoro “não” que intimamente ouvia e que apenas ela sabia. E então se perguntava se seria uma patologia não conseguir negar um pedido de alguém. Sentia-se incapaz de recusar alguma situação, de esquivar-se de fazer algo quando ia além de seu propósito, de sua capacidade e de sua energia. Não sabia andar até o limite do alcance de suas próprias pernas.

Quem sofre de não saber dizer “não”, sabe o peso gerado pelo acúmulo de afazeres assumidos. Ela era assim. E já esclareço aos leitores que ainda que eu me identifique em parte com ela, não sou o eu lírico desse texto. Essa lição eu já aprendi. Nessa moça, na verdade represento todos aqueles que estão sobrecarregados justamente por não conseguirem respeitar seus limites e assumirem menos do que o mundo exterior demanda deles. Desde as pequenas coisas às grandiosas. Desde futilidades às funções elementares.

Um dia, a vida – a mais sábia dos sábios, cuidou de ensinar à menina que para cada “não” sentenciado, ela abria a porta para inúmeros “sim”. E descobriu que sim, a vida é feita de escolhas sob muitos aspectos, e que ela deveria aprender a escolher, a aprender a impor limites, a respeitar sua própria capacidade ( inclusive de discernir o que deve e o que não deve, o que pode e o que não pode, o que quer e o que não quer).

Resolveu investir no seu autoconhecimento e refletir sobre o que deveria fazer por obrigação de trabalho. O que deveria fazer por amor. O que deveria fazer por missão de civilidade. O que fazer por prazer. Ou por necessidade. Ou pelo querer. E o que era excesso. Separou o joio do trigo. Concluiu que muito do que fazia era excessivamente oneroso para sua vida e sua própria saúde.

Desde a concepção de que dizer não para alguém ou para alguma situação não faria com que fosse menos amada ou querida, foi assimilando que seria capaz de assumir o que fosse suficiente e não o que não conseguisse escapar por dizer “sim” para tudo. Saber se impor dentro dos seus critérios de ética e utilidade foi um processo de superação de valor inestimável.

Só quem tem esse perfil de querer dizer “sim” para tudo e todos talvez entenda o sofrimento que pode existir por trás dessa característica. A sobrecarga, o peso, o arrependimento, a culpa pela imperfeição, o acúmulo de tarefas, a falta de tempo são consequências dessa incapacidade de delimitar limites, e aqui me permito a redundância das palavras.

Ao aprender, finalmente, a dizer necessários “nãos” para certas coisas, ela conseguiu se cuidar mais, amar mais seu ofício, destinar mais tempo à sua família, fazer suas tarefas com mais paz e a viver com maior qualidade de vida. Ela entendeu que dizendo “não” aos excessos de tudo e às demandas externas infinitas, estaria na verdade escolhendo dizer “sim” para si mesma.

Gabriel Garcia Márquez escreveu: “O mais importante que aprendi a fazer depois dos 40 anos foi a dizer não quando é não.” Faz sentido pra você também?

Mais uma artista friburguense é destaque no The Voice Brasil, da Rede Globo. A atração, que está na sua última temporada, teve Bruna Bento, classificada para a próxima fase do reality show. Na edição exibida na noite de terça-feira, 12, a cantora de apenas 21 anos, teve três das quatro cadeiras viradas pelos jurados, ao se apresentar, no palco, com a música “Love on The Rain”, de Rihanna. Carlinhos Brown e Michel Teló foram os primeiros a apertarem o botão para chamá-la para seus times. Mumuzinho virou a cadeira posteriormente. Apenas Lulu Santos não virou a cadeira.  

Torcida

Bruna escolheu Carlinhos Brown para ser seu técnico. Agora é aguardar a próxima fase, a das batalhas, em que o público também pode opinar. Engajada nas pautas afro, Bruna Bento tem clipe e música nas plataformas digitais e flutua também pela música brasileira, do samba/pagode ao pop. Ela já teve seu talento reconhecido, em 2020, representando o Colégio Estadual Augusto Spinelli, quando foi a campeã do Festival Compartilhando Talentos das Escolas Públicas Estaduais.

Sua canção

“Once Upon A Time” é uma música interpretada e composta por Bruna Bento. A canção é inspirada no movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam). "Então, entenda menina, isso não é um Once Upon A Time / Eles querem nossas cabeças e anseiam por mais / Eles arrancam a nossa pele para então nos recriar / como bonecos de pano para nos comandar". Neste pequeno trecho da música é nítido perceber o engajamento do talento friburguense. 

Bruna Bento

Com produção musical de Fábio Quintão, direção de vídeo de Angelo Luiz e a edição de Hélio de Araújo, o clipe está no YouTube e a forte canção também pode ser ouvida em todas as plataformas de streaming. Quanto ao The Voice Brasil, a expectativa é que Bruna possa avançar na competição e que, no mínimo, o famoso programa possa dar ainda mais visibilidade à artista.   

Torneio de robótica

E mais talentos friburguenses para nos orgulhamos. A equipe Titãs da Serra, da Escola Sesi, representou muito bem Nova Friburgo no Torneio de Robótica First Lego League, disputado no último fim de semana, no Rio de Janeiro. Ainda que não tenha subido ao pódio, a equipe composta por sete alunos (Davi Garcia, Davi Espírito Santo, Fernanda Bonan, João Pedro Rocha, Josué da Silveira, Miguel Pires e Manuella Gama), representou o nome da cidade no mundo da robótica. 

Vencedores

A grande vencedora foi a equipe FrancoDroid da Escola Liceu Franco Brasileiro, da capital, seguida pela equipe TechnoZacca, do Colégio Zacarias, também do Rio de Janeiro. A terceira colocada foi a equipe Fênix Robots do Sesi São Gonçalo, também garantiu passaporte para a etapa nacional do torneio, a se realizar em março próximo. Mais de 300 alunos competiram no evento e as equipes foram avaliadas em quatro critérios: desafio do robô, design; valores sociais (Core Value); e projeto de inovação, onde apresentam uma solução para um problema do seu entorno social. 

Projeto friburguense

Chegar na competição já é uma vitória, pois os alunos tiveram que fazer um trabalho ao longo do ano, desenvolvendo os projetos através de muitos testes e aprendizados. Os alunos de Nova Friburgo criaram o projeto “Marionetech”, utilizando marionetes tecnológicas avançadas para contar a história do município com sua tradição artística cultural de forma lúdica, divertida e interativa.

Tecnologia e história

As marionetes representam os personagens locais e os que passaram pela cidade, com suas criações e os desafios que enfrentaram ao longo do tempo. O espetáculo destaca como a comunidade local desempenhou um papel fundamental na identidade da cidade. À medida que as marionetes se movem no palco, elas recriam momentos importantes da história. A proposta é resgatar e preservar a história local, criando uma conexão entre as gerações para que, de fato, conheçam sua cultura e identidade com criatividade e inovação.

Carnaval 2024

O Raio de Luar finalmente divulgou o seu enredo para o Carnaval 2024. A três meses dos desfiles, a agremiação vai levar para a avenida a reflexão: “O Reencantamento do Mundo”, onde pretende alertar para o padecer do planeta e a busca na ancestralidade para recuperar a Terra e viver em harmonia com a natureza.  

Tudo definido

Desta forma, o carnaval friburguense já sabe os oito temas que serão levados para a avenida em fevereiro próximo. Vilage: “Xaxado”; Unidos da Saudade: “Traição ou Trapaça? Quem é rei nunca perde a majestade”; Imperatriz de Olaria: “Um brinde à alegria! E vai rolar a festa” e Alunos do Samba: “Nem tudo que reluz é ouro”. Já na chamada Série A. Globo de Ouro com: “De lá pra cá, daqui pra lá - negra liberdade de Tabon a Agudá”; Unidos do Imperador: “Seja de baque solto ou de baque virado, somos o maracatu nação Imperador” e o Bola Branca: “Saluba, da essência do barro à eterna senhora da sabedoria”. 

Meu Lugar, Cordoeira

Enquanto isso, os ensaios correm solto e animam não só as quadras, como as comunidades. A Unidos da Saudade, por exemplo, realizará um ensaio de rua no bairro Cordoeira. Intitulado “O Meu Lugar, Cordoeira”, a roxo e branco se aproxima do seu povo, levando a escola para o morro. Neste domingo, 17, às 15h30 tem a concentração, com previsão de saída às 16h30. 

Domingo arrebatador 

Já a Imperatriz de Olaria faz um grande ensaio, hoje, 14, às 19h, com todos os segmentos da agremiação. Já no domingo, 17, o último encontro do ano, também em sua quadra. O Alunão, também no domingo, 17, se despede de 2023, com sua tradicional feijoada, com ensaio da comunidade e apresentação do grupo 100 Saideira. A atual tetracampeã, Vilage, faz mais um ensaio da comunidade, fazendo o domingo um dia bastante movimentado da folia friburguense.  

Cerveja do Frizão

O Friburguense passará a ter uma cerveja para chamar de sua. A Frizão Pilsen tem no rótulo o escudo do Tricolor da Serra e é uma colab entre a Cerveja D´alaje e a Cervejaria Pontal. A cerveja oficial do Friburguense, por enquanto, está disponível apenas em pré-venda, somente pilsen, no portal cerveja friburguense. Há uma garrafa e um kit com duas garrafas em caixa especial. Vale lembrar que a cervejaria Pontal já tem outros times de futebol no seu portfólio, entre os quais o Vasco.       

Palavreando

“A perfeição é um delírio sem música. E a vida sem música é tão sem graça. É como um clímax de cena de filme sem trilha sonora. Portanto, sem desaprovação: julgar-se, quando há tudo em volta para te julgar também - é uma automutilação”.

Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.

Botonista da AFFM / Friburguense é campeão estadual na modalidade Pastilha

        Ser campeão e entrar para a história é bom. Erguer o troféu, entrar na galeria dos vencedores e conseguir esse feito, em casa, é ainda melhor. O botonista Anísio Villar alcançou esse feito no último fim de semana, durante a disputa da 2ª etapa do Campeonato Estadual Individual da modalidade Pastilha. O evento foi promovido no ginásio Helena Decache, do Friburguense Atlético Clube, e contou com a participação de 19 atletas, representando, além do Tricolor da Serra, clubes como Fluminense, A.A. Light e Vasco. Ao final da competição, a taça de primeiro lugar permaneceu em Nova Friburgo.

        Seguindo o regulamento, os competidores foram divididos em quatro grupos, onde os dois primeiros se classificavam para as quartas de final da série Ouro, o terceiro e o quarto para a série Prata e os demais para a série Bronze. Nas semifinais da série Ouro, o friburguense Vinícius venceu Carlos André, do Fluminense, pelo placar de 7 a 5. Já Anísio repetiu este mesmo placar no duelo com Lauro, do Vasco da Gama. Na grande final, toda em azul, vermelho e branco, Anísio venceu Vinícius por 8 a 4 e levou o título da etapa para casa.

        O Estadual Individual da Pastilha foi disputado em duas etapas em 2023 e a soma dos pontos em ambas as etapas definiu a classificação final, tendo como grande campeão da temporada o atleta do Friburguense, Anísio, com Guigui (Friburguense), que foi o vencedor da primeira etapa como vice-campeão e Marcus Vinicius (Vasco), campeão de 2022, como terceiro colocado. A classificação final do Estadual 2023 coincide com o ranking atualizado.

        Desta forma, o Tricolor da Serra fechou um ano repleto de grandes resultados. Além das boas colocações nos campeonatos e das melhorias de suas estruturas física e administrativa, a equipe também ampliou o número de modalidades oferecidas aos seus praticantes. Em 2024, quando a Associação Friburguense de Futebol de Mesa completa 40 anos de existência, botonistas experientes irão reforçar o quadro de atletas, tornando a equipe ainda mais competitiva para seguir fazendo história na próxima temporada.

        Há poucos dias também chegou ao fim o Estadual da modalidade Bola 12 Toques, na qual o Tricolor já possui uma tradição recente de conquistas a níveis estadual e nacional. Hiego foi o melhor do Friburguense, terminando na sexta posição. Na série Prata, o campeão foi Hiago (Friburguense). Anderson (Flamengo) foi o vice-campeão e Christofer (Friburguense) completou o pódio na terceira colocação.