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AVS é a fonte cristalina para quem tem sede de informação

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Sempre que vejo alguma referência ao Colégio Nova Friburgo, minha primeira reação é pensar em como foi edificada a sua obra naquelas alturas, com acesso difícil até para a entrega de material de construção. Depois penso no ônibus que reunia os jovens na calçada da Catedral. Eram os estudantes “avançados” que marcariam para sempre a “Fundação” em nossa cidade. O Caderno Z nos apresenta a bela fachada do prédio, onde hoje mora uma história cheia de lembranças, como nos mostra Janaina Botelho. Sobre a escolha dos docentes, eles precisavam passar por “um exame criterioso de admissão”.

Sempre que vejo alguma referência ao Colégio Nova Friburgo, minha primeira reação é pensar em como foi edificada a sua obra naquelas alturas, com acesso difícil até para a entrega de material de construção. Depois penso no ônibus que reunia os jovens na calçada da Catedral. Eram os estudantes “avançados” que marcariam para sempre a “Fundação” em nossa cidade. O Caderno Z nos apresenta a bela fachada do prédio, onde hoje mora uma história cheia de lembranças, como nos mostra Janaina Botelho. Sobre a escolha dos docentes, eles precisavam passar por “um exame criterioso de admissão”. Quanto aos alunos, há episódios incríveis como soltar galinhas e pombos nas sessões de cinema. Porém, coisa alguma comprometia o teor do estudo, e sabe-se que muitos de seus estudantes se tornaram excelentes profissionais.

Com tanta importância, o imóvel, abandonado após a tragédia de 2011, já foi até colocado à venda, sem sucesso de negociações. O ex-aluno, arquiteto Luiz Otávio Lins de Souza, ressalta que não há chances de recuperação do espaço sem o envolvimento de várias parcerias, pois “nenhuma instituição ou empresa, quer pública ou privada – terá condições de aportar, sozinha, os recursos financeiros demandados para reverter a atual situação...”. E destaca: “A população hoje mal se recorda do que existe lá naquele morro e precisa readquirir o sentimento de pertencimento pelo Bem Patrimonial lá edificado, que é da cidade”. Os jovens, especialmente, precisam conhecer o legado da Fundação!

Vamos guardar o Caderno Z  para as gerações dos novos friburguenses. Enquanto isso, vivamos o Natal com musicais online. A Secretaria Municipal de Cultura, em virtude da pandemia, promove uma programação virtual com as três bandas de Nova Friburgo e aproveita para festejar os 15 anos do projeto “Banda na Praça”. Ao Secretário Municipal de Cultura, Mário Jorge, muitos aplausos pelo brilhantismo de sua atuação, regendo, inclusive, os dilemas deste ano tão complicado. Parabéns estendidos ao querido João Francisco, o JF, pelos 25 anos de carreira no rádio friburguense.

O evento astronômico anunciado para o dia 21 de dezembro, é um espetáculo que vem, gradativamente, percorrendo o céu desde meados de abril.  Agora, com a máxima aproximação de Júpiter e Saturno, num alinhamento que não ocorria desde a Idade Média, os astros ganharam mídia e as expectativas de boas observações são grandes.  O céu é um espetáculo aberto e, assim, aproveitem as noites de verão em Nova Friburgo!

Para quem vai receber o 13ª salário, o jornal A VOZ DA SERRA trouxe dicas fundamentais para o bom uso da verba extra. Pagar dívidas, limitar gastos de fim de ano, guardar uma parte para “honrar compromissos”, deixar reservas para emergências e investir são alguns aconselhamentos. “ Já que “dinheiro na mão é vendaval”, o melhor mesmo é não ir com muita sede ao pote do consumismo.  

Nova Friburgo continua com bandeira vermelha e a situação não está nada para relaxamento. As compras de Natal prometem melhorar a economia e o Sincomércio abraçou a campanha “Um por todos, todos por um. Juntos contra a Covid”, promovida pela Fecomércio. A campanha enfatiza as orientações da Organização Mundial de Saúde no sentido de conter a expansão do coronavírus. O fato é que muitas pessoas fazem ouvidos moucos e a situação está de mal a pior. É lamentável o comportamento irresponsável de alguns, prejudicando muitos. Famílias tristes com perdas irreparáveis e  este é pior de todos os males. Vamos levar a sério: “Um por todos, todos por um...”.

O prefeito Johnny Maycon , o vice prefeito, Sérgio Abreu  e os 21 vereadores foram oficialmente diplomados pela Justiça Eleitoral, na sexta-feira, 18. O prefeito Johnny Maycon concedeu entrevista para A VOZ DASERRA e, entre palavras de agradecimento e compromissos de “arregaçar as mangas”,  deixou mensagem: “Você que tem sonhos, siga firme no seu ideal. Saiba que com esforço e dedicação, você certamente conquistará seus objetivos”. Parabéns aos diplomados e feliz cidade para todos nós!

 

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A VOZ DA SERRA faz história na história de Nova Friburgo!

sábado, 12 de dezembro de 2020

Como teria sido viver na Chácara do Chalet e ter pertencido a uma aristocracia que frequentava as festas, bailes, concertos e exposições de arte no casarão, o chalet do Barão de Nova Friburgo? Eu imagino o encantamento de se ter, entre os convidados, o imperador D. Pedro II e a imperatriz Thereza Christina. No passar do tempo, o glamour não se perdeu e o Caderno Z traz um tanto de conhecimentos do muito que se tem para saber. Como bem disse o ex presidente do Nova Friburgo Country Clube, Roosevelt Concy, “respire fundo, a história está no ar”.

Como teria sido viver na Chácara do Chalet e ter pertencido a uma aristocracia que frequentava as festas, bailes, concertos e exposições de arte no casarão, o chalet do Barão de Nova Friburgo? Eu imagino o encantamento de se ter, entre os convidados, o imperador D. Pedro II e a imperatriz Thereza Christina. No passar do tempo, o glamour não se perdeu e o Caderno Z traz um tanto de conhecimentos do muito que se tem para saber. Como bem disse o ex presidente do Nova Friburgo Country Clube, Roosevelt Concy, “respire fundo, a história está no ar”. Apesar de todas as dificuldades vividas em 2020, para o atual presidente do clube, Celso de Oliveira Santos, a gestão conseguiu “avançar com o restauro do Chalet” graças ao empenho dos sócios e dos abnegados amigos colaboradores.

“A redescoberta de um bem precioso” traz o relato da historiadora Vanessa Melnixenco e do curador do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, Luís Fernando Folly. Desde as paredes de taipa aos trabalhos de decoração, o casarão retrata o bom gosto do Barão Antônio Clemente Pinto. Nas obras de restauração, o cuidado minucioso de manter a criação primeira foi fundamental para o primor do restauro. “Os retoques foram feitos pontualmente de forma a interferir o menos possível no desenho original”.

A pesquisadora, Camila Dias Amaduro, graduada em História, conta-nos que a fortuna do Barão chegou a ser mais volumosa do que a do próprio imperador. Porém, ele era um empreendedor bem sucedido que deu início “a um processo de desenvolvimento e urbanização” não somente em Nova Friburgo, mas em regiões vizinhas. Fascinante também é a histórica colher de pedreiro, a trolha do Chalet, símbolo maçônico do início das obras e que foi oferecida ao imperador D. Pedro II.

Um povo que preserva a sua história tem muitas chances de lançar uma visão mais aguçada para o futuro. Isso porque o passado é um grande livro de experiências, sejam elas positivas ou não, todas nos deixam ensinamentos. Por essa razão, um brinde ao lançamento do livro “Memórias do Legislativo Friburguense, 200 anos de História da Câmara Municipal de Nova Friburgo”. A obra conta com a participação de renomados historiadores, contando ainda com pesquisas em livros de atas e documentos disponíveis na Fundação Dom João VI. Nossa cidade agradece e parabéns a todos os envolvidos.

Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos contempla com mais história e as  expectativas do Nova Friburgo Futebol Clube. Luiz Fernando Bachini e Juca Bravo Berbert (meu primo) esbanjam otimismo para 2021, na estimativa de vencerem as dificuldades impostas neste ano, por conta da pandemia. Sucesso!

O paratleta friburguense, Rodrigo Garcia, está com um sorriso ainda mais intenso, pois, entre os projetos da categoria A da Lei Aldir Blanc, está o documentário “No mar”, que narra a sua relação com a natação. Sua trajetória é mesmo digna de louvor.

A pandemia está aí com bandeira vermelha. O comércio tem autorização para funcionar com horário estendido, como de costume, na época natalina. Espera-se que o povo não forme aglomerações nas lojas e que os lojistas saibam controlar a invasão dos consumidores. O Natal é todo dia e ninguém se afobe, extrapolando as medidas de restrições, porque o melhor presente é ainda a preservação da vida. Falando nisso, mil vivas para o querido Pedro Osmar que se recupera da Covid-19 e já teve alta do Hospital Raul Sertã.

O centenário de Clarice Lispector neste mês de dezembro é uma comemoração importante, pois somos apaixonados pela sua pessoa singular e sua grandiosa obra literária. Há registros na Fundação Dom João VI de que Clarice visitou nossa cidade durante um fim de semana e escreveu, em sua coluna no Jornal do Brasil, alguns elogios: “Friburgo me fascina. Tem casas cor-de-rosa e azul. A natureza fica tranquila quando chove”. Sem tirar o brilho dos elogios de Clarice, se tem uma coisa que tira o sossego dos friburguenses, ultimamente, é quando chove. Ainda mais se for um temporal de verão!

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Do zelo com a notícia ao selo comemorativo, A VOZ DA SERRA é a nossa voz!

terça-feira, 08 de dezembro de 2020

Em comemoração ao Dia Nacional do Samba (última quarta-feira, 2), o Caderno Z é a própria passarela, um verdadeiro desfile de joias da música brasileira. A história registra que “as primeiras rodas de samba surgiram misturando-se os elementos do batuque africano com a polca e o maxixe”. Interessante que essa história sempre nos traz nomes como João da Baiana (1887) e Donga (1890), dois sambistas que abriram caminho para que chegássemos a reunir uma constelação de nomes, como Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Zé Kety e tantos outros que o espaço da folha A4 nos impede de citar.

Em comemoração ao Dia Nacional do Samba (última quarta-feira, 2), o Caderno Z é a própria passarela, um verdadeiro desfile de joias da música brasileira. A história registra que “as primeiras rodas de samba surgiram misturando-se os elementos do batuque africano com a polca e o maxixe”. Interessante que essa história sempre nos traz nomes como João da Baiana (1887) e Donga (1890), dois sambistas que abriram caminho para que chegássemos a reunir uma constelação de nomes, como Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Zé Kety e tantos outros que o espaço da folha A4 nos impede de citar. A exemplo, Cartola, nascido em 1908, deixou-nos um legado, tão intenso e maravilhoso, que a gente acredita que as rosas falam, sim, em todas as suas canções.

O Caderno Z nos conduz ao mundo encantado de alguns clássicos do samba. “Quem te viu e quem te vê”, de Chico Buarque, é um verdadeiro poema de achados que saltam aos nossos olhos e “se você sentir saudade por favor não dê na vista, bate palma com vontade, faz de conta que é turista...”. O amor é um tema inesgotável e em “Foi um rio que passou em minha vida”, Paulinho da Viola definiu: “amor não é fácil de achar...”. Mas, se der errado, Paulo Vanzolini receita: “Levanta, sacode a poeira, dá volta por cima...”.

Veio também a magia do samba-enredo, como em 1989, no carnaval da Imperatriz Leopoldinense: “Liberdade, liberdade! / Abre as asas sobre nós/ e que a voz da igualdade /seja sempre a nossa voz”. Os versos certeiros de Dorival Caymmi, resumem tudo: “Quem não gosta de samba / bom sujeito não é / é ruim da cabeça ou doente do pé!”. Deixar o Caderno Z é sempre um desafio, mas “se alguém perguntar por mim, diz que fui por aí, levando um violão debaixo do braço...”. Afinal, como  revelou Nelson Sargento, “o samba é um bonito modo de viver!”. Quem vive o samba, vive bem!

Em “Esportes”, Vinicius Gastin trouxe a boa nova dos bastidores do filme “Born a Champion”. Para nosso orgulho, uma estrela do filme é o nosso Edson Barboza, no papel de vilão. A experiência do astro do UFC, que ficou 15 dias em Hollywood para as gravações, foi marcante , embora muito diferente da vida real já que o seu personagem é o vilão, “ambicioso e poderoso”, o oposto do nosso ídolo friburguense. Sucesso! Destaque também no cenário internacional é a friburguense Suzanila Sanches, inspetora da Anvisa, que integra a delegação do Brasil para a inspeção da fabricação de vacina na China. Na coluna “Sociais”, o destaque é tia Carmelita completando 98 anos. Que linda!

A pandemia do coronavírus continua afrontando as nossas expectativas de dias melhores. Números de contaminados e mortes aumentando e ficamos a ver navios no mar de tanta insegurança. Em âmbito estadual, a situação é a mesma e o governador em exercício, Cláudio Castro, entre outras medidas, autorizou o funcionamento dos shoppings de todo o estado no período de 24 horas para dar mais opções de horários para as compras de Natal, evitando aglomerações. Em Nova Friburgo bandeira vermelha, mas com muita flexibilização ainda e os protocolos ficam muito bonitos, mas só no papel.  

O prefeito eleito Johnny Maycon tem agenda intensa e no destaque, o encontro com o movimento #voltacentrodearte. Na “Linha do Tempo”, o movimento foi criado em 10 de setembro deste ano e já nasceu robusto, pleiteando a recuperação do espaço, com pelo menos 80 lugares, já que o antigo teatro possuía 100 lugares.

Na matéria de Adriana Oliveira, nós, os “amigos do Júlio”, já sentimos o sabor da saudade de sua presença atenciosa e carismática. É como se cantássemos “naquela mesa está faltando ele...”. Amigo de Nova Friburgo, amigo de todos, amigo da trova, sua passagem para o plano superior é recebida com pesar na cidade. Que pena!  E A VOZ DA SERRA, desde 1945, initerruptamente, registra a nossa história de alegrias, de tristezas, de todos os sentimentos. Lançado o selo comemorativo dos 75 anos do jornal, nossa voz perpetua sua trajetória na certeza de quem herdou um legado que se moderniza e se expande pelo mundo, sem perder a sua nobre essência. Parabéns!

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A VOZ DA SERRA é sempre uma viagem de primeira classe!

terça-feira, 01 de dezembro de 2020

Nas asas da natureza, o Caderno Z do último fim de semana nos trouxe um verdadeiro bálsamo para os olhos com a beleza das aves. O Parque Estadual de Três Picos, em outubro de 2019, desenvolveu o Programa Vem Passarinhar, quando foram registradas 239 espécies de aves. O programa foi idealizado para “inspirar e unir pessoas interessadas em proteger e desfrutar da observação de aves em unidades de conservação”.

Nas asas da natureza, o Caderno Z do último fim de semana nos trouxe um verdadeiro bálsamo para os olhos com a beleza das aves. O Parque Estadual de Três Picos, em outubro de 2019, desenvolveu o Programa Vem Passarinhar, quando foram registradas 239 espécies de aves. O programa foi idealizado para “inspirar e unir pessoas interessadas em proteger e desfrutar da observação de aves em unidades de conservação”.

Enquanto grupos se reúnem para a proteção do meio ambiente, a pauta da cúpula do G-20 colocou em destaque o comércio ilegal de animais selvagens em todo o mundo, inclusive, o Brasil é citado como fornecedor. O relatório “Crueldade à Venda”, da ONG Proteção Animal Mundial, destaca que é desconhecido o número de animais silvestres em cativeiro e muito menos se tem noção de “quantos são caçados”. Só no estado de São Paulo há relatos de que são apreendidos “cerca de 30 mil animais por ano”.

No Sítio Virtuoso, no distrito de Lumiar, as aves podem passarinhar à vontade. A proprietária do sítio, Adriana Mendes, conta a façanha de como foi a “reviravolta” para não se desfazer do espaço e, ainda por cima, transformá-lo em local turístico. Em sua narrativa, “já foram registradas cerca de 170 espécies na propriedade”. Entre aves exóticas e as mais belas combinações de cores em plumagens, as espécies são tantas que teríamos dificuldades para apreciá-las amplamente.

Há que se encantar também com a leveza de um beija-flor, com suas asas inquietas, produzindo movimentos de 70 batidas por segundo. A liberdade é o bem precioso das aves e muita gente comparou, no início da pandemia, o fato de se ficar preso em casa com a prisão das aves no pequeno espaço de uma gaiola. O poeta Olavo Bilac é autor de “Pássaro Cativo”, um dos mais lindos poemas em defesa da liberdade das aves, de onde destaco três versos: “Não quero o teu alpiste! / Gosto mais do alimento que procuro / na mata livre em que a voar me viste...”. 

“Falha na transmissão da TV Tupi irrita a população” – Que coisa mais patética, porém, ninguém se espante, pois este acontecimento está na coluna “Há 50 Anos”. Era o tempo de ir ao terraço girar a antena para tentar uma melhor imagem na televisão. Se chovesse, então, a transmissão começava a chuviscar. Quem diria que já passamos por isso!

Enquanto no ano de 1970 tínhamos o grave problema da transmissão de imagem, agora, em 2020, a transmissão é outra muito mais séria e dolorida, porque enfrentamos a pandemia do coronavírus. Números crescendo, e a bandeira amarela estacionada no mastro da incoerência. Bem faz a Acianf que já reduziu o horário de atendimento, agora das 12h às 17h, justamente para proteger seus colaboradores e o público a ser atendido. A prefeitura tenta agir fiscalizando, atuando irregularidades, mas nada parece intimidar o descaso dos transeuntes, em geral. Em “Massimo”, uma reflexão de  Khalil Gibran: “Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria”. Fica o recado.

Para o novo governo do prefeito eleito, Johnny Maycon, além de sua gestão se iniciar em plena pandemia, os desafios são incontáveis: chuvas de verão que abalam a cidade, com alguns problemas ainda sem solução desde 2011. Outro agravante é o  término em 31 de dezembro do contrato com a empresa responsável pela alimentação nos setores do nosso Hospital Maternidade. Falando nisso, a Alerj aprovou no último dia 19, a lei que regulariza a “assistência de doulas em partos”. A lei ainda não é amplamente conhecida e o fato tem causado constrangimentos, como relatou a doula  Mica Borba.

Qual é o seu lugar preferido em Nova Friburgo?” – A pergunta do entregador friburguense, Warley da Silva, em uma rede social, provocou mais de 160 comentários em pouco mais de 24 horas. Muita gente respondeu “a minha casa” e grande parte não especificou um local, respondendo “todos os lugares”. Na verdade, amar a própria casa e expandir esse amor para Nova Friburgo é a combinação perfeita, pois, como diz Warley, “nossa cidade é maravilhosa e acho que não conseguiria viver em outro local, com esse ambiente tão bucólico e urbano ao mesmo tempo”. Eu penso exatamente assim!

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A VOZ DA SERRA é a nossa dose diária de credibilidade!

terça-feira, 24 de novembro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana festejou a data de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra e nos brindou com a presença de Maiara Felício, eleita vereadora, a candidata mais votada no recente pleito municipal. Em seus depoimentos na entrevista com Thiago Lima, Maiara relata que não se vê como “protagonista”, mas, sim, como “um canal para que a voz de todo mundo ecoe pela cidade”.

O Caderno Z do último fim de semana festejou a data de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra e nos brindou com a presença de Maiara Felício, eleita vereadora, a candidata mais votada no recente pleito municipal. Em seus depoimentos na entrevista com Thiago Lima, Maiara relata que não se vê como “protagonista”, mas, sim, como “um canal para que a voz de todo mundo ecoe pela cidade”. Com experiência inegável em lutas sociais, Maiara é a idealizadora do “Império das Negas”, projeto criado em 2015, voltado para atividades e serviços sociais, como um “representativo da pessoa preta” na “Suíça Brasileira”.    

Depois de enfatizar várias questões sociais, a vereadora eleita ressaltou que tem consciência de que muito trabalho a espera, mas prefere que suas atitudes respondam sobre quem é Maiara Felício. O Caderno Z também trouxe temas relacionados ao Dia da Consciência Negra e vale destacar que a riqueza da cultura afro-brasileira edificou o Brasil em todos os sentidos como, por exemplo, na dança, na música, na capoeira, na culinária, nas religiões de origem africana e muito mais. O vocabulário brasileiro se enriqueceu de palavras vindas do “quimbundo”, entre elas, bagunça, cafuné, batucar, fungar, fuzuê, moleque, moqueca, gangorra e outras mais. Que fuzuê bacana, pessoal!

Ao contrário dessas palavras simpáticas, ocorre, numa atitude impensada, que outras expressões hoje são avaliadas na contramão da nossa consciência negra, como o uso do termo “denegrir”, utilizado para se referir a uma ofensa ou humilhação. Traduzindo no verdadeiro sentido, equivale a “tornar negro”. Alguém já pensou nisso? O “criado-mudo” é aquele móvel de cabeceira, inspirado nos escravos que ficavam ao lado da cama segurando objetos para os seus senhores. Outra expressão inconsequente – “Não sou tua nega” - muito comum em brigas de casais. Essas e outras informações estão na reportagem publicada no primeiro caderno com a autoria de Guilherme Alt, a quem felicito pelo alerta. O jornal também trouxe as queridas Eliane e Ilma Santos, dedicadas e conhecedoras das lutas dos negros no Brasil.

A pandemia continua em evidência, com os casos de contaminados e o número de mortos aumentando. As recomendações são as mesmas e parece não haver ação mais eficaz, além de usar máscara, álcool em gel e evitar aglomerações. Quando vejo alguém sem máscara, minha vontade é perguntar a razão de a pessoa não seguir a orientação.

O Rotary Clube Nova Friburgo festejou seus 70 anos de fundação com a presença de apenas 20 convidados em sua sede e os demais por meio de plataformas virtuais. A colunista aqui participou virtualmente e presenciou momentos de enlevo. Saudosas lembranças se juntaram ao sentimento presente de cada vez mais cumprir a missão humanitária da instituição. Parceiro da União Brasileira de Trovadores, as trovas se destacaram com trabalho desenvolvido pela Secretaria de Educação. Sucesso total!

Na coluna “Massimo” esteve presente o Marquês de Maricá, que viveu até 1848,  e a frase do ilustre filósofo, escritor, professor e político, é uma reflexão para o momento: “Em política, remédios brandos frequentemente agravam os males e os tornam incuráveis”. A coluna também traz as expectativas sobre a escolha do próximo presidente da Câmara Municipal. A interrogação paira no ar, mas há indícios de que deverá ser um vereador “experiente e ético” e com outras qualidades, evidentemente. Aguardemos!

Concluídas as eleições, agora é hora de colocar a mão na massa do bolo governamental para a nova gestão. A receita já está em preparo e o prefeito eleito, Johnny Maycon, não brinca em serviço. Contudo, nada de antecipar nomes. Mas, como para quem sabe ler um pingo é letra, já se sabe que na Secretaria de Educação será indicada uma mulher e olhem as pistas: “É uma pessoa inteligente, super competente, experiente que conhece pessoalmente as 121 unidades educacionais friburguenses”. Quem será? Fica difícil dar um palpite, pois há muitas mulheres altamente capacitadas para tal missão. Minha mãe dizia: o futuro guarda uma esperança. Vamos esperar e torcer para o sucesso de todas as indicações, pois, consequentemente, será o sucesso de Nova Friburgo.  

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Novembro Azul, bandeira amarela, esperança verde, A VOZ DA SERRA é o arco-íris da informação!

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

“Seja homem, se cuide!” – Este foi o alerta do Caderno Z do último fim de semana e nada tem a ver com o retorno da palavra “maricas” que anda bombando na mídia. O tema diz respeito a um assunto muito sério: “Combater o câncer de próstata...”. A doença parece coisa da modernidade, mas sua presença é datada em torno de 35 mil anos. Com tanto tempo de existência, ainda há homens preconceituosos na relação com os cuidados de prevenção.

“Seja homem, se cuide!” – Este foi o alerta do Caderno Z do último fim de semana e nada tem a ver com o retorno da palavra “maricas” que anda bombando na mídia. O tema diz respeito a um assunto muito sério: “Combater o câncer de próstata...”. A doença parece coisa da modernidade, mas sua presença é datada em torno de 35 mil anos. Com tanto tempo de existência, ainda há homens preconceituosos na relação com os cuidados de prevenção. O “toque retal”, que suscinta até piadas, assusta grande parte da classe masculina, mas o médico urologista Leonardo Teixeira alerta sobre a importância do exame, pois, “a detecção precoce da doença é importantíssima para tratar e salvar a vida do paciente”. Entre outros fatores importantes, “o exame precisa ser feito, na rotina anual do homem”.

A campanha “Novembro Azul” de conscientização tem auxiliado na libertação masculina dos preconceitos, mas ainda há fatores que atrapalham como as questões financeiras e a “falta de disponibilidade nos postos de saúde”. Há casos em que até mesmo no atendimento particular, há dificuldades para a marcação de uma consulta, muitas vezes, marcada para dois meses adiante ou mais. Provavelmente, a conscientização aumentou e trouxe mais procura pelas consultas. Contudo, ninguém se desespere, pois o Caderno Z trouxe relatos de pacientes que estão curados e vivem a vida plenamente. Como citado em um dos depoimentos: “O importante é estar em dia com a saúde”.

Falando em saúde, para quem gosta de umas biritas, é bom ficar atento, pois a fiscalização da Lei Seca voltará a realizar blitzes em Nova Friburgo. Com as atividades suspensas desde o início da pandemia, em março, o retorno da fiscalização se faz necessário e só no feriado de Finados o sistema registrou 33% de “motorista com sinais de alcoolemia”. Algumas medidas de segurança sanitária foram adotadas para que a fiscalização possa ser efetuada sem riscos de contágio do coronavírus. Lembrando que a pandemia continua aumentando os números de infectados em Nova Friburgo.

Em “Há 50 anos”, o assunto não poderia ser outro: “Eleições 1970: Chegou a hora, friburguenses!”. Aquele 15 de novembro, em nada diferente do atual de 2020, pedia: “Com a arma da democracia – o voto – elejamos os que realmente trabalham por Nova Friburgo e pelo seu povo”. E esse, passe o tempo que passar, é o ideal de uma eleição.

Em 1970 o sistema de eleições era ainda por cédulas e a contagem de votos demorava cerca de uns cinco dias, o que demandava o trabalho dos escrutinadores. De lá para cá, muita coisa melhorou, em especial com a urna eletrônica e a definição dos resultados em tempo relâmpago, como tem sido. Contudo, o sistema ainda pretende se modernizar e quem garante mais agilidade é o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. Ainda em estudos, o ministro “quer viabilizar votação via telefone celular”. Não se sabe para quando, mas já está no campo das ideias. O futuro é logo ali!

A coluna voltou e um brinde aos destaques em Massimo, pois deu muita saudade! E em “Para Refletir”, a máxima de Molière vem bem a calhar: “A virtude é o primeiro título de nobreza; eu não presto tanta atenção ao nome desta ou daquela pessoa, mas antes aos seus atos”. Molière nasceu em 1622 e viveu até 1673 e as suas ideias continuam atuais e necessárias. A história é isso: as pessoas passam, mas deixam seu rastro de luz.

A política também faz história e deixa rastros nos caminhos de uma cidade. Estamos concluindo uma eleição. A foto de capa no jornal, com a fachada da prefeitura “meramente ilustrativa”, apresentou, em cada janela, a foto de um candidato ao Executivo. “Quem leva?” – A frase trouxe a interrogação do povo. O Cão Sentado, na charge de Silvério, pensa! É o pensamento de todos nós. Hoje já sabemos “quem  levou!”. Ao prefeito eleito, Johnny Maycon, desde já, os votos de muita luz na governança. Os demais, que não se elegerem, não desanimem: juntem suas bagagens de nobres ideais e vamos, todos juntos, trabalhar para a edificação de uma Nova Friburgo cada vez melhor!

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A VOZ DA SERRA é uma embarcação com vistas para o futuro!

terça-feira, 10 de novembro de 2020

O Caderno Z parece um termômetro emocional e, por isso mesmo, ele sempre traz a dose exata de conforto para os leitores. É inegável que a pandemia do coronavírus nos trouxe um sentimento de tristeza, acompanhado de crises de ansiedade e de insegurança. Não só ficou difícil ver os sorrisos estampados nos rostos pelo uso das máscaras, mas a nossa alma foi afetada e o sorriso interior se congelou bastante.

O Caderno Z parece um termômetro emocional e, por isso mesmo, ele sempre traz a dose exata de conforto para os leitores. É inegável que a pandemia do coronavírus nos trouxe um sentimento de tristeza, acompanhado de crises de ansiedade e de insegurança. Não só ficou difícil ver os sorrisos estampados nos rostos pelo uso das máscaras, mas a nossa alma foi afetada e o sorriso interior se congelou bastante. Para amenizar a falta do sorrir, o tema do caderno enfatiza o poder de uma “boa risada”, que “ajuda a fortalecer nosso sistema imunológico, proporciona aumento de energia, reduz a sensação de dor, nos protege contra o estresse, melhora o sistema cardiovascular, respiratório e até digestivo”. E muita gente pode perguntar: mas rir de que com tantos problemas? Entra na resposta a máxima de Ariano Suassuna que enfrentava “a dura e fascinante tarefa de viver” com duas armas: “o riso a cavalo e o galope do sonho”.

A pedagoga e gerontóloga, Beatriz Rimes, que tem na sua especialidade  “melhorar o dia a dia dos idosos”, destaca a importância do bom humor, “mostrando que mesmo com as dificuldades naturais da idade, todos podem buscar a felicidade e independência”. O Projeto Ativa Idade, com a participação de profissionais atentos ao desgaste físico e mental, naturais do decorrer da vida, atua de forma “personalizada” para auxiliar os pacientes no enfrentamento do declínio cognitivo.

Já a ONG Doutores da Alegria atua em clínicas e hospitais, transformando o ambiente “pesado”, por meio do riso. O trabalho da ONG é intenso e reconhecido nacionalmente. Outro projeto - “Contagiando Sorrisos” - surgiu com a pandemia e é um movimento filantrópico que se constitui na confecção de máscaras com sorrisos estampados, passando uma sensação de alegria. Interessados confiram no site do projeto. O riso é um grande remédio!

Como o uso de máscaras será necessário por um longo período, pelo menos até que tenhamos uma vacina altamente confiável, os modelitos risonhos ajudarão na exuberância do seu visual. Em Nova Friburgo, já estamos quase na marca de quatro mil infectados pelo coronavírus, com 161 mortos. A bandeira continua amarela até o próximo dia 20. Ninguém deve abandonar os cuidados, porque a pandemia está aí, firme e forte.

Continuam os debates sobre como a educação foi afetada em 2020 e o secretário estadual de Educação, Comte Bittencourt, destaca que não há condições de reprovar os alunos neste ano e que o grande desafio da pasta é “combater a evasão escolar”.  Entretanto, o secretário municipal de Educação, Marcelo Verly, informou que a prefeitura ainda não definiu como será o processo de avaliação em Nova Friburgo. Aguardemos!

“Não importa que se pregue abertamente contra a democracia. Os que a combatem não podem, naturalmente, compreender as belezas e os nobres ideais dos democratas...” A frase, entre outras, está em “Há 50 Anos”, às vésperas das eleições de 1970. Ainda na coluna, chamava-se a atenção para o alto “custo de vida”, com uma sugestão: “já que as majorações terão de continuar, por que não ajustar os salários trimestralmente, mensalmente, permanentemente?” – Sonha, que os sonhos não cobram tarifas!

Com as eleições de 2020, no próximo domingo, 15, os candidatos ganharam mais tempo para a promoção de suas campanhas e muitas propostas são excelentes. A VOZ DA SERRA tem nos trazido um show de informações e agora, na reta de chegada, o eleitor já deve ter tirado suas conclusões. Mas, ninguém se assegure de que as escolhas estão fechadas. Há sempre aquele eleitor que, na última hora, muda a ideia e muda o voto.  

Triste é quando um eleito joga por terra toda a confiança que lhe foi depositada, como no caso do governador afastado, Wilson Witzel. O jornal trouxe uma excelente matéria sobre o fato e Witzel, além de ficar com o salário reduzido, terá de se mudar, com a família, do Palácio Laranjeiras. Se ele tem culpa ou não, isso é da competência da Justiça. Mas, cá para nós, morar no Palácio Laranjeiras deve ser uma experiência inusitada e, se é difícil chegar lá, sair, então, deve ser dureza! Feliz voto para todos nós!

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Do Dia das Bruxas ao halloween de cada dia, A VOZ DA SERRA é mágico!

quarta-feira, 04 de novembro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana acertou no tema para festejar o Halloween em 31 de outubro. A comemoração, prejudicada pela pandemia, não perdeu o seu valor e a leitura do caderno, a meu ver, é uma celebração sustentável e, certamente, caiu no gosto dos adeptos do Dia das Bruxas. Muito além das abóboras, das caveiras e dos agouros do gato preto, os festejos agora pedem uma boa maquiagem artística e Luna Zbinden, especialista no assunto, destaca que para uma “make perfeita” é preciso avaliar quais os tipos de produtos a serem usados, o tipo de pele.

O Caderno Z do último fim de semana acertou no tema para festejar o Halloween em 31 de outubro. A comemoração, prejudicada pela pandemia, não perdeu o seu valor e a leitura do caderno, a meu ver, é uma celebração sustentável e, certamente, caiu no gosto dos adeptos do Dia das Bruxas. Muito além das abóboras, das caveiras e dos agouros do gato preto, os festejos agora pedem uma boa maquiagem artística e Luna Zbinden, especialista no assunto, destaca que para uma “make perfeita” é preciso avaliar quais os tipos de produtos a serem usados, o tipo de pele. Outro fator importante, que faz a diferença, é saber se o evento será durante o dia ou a noite. Luna também ressalta que em Nova Friburgo é possível comprar excelentes produtos e com preços compatíveis aos de lojas virtuais.

Mas será que toda bruxa é malvada? Se formos avaliar pelos filmes e histórias infantis, na maioria das vezes, elas são assustadoras e temidas. Basta lembrar de Branca de Neve e já trememos nas bases. Contudo, as bruxas do bem existem e nada há de impossível para ser uma delas. Vejamos o que diz o “Z”: é preciso “ser detentora de sabedoria e de conhecimento milenar, como o manejo das ervas, a influência da lua e dos astros, as verdades quânticas da existência”.

A princípio, parece muito difícil, mas traduzindo para a nossa vida, uma pessoa que desenvolva o “culto à natureza, o respeito aos ciclos da terra e do corpo humano, a liberdade, o respeito ao bem-estar alheio, está no caminho certo. Sendo esse comportamento uma prática habitual, há de alcançar uma leveza tamanha, que ela passa a ter domínio da própria vida e estando bem consigo, refletirá “magia” ao seu redor. Vamos arriscar nessa bruxaria?

Saindo do “Z”, Ana Borges conversou com Nívea Semprini, a “bruxa friburguense”, que tem muito a nos ensinar. Para quem se empolgou com o meu convite acima para “arriscar na bruxaria”, eu quero me retratar e acrescentar o que diz Nívea sobre o assunto: “não adianta ler mil livros, frequentar mil cursos ou tirar diploma de bruxa, se você não tiver empatia com seu próximo,  vontade de ajudar, seja com a leitura dos oráculos, com as rezas ou receitas de chás e banhos de ervas”. Agora, sim, vamos lá!

A bandeira verde saiu do pódio e voltou a amarela, indicando alguns perigos. Finalmente, a sensatez venceu e, pelo decreto 760, a Prefeitura de Nova Friburgo decidiu prorrogar a suspensão das aulas até 31 de dezembro. Ufa! O bom senso venceu e felicito o Governo Municipal por essa medida. Bares, restaurantes, e lanchonetes, por exemplo,  podem funcionar com até 70% da capacidade máxima de ocupação e distanciamento de 1,5 metro entre as mesas. Digamos que para quatro integrantes por mesa é preciso, no caso de bar, muito espaço e muita disciplina, para que todos mantenham os protocolos. Ninguém pode beber, comer e usar máscara ao mesmo tempo. Como é que ficam as restrições?

“Ninguém segura a ganância dos exploradores do povo: quilo da carne chega a Cr$ 6”. Pelo valor em cruzeiros antigos, os leitores já viram que isso aconteceu “Há 50 anos”. Não fosse isso, tudo igual em 2020, inclusive com os altos preços do óleo comestível e outros produtos da cesta básica. Falando nisso, há queixas de famílias inscritas no CadÚnico. A prefeitura explica que “há falta de insumos no país”. Nem sei o que comentar, só me lembro de um slogan: “Quem tem fome tem pressa”!

As “Eleições 2020” estão gerando reportagens especiais em A VOZ DA SERRA. Aliás, o jornal tem sido aquele guia imparcial que nos conduz de forma clara, justa e objetiva para que possamos conhecer os candidatos e daí apreciarmos para quem dar o nosso precioso voto. A matéria sobre a arrecadação e gastos dos candidatos a prefeito, exibe um panorama financeiro apreciável, mas, cá pra nós, é muito dinheiro envolvido.

Tomara que tudo saia a contento para satisfação geral do povo e para o bem da nossa cidade, afinal não é outro o objetivo de uma eleição. E Nova Friburgo pode se dar ao luxo de estar em 35º lugar no ranking de qualidade de vida para a longevidade da população.  Nem tudo está perdido. Vamos confiar e aguardar os acontecimentos.

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Do vinho aos efeitos da pandemia, A VOZ DA SERRA sempre traz reflexões!

terça-feira, 27 de outubro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana destacou o Dia do Enólogo, celebrado em 22 de outubro. Para quem não sabe, esse é o profissional que atua nos processos de elaboração do vinho até a venda da bebida. Numa “explicação literal”, é quem tem “profundos conhecimentos em vinhos”. Pode parecer coisa da modernidade, mas a primeira escola voltada aos estudos da viticultura e da enologia surgiu na Itália em 1876.

O Caderno Z do último fim de semana destacou o Dia do Enólogo, celebrado em 22 de outubro. Para quem não sabe, esse é o profissional que atua nos processos de elaboração do vinho até a venda da bebida. Numa “explicação literal”, é quem tem “profundos conhecimentos em vinhos”. Pode parecer coisa da modernidade, mas a primeira escola voltada aos estudos da viticultura e da enologia surgiu na Itália em 1876. No Brasil, a profissão foi regulamentada em 2007 e dentre os pioneiros está o professor Splendor, participante do desenvolvimento da produção de vinhos na Serra Gaúcha, dando até hoje uma “nova visão sobre a produção das uvas Isabel, no sul do país”. Há muitos nomes a destacar como Adriano Miolo, Gregório Salton, Monica Rossetti e André Larentis, todos reconhecidos e premiados.

Aparece também, na cultura do vinho, o sommelier que é o profissional que trabalha em restaurantes, bares e lojas especializadas e elabora “a carta de vinhos”. O “enochato” é a pessoa que possui conhecimentos profundos sobre vinhos e tem uma postura de reverência para a bebida, sabendo interpretar sua forma técnica, às vezes de compreensão complicada para muitos. Diferenciar amantes do vinho de seus profissionais não parece ser tarefa muito fácil, pois havendo oportunidade, aquele que ama a bebida acaba se tornando entendido no assunto. A relação com o vinho é aquele enlace perfeito: na alegria e na tristeza, na dor e na felicidade, sempre vai bem uma taça de vinho. E para brindar a querida Beth do Licínio, aniversariante do dia 25, nada mais oportuno do que uma boa taça de vinho. “Tim, Tim”, querida amiga de todos nós!

Com as dificuldades da crise da pandemia, é preciso estar atento aos apelos de falsas mensagens oferecendo facilidades para a obtenção de uma grana extra. A exemplo, viralizou no WhatsApp um abono de R$ 800 para o Natal. Que ninguém caia nessa armadilha, porque a oferta é falsa e pode até travar computadores e celulares. O “efeito corona” afeta todo mundo e o setor industrial acredita que a situação só poderá melhorar em 2021. Já é um sinal de luz para clarear e estimular as nossas perspectivas.

Em “Há 50 anos”, a inauguração do viaduto foi marcada para a semana das eleições, o que rendeu péssima crítica: “O poder do dinheiro não mudará a face do problema – Uma enorme papagaiada...”. O fato não agradou, até porque fora programada uma grande festa e no dizer da matéria: “inaugurar obras públicas, não é transformar solenidades em comício político”. Na mesma edição, era sugerido o nome de Américo Ventura Filho, então, diretor de A VOZ DA SERRA, para o cargo de vice-prefeito, “porque não sabendo prometer, sabe, entretanto, realizar”. Bons tempos, que beleza!

O Carnaval 2021 ainda está sob uma nuvem de interrogações: “Vai ter desfile?”. Mesmo com duas escolas já anunciando que não vão se apresentar, a Liga Independente das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Nova Friburgo pretende esperar o resultado das eleições para, só depois de acertos com os eleitos, tomar um posicionamento.

A ambientalista Letícia Lima aponta em suas análises que “as mulheres são as mais infectadas pelo coronavírus e explica que essa vulnerabilidade se dá em virtude de várias formas de opressão sobrepostas”. Letícia observa ainda que a mão de obra feminina é a grande propulsora da indústria de moda intima e que os ambientes de trabalho onde estão instaladas costumam ser “precários” em termos de ventilação, principalmente. Então, se as condições são “precárias”, carecem de vigilância rigorosa pelas autoridades. A entrevista da ambientalista merece mais atenção, por certo!

Enquanto  isso, os salões de beleza voltaram a abrir as portas porque a bandeira verde liberou esses e outros estabelecimentos. Afinal, quem vai querer chegar ao fim do ano sem uma produção? Festas, réveillon, clubes, piscinas, tudo voltando ao normal, “com protocolo a tiracolo”! Em breve, eleições e ninguém tenha medo de sair de casa, viu! Logo após a votação vem a Black Friday. Depois, as compras de Natal, a roupa nova do ano novo, as nozes, o tender. Ninguém mais no prejuízo, a não ser as vítimas e seus familiares.

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No dia a dia da saúde, A VOZ DA SERRA é doutor na informação!

terça-feira, 20 de outubro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana comemorou o Dia do Médico, celebrado no domingo, 18, com uma edição muito especial. A medicina tem sido a guardiã da vida humana desde os primórdios da existência e não se pode conceber o mundo sem ela, afinal, o bem mais precioso que podemos ter é a saúde. Nestes tempos de pandemia do coronavírus, os profissionais que atuam na linha de frente da Covid-19 têm sido os heróis da pátria.

O Caderno Z do último fim de semana comemorou o Dia do Médico, celebrado no domingo, 18, com uma edição muito especial. A medicina tem sido a guardiã da vida humana desde os primórdios da existência e não se pode conceber o mundo sem ela, afinal, o bem mais precioso que podemos ter é a saúde. Nestes tempos de pandemia do coronavírus, os profissionais que atuam na linha de frente da Covid-19 têm sido os heróis da pátria. A leitura deste caderno nos comove e nos leva a refletir sobre a coragem desses profissionais que se doam ao trabalho, muitas vezes, sem as condições necessárias para a proteção da própria vida.

“Jovens médicos recém-formados” – impossível ler e não se emocionar. Médicos de vinte e poucos anos, diplomados neste ano de 2020, relatam suas experiências, seus medos e expectativas no enfrentamento da Covid-19. Carina Dias expressa “a angústia de querer fazer tudo o que estiver ao seu alcance pelos pacientes” e mesmo não tendo a experiência dos “colegas mais antigos”, está consciente do valor do aprendizado.

Para Vitória Aragão Carestiato, sua formação antecipada, apesar do “desespero que veio junto”, a oportunidade é de “ressignificar” tudo ao seu redor e se “valer da solidariedade e unir no bom senso”. Lucas Vahia Concy, 23 anos, já reconhece que “a medicina, muito mais que uma exigência física ou intelectual, demanda um amadurecimento da alma”. O jovem doutor já sentiu o drama de perder uma paciente, sem que ela ao menos se “despedisse” dele. Nas lições que tem aprendido, dr. Lucas alerta para a valorização dos pequenos momentos e ressalta: “acho que seremos mais conscientes em nossas escolhas políticas, afinal, uma gripezinha não leva mais de 150 mil vidas”. Não leva mesmo!

Falando em política, com algumas alterações como o fim das coligações para vereadores, o pleito deste ano sofre com a falta de comícios. Assim, mais do que antes, as redes sociais são as vias de comunicação dos candidatos com os eleitores. Mas fica bem claro que publicações que, por exemplo, “permitam a disseminação de fake news” serão “monitoradas, investigadas e coibidas”.

Sobre meio ambiente, ninguém precisa ficar uma pilha, com nervos à flor da pele, por não saber o que fazer com pilhas e baterias usadas. Nossa cidade está dotada de coletores para receber esses materiais. No Centro, o coletor está localizado na Rua Prefeito José Eugênio Müller, perto da esquina com a Rua Portugal. Em Lumiar, a cervejaria Lumiarina instalou um coletor na porta da fábrica.

Em “Há 50 anos”, o Mobral produzia os primeiros frutos em Nova Friburgo. Agora em 2020, parece ter gente alfabetizada com dificuldades de ler e de interpretar textos. Principalmente os relacionados às medidas de restrições da pandemia. Aglomerações, ruas lotadas, gente sem máscara são flagrantes comuns na cidade. Aliás, entramos no estágio “bandeira verde”, com “risco muito baixo de contágio”, mesmo com 3.500 infectados e 147 mortes. Entre as medidas de flexibilização, destaco: casas de festa no máximo de 120 pessoas e ainda com distanciamento de dois metros entre as mesas. Vamos pensar: quem numa festa vai se preocupar em ficar “sentadinho em seu lugar”? Festa é para festejar. Com os comes e bebes, as máscaras vão cair e depois de umas boas taças de vinho, cairão também os protocolos! Como bem se vê, está difícil para todo mundo.

Voltando ao “Z”, a edição pelo Dia do Médico, deveria ser reproduzida num outdoor para que as pessoas pudessem entrar no espírito real da pandemia, sem duvidar de suas consequências desastrosas, tanto para a população, quanto para quem cuida da saúde de uma cidade. A VOZ DA SERRA também trouxe o cardiologista Marcelo Orphão que, em entrevista com Ana Borges, ressaltou não somente sua experiência médica atuando na pandemia, mas fez relatos emocionantes de sua condição de paciente da Covid-19. Apesar de compreender as dificuldades que os setores da educação enfrentam, dr. Marcelo também é contra o retorno das aulas neste momento e alerta: “Que ninguém se iluda: a vacina não trará uma vida normal num instante”. Suas considerações são bem claras. “As lições sabemos de cor... só nos resta aprender”. 

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