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Padarias – Casas de milagre que transformam o trigo em pão!

terça-feira, 14 de julho de 2020

A magia da panificação fermentaram as emoções no Caderno Z do último fim de semana festejando a data de 8 de julho – Dia do Panificador. Que bom saber que tem alguém que diz: “Eu tenho um  grande prazer em acordar às 3h30 da madrugada...”. Esse alguém é Werlen Barreto, gerente de produção da Superpão, que chega ao trabalho para “botar a mão na massa”, para servir o que há de melhor aos clientes. Além de ser o “ganha pão” de muita gente, quem ganha mais somos nós, os apreciadores de um pão francês quentinho ou de um belo pão doce. Sem contar as delícias nas vitrines sedutoras.

A magia da panificação fermentaram as emoções no Caderno Z do último fim de semana festejando a data de 8 de julho – Dia do Panificador. Que bom saber que tem alguém que diz: “Eu tenho um  grande prazer em acordar às 3h30 da madrugada...”. Esse alguém é Werlen Barreto, gerente de produção da Superpão, que chega ao trabalho para “botar a mão na massa”, para servir o que há de melhor aos clientes. Além de ser o “ganha pão” de muita gente, quem ganha mais somos nós, os apreciadores de um pão francês quentinho ou de um belo pão doce. Sem contar as delícias nas vitrines sedutoras. “Nem mesmo a pandemia é capaz de abalar uma padaria”. Não sei a autoria dessa frase, mas é um slogan de efeito, que traduz bem a nossa dependência dessas casas de milagre, transformando o trigo em alimento.

O pão tem a sua história. No Egito antigo, “um dia de trabalho valia três pães e dois vasos grandes de cerveja”. Outra curiosidade é que “o pão preto representava baixa posição social, enquanto o pão branco, alta posição social”. Hoje, os mais caros são os pães pretos pelo alto valor nutritivo. Houve um tempo em que os pães eram preparados por  mulheres. Contudo, os homens descobriram esse fascínio e empreenderam seus talentos na profissão de padeiro. O setor conta com o apoio do Sindicato das Indústrias de Alimentação de Nova Friburgo e da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) que promovem ações para “um ambiente de negócio mais favorável e sustentável”. Como bem disse o presidente do Sindanf, Paulo Rodrigues: “Juntos e unidos podemos muito mais”.  A união sempre faz a força!

Em “Há 50 anos”, dr. Dermeval Barbosa Moreira anunciava o lançamento do Hospital São Lucas. A notícia repercutiu “intensa e favoravelmente na opinião pública friburguense...”. Realmente, era de se esperar pelo grande acontecimento, que se tornou um marco e, passado meio século, é uma referência hospitalar em nossa cidade ao longo de sua história. Está muito bem honrada a memória do inesquecível dr. Dermeval.

O Senai avalia a possibilidade de retomar as aulas da educação profissional. Contudo, o esquema de retorno é como uma enciclopédia de cuidados jamais imaginada. Desde a observação sanitária que cada aluno deverá seguir aos espaços de utilização para convívio, tudo será criteriosamente estabelecido. Até “as torneiras com distância menor que dois metros deverão ser inutilizadas”. Tudo muito bem pensado. Vale a pena conferir.

Não há setor que não esteja sensível com a pandemia do coronavírus. Escolas particulares, “educação em crise”, comércio, indústrias, saúde, eventos, tudo está girando meio às avessas no momento. O Estado do Rio de Janeiro que “perdeu mais de 500 mil empregos em quatro anos”, também está no meio da bola de neve. Em se tratando de economia, a recuperação virá, certamente, mas, aos poucos. O Ministério da Ciência e Tecnologia desenvolverá um estudo sobre os impactos sociais da pandemia com foco nos profissionais de saúde e grupos vulneráveis: idosos, motoristas de aplicativos, entregadores em domicílio e profissionais do meio artístico.

O Estatuto da Criança e do Adolescente completou 30 anos nesta segunda-feira, 13. As celebrações este ano ficam por conta de uma campanha sobre direitos da infância e da juventude lançada pelo projeto Crescer sem Violência. A mobilização será apresentada no formato digital. Os templos religiosos estão liberados para atividades presenciais. Contudo, algumas representações preferem esperar por “um cenário mais seguro”, como bem destaca o pastor luterano, Gerson Acker: “Seguindo recomendações da igreja, a flexibilização não significa que a Covid-19 tenha cura...”.  Parabéns!

Com 41 mortos por Covid-19 e 722 casos confirmados da doença, a bandeira amarela continua hasteada em Nova Friburgo. Eu sou um grão de areia olhando para a imensidão desse mar de insegurança. Eu sou aquele cão sentado, na charge de Silvério, que se espanta com alguém sem máscara, sem entender o comportamento desleixado de alguns transeuntes. Em Massimo, Auguste Rodin vem nos confortar, pois “nada é perda de tempo se você usar a experiência sabiamente.”. A máscara é a joia do momento!

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Salve 2 de julho, Dia do Hospital e Dia do Bombeiro! Uma data que é todo dia...

terça-feira, 07 de julho de 2020

O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe o tema “Hospitais - Onde dor, fé, esperança e cura andam juntas” e, mais do nunca, essas casas de saúde estão em evidência pela enorme demanda provocada pelos casos de Covid-19. A professora Janaína Botelho nos conta a história do Raul Sertã e é interessante observar os nomes de seus beneméritos, alguns nomeando ruas onde passamos diariamente. O médico João Hélio Rocha, estimado pediatra, conta um pouco de suas experiências no Hospital Santo Antônio, quando se mudou para Nova Friburgo em 1963.

O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe o tema “Hospitais - Onde dor, fé, esperança e cura andam juntas” e, mais do nunca, essas casas de saúde estão em evidência pela enorme demanda provocada pelos casos de Covid-19. A professora Janaína Botelho nos conta a história do Raul Sertã e é interessante observar os nomes de seus beneméritos, alguns nomeando ruas onde passamos diariamente. O médico João Hélio Rocha, estimado pediatra, conta um pouco de suas experiências no Hospital Santo Antônio, quando se mudou para Nova Friburgo em 1963. Em seus relatos nota-se o empenho das ações que promoveram a expansão para que chegássemos a ter um hospital com a abrangência do Raul Sertã.

Sobre a precariedade do antigo Santo Antônio, dr. João Hélio nos conta ainda: “Os profissionais de saúde que ali atuavam só davam conta do atendimento à população graças ao seu desempenho”. Aliás, este empenho tem sido a tônica de toda a atuação dos profissionais da saúde e, graças a tanto esforço, as deficiências do sistema público no Brasil são, muitas vezes, superadas. A grande luta de hoje é “Vencer a Covid-19” e, juntos, pacientes e equipes, desejam, ardentemente, erguer a bandeira da vitória.

Deixamos o Caderno Z na certeza de que esta edição é mais uma para guardarmos com carinho para que possamos refletir sobre a importância dos profissionais de saúde. São eles que salvam nossas vidas. Quando se fala em salvamento, também rendemos homenagem ao Dia do Bombeiro – 2 de julho, os heróis que nos protegem, nossos anjos de todas as horas. Guilherme Alt conversou com o comandante do 6º GBM, tenente-coronel Thiago Alecrim que faz um alerta sobre o perigo das queimadas. Ele explica que, entre outros malefícios, a poluição do ar provoca doenças respiratórias, o que precisa ser evitado na atual crise da pandemia do coronavírus. Salve o Bombeiro Herói!

Ao novo presidente do Roqueano Social Clube, Carlos Alberto Muzzi, desejamos muito sucesso em sua gestão. Vinicius Gastin conversou com o ex-presidente Heraldo Klein que destacou algumas obras de melhorias no clube e as expectativas para o “pós pandemia”, no sentido de manter o quadro associativo, mas entende que o fator primordial da  “nova era” será reforçado pelas atividades da parte social e esportiva do clube.

A Diocese de Nova Friburgo já tem novo bispo. Dom Luiz Antônio Lopes Ricci nasceu em Bauru, em São Paulo e dá gosto ler sua biografia. Não dá para reproduzir aqui todas as suas capacitações, mas,  seu currículo é de uma abrangência admirável. Pela sua “personalidade alegre, humilde e criteriosa” temos certeza de que ele fará grande amizade com os friburguenses. Boas-vindas ao nosso bispo, que é também escritor!

“Juju Chuchu” é o novo livro de Thales Amaral, lançado virtualmente. Com apenas 23 anos de idade, o jovem escritor já tem obras de sucesso e, com Juju, ele traz para as crianças a descoberta de que uma palavra pode ter mais de um significado. Que beleza! Maravilha também é a coluna “Sociais” trazendo as aniversariantes Cora Ventura e  Rosângela Cassano. E mil vivas para  as Bodas de Rubi de Jorginho e Margo. Parabéns!

Ana Borges conversou com a professora Kelly Cristine Oliveira Cunha sobre a flexibilização do ano letivo. Em seus depoimentos, a professora ressalta: “É muito importante considerar que, em qualquer dos contextos citados, a escola terá um público debilitado de diversas maneiras – equipes administrativas, pedagogos, professores e alunos. Todos levarão consigo a vivência de uma pandemia, com os números que o Brasil vem produzindo. O cuidado com o ser humano deverá ser o maior dos critérios...”.

A flexibilização ganha a manchete do jornal e a “retomada começa com ruas cheias”. A “bandeira amarela” está hasteada. Linhas de ônibus, bares, restaurantes e comércio em geral podem funcionar, com moderação. Parece que além de álcool em gel, máscaras, água e sabão, os transeuntes precisarão de uma fita métrica para medir o distanciamento de um metro e meio. Haverá espaço e fiscalização para tanta liberdade? A flexibilização não é uma festa para brindes e badalações. A sorte está lançada!

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AVS tem sempre uma boa dica para a vida ficar melhor!

terça-feira, 30 de junho de 2020

O frio que nos deixa encolhidos, encapotados e mais enclausurados, é o mesmo que nos oferece a beleza das cerejeiras. Não há quem não se renda aos encantos de suas flores delicadas. No Japão, essa majestosa floração é comemorada com festas ao ar livre, na tradição metafórica de suas flores, “efêmeras e transitórias” como a própria vida. O Caderno Z conversou com Hiroji Fujimaki e Patrícia Matsuoka, do sítio Florândia da Serra, em Conquista. O casal contou como as mudas vieram para Nova Friburgo e com a rápida adaptação ao clima serrano, foi fácil a multiplicação dos exemplares.

O frio que nos deixa encolhidos, encapotados e mais enclausurados, é o mesmo que nos oferece a beleza das cerejeiras. Não há quem não se renda aos encantos de suas flores delicadas. No Japão, essa majestosa floração é comemorada com festas ao ar livre, na tradição metafórica de suas flores, “efêmeras e transitórias” como a própria vida. O Caderno Z conversou com Hiroji Fujimaki e Patrícia Matsuoka, do sítio Florândia da Serra, em Conquista. O casal contou como as mudas vieram para Nova Friburgo e com a rápida adaptação ao clima serrano, foi fácil a multiplicação dos exemplares.

O Hanami, iniciado aqui há 30 anos, começou com um grupo de amigos e virou tradição como as festas no Japão. Este ano o evento foi suspenso por conta do isolamento social. Contudo, a floração acontece com a exuberância de sempre e o casal espera realizar “festas cada vez melhores” nos próximos anos. As tradições japonesas não param por aí. A Cerimônia do Chá, o Chanoyu, é uma ocasião de muita sensibilidade, que reúne amigos e pode ser realizada ao longo do ano. Além das tradições, há a Lenda de Sakura, que envolve o milagre do amor verdadeiro, traduzido na “flor da cerejeira”. Vale se aprofundar na pesquisa dessa linda história. Dignas de contemplação, as cerejeiras dão um toque de harmonia para Nova Friburgo. E  aprendemos com Wanderson Nogueira que “a finalidade da contemplação é o amor à natureza, às pessoas, à vida...” .

O inverno, para quem gosta de curtir a estação, é bem pitoresco com seus recursos para o aquecimento. Além das sopas, dos caldos, vinhos, chocolates, as lareiras têm grande aceitação e agora, com a lenha ecológica, não é mais um bicho de sete cabeças o sonho de aquecer a casa. E, se aquecer e proteger o meio ambiente é duplamente valorizar a vida e natureza. Depois é só continuar em casa o maior tempo possível.

No último domingo, 28, celebrou-se o Dia Internacional do Orgulho Gay. As manifestações pela passagem da data ficaram todas restritas aos movimentos em redes sociais. Porém, mais do que uma comemoração, é momento para refletirmos sobre o respeito à vida e à diversidade. O ministro Luís Roberto Barroso, na área de direitos humanos, ressalta: “O que vale na vida são os nossos afetos, os valores que escolhemos e os prazeres legítimos. Viver sem fazer mal a ninguém, com alegria, sem culpa.”

Ficamos bem quando recebemos a notícia de que em nossa cidade 194 moradores já se recuperaram da Covid-19. Mesmo sendo um consolo, é um sinal de que precisamos diminuir os índices de contágio. Nos depoimentos de alguns recuperados bem se vê que a coisa é séria e muito preocupante.  Felipe Abraão, de 27 anos, tratado no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, ante a vitória, confessa: “Vi que a doença é de verdade e, diante da realidade, é um misto de susto e choque”.

Para amenizar os efeitos da pandemia, ainda bem que podemos contar com a solidariedade das pessoas e das instituições. Os Rotary Clubes de Nova Friburgo, por exemplo, fizeram doações de equipamentos de proteção individuais para os funcionários do Hospital Raul Sertã, que atuam diretamente na frente de combate da Covid-19. Os kits foram adquiridos por meio de subsídios da Fundação Rotária, sempre engajada no lema “serviço à humanidade no ideal de servir”. Parabéns aos rotarianos!  

Com as experiências da pandemia, pelo visto, ficaremos mais limpos. Fernando Moreira trouxe uma reportagem muito oportuna sobre a higienização de ambientes de trabalho, que serve também para nossas casas e o nosso dia a dia. Além dos distanciamentos, as empresas precisam ser higienizadas a cada duas horas e todos devem usar álcool em gel, água e sabão para os cuidados com as mãos. Os pertences, como carteiras, chaves e celulares entram na mira da limpeza cotidiana intensa. É uma verdadeira cartilha que devemos levar a sério e por muito tempo. Em Massimo, a máxima de Bertolt Brecht nos ajuda a entender a situação: “Que tempos são estes, em que é preciso defender o óbvio?”. Um bom tema para a nossa reflexão semanal. Abraços!

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O inverno chegou com cara de primavera !

terça-feira, 23 de junho de 2020

Nada como festejar o solstício de inverno com uma temperatura boa. Meu termômetro, por volta de meio dia, tem marcado em torno de 25 graus e no Caderno Z o clima está pra lá de bom. As dicas para esta temporada são um pouco diferentes, pois, se antes, ambientes quentinhos, aconchegados de pessoas, eram modos de aguentar o frio, agora as aglomerações ficam suspensas. As casas precisam de muita ventilação. Eu dou um conselho: mesmo que não bata sol, deixe a casa bem arejada, fechando um pouco as janelas somente ao cair da tarde. Os vinhos são bem-vindos e combinam com os queijos.

Nada como festejar o solstício de inverno com uma temperatura boa. Meu termômetro, por volta de meio dia, tem marcado em torno de 25 graus e no Caderno Z o clima está pra lá de bom. As dicas para esta temporada são um pouco diferentes, pois, se antes, ambientes quentinhos, aconchegados de pessoas, eram modos de aguentar o frio, agora as aglomerações ficam suspensas. As casas precisam de muita ventilação. Eu dou um conselho: mesmo que não bata sol, deixe a casa bem arejada, fechando um pouco as janelas somente ao cair da tarde. Os vinhos são bem-vindos e combinam com os queijos. O blog de Marcelo Copello tem tudo para quem deseja harmonizar sua bebida. O “Fino” é o fino da sofisticação. Mas cuidado, o Fino não se dá bem com queijos curados!

E o vinho já teve até uma pandemia na Europa, há 150 anos. Quem nos conta essa história é o próprio Marcelo Copello, quando uma praga devastou os vinhedos europeus. De tudo foi tentado, inclusive urina humana, mas coisa alguma deu certo. Que desespero! Sobre reforçar a imunidade no inverno, a nutricionista Vera Salvo ressalta a importância da alimentação natural, sucos e chás para uma boa hidratação. Frutas, vegetais, carne vermelha, aves, frutos do mar, sementes de chia e outros nutrientes. Em tempos do coronavírus bom mesmo é manter a prevenção constante. Que a água, sabão e álcool gel sejam nossos companheiros inseparáveis. E assim, venceremos este 2020 cheio de perturbações. Como diz Wanderson Nogueira: “O ano que nunca começou...”.

Em “Esportes”, Vinicius Gastin conversou com o gerente de futebol do Friburguense, José Siqueira, sobre a volta do Campeonato Carioca. É uma resolução melindrosa que, certamente, divide opiniões. Contudo, Siqueirinha reforça: “O futebol é uma atividade como qualquer outra e que precisa ser reiniciada”. Sobre o Maracanã ter ao lado um hospital de campanha, Siqueira defende: “O jogo não é uma diversão, uma pelada, é um trabalho sério...”. Assim como tudo e todos, o futebol também sofre.

Neste momento tudo é sério e muito complicado. Basta dizer que o número de casos da Covid-19 aumenta a cada dia e os debates sobre flexibilização continuam acirrados. Vamos esperar que o bom senso não prejudique a segurança das pessoas, assim como também possa dar segurança ao retorno de algumas atividades. Contudo, o que sentimos é um receio de que agradar a gregos e troianos não será tarefa de fácil resolução. 

O assunto “motos barulhentas” ganhou pauta novamente. Agora é a vez da Acianf falar em nome dos nossos ouvidos, pois, há inúmeras reclamações envolvendo motos adulteradas. Em 2019, houve um produtivo movimento que ocasionou uma boa redução nos barulhos. Agora, mais do que nunca, é importante que se dê uma checada no comportamento de algumas motos. Com tantos pedidos de entrega em domicílio, não havendo esses cuidados, ai dos nossos ouvidos, principalmente nas altas horas da noite.

O bairro Rui Sanglard está bem servido de solidariedade. É que a professora Carla Almeida, que já desenvolvia um projeto de aulas de reforço, intitulado “Aluno Nota 10”, com a pandemia do coronavírus, sua missão não esmoreceu. Ela continua dando aulas, gratuitamente, para os seus alunos, ajuda nos conteúdos, disponibiliza computadores e ainda orienta no uso da plataforma digital para envio dos exercícios dados pelos professores das aulas on-line. Parabéns, professora. Que belo exemplo!

Para transpor a crise da pandemia, o Colégio Nossa Senhora das Dores realiza o I Festival Curta em Família. O projeto se destina a estudantes de outras escolas também e tem um regulamento muito bem organizado. Vale destacar que só serão aceitos vídeos feitos no ambiente residencial com integrantes do núcleo familiar do aluno. Iniciativas assim demonstram a boa vontade dos profissionais da educação diante das demandas da situação pandêmica. Eu diria que a sensibilidade faz toda a diferença. O projeto é lindo, louvável e há de ser coroado de êxito. Parabéns à diretora Jean Beatriz e a todos, professores, funcionários, alunos e familiares. Estou na plateia, aplaudindo muito! 

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O jornal A VOZ DA SERRA é um excelente parceiro de viagens!

terça-feira, 16 de junho de 2020

O último sábado, 13, além de ter sido dedicado a Santo Antônio, foi o Dia Nacional do Turista e o Caderno Z nos garantiu uma excelente viagem a bordo de suas páginas, sempre atraentes. A VOZ DA SERRA é um roteiro especial, por onde começei a viagem sem botar os pés fora de casa. O setor turístico, também abalado pela crise do coronavírus, indica: “A pandemia vai passar; o turismo não”. Ouço dizer que o turismo nas calçadas da Alberto Braune está intenso. Talvez muita gente esteja agora conhecendo os encantos da cidade. Pode ser isso, uma sede inconsequente de andar na rua.

O último sábado, 13, além de ter sido dedicado a Santo Antônio, foi o Dia Nacional do Turista e o Caderno Z nos garantiu uma excelente viagem a bordo de suas páginas, sempre atraentes. A VOZ DA SERRA é um roteiro especial, por onde começei a viagem sem botar os pés fora de casa. O setor turístico, também abalado pela crise do coronavírus, indica: “A pandemia vai passar; o turismo não”. Ouço dizer que o turismo nas calçadas da Alberto Braune está intenso. Talvez muita gente esteja agora conhecendo os encantos da cidade. Pode ser isso, uma sede inconsequente de andar na rua.

Mas, sabemos que, como num dominó, uma pedra mexida, e pronto, lá se tomba toda uma estrutura. E o Turismo não ficaria de fora desse tombo. O fato incontestável é que a pandemia abriu caminhos pelo mundo e fechou fronteiras. Como bem disse Júlio Cesar Matos Henrique, presidente/fundador da Associação de Cicerones e Guias de Turismo de Nova Friburgo, “perdemos nossa essência, descobrimos outros atrativos, agora nos falta reinventarmos o potencial que temos”.

Essa reinvenção vale para tudo e para todos nós. Enquanto Sandra Ferro, da agência Flybourg e Ana Claudia Balsa, da Genebra Turismo, aguardam dias melhores para a retomada das atividades turísticas, o jeito é seguir firme, resolvendo as demandas emergenciais. Seguindo Wanderson Nogueira, “o importante é ter o coração perto para acumular no cérebro tudo o que realmente nos alegra e aniquila depressão e ansiedade”.

Se uns setores vão mal, outros reagem e descobrem novos modos de superação. Flávio Stern, proprietário do restaurante Trilhas do Araçari, observa que a quarentena trouxe uma preocupação maior com a alimentação e as pessoas procuram os orgânicos até para reforçar a imunidade. Ana Carolina Ribeiro, agricultora orgânica, alerta: “A natureza é uma forma de inteligência que o homem ainda não compreende”.

O tema ainda ganhou uma página dupla, lindamente colorida, reunindo produtores de orgânicos. Muita sensibilidade para que possamos entender os benefícios da alimentação natural. Marcelo Meirelles, que mudou seu estilo de vida, passou de designer de moda para agricultor, está feliz da vida no sítio da família. Ele e a companheira tiveram o primeiro filho, em agosto de 2019, “ele com 56 e ela com 43 anos”. Marcelo ressalta: “A sociedade se habituou a tomar remédio pra tudo, quando na verdade os remédios sãos os nossos alimentos”. Parece que perdemos o fio condutor da cura natural.

Em “Sociais”, só geminianos queridos aniversariando: Meu primo Juca Berbert, Girlan Guilland, meu amigo que rima com Aldebaran, Adriana Oliveira, musa linda de todos os tempos e Ana Paula, a musa de Fernando Moreira. O time dos natalícios em junho é forte mesmo e parabéns a todos com votos de muitas felicidades.

“Há 50 anos”, a venda do leite em saquinho parecia não ir adiante na cidade, que se tornaria “campo livre” para “qualquer produtor” que quisesse colocar seu produto aqui, desde que houvesse qualidade nos padrões exigidos pelo Governo Federal. As notícias para o ano 2020 serão bem outras: “Nova Friburgo recebe 29 respiradores”, aumento de casos e mortes por Covid-19, flexibilização,  aglomerações “de turistas sem máscaras” em Lumiar. Penso que vamos deixar uma pauta bem pesada. Contudo, também será destaque – “Nova Friburgo tem mais de 40 mil pessoas idosas”. Que beleza!

Em “Massimo”, a máxima de Denis Diderot é um convite para a reflexão: “O que é a virtude? É, seja qual for o aspecto pela qual a encaremos, um sacrifício de nós mesmos”. Atualmente, então, virtude pode ser o sacrifício de seguir as medidas restritivas para conter a pandemia; o sacrifício de usar máscara, de manter distanciamento, de evitar aglomerações, de sair de casa somente quando de extrema urgência. Virtude também pode ser respeitar o momento de tantas perdas humanas e pensar nas famílias com suas dores. Virtude seria também um minuto de silêncio, diário,  pensando na própria vida e na vida do seu semelhante! O “sacrifício” dessas virtudes pode ajudar a conter a pandemia!

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A VOZ DA SERRA é fiel ao seu teor de credibilidade!

terça-feira, 09 de junho de 2020

O Caderno Z do último fim de semana foi de uma complexidade incrível para reverenciar o Dia da Liberdade de Imprensa, celebrado no domingo, 7. E, já de início, quando pensamos em “imprensa livre” surge a luz de “que se caminha no sentido de fortalecimento da vida democrática, ao lado da pluralidade de pensamentos...”. Contudo, há que se ressaltar que “liberdade de expressão não pode ser confundida com leviandade de divulgação de boatos”. Nesse mister, na atual era das facilidades de comunicação, surgem as indesejáveis “fake news”.

O Caderno Z do último fim de semana foi de uma complexidade incrível para reverenciar o Dia da Liberdade de Imprensa, celebrado no domingo, 7. E, já de início, quando pensamos em “imprensa livre” surge a luz de “que se caminha no sentido de fortalecimento da vida democrática, ao lado da pluralidade de pensamentos...”. Contudo, há que se ressaltar que “liberdade de expressão não pode ser confundida com leviandade de divulgação de boatos”. Nesse mister, na atual era das facilidades de comunicação, surgem as indesejáveis “fake news”. Para controlar esse mal que assola a internet e as redes sociais, serão adotadas medidas de combate intenso, de acordo com projeto de lei a ser aprovado pelo Senado.

Em “Liberdade de imprensa – uma bandeira que deveria ser de todos”, Márcio Madeira traz reflexões para enfrentarmos os dilemas da comunicação irresponsável e destaca, entre outras ponderações: “Quem se esforça por calar um jornalista, quem se torna incapaz de conviver com narrativas diferentes daquelas desejadas, está em inegável luta para amordaçar a própria consciência.”. É nessa prisão que podemos estagnar até nossos anseios, se não abrirmos os olhos para o que é real, abandonando as distorções desenfreadas que nos tentam embutir.

Wanderson Nogueira, que é “filho das Diretas já”, lembra que “a liberdade está tão intrínseca ao jornalismo que quando falta, acaba por burlar a tentativa de verdade...”. Nossa voz de A VOZ DA SERRA é fiel ao verdadeiro, ao esclarecedor, ao respeito e em respeito ao seu teor de credibilidade.

Vinicius Gastin, em “Esportes”, marcou um gol espetacular, abrindo espaço para um tema super top, ou seja, nutrição. O dr. Felipe Monnerat é quem nos orienta, já que estamos todos com a “rotina alterada”. A começar pelas atividades físicas, é importante dar atenção para os exercícios e, nesta quarentena, quem tem limites de espaço pode até “dançar ou pular corda”. A alimentação saudável é um fator relevante para fortalecer o sistema imunológico dando preferência aos alimentos naturais. O doutor cita, entre outros, a taioba. Que delícia e minha safra está generosa.  Sobre a ingestão de álcool, nada de abusos, pois ninguém pense que a bebida esquenta o corpo. Todo cuidado é pouco.

A última quinta-feira, 4, foi o Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão, e Ana Borges conversou com a juíza Adriana Valentim, titular da Vara de Infância  e Juventude de Nova Friburgo. Em seus depoimentos, vê- se claramente o quanto as crianças ficam vulneráveis, dependendo do ambiente onde vivam. E ela ressalta: “A agressão deixa feridas que podem até cicatrizar, mas deixarão marcas para toda vida”. Só de pensar, dói a alma da gente.

“Há 50 anos” era dada a “largada” para a construção da Estação Rodoviária na “Rua Alberto Braune”. Outra pauta anunciava a obrigatoriedade da venda do leite em saquinhos de plástico. Isso foi uma grande novidade. No meu bairro, o leite vinha nos latões, por meio de uma carroça e era vendido pelo “leiteiro”, na quantidade desejada do freguês. E o leite dava uma nata de fazer manteiga e até biscoitinhos da vovó

Cinquenta anos depois, nós estamos na pandemia do coronavírus, cheios de incertezas. O Hospital de Campanha sem data para a conclusão. Os casos de contaminação pelo vírus aumentando a cada dia, as mortes, as dificuldades do isolamento social, a crise econômica, desempregos, a instabilidade emocional são algumas das consequências que nos afetam de uma forma ou de outra. Muitas adequações estão em andamento e a Acianf  “aposta no associativismo como forma de superação”.

O Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, não passou em brancas nuvens em Nova Friburgo. O Projeto Montanhe-se instalou um totem de conscientização ambiental no Mirante Suíço, no bairro Suíço, bem próximo ao centro da cidade de Nova Friburgo. O local ainda ganhou  um banco de madeira e ornamentos de plantas. Parabéns Christiane Mussi, idealizadora do projeto e a seu grupo de apoiadores. Iniciativas assim estimulam a prática do bem e a defesa do meio ambiente, onde o ser humano é uma parte fundamental da natureza. Uma semana de muita reflexão poderá ser um alento para todos nós.

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Em tempos de pandemia, conforto espiritual e sensatez dão muito certo!

terça-feira, 02 de junho de 2020

 Com o tema “Espiritualidade – Fé durante a pandemia”, o Caderno Z do último fim de semana foi puro tranquilizante. Bastou abrir suas páginas e uma energia boa se espalhou pelo ar. Faustino Teixeira, doutor em Teologia, destaca que a atual pandemia “nos ajuda a entender nossa limitação e a precariedade de qualquer posição que defenda arrogâncias, excepcionalismos e autossuficiências”. Eliana Polo é mestre em Reiki e nos insita à descoberta de que “cada um de nós é luz e que podemos expandir nossa consciência e viver uma vida plena de felicidade”.  

 Com o tema “Espiritualidade – Fé durante a pandemia”, o Caderno Z do último fim de semana foi puro tranquilizante. Bastou abrir suas páginas e uma energia boa se espalhou pelo ar. Faustino Teixeira, doutor em Teologia, destaca que a atual pandemia “nos ajuda a entender nossa limitação e a precariedade de qualquer posição que defenda arrogâncias, excepcionalismos e autossuficiências”. Eliana Polo é mestre em Reiki e nos insita à descoberta de que “cada um de nós é luz e que podemos expandir nossa consciência e viver uma vida plena de felicidade”.  

O pastor da Igreja Luterana, Gerson Acker, lembra que “a paz brota da decisão consciente  de não querer promover ódio...” . Já Dom Paulo De Conto, administrador apostólico da Diocese de Nova Friburgo, nos traz dois extremos: “Enquanto no episódio da Torre de Babel ninguém mais se entende e se afastam uns dos outros, em Pentecostes, o Espírito Santo inicia um movimento inverso, todos falam em uma língua compreendida por todos: A Linguagem do Amor”. Podemos ter a “grande colheita espiritual” como explica o pastor da Igreja Ceifa, Sérgio Paim.

Sobre a meditação, Igor Fonseca ressalta que “meditar é se expor ao exercício da auto-observação, notar os efeitos fisiológicos e psicológicos da inquietude toda...”. O professor Ian Mecler, mestre em Cabala, arremata: “Todos os dias temos a opção de melhorar como ser humano e injetar luz ao mundo. O foco está na prática diária de meditação e na busca espiritual”. Como diz Beto Guedes: “A lição sabemos de cor, só nos resta aprender...”.

31 de maio foi o Dia Mundial Sem Tabaco e o jornalista Guilherme  Alt conversou com dois pneumologistas, André Furtado e Thiago Mafort. Os especialistas destacaram os malefícios que o fumo traz à saúde, não só dos fumantes, mas para aqueles que convivem com eles. No combate ao tabagismo, um incentivo: “O risco de câncer de pulmão cai pela metade após parar de fumar”. O cigarro causa tantos males e o duro é que tem gente que fuma para se acalmar. Força de vontade e desejo de parar são aliados nessa grande batalha.

Ainda sobre saúde, Guilherme Alt conversou com o reumatologista Davi Furtado sobre o uso da cloroquina e da hidroxocloroquina no tratamento dos casos de Covid-19. Entre as considerações, o médico ressaltou a ineficácia dos medicamentos e seus “efeitos adversos”. Entretanto, há esperanças no tratamento com uma nova medicação, que tem apresentado “evidências positivas”, inclusive “nos hospitais Raul Sertã , Albert Einstein e outros”. E encerra: “É preciso menos política e mais ciência”.

Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos acalentou, pois na falta dos tradicionais jogos e campeonatos, os jogos de tabuleiro são uma boa pedida nesta quarentena. Eu me lembrei das partidas de jogos de dama com meu irmão. Contudo, ganhando ou perdendo, todo mundo ganha com um bom jogo em família. E o cérebro é maior vencedor!

Enquanto o Hospital de Campanha em Nova Friburgo tem seu prazo de conclusão adiado mais uma vez, a flexibilização continua em debate tornando-se motivo até de uma ação civil na Defensoria Pública que, por sua vez, é contra o afrouxamento de algumas medidas restritivas. Aí me pergunto se vale a pena flexibilizar e aumentar a taxa de contaminados. Alguns dizem que tendo leitos suficientes, pode folgar as medidas restritivas. E me pergunto: então não teria importância amentar a contaminação? (Mas isso é coisa do meu pensamento).

E mesmo assim, passando de 200 casos de contaminação, tem gente querendo ir para as ruas promover a quebra do isolamento social. Vai entender! Como bem destacou o colunista Massimo: “O momento demanda dados e análises, não truculência ou filosofias baratas”. Verdadeiramente, a situação requer esforço de todos nós e muita responsabilidade.

Amei a conversa de Ana Borges com alguns pais e seus filhos na quarentena. Apesar das dificuldades, todos são partidários da ideia de que está sendo um aprendizado muito intenso, entre desafios e superações. Como bem reconheceu a jornalista Bruna Hess,  “ser dona de casa em tempo integral é o trabalho mais difícil do mundo”. Eu que o diga, pois, do jornalismo já estou voltando para a área do tanque!

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Ainda bem que Nova Friburgo tem a voz do AVS!

terça-feira, 26 de maio de 2020

O Caderno Z não perde a oportunidade de nos brindar com temas da mais alta importância. Desta vez, é a hora de louvar a data de 22 de maio – Dia Internacional da Biodiversidade. Uma questão vem nos desafiar: “A Amazônia é o pulmão do mundo?”. Crescemos sabendo disso, mas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Florestas, “são as algas marinhas as responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo e os mares atuam como reguladores do clima do planeta”. Caso contrário, a Terra teria temperaturas em torno de 100ºC.

O Caderno Z não perde a oportunidade de nos brindar com temas da mais alta importância. Desta vez, é a hora de louvar a data de 22 de maio – Dia Internacional da Biodiversidade. Uma questão vem nos desafiar: “A Amazônia é o pulmão do mundo?”. Crescemos sabendo disso, mas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Florestas, “são as algas marinhas as responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo e os mares atuam como reguladores do clima do planeta”. Caso contrário, a Terra teria temperaturas em torno de 100ºC. Contudo, para um planeta com a nossa riqueza de biodiversidade, tudo leva a crer que cada um de nós tem sua cota de responsabilidade.

A bióloga Nurit Bensuan alerta que o ser humano tem costume de se considerar como “uma espécie à parte e que o meio ambiente é apenas o cenário para a nossa existência”. Esse alerta não é mais do que um chamamento para a reflexão de todos nós.

O desmatamento tem sido causa de doenças infecciosas, como ressalta o texto de Philip Martin Fearnside, porque “facilita a transmissão tanto de novas doenças como de doenças antigas...”. Tudo está interligado com a saúde humana. Por isso mesmo, em tempos da atual pandemia, destaca-se o papel da fisioterapia e sua eficácia junto aos pacientes da Covid-19. O fisioterapeuta Bruno Combat destaca a importância do profissional de fisioterapia “em todos os aspectos de desdobramento da própria condição de infecção do paciente”. Mais do que nunca, tudo se faz urgente: cuidar do planeta, do corpo e da mente. Wanderson Nogueira vem encerrar o parágrafo: “É urgente a mudança de atitude nessa nossa relação com a Terra. Para que ela respire. E nós também”.

Mas que tal um cafezinho? Uma pausa para uma xícara dessa bebida estimulante que tem o dia 24 de maio como o Dia Nacional do Café. Que bom saber que o Estado do Rio de Janeiro garante uma produção com “sabor ainda mais especial” e se destaca como “um dos melhores do país”, com reconhecimento até fora do Brasil”. Falando em cafezinho quente, em “Há 50 Anos”, dá para imaginar a felicidade que deve ter sido, em maio de 1970, o anúncio da chegada dos canais de TV, Globo e Excelsior, que viriam se juntar aos canais de TV Tupi e TV Rio. Que grande avanço para a época!

Difícil definir o sentido de “avanço” no decorrer desses tempos, pois há coisas que parecem se atrasar ou empacar, como é o caso da violência doméstica. A psicóloga Cristiana Baptista disserta sobre o tema, alertando que o isolamento social pode ser um fator de agravamento se não houver diálogo no ambiente do lar, já que as famílias estão mais tempo em casa. E destaca: “uma relação saudável não é aquela em que os conflitos não existam, mas sim, aquela em que há diálogo, respeito e empatia”.

Em qualquer situação, o diálogo é o antidoto para os desentendimentos e suas consequências desastrosas. Não é sem razão que as demandas da quarentena precisam ser ouvidas, estudadas e acertadas. Fala-se em flexibilização responsável, enquanto na outra ponta do iceberg, os números de casos de contaminação pelo coronavírus aumentam a cada semana. Os critérios para flexibilizar o isolamento são bem estruturados, mas, o cumprimento de todas as regras, como diziam os antigos, são outros quinhentos. Parte do povo não colabora. E como será a fiscalização? Haverá estrutura para tanta complexidade? A Prefeitura de Nova Friburgo distribui máscaras, orienta sobre distanciamento e demais providências,  porém, nem todos dão importância aos apelos.

As irregularidades estão às soltas e o Procon tem constatado “preços abusivos em alimentos de primeira necessidade”. Há denúncias de que algumas confecções “descumprem o decreto, fabricando lingerie”. Em Massimo, “há sinais claros”, em termos de Brasil, pois, como diz o colunista, “estamos nos saindo muito mal no enfrentamento ao novo coronavírus, tanto no que se refere aos interesses da saúde pública quanto no campo econômico...”.  O fato indiscutível é que o povo precisa da economia para ter saúde. A economia precisa do povo para não adoecer. E assim segue o impasse.

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Friburgo, 202 anos com a sensibilidade à flor da pele!

terça-feira, 19 de maio de 2020

Não tem sido fácil vencer os dias da quarentena pelas razões que nos mantém em isolamento social. E o Caderno Z, consciente de seu papel de companheiro de jornada de todos nós, trouxe o tema “Saúde Mental”, justamente para nos ajudar a transpor o momento difícil da pandemia da Covid-19. Em pesquisa recente, constatou-se, entre as causas da depressão, ausência de crianças em casa e, paralelamente, a presença de idosos no “ambiente familiar”.

Não tem sido fácil vencer os dias da quarentena pelas razões que nos mantém em isolamento social. E o Caderno Z, consciente de seu papel de companheiro de jornada de todos nós, trouxe o tema “Saúde Mental”, justamente para nos ajudar a transpor o momento difícil da pandemia da Covid-19. Em pesquisa recente, constatou-se, entre as causas da depressão, ausência de crianças em casa e, paralelamente, a presença de idosos no “ambiente familiar”.

Eu penso que não resta dúvida de que a graça da criança é um bálsamo e não se discute. Mas, a presença dos idosos também encanta pela história de vida se soubermos respeitar esses queridos, que também já foram jovens. O especialista em psiquiatria, Danilo Cassane, observou que antes da pandemia, um dos grandes fatores para os transtornos mentais era a falta de tempo e, agora, com o tempo sobrando, muita gente não sabe o que fazer. Até porque o tempo ocioso está tomado por “uma carga emocional e medo que a gente tem diante do quadro alarmante da pandemia do coronavírus”.

Para amenizar a situação, o doutor Danilo ressalta: “Estamos ficando muito tristes, então, qualquer medida que usarmos para nos fazer rir é muito importante”. Igor Fonseca, instrutor do Estúdio Samsara, lembra que, no momento, a prática do yoga “torna-se uma das ferramentas mais disponíveis e eficientes para manter a saúde do corpo e da mente”. As redes sociais e muitos sites “viram comunidades de apoio” e atuam intensamente “oferecendo suporte emocional às pessoas que estão sofrendo com o isolamento social”.

Por tudo o que temos visto e vivido, que nós possamos fazer da reflexão a janela para um novo tempo. Como diz Wanderson Nogueira; “Quando esses dias estranhos passarem e as ruas estiverem cheias de novo, que não seja euforia vazia... consumo insano, brigas por nada, efemérides, superficialidades...”. Que seja mesmo um novo tempo de amadurecer.

Deixamos o Caderno Z e Vanessa Melnixenco, historiadora, está radiante numa bela entrevista para A VOZ DA SERRA. Perguntada sobre a sua expectativa quanto à pós-pandemia, “se as pessoas sairão melhores dessa tragédia?”, Vanessa responde: “Confesso que tenho certa desconfiança da humanidade, mas, ainda assim, prefiro acreditar que nada será como antes. É impossível sair ileso dessa pandemia...”.

Vinicius Gastin trouxe algumas curiosidades sobre o bolão, modalidade esportiva que existe há mais de 3.500 anos. Muito antes de o Brasil ser “descoberto” já existia o esporte. Para nossa cidade, sua prática é uma herança das colonizações suíça e alemã, difundida pelo Nova Friburgo Country Clube e pela Sociedade Esportiva Friburguense”, desde a década de 1950. Parabéns Vinicius, batendo sempre um bolão na história.

Sobre histórias antigas, quem tem sempre boas informações é a professora Janaína Botelho. Desta vez, ela nos relata sobre pandemias passadas e lembra como Nova Friburgo era procurada para tratamentos de saúde, sendo conhecida como “região salubre”. Lembra ainda que Machado de Assis, em 1879, tendo a saúde abalada, veio para se tratar, com aparência “cadavérica” e saiu daqui até “gordo”, se refazendo das “carnes perdidas e do ânimo abatido”. E concluiu: “Nova Friburgo é terra abençoada”.

A situação da pandemia continua exigindo muitos cuidados e restrições e há um impasse muito grande a se resolver entre flexibilização e quarentena. A saúde precisa da economia e, essa, por sua vez, precisa da saúde do povo. Que dilema! Há quem alegue que os dados de contaminação e mortes por aqui estão razoáveis. Mas, a cada dia, os números crescem. Há muitas perguntas no percurso dos acontecimentos. Que haja muita consciência para que as decisões sejam todas acertadas em nome da segurança de todos.

Os 202 anos de nossa cidade são festejados de forma diferente. Além das facilidades de festejar a data de modo virtual, que nós possamos fazer a festa dentro do nosso coração. Na bela página que o jornal promoveu para marcar o 16 de maio estou lá com uma trova: Com o céu azul que enfeita / nossa vida e diretriz, / Nova Friburgo é perfeita / para a gente ser feliz! Feliz cidade para todos nós...

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Dia das Mães é todo dia, mas o abraço vem depois!

segunda-feira, 11 de maio de 2020

O Dia das Mães, celebrado no último domingo, 10, é uma data que tem por característica a aproximação, o aconchego, o colinho das mamães. Mas, o que fazer em tempos de pandemia se o abraço é o maior presente que se pode oferecer a essas criaturas maravilhosas? O Caderno Z, muito criativo, encontrou um jeito para festejar o segundo domingo de maio, respeitando o isolamento que a atual crise nos impõe. A juíza Adriana Valentim nos deu boas dicas para uma aproximação à distância: “Busque o cheirinho de sua mãe em um creme, sabonete ou perfume que ela use... Ouça uma música que ela goste...

O Dia das Mães, celebrado no último domingo, 10, é uma data que tem por característica a aproximação, o aconchego, o colinho das mamães. Mas, o que fazer em tempos de pandemia se o abraço é o maior presente que se pode oferecer a essas criaturas maravilhosas? O Caderno Z, muito criativo, encontrou um jeito para festejar o segundo domingo de maio, respeitando o isolamento que a atual crise nos impõe. A juíza Adriana Valentim nos deu boas dicas para uma aproximação à distância: “Busque o cheirinho de sua mãe em um creme, sabonete ou perfume que ela use... Ouça uma música que ela goste... Onde quer que ela esteja, você e ela estarão juntos”. De minha parte, a bem da verdade, faz tempo que busco mamãe nas estrelas e converso com ela, silenciosamente,  no espaço infinito.

Uma bonita homenagem com dedicatórias de filhas, em distanciamento, nos mostra como tudo pode ser diferente, porém, jamais sem afeto. O abraço, ao vivo, fica para depois. Chico Figueiredo tem feito seu dia das mães diariamente, pois levou os pais para sua casa durante a quarentena. Para as mães modernas, o home office está sendo um desafio triplicado, pois haja energia para dar conta dos filhos, dos cuidados com a casa e o trabalho profissional. Simone Cardelli e Thais Mariano que o digam. Contudo, as duas chegaram ao mesmo sentimento: as mães não têm que ser supermulheres. Os artistas, com suas lives, amenizam também o isolamento social. Wanderson Nogueira queria fazer dia das mães “em todos os dias de todas as semanas de todos os anos...”.

Falando em mamães, parabéns ao doutor Carlos Pecci, aniversariante de 8 de maio. Destaque em “Sociais”, além de ser um profissional médico ginecologista de primeira grandeza, o doutor Pecci é muito amado em nossa cidade e tem sido responsável pela saúde das mães, acompanhando o pré-natal e o parto de tantas e tantas gestantes. Fica o abraço desta colunista, com votos de muita saúde para o estimado doutor!

Em “Esportes”, Vinicius Gastin conversou com o gerente de futebol do Friburguense, José Siqueira. Conversa vai, conversa vem, Siqueirinha falou sobre as  dificuldades de algumas competições para acontecerem ainda neste ano. Sobre jogos com portões fechados, Siqueira destaca: “Não consigo ver isso a longo prazo. O que sustenta essa paixão é o envolvimento do torcedor, o jogo ao vivo. Acho que é difícil criar uma mudança futura neste sentido...”. Difícil mesmo, pois a bola também gosta de emoção!

O Festival Conect’Art está com tudo e não está prosa. Lançado para “estimular a produção e apresentação de artistas locais durante o período da pandemia do coronavírus através de transmissões online”, o festival, em poucos dias de lançamento, recebeu 212 inscrições. Com isso, o cronograma do evento irá se estender, além do que estava previsto. O secretário municipal de Cultura, Mário Jorge, muito otimista, declara: “Tem muita coisa para ser aproveitada, muitas propostas interessantes e tudo isso fez com que a gente precisasse de um pouco mais de tempo”.  Maravilha! A cultura faz bem aos corações.

As indústrias do Centro-Norte Fluminense apresentam o pior desempenho em todo o Estado do Rio. Que triste! A conselheira da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), Márcia Carestiato, informou que em dezembro de 2019 houve um ligeiro avanço no setor e que “eram boas notícias”, mas o quadro foi interrompido na atual crise.  Em Nova Friburgo, as perdas também acontecem em alta escala para os floricultores e, enfim, para todos os setores e pessoas. Porém, com todas as crises dentro da grande crise, o isolamento social ainda é recomendado.

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