Vivemos em uma era em que o olhar alheio se tornou tão comum quanto a própria respiração. Câmeras nos prédios, nos semáforos, nas lojas, nos aplicativos de entrega. Tudo registra tudo, e nós, muitas vezes, seguimos adiante como se nada estivesse acontecendo.
“Sorria, você está sendo filmado”, dizem os avisos em letras pequenas, discretas, quase imperceptíveis. Mas seria possível sorrir de verdade quando se sabe que cada gesto, cada passo, cada expressão pode estar sendo guardada, catalogada e analisada?