A VOZ DA SERRA é fibra, determinação e coragem

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 08 de abril de 2025

         O dia 7 de abril chegou! Peço licença para dedicar-lhe os versos de Vicente de Carvalho que mamãe tanto dedicou a meu pai: “Quando eu nasci raiava o claro mês das garças forasteiras: Abril, sorrindo em flor pelos outeiros, nadando em luz na oscilação das ondas...”. E o Jornal nasceu forte para ser um farol perante o mundo da informação, da cultura, das artes e de tudo o mais que componha a vida em sua essência humana.

         É o legado de venturas de Américo Ventura, seguido por seu filho Laercio Ventura e perpetuado, há 12 anos por sua neta, Adriana Ventura que, nas trilhas do pai Laercio, mantém o Jornal em sua tradição de credibilidade, porém, moderno com todas as demandas que a Globalização requer. Por ter em seu DNA “fibra determinação e coragem”, o sonho de Américo jamais esmoreceu. É certo que saiu da oficina de um quintal, numa trajetória gloriosa, para causar as melhores impressões onde quer que seja lido, atravessando fronteiras, sendo a VOZ que rompe as distâncias para ser a nossa voz.

         A edição do fim de semana, que contempla os 80 anos, está repleta de depoimentos e, em todos eles, é unanime a relevância das oito décadas percorridas pela nossa VOZ. O ilustre Roosevelt Concy ressalta: “Em um mundo onde a informação é abundante, mas nem sempre confiável, A VOZ DA SERRA se destaca como fonte segura e indispensável...”. Girlan Guilland lembrou sua apresentação como solista no “Concerto para Máquina de Escrever”, nos 70 anos de AVS, em 2015, evento em que a Banda Euterpe Friburguense fez suas homenagens ao jornal, ainda, septuagenário. Que beleza! Até o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se manifestou: “Que o jornal continue sendo a voz da nossa gente, um pilar do jornalismo local e um exemplo de compromisso com a verdade e com o desenvolvimento de nossa cidade.”.

         80 Anos e jovem, no espírito para o qual foi criado: - Ser fiel ao verdadeiro e respeitoso com os acontecimentos. Se está no Jornal A VOZ DA SERRA, os leitores confiam, porque seu poder de apuração dos fatos é, de fato, o inegável poder de sua  responsabilidade. O senhor Enéas Jácome, “o assinante mais antigo e com  mais idade”, com sabedoria em suas palavras, destacou: “Nova Friburgo talvez seja uma das poucas cidades do Basil com uma publicação tão longeva e quase que diária, o que deve nos encher de muito orgulho e admiração”. Do mesmo modo experiente, o Dr. Carlos Pecci declara: “Trata-se de um veículo que nos informa e traz notícias relevantes sobre o dia a dia do nosso município e região. Dessa forma, fico a par dos principais fatos e acontecimentos de interesse geral”. São duas vozes de respeito falando sobre e mesma VOZ.  

         Meu pai, nascido em 1917, não está mais no plano terreno, mas tinha A VOZ DA SERRA no mais alto patamar de confiança, tanto que, quando o jornal passou a ser diário, ele confessou: “Agora, minha filha, não consigo mais sair todos os dias para comprar o jornal. Vou fazer uma assinatura!” – E fez, só que em meu nome, porque, sendo algo tão importante, ele queria deixar para mim essa importância. Hoje sou colunista das “Surpresas de Viagem” e, de onde papai estiver, ele viaja comigo, orgulhoso da filha.

         Sim, o orgulho é meu também de ter tido, desde a infância, a referência de A VOZ DA SERRA, porque, se meus pais liam, apreciavam e confiavam, era algo bom para nossa família. E à noite, muitas vezes, quando papai queria treinar a minha leitura e a do meu irmão, era no jornal que ele propunha que lêssemos. Em janeiro de 2014, quando me tornei colunista, entre especialistas em letras, eu sabia dos meus desafios e na primeira viagem, embarcando no então Caderno Light, me aventurei, sentindo que o ambiente era bom para os meus muitos aprendizados. A viagem literária passou a ser o meu melhor programa de domingo, onde posso percorrer o mundo, conhecer lugares, saber dos fatos, dos feitos, das artes, das culturas, da saúde, do passado, do presente e até do futuro.  Se papai estivesse aqui, me vendo nas páginas de A VOZ DA SERRA, ele diria: - “Minha filha, você está que tá!” – Era assim que ele aplaudia o meu sucesso. Parabéns, 80 Anos!

Publicidade
TAGS:
Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.