CPI do laboratório: a versão do vereador Márcio Alves, que propôs a investigação

Em resposta à declaração de Zezinho do Caminhão, o vereador Márcio Alves enviou uma nota à redação do jornal com sua justificativa
terça-feira, 01 de novembro de 2022
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Pexels)
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A edição de A VOZ DA SERRA de terça-feira, 1º noticiou a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores para investigar possíveis irregularidades na prestação de serviços de um laboratório de análises clínicas particular, contratado para atuar na Saúde do município. Na reportagem, citamos a declaração do vereador Zezinho do Caminhão (Republicanos), sobre a escolha do componente do bloco partidário para a CPI não ter tido a participação do vereador que propôs a investigação, Márcio Alves (Republicanos) e, também não ter sido o indicado do bloco para atuar no inquérito.

Zezinho disse, na ocasião, que “não foi feita a indicação de Márcio Alves porque ele já anunciou que não irá continuar no partido Republicanos. “É um desejo pessoal dele (Márcio) sair do Republicanos e de grupos que estejam alinhados com o governo municipal. Por isso, escolhemos o vereador Dirceu Tarden. É mais que justo a gente manter o grupo que está alinhado com o prefeito, por isso ele (Márcio) não fez parte dessa escolha”, explicou Zezinho do Caminhão.

Em resposta à declaração de Zezinho do Caminhão, o vereador Marcio Alves enviou uma nota à redação do jornal com sua justificativa: “Eu me mantenho filiado ao Partido Republicanos, sem nenhuma comunicação oficial de desligamento. Não estamos em janela partidária para migração de partido, inviabilizando minha saída atualmente.” O vereador também informou que a escolha foi “justa” ao se escolher o vereador Dirceu Tarden como indicado do bloco partidário Republicanos-Avante-PSB. “Não houve nenhuma “justiça”, pois em ofício enviado do meu gabinete aos vereadores Zezinho do Caminhão, Dirceu Tarden e Max Bill, relatei meu interesse em participar como liderança do Bloco Partidário e indicarmos de forma democrática o membro da CPI. O vereador Zezinho do Caminhão encaminhou resposta ao Ofício enviado, informando que a reunião para a liderança do Bloco Partidário seria realizada com a presença de “todos os membros, de forma democrática”, o que não foi realizado”, frisou.

Márcio continua: “Não houve nenhuma democracia, pois não participei da reunião, assim como foi afirmado no ofício pelo vereador Zezinho do Caminhão e não tive minha chance de exercer sequer a democracia de votar a favor ou não da indicação de membros para a CPI de investigação dos laboratórios. Também reitero a informação que o vereador Zezinho do Caminhão indicou o adiamento da eleição dos membros da CPI por até três sessões legislativas e que a mesma foi votada por toda a casa, com 18 votos favoráveis e dois contrários, provando-se que a iniciativa de adiar o processo de eleição da CPI, com o consentimento de 18 parlamentares, foi do vereador Zezinho”, concluiu Márcio. 

 

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