A taxa de desemprego recuou no Brasil no trimestre encerrado em maio deste ano. O índice foi de 6,2%, menor patamar registrado para este período desde o início da série histórica, iniciada em 2012. Além disso, a taxa fica próxima do menor índice já apurado, de 6,1%, marca alcançada no trimestre terminado em novembro de 2024.
No trimestre anterior, encerrado em fevereiro, a taxa era de 6,8% e no mesmo trimestre finalizado em maio do ano passado, de 7,1%. Essas informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Outros resultados
Além de ser recorde para o período, o IBGE aponta que outros resultados da pesquisa são também os melhores já registrados, como:
-
O patamar de empregados com carteira assinada, com recorde de quase 40 milhões de pessoas;
-
O rendimento do trabalhador;
-
A massa salarial do país; e
-
O menor nível de desalentados, pessoas que, por desmotivação, sequer procuram emprego, desde 2016.
Quase 104 milhões ocupados
A desocupação de 6,2% no trimestre finalizado em maio representa quase sete milhões de pessoas. O Brasil terminou o período com quase 104 milhões de pessoas ocupadas, alta de 1,2% ante o trimestre anterior. Segundo o analista do IBGE, William Araújo, os números mostram que a economia está aquecida, resistente a questões externas do mercado de trabalho. “O que o mercado está nos mostrando é que ele está avançando. Ele está mostrando sinais de melhora e temos informações mais adiante que vão confirmando que o mercado de trabalho em si está em uma situação melhor do que esteve nos últimos dez anos”, pontuou.
Ele acrescenta que são esperados novos recuos na taxa de desemprego nos trimestres mais próximos do fim do ano, mas que isso depende de medidas do poder público. A taxa de informalidade, proporção de trabalhadores informais dentro do total de ocupados, ficou em 37,8% no trimestre encerrado em maio, índice também abaixo do registrado no trimestre anterior.
A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. Só é considerada desocupada as pessoas que efetivamente procuram emprego.
Fonte: Agência Brasil
Deixe o seu comentário