Polícia faz operação contra crimes de ódio a crianças e adolescentes na internet

Grupos usam mecanismos de manipulação psicológica e aliciamento para coagir vítimas em idade escolar
quarta-feira, 14 de maio de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro iniciou nesta quarta-feira, 14, a segunda fase da "Operação Adolescência Segura", que mira crimes cibernéticos cometidos contra crianças e adolescentes. Agentes cumpriram até o início da tarde, pelo menos, quatro mandados de internação provisória contra adolescentes infratores.  

A ação tem o apoio do Ciberlab, da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública. As investigações tiveram início em fevereiro deste ano, quando agentes da DCAV localizaram os envolvidos de um atentado contra um morador de rua, com coquetéis molotov, que era transmitido ao vivo pela internet.

“Este crime é uma das principais preocupações de pais de crianças e adolescentes. Por isso, é muito importante que operações como esta sejam realizadas. Investimos mais de R$ 4 bilhões em segurança pública, com foco na modernização das polícias e a Polícia Civil está atuando com inteligência e tecnologia para combater estes crimes virtuais”, destaca o governador Cláudio Castro.

Os alvos são apontados como integrantes de uma rede responsável por diversos crimes cometidos pela internet, como tentativa de homicídio, induzimento e instigação ao suicídio, armazenamento e divulgação de pornografia infantil e apologia ao nazismo. O grupo se organiza virtualmente, em plataformas como Discord, e realiza desafios e competições, sempre de crimes de ódio.

“A Operação Adolescência Segura representa um marco significativo no combate à criminalidade digital no Brasil e reafirma o compromisso da Polícia Civil com a proteção dos direitos fundamentais da infância e da juventude, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, observou o secretário estadual de Polícia Civil, Felipe Curi.

A organização utiliza mecanismos de manipulação psicológica e aliciamento de vítimas em idade escolar, em um cenário de risco à integridade física e mental de crianças e adolescentes. As vítimas são coagidas a cometerem automutilação ou atos violentos, além de invasões em dispositivos eletrônicos e roubo de dados e imagens, usados para ameaças.

 

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