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O impacto ambiental invisível das guimbas de cigarro

segunda-feira, 05 de fevereiro de 2024

Uma ameaça silenciosa ao meio ambiente e à saúde humana

Opa! Tudo verde?

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O assunto de hoje é sobre as guimbas de cigarro que, muitas vezes vistas como resíduos insignificantes, têm um impacto devastador ao meio ambiente e à saúde humana. Este pequeno item descartado de maneira displicente representa uma ameaça crescente, causando danos irreparáveis e exigindo uma conscientização urgente sobre suas consequências.

 

Incêndios florestais: uma ameaça latente

Uma ameaça silenciosa ao meio ambiente e à saúde humana

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O assunto de hoje é sobre as guimbas de cigarro que, muitas vezes vistas como resíduos insignificantes, têm um impacto devastador ao meio ambiente e à saúde humana. Este pequeno item descartado de maneira displicente representa uma ameaça crescente, causando danos irreparáveis e exigindo uma conscientização urgente sobre suas consequências.

 

Incêndios florestais: uma ameaça latente

Uma das maiores ameaças associadas às guimbas de cigarro é o risco de incêndios florestais. O descarte inadequado desses resíduos inflamáveis em áreas secas e propensas a incêndios pode desencadear chamas que se alastram rapidamente. Incêndios florestais de grandes proporções são frequentemente iniciados por uma única guimba negligenciada, resultando em perda de biodiversidade, destruição de habitats e colocando vidas humanas em perigo.

São quase nove mil substâncias tóxicas que formam esse pequeno e gorduroso resíduo: a bituca de cigarro. Por ser pequena e parecer indefesa, é comum ver pessoas jogando bitucas nas ruas sem o menor constrangimento. Estima-se que 60% dos fumantes tenham esse hábito, de acordo com pesquisa do Mundo sem Bitucas, movimento que busca conscientizar fumantes e não fumantes sobre os impactos desse material no meio ambiente. Mas os pertencentes a essa estatística não sabem que 95% dos filtros de cigarro são compostos por acetato de celulose, material de difícil degradação que pode levar cerca de 15 anos para se decompor.

A ingestão acidental por animais marinhos pode causar danos irreversíveis, afetando toda a cadeia alimentar e ameaçando ecossistemas marinhos delicados. Além dos impactos ambientais, as guimbas de cigarro também representam uma ameaça direta à saúde humana. Produtos químicos presentes nas guimbas, como nicotina e alcatrão, podem contaminar o solo e a água, afetando diretamente a qualidade dos recursos naturais essenciais para a vida humana.

E se engana quem pensa que o cigarro causa danos graves apenas ao meio ambiente, ele também faz muito mal ao fumante, trazendo sérios problemas de saúde: câncer, doenças respiratórias, doenças cardiovasculares, complicações vasculares e na gravidez, problemas oculares e dentários, comprometimento do sistema imunológico, da pele, vício e dependência.

Todavia, se você ainda não conseguiu se libertar do cigarro, é importante adotar medidas conscientes acerca do impacto prejudicial das guimbas de cigarro e evitar o descarte inadequado desses resíduos.

 

Algumas soluções eficazes

1. Cinzeiros portáteis: fumantes podem carregar cinzeiros portáteis para descartar as guimbas de maneira segura e responsável.

2. Conscientização: campanhas educativas podem destacar os impactos negativos das guimbas no meio ambiente, incentivando mudanças de comportamento.

3. Pontos de descarte adequados: instalação de lixeiras específicas para descarte de guimbas em áreas públicas, promovendo a eliminação correta desses resíduos.

4. Incentivos para o descarte correto: implementação de programas que recompensam fumantes que descartam suas guimbas de maneira adequada.

A batalha contra o impacto das guimbas de cigarro requer uma abordagem coletiva, envolvendo governos, organizações e indivíduos. A conscientização e a mudança de hábitos são cruciais para proteger nosso meio ambiente e garantir um futuro mais saudável para todos.

Tudo verde sempre!

 

Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

Contatos: alex.santos@ecomodas.com.br

@alex.ecomodas

 

Esta coluna é publicada quinzenalmente às terças-feiras.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O vidro que quebra a harmonia

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O impacto ambiental das garrafas de vidro e soluções para um consumo consciente

Opa! Tudo verde?

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O assunto de hoje é sobre as garrafas de vidro que são símbolos de elegância e tradição, e que trazem consigo um fardo ambiental significativo que muitas vezes passa despercebido. Além de representarem um perigo para o meio ambiente, o descarte inadequado dessas embalagens pode ter ramificações sérias na saúde humana, destacando a necessidade urgente de uma mudança nos hábitos de consumo.

 

O impacto ambiental das garrafas de vidro e soluções para um consumo consciente

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O assunto de hoje é sobre as garrafas de vidro que são símbolos de elegância e tradição, e que trazem consigo um fardo ambiental significativo que muitas vezes passa despercebido. Além de representarem um perigo para o meio ambiente, o descarte inadequado dessas embalagens pode ter ramificações sérias na saúde humana, destacando a necessidade urgente de uma mudança nos hábitos de consumo.

 

Incêndios florestais: um perigo invisível nas garrafas de vidro

O impacto das garrafas de vidro no meio ambiente vai além da quebra estética da paisagem. O vidro não se decompõe facilmente na natureza e, quando descartado indevidamente, pode agir como uma lente, concentrando a luz solar e desencadeando incêndios florestais de grandes proporções. A simples ação de deixar uma garrafa de vidro em um local inadequado pode resultar em danos irreparáveis às florestas, fauna e flora.

As indústrias enfrentam desafios significativos ao lidar com o ciclo de vida das garrafas de vidro. A reciclagem desse material, embora possível, encontra obstáculos devido ao baixo valor de mercado do vidro reciclado. O consumo desenfreado e a produção constante de novas garrafas exacerbam a situação, contribuindo para a crescente quantidade deste tipo de resíduo.

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), são produzidas mais de 8,6 bilhões de unidades de vidro por ano no Brasil. São aproximadamente 1,3 milhão de toneladas do material colocadas no mercado nos mais variados formatos, que movimentam cerca de R$ 120 milhões. Deste total, somente 300 mil toneladas (quase 25%) acabam destinadas à reciclagem.

O impacto ambiental do vidro é ainda maior quando olhamos a extração de matérias-primas, transporte e processo de fabricação. Para se ter uma ideia do impacto ambiental, os cientistas estimam em um milhão de anos o tempo de decomposição do vidro no meio ambiente.

A produção de garrafas de vidro, vale ressaltar, envolve a extração de matérias-primas, como areia, soda e calcário, processos que consomem energia e emitem gases de efeito estufa. Além disso, a fusão do vidro a temperaturas elevadas contribui para a pegada de carbono associada a esse material.

Reduzir o consumo de vidro não apenas implica na diminuição de resíduos, mas também na mitigação dos impactos ambientais associados à sua fabricação. A mudança começa no nível individual, e os consumidores desempenham um papel crucial na mitigação do impacto das garrafas de vidro.

 

Algumas soluções incluem:

1. Reciclagem adequada: garantir que as garrafas de vidro sejam descartadas nos locais apropriados para reciclagem. Para isso, vale consultar os fabricantes que utilizam este tipo de embalagem e cobrar por programas responsáveis pela coleta e descarte das garrafas.

2. Reutilização: Optar por reutilizar garrafas de vidro sempre que possível, seja para artesanatos, construções, decorações e outros, fazendo com que as garrafas de vidro ganhem novas utilidades.

3. Escolhas conscientes: Optar por marcas que utilizam garrafas mais sustentáveis feitas a partir da reciclagem de novas garrafas. Se for o caso, escolher outros tipos de embalagens que sejam mais ecológicas que a garrafa de vidro.

4. Incentivar práticas sustentáveis: Apoiar e promover empresas que adotam práticas sustentáveis em suas cadeias de produção. Preferir comprar de marcas que possuem programas de logísticas reversas e políticas de sustentabilidade que apoiem ações de educação ambiental.

 

O impacto das garrafas de vidro no meio ambiente é um chamado para ação. Ao adotar práticas mais conscientes, desde o descarte responsável até a escolha de produtos sustentáveis, podemos contribuir para a preservação do nosso planeta e para um futuro mais equilibrado e saudável. A responsabilidade está em nossas mãos, e cada gesto conta na construção de um mundo mais sustentável.

 

Tudo verde sempre!

 

Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

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Sustentabilidade ambiental: um compromisso com o futuro do planeta

segunda-feira, 08 de janeiro de 2024

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto desta semana trata de uma palavra que vem sendo dita e difundida com mais frequência na atualidade: Sustentabilidade. A conscientização sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e adotar práticas sustentáveis tem crescido significativamente nas últimas décadas. O termo "sustentabilidade ambiental" começou a ganhar destaque no mundo durante a década de 1980. Essa era foi marcada por crescentes preocupações globais sobre o esgotamento de recursos naturais, a degradação ambiental e as mudanças climáticas.

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O assunto desta semana trata de uma palavra que vem sendo dita e difundida com mais frequência na atualidade: Sustentabilidade. A conscientização sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e adotar práticas sustentáveis tem crescido significativamente nas últimas décadas. O termo "sustentabilidade ambiental" começou a ganhar destaque no mundo durante a década de 1980. Essa era foi marcada por crescentes preocupações globais sobre o esgotamento de recursos naturais, a degradação ambiental e as mudanças climáticas.

A expressão "sustentabilidade" começou a ser utilizada após a publicação do Relatório Brundtland em 1987, que definiu desenvolvimento sustentável como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades. A motivação por trás do surgimento desse termo foi a compreensão de que as práticas de desenvolvimento e consumo estavam gerando impactos negativos significativos no meio ambiente.

Ser sustentável significa adotar comportamentos e práticas que buscam equilibrar as necessidades humanas presentes com a preservação dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Isso envolve a consideração dos impactos ambientais, sociais e econômicos de nossas ações.

A sustentabilidade tornou-se uma peça-chave nos negócios modernos, vale ressaltar. Empresas estão reconhecendo que práticas sustentáveis não apenas contribuem para a preservação do planeta, mas também promovem a eficiência operacional, a inovação e a responsabilidade social corporativa. Clientes, investidores e funcionários estão cada vez mais valorizando empresas que demonstram um compromisso genuíno com a sustentabilidade.

Pessoas sustentáveis geralmente adotam um estilo de vida consciente, procurando minimizar seu impacto ambiental. Isso inclui escolhas conscientes de consumo, a preferência por produtos sustentáveis, a redução do desperdício, e o apoio a práticas de conservação ambiental. O nível de conscientização e adesão a práticas sustentáveis ​​pode ser influenciado por vários fatores, como educação, acesso a informações, políticas governamentais, e as condições econômicas e sociais do país. Estudos têm mostrado que indivíduos que adotam estilos de vida sustentáveis e conscientes muitas vezes experimentam maior satisfação pessoal. Contribuir para um mundo mais saudável e equilibrado pode proporcionar um senso de propósito e realização.

A geração Z, composta por indivíduos nascidos aproximadamente entre meados da década de 1990 e o início dos anos 2010, tem demonstrado, em muitos casos, um interesse e engajamento significativos em questões ambientais e sustentabilidade. No entanto, é importante reconhecer que as características de uma geração são generalizações e podem variar entre indivíduos. Alguns fatores que podem explicar o interesse da geração Z pela sustentabilidade incluem:

Acesso a informação: A geração Z cresceu em um ambiente onde a informação está facilmente acessível por meio da internet e das redes sociais. Essa exposição a informações sobre mudanças climáticas, poluição e outros problemas ambientais pode influenciar a conscientização e a ação em relação à sustentabilidade.

Consciência Social e Justiça Ambiental: Muitos jovens da geração Z demonstram uma forte preocupação não apenas com o meio ambiente, mas também com questões sociais e de justiça. A percepção de que as mudanças climáticas e a degradação ambiental afetam desproporcionalmente comunidades vulneráveis pode impulsionar o ativismo sustentável.

Inovação e Empreendedorismo Sustentável: A geração Z cresceu em uma era de rápido avanço tecnológico, e muitos são empreendedores e inovadores. Essa mentalidade empreendedora pode se traduzir em soluções criativas e sustentáveis para os desafios ambientais.

Preocupação com o futuro: A geração Z está enfrentando as consequências das ações insustentáveis das gerações anteriores, como mudanças climáticas e degradação ambiental. Essa realidade pode estar impulsionando um senso de urgência e compromisso com práticas mais sustentáveis.

 

Dicas para praticar a sustentabilidade

 

1. Reduza o desperdício: Minimize o desperdício de alimentos, água e energia em sua casa.

2. Escolha produtos sustentáveis: Opte por produtos fabricados de maneira sustentável, feitos por empresas realmente comprometidas e que contenham materiais com menor impacto ambiental.

3. Utilize transporte sustentável: Dê preferência a meios de transporte mais ecológicos, como bicicletas, transporte público, veículos com menor emissão de gases poluentes ou caronas solidárias.

4. Recicle e reutilize: Pratique a reciclagem e a reutilização de materiais sempre que possível, reduzindo a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários.

 

Ao adotar práticas sustentáveis, cada indivíduo contribui para a construção de um futuro mais equitativo e saudável para as gerações presentes e futuras.

Tudo verde sempre!

 

Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

Contato: alex.santos@ecomodas.com.br - @alex.ecomodas

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Repensando o Natal: escolhas conscientes para um mundo melhor

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

 

 

 

 

Opa! Tudo verde?

Bora para mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é as embalagens de presentes, muitas vezes repletas de plástico e isopor que representam um desafio ambiental significativo. O plástico, derivado do petróleo, e o isopor, conhecido por sua não biodegradabilidade, contribuem para a poluição do solo e dos oceanos. O Natal, época de grande volume de compras, amplifica esses impactos.

 

 

 

 

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O assunto de hoje é as embalagens de presentes, muitas vezes repletas de plástico e isopor que representam um desafio ambiental significativo. O plástico, derivado do petróleo, e o isopor, conhecido por sua não biodegradabilidade, contribuem para a poluição do solo e dos oceanos. O Natal, época de grande volume de compras, amplifica esses impactos.

As propriedades químicas do plástico, como durabilidade e resistência, tornam-no persistente no meio ambiente, enquanto o isopor, de decomposição lenta, acumula-se em aterros sanitários. A longa vida útil do plástico significa que mesmo uma única sacola pode persistir no meio ambiente por centenas de anos, liberando lentamente substâncias tóxicas durante esse período. Segundo a informação apresentada numa publicação do Meu Resíduo, os sacos plásticos podem levar entre 400 a 1.000 anos para se decompor no planeta.

A indústria enfrenta desafios significativos para retirar essas embalagens de circulação, uma vez que sua produção está profundamente enraizada em práticas comerciais consolidadas. A resistência à mudança e a falta de alternativas baratas e prontamente disponíveis são obstáculos que as indústrias precisam superar para promover uma transição para embalagens mais sustentáveis.

O isopor, por sua vez, também conhecido como poliestireno expandido (EPS), é um material amplamente utilizado na fabricação de embalagens e produtos descartáveis. Apesar de sua popularidade devido à sua leveza e capacidade de isolamento térmico, o isopor é um protagonista discreto, mas significativo, no cenário do impacto ambiental.

O isopor é composto principalmente por poliestireno, um polímero derivado do petróleo. Sua estrutura celular, cheia de pequenas bolsas de ar, é responsável por sua leveza e eficiência no isolamento térmico. No entanto, é essa mesma característica que torna o isopor problemático quando se trata de decomposição.

O tempo de decomposição do isopor é notavelmente longo, levando cerca de 400 anos para se desintegrar completamente, segundo informações da Fundação Oswaldo Cruz. Durante esse período, o isopor fragmenta-se em microplásticos, contribuindo para a poluição em ambientes terrestres e aquáticos.

A reciclagem do isopor é um desafio devido à sua estrutura e à falta de infraestrutura adequada. Muitas instalações de reciclagem não possuem os meios para lidar eficientemente com o poliestireno expandido. Além disso, a sujeira e a presença de resíduos alimentares tornam o processo de reciclagem ainda mais complexo e custoso.

Dicas para um Natal sustentável

  1. Optar por pequenos produtores é uma atitude responsável. Além de apoiar a economia local, comprar de pequenos negócios reduz a pegada de carbono associada ao transporte de mercadorias em larga escala.

 

  1. Quando o consumidor tem preocupações ambientais, é crucial considerar a origem e o impacto ambiental dos presentes. Escolher produtos sustentáveis, embalagens recicláveis são maneiras inteligentes de promover práticas mais ecológicas.

 

  1. Substitua o papel de presente convencional por alternativas mais ecológicas. Opte por tecidos reutilizáveis, como lenços, panos ou até mesmo sacolas de pano. Além de reduzir o desperdício de papel, essa prática também adiciona um toque personalizado aos presentes. Caso prefira manter o suspense, pode criar suas próprias embalagens reutilizáveis e decorá-las de maneira criativa.

 

  1.  Evite enfeites e decorações de plástico, optando por elementos naturais. Use ramos de pinheiro, pinhas, frutas, nozes e outros itens orgânicos para decorar sua casa. Esses materiais não apenas são biodegradáveis, mas também adicionam um charme rústico e aconchegante à decoração natalina. Além disso, após as festas, você pode compostar ou descartar esses itens de maneira mais amigável ao meio ambiente.

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O peso do plástico: o impacto das sacolas plásticas no meio ambiente e em nossas vidas

segunda-feira, 04 de dezembro de 2023

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O assunto de estreia desta coluna é para quem não abre mãos de umas comprinhas: As “benditas” sacolas plásticas. Aparentemente simples e convenientes, elas têm um impacto complexo e devastador no meio ambiente e, por extensão, na saúde humana. Desde sua produção até seu descarte, essas embalagens têm consequências significativas que exigem uma reflexão urgente sobre nossos hábitos de consumo.

Um oceano de plástico: poluição e ameaça à vida marinha

Opa! Tudo verde? Bora para uma Prosa Sustentável!

O assunto de estreia desta coluna é para quem não abre mãos de umas comprinhas: As “benditas” sacolas plásticas. Aparentemente simples e convenientes, elas têm um impacto complexo e devastador no meio ambiente e, por extensão, na saúde humana. Desde sua produção até seu descarte, essas embalagens têm consequências significativas que exigem uma reflexão urgente sobre nossos hábitos de consumo.

Um oceano de plástico: poluição e ameaça à vida marinha

A produção massiva de sacolas plásticas contribui diretamente para a poluição do nosso planeta. A fabricação dessas embalagens requer a extração de recursos finitos, além de liberar substâncias tóxicas e gerar resíduos poluentes. Uma vez descartadas, as sacolas plásticas frequentemente encontram seu caminho “livre, leve e solta” para oceanos e rios, onde representam uma séria ameaça à vida marinha.

Animais marinhos frequentemente confundem sacolas plásticas com alimentos, levando à ingestão acidental e, em muitos casos, à morte por sufocamento ou obstrução digestiva. A presença generalizada de microplásticos provenientes da degradação de sacolas plásticas também afeta a saúde dos ecossistemas aquáticos.

O tamanho do problema

O impacto das sacolas plásticas não se limita às águas. Em ambientes terrestres, essas embalagens persistentes poluem solos, prejudicando a flora e a fauna locais. A longa vida útil do plástico significa que mesmo uma única sacola pode persistir no meio ambiente por centenas de anos, liberando lentamente substâncias tóxicas durante esse período. Segundo a informação apresentada numa publicação do Meu Resíduo, os sacos plásticos podem levar entre 400 a 1.000 anos para se decompor no planeta.

A indústria enfrenta desafios significativos para retirar essas embalagens de circulação, uma vez que sua produção está profundamente enraizada em práticas comerciais consolidadas. A resistência à mudança e a falta de alternativas baratas e prontamente disponíveis são obstáculos que as indústrias precisam superar para promover uma transição para embalagens mais sustentáveis.

A fabricação de sacolas plásticas consome quantidades significativas de recursos não renováveis, como petróleo, e contribui para emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o processo de produção frequentemente libera poluentes atmosféricos e resíduos tóxicos, impactando negativamente a qualidade do ar e do solo. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, entre 500 milhões e um trilhão de sacolas plásticas são consumidas em todo o mundo por ano. Segundo a cartilha da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), no Brasil, estima-se o consumo de 41 milhões de sacolas plásticas por dia, 1,25 bilhão por mês, e 15 bilhões por ano.

Agora que você já percebeu o grande problema das sacolas plásticas no meio ambiente, chegou a hora de agir pelo bem de toda a humanidade, afinal a mudança para um mundo melhor começa dentro de cada um de nós.

Algumas soluções incluem:

1. Uso de sacolas reutilizáveis: Optar por sacolas reutilizáveis, reduzindo a dependência das descartáveis.

2. Reciclagem adequada: Descartar as sacolas plásticas nos locais apropriados para reciclagem.

3. Incentivo a alternativas sustentáveis: Apoiar e promover iniciativas e empresas que oferecem alternativas mais sustentáveis, como sacolas reutilizáveis que permite o consumidor usar uma mesma bolsa diversas vezes. 

4. Conscientização: Educar a sociedade sobre os impactos negativos das sacolas plásticas, incentivando a mudança de comportamento.

O caminho para um futuro sustentável envolve ações coletivas. Ao repensar nossos hábitos de consumo, podemos contribuir significativamente para a redução do impacto ambiental das sacolas plásticas e construir um mundo mais saudável para as gerações futuras.

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