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A VOZ DA SERRA, que bom que você existe!

segunda-feira, 19 de junho de 2023

“Como achar o caminho da longevidade” – O tema do Caderno Z do último fim de semana se identifica com o sonho de todos nós. Vivemos a procura de uma receita milagrosa que possa esticar o nosso tempo de existência terrena. Contudo, o milagre não vem como um troféu que se conquista no final de um torneio, pois, ele é o próprio caminho que traçamos para percorrer. O estilo de vida de cada pessoa pode ser um indício de vida longa ou não.

“Como achar o caminho da longevidade” – O tema do Caderno Z do último fim de semana se identifica com o sonho de todos nós. Vivemos a procura de uma receita milagrosa que possa esticar o nosso tempo de existência terrena. Contudo, o milagre não vem como um troféu que se conquista no final de um torneio, pois, ele é o próprio caminho que traçamos para percorrer. O estilo de vida de cada pessoa pode ser um indício de vida longa ou não. Cuidar da saúde antes que chegue uma doença, prevenções rotineiras, praticar exercícios, hábitos saudáveis e boa alimentação são alguns dos requisitos para uma vida feliz e duradoura. A mente também tem papel importante, quando canalizamos nosso pensar em prol de coisas boas, atitudes construtivas e ações altruísticas, não só em nosso benefício, como, em especial, para o coletivo.

A modernidade trouxe os avanços das “drogas da inteligência”, os “nootrópicos” capazes de auxiliar no tratamento de condições cognitivas debilitantes, agindo até em pessoas saudáveis, na melhoria da performance cognitiva, a memória e a produtividade nos estudos ou trabalho. A dieta mediterrânea, à base de alimentos frescos e naturais, é um fator primordial para a sonhada longevidade. A respiração pelo nariz “aumenta a atividade cerebral e diminui a pressão arterial” e é indicada para acalmar as tensões, lembrando que “o ar que entra pelo nariz passa por aquecimento, filtração e umidificação, o que não acontece quando respiramos pela boca”.

Contudo, quem ainda tiver a chance de viver em “zonas azuis” poderá ter uma existência até centenária, tamanha a qualidade de vida desses locais. Embora sejam em outros países, no Brasil deve haver locais assim, onde a gente possa ter a sensação de paraíso. Wanderson Nogueira nos ajuda a sair do “Z”, fechando com a bagagem repleta de saberes: “O dia mais feliz hoje será superado pelo de amanhã, continuadamente, porque viver é busca que se encontra nas reticências de cada dia e hora até que seja ponto final. Desejo que esse ponto final demore muito para chegar e que seja de exclamações, posto que supor o que vem além é apenas interrogação.”.  

Junho do frio, de tremer até a estátua do Inverno, na charge de Silvério! Junho das festas juninas, do quentão e do chocolate quente, que antecede  julho, o mês das férias e A VOZ DA SERRA tem a receita para fazer com que sua receita com as viagens não ultrapasse 30% da renda familiar. Falando em família, votos de muitas felicidades para as aniversariantes em “Sociais”: Maria Fernanda celebrando 15 anos, junto aos pais José Antônio e Carla Pinto. E a querida Izabel Cristina, que atua na recepção de A VOZ DA SERRA. Parabéns, bonitas, muita saúde e realizações! O dia 18 de junho é ainda uma data muito festiva, pois, foi o dia da chegada da primeira imigração japonesa no Brasil, em 1908, no Porto de Santos-SP. Em Nova Friburgo, os japoneses revolucionaram o cultivo de flores e seu primeiro “legado” foi com o plantio do caqui.

E quando o frio vem forte, mais fortalecidas ainda ficam as ações solidárias. São igrejas, instituições comunitárias, a Prefeitura de Nova Friburgo e a SOS Vida Resgate empenhadas para dar assistência aos vulneráreis que vivem ao relento. Abrigo, alimentação, água, cobertores, cuidados e proteção são oferecidos a todos.

Em Nova Friburgo, guardando-se as devidas proporções, há locais de muito encantamento, onde a paz se derrama sobre nós. A Praça Getúlio Vargas, por exemplo, exala tranquilidade para o bem viver. O plantio de eucaliptos promovido pela Fundação D. João VI, no projeto “Um dia no jardim”, merece aplausos por preservar a tradição de nossa praça, sempre tão arborizada que, inclusive, é constantemente orquestrada pela cantoria dos pássaros. No entardecer dá gosto apreciar a passarada em seus gorjeios. Os pombos, não tão bem-vindos, passeiam, de boa, entre os transeuntes. A propósito, no Parque dos Três Picos foram flagrados, pelas armadilhas fotográficas, uma onça-parda e gatos do mato. Sinal de vida saudável para os animais na região. Viva a natureza!...

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AVS em um relacionamento sério com Nova Friburgo!

segunda-feira, 12 de junho de 2023

            Por mais que os tempos mudem, que as tecnologias avancem e que os seres humanos busquem novos modos de vida, o amor romântico está sempre no topo das conquistas existenciais. O Dia dos Namorados ainda é uma data esperada e muito celebrada, basta dizer que as lojas, com vitrines exuberantes,  fazem ofertas mil, apostando nas vendas, prorrogando até o expediente nas vésperas do dia 12 de junho. O Caderno Z, que tem o dom de nos encantar, não deixaria de render homenagens ao dia mais apaixonante do calendário na edição do último fim de semana.

            Por mais que os tempos mudem, que as tecnologias avancem e que os seres humanos busquem novos modos de vida, o amor romântico está sempre no topo das conquistas existenciais. O Dia dos Namorados ainda é uma data esperada e muito celebrada, basta dizer que as lojas, com vitrines exuberantes,  fazem ofertas mil, apostando nas vendas, prorrogando até o expediente nas vésperas do dia 12 de junho. O Caderno Z, que tem o dom de nos encantar, não deixaria de render homenagens ao dia mais apaixonante do calendário na edição do último fim de semana. Na incessante procura pelo par perfeito, alguns se acham para uma vida inteira. Em “Procura-se Love”, Wanderson Nogueira partilhou suas expectativas: “... amor não é uma invenção dos poetas, tampouco é filosofia. Amor é companheirismo, intimidade e admiração, posto que sem esses ingredientes não há rima que o sustente”.

            Em cada canção, em cada poema, o “Z” se derramou em afetos. Aos amores que se foram, o recado é de Roberto e Erasmo: “É tão difícil olhar o mundo e ver / o que ainda existe /pois sem você meu mundo é diferente / minha alegria é triste...”. Mas será que “todas as cartas de amor são ridículas”? Para dizer isso, Fernando Pessoa, a própria pessoa que deu luz ao poema, se meteu numa armadilha, “afinal, / só as criaturas que nunca escreveram / cartas de amor /  é que são / ridículas...”. O Soneto da Fidelidade, de Vinícius, é uma verdadeira obra prima dos achados poéticos: “De tudo ao meu amor serei atento / antes, e com tal zelo, e tanto / que mesmo em face do maior encanto / dele se encante mais meu pensamento...”. Maravilhoso! Redondinho, como se diz na trova.

            A rima de amor e dor está presente nos embates amorosos, como cantam Chitãozinho e Xororó: “o amor é feito de paixões /e quando perde a razão / não sabe quem vai machucar...”. E machuca mesmo, seja qual for o seu destino. Lulu Santos soube definir esses embates: “E a gente vai à luta / e conhece a dor /consideramos justa / toda forma de amor...”. Na verdade, eu acho é que o Caderno Z tinha que ter pena de mim, pois, colocando tanta coisa linda em suas páginas, eu fico na maior saia justa para destacar apenas alguns trechos. Assim, deixamos o “Z” ao som de “Balada do Louco”, pois, somos loucos... loucos por nossa inesquecível Rita Lee!

            Vinícius Gastin nos trouxe boas novas para o esporte: A Câmara Municipal aprovou a criação do Programa Bolsa Atleta, que tem por objetivo “valorizar e apoiar atletas e paratletas participantes do desporto educacional  e em casos específicos de acordo com regulamento de cada categoria”. A prioridade será para atletas que representarem Nova Friburgo em eventos oficiais municipais, estaduais, nacionais e internacionais.  Isso, sim, é marcar um grande gol na área esportiva. Parabéns!

            Uma cidade é cheia de percalços para se resolver. É o comércio ambulante que se espalha pelas ruas, competindo com o comércio local. A poluição visual provocada pelo excesso de fiação nos postes. Os eventos na  Praça do Suspiro que causam transtornos. Nesse mister, aproveito para lembrar da museóloga e historiadora, Lilian Barreto, que enfatizava: “Não pode haver poluição visual perto da Fonte do Suspiro. A distância tolerável de 500 metros tem que ser respeitada!”. Nos festejos de 16 de maio, eu contei: um palmo entre a fonte e uma coluna de sustentação do palco. É preciso aprender a dizer “não, quando é não!”, como disse a querida colunista Paula Farsoun.

            Em “Sociais”, a coluna veio repleta de ilustres aniversariantes, merecedores de toda a felicidade do mundo: Joel de Sá Martins, Teleco Ventura, meu primo Juca e meu personal Google, Girlan Guilland. Vivas também para o doutor Thales Banhato de Oliveira Freitas pela recente formatura no curso de Medicina, em Teresópolis.

            A charge de Silvério foi de fazer bater o queixo. O sol quente do inverno e o frio da noite são dois extremos, sem meio termo. Cuidado com o uso de lareiras e aquecedores. Sigam as dicas! Junho é frio mesmo, porém quente nos festejos. E o Grêmio Português completando 90 anos. “É uma casa portuguesa, com certeza!” Viva!

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A voz de Nova Friburgo é a voz de A VOZ DA SERRA!

segunda-feira, 05 de junho de 2023

Quando eu era criança, imaginava que a gente vivia dentro do Planeta Terra e tudo o mais que existia no Universo. Não me passava pela cabeça que nós, os oceanos e as demais formas existentes estávamos todos na superfície, com tudo o mais que a natureza nos oferecia. Era mágico saber que a crosta  terrestre era o nosso chão e a força da gravidade nos mantinha, sem que caíssemos. Lembro-me de que uma vez, ao levar um tombo, eu reclamei: Por que a gravidade não me segurou?

Quando eu era criança, imaginava que a gente vivia dentro do Planeta Terra e tudo o mais que existia no Universo. Não me passava pela cabeça que nós, os oceanos e as demais formas existentes estávamos todos na superfície, com tudo o mais que a natureza nos oferecia. Era mágico saber que a crosta  terrestre era o nosso chão e a força da gravidade nos mantinha, sem que caíssemos. Lembro-me de que uma vez, ao levar um tombo, eu reclamei: Por que a gravidade não me segurou? – Parecia, muitas vezes, imaginação fértil, pensar na Terra girando pelo espaço e a gente jogando a bola para o alto e ela voltando para o chão, mais obediente do que a própria criançada da rua.

Na complexidade do nosso Planeta Azul, o Caderno Z nos apresenta duas celebrações: 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente e 8 de junho, Dia Mundial dos Oceanos. São celebrações que, além da proximidade das datas, estão interligadas, pois fazem parte do mesmo sistema ambiental. Na pequenez humana, ainda assim, somos responsáveis pela preservação das águas, seja nos oceanos, mares, rios, lagos, onde quer que estejam. Elas estão no topo das demandas para a manutenção da nossa condição de vida. Que possamos cantar com Tim Maia ou Lulu Santos, descobrindo os “sete mares”, numa plena consciência ambiental, “com a firmeza e os lampejos de um farol...”.  

Sentimos que agora é possível cantar, jubilosamente: “O Bengalas sereno desliza, sob o olhar do Cruzeiro do Sul...”. A boa notícia ficou por conta do fotógrafo Jalmirez Silva que flagrou uma lontra perseguindo um cardume de cascudos no leito do Rio Bengalas. A concessionária Águas de Nova Friburgo, atenta aos cuidados com as águas, nos últimos anos, tem sido a responsável pela despoluição dos nossos rios Bengalas, Cônego e Santo Antônio. Se o povo ajudar, ainda vai ficar muito melhor.

A filosofia entra no Caderno Z, no oceano de metáforas e quem navega é Wanderson Nogueira: “... Quero esse risco de ser feliz com a habilidade de trapacear os perigos, e, se preciso, conviver com os perigos como se fossem meus bons amigos. Talvez sejam... Quero pedir perdão a mim mesmo pela confusão que faço toda vez que não sigo meu coração, minha intuição, minhas razões de viver. Perdoado, quero meu coração como guia, minha intuição como mastro, minha vida vibrando pela razão de existir. Quero minha oração em mantra, minhas preces como prática...". Que lindo!

A coleta de lixo merece atenção e o Cão Sentado, na charge de Silvério, sonha com a coleta seletiva em Nova Friburgo, um sonho que, aliás, deveria estar nos sonhos de todos nós. Christiane Coelho nos trouxe um panorama sobre a situação do atual aterro sanitário e da procura para um novo local, futuramente. A falta de coleta seletiva é um fator complicativo, pois, grande parte do lixo não é reciclado e há falta de incentivo para a prática, como destacou a doutora Ana Moreira, coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade e Química da Uerj – campus Nova Friburgo.

A educação ambiental é o alicerce que sustenta as bases para um futuro mais conscientizado. Trabalhar com crianças e jovens é um meio promissor de formar gerações mais envolvidas com as questões ambientais. O projeto “Trovas, Desenhos e Conhecendo as Aves”, de criação do coordenador do núcleo de montanha do Parque Estadual dos Três Picos, Rominique Schimidith, tem o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a importância da preservação. O trabalho rendeu uma belíssima exposição de desenhos e textos criativos que podem ser vistos no Espaço Arp, bloco 11.

Em “Sociais”, duas estrelas de primeira grandeza aniversariando. Fechando o mês de maio, com chave de ouro, Therezinha Tavares, nossa  querida trovadora,  com mil talentos, no auge dos seus 90 anos. Abrindo o mês de junho, com muito vigor, o querido Zuenir Ventura colhendo, no finalzinho do outono, mais uma primavera das muitas de seus 92 anos. Que beleza! Os dois aniversariantes estampam alegria e muita disposição, provando que bom “é viver e não ter a vergonha de ser feliz...”. – Parabéns!

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AVS é do túnel do tempo, do presente e do futuro!

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Apesar do frio que começa a dar as caras, o mês de maio continua com suas datas relevantes e o Caderno Z do último fim de semana marcou, mais uma vez, o calendário de forma expressiva. O Dia Mundial das Abelhas, 20 de maio e o Dia Internacional do Chá e da Meditação, 21, acrescentaram mais doçura ao 5º mês do ano. A célebre frase - “um mundo sem abelhas é um mundo sem pessoas” traduz a vasta responsabilidade que temos diante da apicultura. Entre as curiosidades, uma abelha retira o néctar e o pólen de dez flores por minuto, sendo que uma colmeia pode abrigar até 50 mil delas.

Apesar do frio que começa a dar as caras, o mês de maio continua com suas datas relevantes e o Caderno Z do último fim de semana marcou, mais uma vez, o calendário de forma expressiva. O Dia Mundial das Abelhas, 20 de maio e o Dia Internacional do Chá e da Meditação, 21, acrescentaram mais doçura ao 5º mês do ano. A célebre frase - “um mundo sem abelhas é um mundo sem pessoas” traduz a vasta responsabilidade que temos diante da apicultura. Entre as curiosidades, uma abelha retira o néctar e o pólen de dez flores por minuto, sendo que uma colmeia pode abrigar até 50 mil delas. Apenas as fêmeas trabalham e ao macho cabe a fecundação da rainha, cuja missão masculina tem esse único objetivo.

Da colmeia para o mel, nós somos os felizardos, afinal, recebemos o produto, deliciosamente nutritivo. Que tal um chazinho adoçado com mel para festejar também o Dia da Meditação? - Mel, chá e meditação, uma trilogia perfeita para fazer terapia. Se a música for inserida, o quarteto ganha espaço até nos transtornos de insônia. Inclusive, a música está sendo estudada como grande aliada contra a insônia, embora, o contrário seja motivo de pesquisas. De minha parte, mesmo preferindo absoluto silêncio, sem muito me aprofundar no assunto, parece incrível que uma pessoa possa dormir mal ouvindo música. O “Z” realçou a importância de inserir as crianças na arte de meditar. Dalai Lama ressaltou: “Se ensinarmos a meditação a cada criança, eliminaremos a violência em apenas uma geração. Somente por esta razão já valeria tentar”. Lindo!

Com Wanderson Nogueira, valeu espargir o amor em cada parágrafo de Palavreando: “Ainda que o passado dê fôlego ao futuro, o amor só sobrevive ao cotidiano com o companheirismo que estende a mão, com a intimidade de quem se entende pelo olhar até nas discussões, com a admiração de quem sorri e basta o sorriso para que o outro saiba que é uma chuva de palmas.”. Pois, que chovam palmas, muitas!

O Cão Sentado, na charge de Silvério, não é o Procon, mas é o “procão” que também está na mira da fiscalização para verificar se os postos de combustíveis e depósitos de gás de cozinha estão atendendo à determinação do Governo Federal, quanto a redução do valor dos combustíveis para o consumidor final. Olho vivo, gente!

Olho vivo também para o “Maio Amarelo”, mês da prevenção de acidentes, na campanha #ToNaEstrada desenvolvida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro. Por si só, o slogan da campanha diz tudo: “O caminho seguro quem faz é você “. Telefone celular ao volante, trafegar pelo acostamento, velocidade acima do permitido, falta de uso de cinto de segurança e uso de bebida alcoólica são as infrações mais comuns entre os motoristas. Todo cuidado é pouco!

Está lançado o projeto “Fitos: Plantas Medicinais na Estrada”. Quem nos trouxe essa joia de informação foi Thiago Lima. O projeto é liderado pela moradora do distrito de Lumiar, Jeane Nogueira, farmacêutica especialista em Fitoterapia Clínica. Ela vai percorrer em seu mini motorhome, os diferentes seis biomas do país: a Mata Atlântica, Pampa, Caatinga, Cerrado, Pantanal e Amazônia, visitando produtores de plantas medicinais e especiarias. A expedição que teve início na última sexta-feira,19, terá duração de dois anos. Que beleza! Em “Sociais”, dos três aos 32 anos, a coluna traz duas aniversariantes muito queridas: Isa, fazendo 3 aninhos, alegrando a família Sarquis Wermelinger, e Juliana Rosado Martins, no auge de seus 32 anos. A “Ju” é filha de nossa querida Mária Ventura, de AVOZ DA SERRA. Parabéns e felicidades!

Em “Há 50 Anos”, uma lembrança: “Walter Araújo – um secretário ativo”. Quem não se lembra da figura amiga e carismática do dr. Walter, quer atuando na medicina, como na vida pública da cidade? Quem o conheceu tem na memória a infinidade de seus feitos em prol do bem de Nova Friburgo. Quem não o conheceu, certamente, tem a sensação de que perdeu parte da história friburguense. Ainda bem que A VOZ DA SERRA dá sua voz para o passado e nada se perde no túnel do tempo.

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AVS tem o carinho das mães por Nova Friburgo!

terça-feira, 16 de maio de 2023

Com tantas datas significativas, o mês de maio é dos mais festivos no calendário. A começar pelo Dia do Trabalho (último dia 1º), seguido pelo Dia das Mães (último dia 14), antigamente, ainda se dizia – maio, o mês das noivas”. Essa designação, aos poucos, deixou de ser uma regra, porque o casamento perdeu parte de sua formalidade e “juntar os trapos” pode ser em qualquer época do ano.

Com tantas datas significativas, o mês de maio é dos mais festivos no calendário. A começar pelo Dia do Trabalho (último dia 1º), seguido pelo Dia das Mães (último dia 14), antigamente, ainda se dizia – maio, o mês das noivas”. Essa designação, aos poucos, deixou de ser uma regra, porque o casamento perdeu parte de sua formalidade e “juntar os trapos” pode ser em qualquer época do ano.

O Caderno Z do último fim de semana nos deu um roteiro ímpar e prazeroso para festejarmos aquela que nos deu a vida. A pergunta veio em destaque: “O que é ser boa mãe?” – De minha parte, confesso que, antes de engravidar, eu achava que nunca seria mãe, pois, eu era muito em mim: primeiro meu banho, meu sono, minha comida, meu descanso; tudo meu primeiro. Entretanto, a maternidade me surpreendeu e eu me revelei uma mamãe que se desprendeu do individualismo, para ser a plural, descobrindo as muitas “elisabetes” que existiam em mim, sem sacrifícios, sem cobranças.

Ser ou não ser mãe? A liberdade de escolha, cada vez mais, se fundamenta na liberdade para traçar uma vida profissional livre das circunstâncias que envolvem a maternidade. Minha mãe trabalhou durante 30 anos na Fábrica de Filó, numa jornada de oito horas diárias e, ao retornar à casa, fazia todo o serviço doméstico, lia Machado de Assis para vovó, estudava Inglês e Francês com papai e entrava pela noite costurando nossas roupas. Não havia estresse. Contudo, os tempos mudaram. Não é mais tão importante trabalhar em uma empresa durante 30 anos e, as empresas não querem alguém tão antigo assim, embora aconteçam exceções.

As mães também se transformaram e os debates são outros: “Mãe solo ou mãe solteira”? “Guerreiras ou sobrecarregadas?” E a mais recente classe das “mães endividadas”. Enfim, as mães estão no topo das conquistas, buscando conciliar maternidade, trabalho e realizações pessoais.

Wanderson Nogueira foi todo amor e nostalgia com “Mãe, meus filhos lhe chamarão de vó”: “Mãe, ainda que meus filhos não lhe vejam, lhe conhecem antes mesmo de nascerem. Eles não terão a alegria de ter seus braços, mas lhe chamarão de vovó. E eu sei que você poderá ouvi-los, tanto quanto eles poderão lhe sentir junto, como você segue junto comigo. Esse seguir junto se repete, porque é grande a felicidade de poder repetir a experiência de te chamar de mãe...”. Lindo! Para filhos e mães, todos nós. Deixamos, assim, o Caderno Z, na certeza de que os melhores presentes são a nossa presença e participação na vida de nossas mães.

O Cão Sentado de Silvério, sempre atual, na charge festiva, se vestiu de amor para felicitar a maternidade. Ser mãe é dar amor, mais amor ainda se atribui a quem doa medula óssea. A reportagem de Nathalia Rebello mostra como tem sido possível as doações por intermédio do Projeto Anas, idealizado por Luciana e Fabiano Fontes com a ajuda de Ana Paula Santos. O projeto tem o intuito de levar voluntários, doadores de sangue e medula óssea, para o registro no Redome. O Projeto Anas já ajudou a salvar muitas vidas e espera fazer muito mais. (Mais informações, no perfil do Instagram @projetoanas.nf). E, parabéns, Nathália pela brilhante explanação do assunto, de forma muito esclarecedora.

Era só o que faltava: “o Sesc e Senac correm o risco de fechamento de 100 unidades no Brasil com aprovação de projeto de lei”. Christiane Coelho destacou a transferência de 5% das verbas que seriam destinadas ao Sesc e Senac para a Embratur. Além do prejuízo cultural, artístico e social, o risco de desemprego. Há controvérsias, pois, a própria Embratur alega que gerando maior movimentação do turismo internacional no Brasil, as duas instituições também se fortalecem. Aguardemos!

Em “Há 50 anos”, perguntava-se: “Festejos de Maio: onde estão?”. O questionamento se prendia ao fato de que nos festejos de 1973 não havia uma programação estabelecida, às vésperas do dia 16. Ao contrário, neste maio de 2023, muitas atividades realizadas, shows, danças, corais, homenagens e o tradicional desfile na Alberto Braune. Afinal, são 205 anos da cidade que amamos e é amada pelo Brasil afora.  Parabéns, “Feliz Cidade” para todos nós!

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A VOZ DA SERRA é sempre a soma das melhores pautas!

segunda-feira, 08 de maio de 2023

Se me perguntarem qual sentimento a matemática despertava em mim, no período colegial, eu direi: uma aversão sem limites. Contudo, depois de repetir o 1º ano ginasial, tive até sucesso com as equações do meu livro de Matemática Moderna. E o Caderno Z do último fim de semana calculou bem o tema para nos orgulhar de tantos jovens gênios brasileiros que se destacam em competições pelo mundo afora. Não sem razão, o Brasil festeja o Dia Nacional da Matemática, 6 de maio, em homenagem ao nascimento do professor Júlio César de Mello e Souza, o Malba Tahan, o “homem que calculava”.

Se me perguntarem qual sentimento a matemática despertava em mim, no período colegial, eu direi: uma aversão sem limites. Contudo, depois de repetir o 1º ano ginasial, tive até sucesso com as equações do meu livro de Matemática Moderna. E o Caderno Z do último fim de semana calculou bem o tema para nos orgulhar de tantos jovens gênios brasileiros que se destacam em competições pelo mundo afora. Não sem razão, o Brasil festeja o Dia Nacional da Matemática, 6 de maio, em homenagem ao nascimento do professor Júlio César de Mello e Souza, o Malba Tahan, o “homem que calculava”. Conheci sua obra em minha infância, lendo “A Sombra do Arco-íris”,  que até hoje me encanta.  

O Brasil tem mostrado que os atletas dos números estão dando olé, trazendo medalhas, a três por dois. O cearense Matheus Alencar de Moraes, de 15 anos, na Cone Sul, gabaritou a prova e conquistou o “ouro perfeito”, levando a primeira das quatro medalhas, colocando o Brasil no topo da classificação por países. O jovem quer mais ainda: “ir para a IMO, que é a maior olimpíada de matemática do mundo”. Em julho, no Japão, seis estudantes brasileiros participarão da IMO, formando uma equipe liderada por dois professores. São muitos gênios que se destacam no cenário dos cálculos.

Independente de se gostar ou não, a matemática está em tudo e dela nos apoderamos a todo instante. Ela é nosso divisor e multiplicador de tempo. Contamos com ela, até dez, antes de darmos uma resposta atravessada em alguém. O fascínio dos mapas também depende dos cálculos e é bom que saibamos: a medida real de um terreno é 100 vezes maior do que a representada no mapa, ou seja, cada 1 centímetro do mapa equivale a 100 cm do terreno representado. A inteligência humana descobriu os meios para  traduzir e expandir dados, nos aproximando dos mais longínquos conhecimentos.

Mesmo não sendo dos cálculos, eu calculo o quanto de inspiração Wanderson Nogueira resgata de sua mente primorosa para seguir, “de pé em fé”, a nos mostrar que “se emanamos o bem – o bem volta...”.  Não tem como dar errado! E prossegue Nogueira: “O mundo está ruim, mas há pequenas partes florescendo. Eu posso sentir e você pode ver. Há céus se abrindo sobre tetos de casas, de pequenas vilas e consequentemente de mentes que se abrem juntas, em luz, para orientar a um lugar mais acolhedor para se viver.” Assim, deixamos o Caderno Z na certeza de que melhoramos nossos conceitos sobre a matemática e sobre a vida, toda atrelada aos cálculos.

Falando em números, o futebol também usa e abusa dos cálculos e Vinicius Gastin nos trouxe a finalização do Campeonato Municipal Sub-17. O Friburguense sai vitorioso e, além da taça, ainda levou os prêmios de melhor artilheiro e goleiro menos vasado. No somatório da pontuação, a matemática esteve em todos os eventos.

Silvério pode contar quantas vezes deixou o Cão Sentado de cabelo em pé, a fim de chamar a atenção para as mazelas do trânsito. O mês da campanha “Maio Amarelo” está vermelho de vergonha com tantas irregularidades. Quem conta o calendário também se serve da matemática, pois, a cada ano, somam-se 365 dias para que um novo ciclo de vida se inicie, promovendo os aniversários em “Sociais”. Dá gosto cantar parabéns para a linda Maria Nilce Ventura Coutinho que, em memorável foto, ao lado de seu exemplar esposo, festeja mais um ano de vida. Outro ilustre aniversariante desta semana, o dr. Carlos Alberto Pecci, estimado médico obstetra. A vocês, saúde, paz e muitas realizações.

Christiane Coelho anunciou para os próximos dias 10, 11 e 12, às 19h30, no Cadima Shopping, o lançamento do livro “Mulheres de Sucesso”. O êxito da obra já se consagrou na proposta do projeto: são 40 autoras inspirando outras mulheres por intermédio de suas vivências e superação. A organizadora do livro, Fernanda Oliveira, sobre dores e medos, disse: “Coloca os pés que Deus coloca o chão”. Pois, coloca história bonita que eu coloco uma trova: Com o livro agora impresso, / de atitude inovadora, / o Mulheres de Sucesso / é um guia da empreendedora. Parabéns!

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A VOZ DA SERRA é o trabalho enaltecendo o trabalho!

terça-feira, 02 de maio de 2023

 Tivemos mais um feriado prolongado do jeito que o brasileiro gosta. Há pessoas que até criticam a existência de tanta folga, porém, há datas que não podem passar em brancas nuvens. O Dia do Trabalho (1º de maio) é fruto da luta de muitos trabalhadores e trabalhadoras do passado, a partir de uma greve por direitos trabalhistas, em 1º de maio de 1886, em Chicago. No Brasil, o reconhecimento se deu em 1925 e se aperfeiçoou em 1940, quando foi instituído o salário mínimo, por Getúlio Vargas.

 Tivemos mais um feriado prolongado do jeito que o brasileiro gosta. Há pessoas que até criticam a existência de tanta folga, porém, há datas que não podem passar em brancas nuvens. O Dia do Trabalho (1º de maio) é fruto da luta de muitos trabalhadores e trabalhadoras do passado, a partir de uma greve por direitos trabalhistas, em 1º de maio de 1886, em Chicago. No Brasil, o reconhecimento se deu em 1925 e se aperfeiçoou em 1940, quando foi instituído o salário mínimo, por Getúlio Vargas. Meu pai contava que essa conquista foi um marco na vida dos trabalhadores e as pessoas diziam: “Fulano ganha salário mínimo!”. Era algo vantajoso. Foram muitos avanços, como a criação da Justiça do Trabalho, em 1941 e a Consolidação das Leis Trabalhistas, em 1943.

A mulher saiu do casulo e expandiu seu campo de atuação, além das fronteiras domésticas, passando a ter, inclusive, direito ao voto. Na reportagem  “A batalha diária de milhões de brasileiras”, o Caderno Z nos trouxe uma escalada com episódios muito interessantes e, alguns até escalafobéticos, como em 1827, ano em que as  mulheres foram “liberadas para frequentarem a escola”. Papai dizia que, na roça, não se devia mandar as moças para a escola, pois logo aprenderiam a escrever cartas para namorados. O cartão de crédito, por muito tempo, foi exclusivo para os homens.

Ainda bem que a mulher prosperou, tornando-se senhora de seu destino, conseguindo até driblar “os desafios da tripla jornada”. Wanderson Nogueira nos ajuda a difundir o respeito ao poderio feminino: “Sei que rótulos existem e admiti-los, ajudam a nos prevenirmos deles. Sei que temos uma longa caminhada de conscientização, mas não é porque é longo que não deva ser caminhado. Talvez, seja menor do que ontem. Certamente, ainda é vergonhoso. Sensibilidade para o feminino é apenas um primeiro passo, tanto quanto respeito é dever...”.

Em “Sociais”, eu mando um abraço especial para Myrian Kato que, no auge dos festejos de seus 70 anos, esbanja beleza e simpatia. A ela, que é símbolo da força empreendedora das mulheres, votos de saúde e de mil felicidades. Ser feliz no trabalho é o sonho de muita gente e essa é a realidade de quem trabalha na Stam. A metalúrgica recebeu o certificado “Melhores Empresas Para Trabalhar”. Parabéns, pois a Stam possui as chaves do sucesso, abrindo portas e janelas para o mundo!

A charge de Silvério também homenageou o 1º de maio, felicitando os trabalhadores. O Cão Sentado é simpático ao calendário e acompanha a vida de Nova Friburgo, como se fosse um escoteiro, sempre alerta aos acontecimentos. Na verdade, as homenagens ao trabalho são todas muito bem-vindas, pois é pelo trabalho que se obtém o pão de cada dia, contudo, a manteiga requer mais suor ainda. O pão é a massa, a manteiga, o sabor e os desafios do empreendimento. É o que fazem as empreendedoras do projeto “Mulheres de Sucesso”, pois “se unem para se fortalecerem”.

Da união dessas mulheres veio a força de juntarem sonho, trabalho e empreendedorismo. A reportagem de Christiane Coelho nos levou a um passeio educativo para quem quer entender de negócios, sem perder a sensibilidade lúdica de viver. Do início, quando “Sílvio Montechiari, emprestou as máquinas às costureiras demitidas da Triumph, para começarem suas confecções, muitas se tornaram empreendedoras de empresas, que hoje, são verdadeiras indústrias”. Elas hoje se capacitam, buscam flexibilidade, são inovadoras e sabem que “o sucesso de uma impulsiona muitas”. 

Sonhadoras, realistas, guerreiras, empreendedoras, de tudo um pouco, essas mulheres fazem da vida o pano de fundo onde costuram sonhos, remendam os anseios e alinhavam a esperança, buscando melhorar não apenas a própria vida, mas, consequentemente, o ambiente, onde quer que desenvolvam suas habilidades. A elas dedico uma trova: Na força em que foi moldada / a mulher é colossal: / - muda o rumo, muda a estrada, / mas não perde um ideal! Feliz trabalho para todo dia de trabalho!

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A VOZ DA SERRA, jovem, firme e forte!

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Festejar o dia 22 de abril em dose dupla é um presente. E o Caderno Z nos convidou para um passeio em torno da história da formação do Brasil. A data não remete apenas ao descobrimento, mas ao Dia da Comunidade Luso-Brasileira, que passou a ser lei, por intermédio de um projeto do senador Vasconcellos Torres, a partir de 22 de abril de 1967. Mais adiante, em 22 de abril de 2000, foi assinado o Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta, conhecido como o “Estatuto de Igualdade”.

Festejar o dia 22 de abril em dose dupla é um presente. E o Caderno Z nos convidou para um passeio em torno da história da formação do Brasil. A data não remete apenas ao descobrimento, mas ao Dia da Comunidade Luso-Brasileira, que passou a ser lei, por intermédio de um projeto do senador Vasconcellos Torres, a partir de 22 de abril de 1967. Mais adiante, em 22 de abril de 2000, foi assinado o Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta, conhecido como o “Estatuto de Igualdade”. As duas nações desenvolveram, ao longo do tempo, uma irmandade harmoniosa por todas as afinidades e pela profícua influência de Portugal na formação do nosso povo.

Os festejos em terras friburguenses têm o acréscimo de mais uma data, 11 de junho, quando em 1933 foi fundado o Grêmio Português de Nova Friburgo. Há ainda a festa do Dia de Portugal, em 10 de junho. No auge de seus 90 anos, o Grêmio tem sido, conforme a canção, “uma casa portuguesa, com certeza, pão e vinho sobre mesa” que em suas “quatro paredes caiadas”, se destaca mantendo a cultura lusitana viva, unindo famílias, criando espaço de socialização com a alegria peculiar que emana no ambiente. Agora, sob a presidência da querida Vera Cintra, tudo converge para inúmeras realizações, tendo o alicerce do passado e as janelas para um futuro, cada vez mais promissor. E eu me lembrei da trova do saudoso Antônio Carlos Rodrigues: “Portugal, descobridor, /desta terra, desta gente.../ O Brasil te deve amor / incomensuravelmente!

São muitas datas a celebrar neste mês. A exemplo, 22 de abril, com destaque em “Sociais”, foi o dia do aniversário do estimado Dário Salomão, da Drogaria Globo. Outro aniversariante, no dia 26, é o Luiz Antônio Sobrinho, o querido Louro, um dos mais antigos funcionários do jornal. Ele autua na gráfica, causando sempre as melhores impressões. Parabéns, queridos. Além das homenagens à memória de Tiradentes, celebrou-se em 21 de abril o Dia de Olaria. Embora, “sem muito a comemorar” pelas dificuldades de administração, o bairro mais populoso da cidade tem muita coisa boa: tradição e história, tem jeito de cidade, tem povo acolhedor e uma vista maravilhosa e romântica, como disse Rodolpho Abbud: “Na Olaria, as Catarinas namoram o Imperador!”.

De festejo em festejo, teve ainda o Dia de São Jorge, comemorado em 23 de abril. A data foi escolhida por ter sido anunciada em 23 de abril de 308, a sua sentença de morte, na perseguição aos cristãos pelo Imperador Diocleciano. Tal acontecimento trágico deu-se em virtude de Jorge jamais ter renunciado à sua fé cristã e ainda serviu de incentivo para a conversão de mais pessoas, o que aliás propagou a fé entre o povo palestino. No Estado do Rio de Janeiro, a data passou a ser feriado estadual, o que, facilita em Nova Friburgo, uma série de eventos, como a Cavalgada de São Jorge, comemorando sua 29ª edição. A charge de Silvério ilustrou a capa do jornal do último feriadão, lembrando o dragão da economia. Só cantando com Djavan: “São Jorge por favor me empresta o dragão... Mais fácil aprender japonês em braile...”. Haja coração e oração!

E o dragão do descarte de resíduos têxteis? Christiane Coelho trouxe à luz um problema recorrente, que envolve a educação ambiental. A doutora  Ana Moreira, do  Laboratório de Sustentabilidade da Uerj, explica, entre outras preocupações, que os resíduos têxteis, no aterro sanitário, “não têm valor algum, somente custo”. Fernando Cavalcante, ambientalista, ressaltou a demora da decomposição das linhas noite e fitness que podem levar entre 100 e 300 anos para se decomporem na natureza. Que triste!

Por descuido, somos passíveis de acumular resíduos na mente. Paula Farsoun, em “Mente Sã”, nos alertou: “Muita inutilidade disputando espaço e atenção com o que verdadeiramente importa. Um cabo de guerra que está difícil de ser equilibrado pelo lado da essência da vida. Do que é útil. Do que acrescenta. Do que ensina”. E pergunta: “Estamos empregando nossa energia vital naquilo que é substancial?” Parabéns, Paula!

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A VOZ DA SERRA existe porque só a informação não basta...

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Mais uma comemoração que o Caderno Z não deixou escapar: a celebração do Dia Mundial da Arte – 15 de abril, oficializado em 2019 pela Unesco. A data fora escolhida, não ao acaso, mas para festejar o nascimento de Leonardo Da Vinci. Na propriedade de seu pensamento e agir, Da Vinci constatou:  “A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível”. Immanuel Kant considerou que “para produzir uma obra de arte não basta ter conhecimento sobre um determinado assunto – é preciso ter habilidade para fazer”.

Mais uma comemoração que o Caderno Z não deixou escapar: a celebração do Dia Mundial da Arte – 15 de abril, oficializado em 2019 pela Unesco. A data fora escolhida, não ao acaso, mas para festejar o nascimento de Leonardo Da Vinci. Na propriedade de seu pensamento e agir, Da Vinci constatou:  “A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível”. Immanuel Kant considerou que “para produzir uma obra de arte não basta ter conhecimento sobre um determinado assunto – é preciso ter habilidade para fazer”. E habilidade é o que não falta em Maurício de Souza, um dos mais importantes cartunistas do Brasil.

Com sua arte, Maurício criou, entre outras obras, a Turma da Mônica  que agradou em cheio, não apenas o público infantil, mas todas as gerações que o acompanham até hoje. E ele destaca: “Quando comecei a desenhar, minhas referências eram os autores infantis, e Monteiro Lobato era um deles. Então, não tinha contato com os escritos de outros autores modernistas, embora meus pais fossem poetas...” Em entrevista, o cartunista explica: “Posso dizer que personagens como Chico Bento, que até foi atacado por ter falas caipiras e que hoje é visto como preservação de um jeito de viver e Horácio que já falava em ecologia há muitos anos, quando as crianças nem sabiam o que significava, são exemplos de que sempre é preciso ter um olhar próprio de nossa cultura e da leitura do nosso tempo...”.

“Pela arte, pensamentos tomam forma e ideais de culturas e etnias têm a oportunidade de serem apreciados pela sociedade em seu todo”. O filósofo grego, Platão, entendia a música como “o meio mais poderoso do que qualquer outro porque o ritmo e a harmonia têm a sua sede na alma (razão)...”. O pensamento de Platão está mais do que confirmado, pois a arte musical tem sido responsável pela tradução dos sentimentos humanos. Basta “morar” na filosofia do samba de Monsueto e Arnaldo Passos, que o Caderno Z tão bem ilustrou no tema. Interessante é que esse samba é mesmo uma construção filosófica, pleno de metáforas: “botei na balança e você não pesou... botei na peneira e você não passou...”. Então, se a arte está em processo diário de efervescência, de acordo com Maurício, “toda semana pode ser de Arte Moderna”.

Wanderson Nogueira, o artista das letras, colaborou: “De repente, é nesse momento do olhar atento, sem qualquer pretensão de desvende que nasce, por si, novas artes na mesma arte. Apreciador vira também artista...” - pois “somos tão únicos. Únicos como é toda arte e o que se capta dela, naquele instante, igualmente, único...”.

A arte de fazer charges é com Silvério que, sem qualquer palavra, traduz o nosso cotidiano. São as suas criações as intérpretes das situações em pauta; uma cidade pouco iluminada, um celular na mão, por exemplo, são convites ao vandalismo, o que prejudica a arte de fazer turismo e até, simplesmente, a arte de passear pelas ruas. A arte da educação também está afetada pela insegurança, pois muitas escolas estão redobrando equipamentos e ações para mais monitoramento. Quando se pensaria nisso? Em qual estação da humanidade estamos desembarcando, tendo na bagagem o medo de um ataque em ambiente escolar? Por conta disso, as escolas mudam rotina. Enquanto isso, em “Há 50 Anos”,  acontecia um surto em Nova Friburgo, divulgado pelo professor, Amaury Muniz: era o surto de manifestação de arte e cultura em nossa cidade, que fora promovido e estimulado pela Fundação Educacional e Cultural de Nova Friburgo.

Assim, vamos combinar um novo surto de boas ações, de belas artes, porque toda arte é bela!  Um surto solidário, de amor, para forjar o bem. Vamos festejar o Dia da Voz (16 de abril), em todos os dias do calendário. Não somente a saúde da voz que vem da garganta, como na “Campanha da Voz 2023”, mas a saúde da voz que vem de dentro do coração. Aquela voz afinada com a saúde de nossos melhores pensamentos e intenções de praticar o bem. Pode até ser clichê, mas só o amor constrói!

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A VOZ DA SERRA... 78 anos de legado e de renovação!

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Não há mais bela comemoração de aniversário do que fazer 78 anos e estar cada vez mais novo. Não é comum essa proeza, a não ser para A VOZ DA SERRA, que se apresenta sempre bonito em seu papel: confiável no conteúdo, pontual na personalidade, impresso ou digital. É aquela Voz que se expande na era digital, bem traduzida na charge de Silvério. O passar do tempo acrescenta ao seu perfil uma credibilidade irrestrita e, em troca, a fidelidade dos leitores.

Não há mais bela comemoração de aniversário do que fazer 78 anos e estar cada vez mais novo. Não é comum essa proeza, a não ser para A VOZ DA SERRA, que se apresenta sempre bonito em seu papel: confiável no conteúdo, pontual na personalidade, impresso ou digital. É aquela Voz que se expande na era digital, bem traduzida na charge de Silvério. O passar do tempo acrescenta ao seu perfil uma credibilidade irrestrita e, em troca, a fidelidade dos leitores.

Entrelaçando a Semana Santa e as congratulações das “Bodas de Benjoim” do jornal, a edição do último fim de semana foi toda feita de emoção. A colunista Paula Farsoun ofereceu “uma salva de palmas”, lembrando que “além de todas as publicações.... há toda uma engrenagem de bastidores que não podemos imaginar...”. Max Wolosker, colunista renomado, ressaltou as três  premissas para o sucesso de um jornal: “competência, a garra de seus diretores e a confiança e fidelidade de seus leitores...”. Max ainda lembrou: “Américo Ventura, seu fundador, substituído por Laercio Ventura e, nos dias atuais, nas mãos de Adriana Ventura”.

Robério Canto enalteceu o jornal, entre outros fatores: “A apuração dos fatos, a opinião equilibrada, a variedade de assuntos, a coerência entre o que opina e o que informa, a qualidade gráfica, são algumas das razões que levam os leitores a lerem e a confiarem em AVS...”.  Lucas Barros não economizou elogios: “O papel do jornal na sociedade é importantíssimo e seu nome deve ser sinônimo de luta e resistência. A VOZ DA SERRA consegue ao mesmo tempo representar o passado histórico dos vários momentos vividos, presenciando 23 presidentes no poder desse país; o presente, com notícias fresquinhas da nossa cidade; e o futuro com a inovação das tecnologias para que a informação chegue até você, leitor...”.  E chega sempre bem, informando!

Cesar Vasconcellos, o colunista da saúde mental, se juntou às congratulações: “Parabéns para a família Ventura que vem tocando este jornal em nossa cidade com informações importantes para nossa comunidade. Entendo que são três gerações na direção deste noticiário, o que mostra uma influência familiar positiva no seguimento de uma empresa de sucesso na área jornalística. Wanderson Nogueira realçou: “A Voz da Serra permanece e permanecerá... Não à-toa, por boa coincidência, o dia do jornalista é também a data em que nasceu A Voz da Serra – 7 de abril. E um está para o outro como A Voz da Serra está para Nova Friburgo...”. E como eu disse: “Setenta e oito de luz, de um trabalho de excelência, que desde o início fez jus a ser nossa referência”.

Vinicius Gastin, em “Esportes”, fez a sua homenagem: “No auge de seus 78 anos, A VOZ DA SERRA é tradição e modernidade, é credibilidade e referência. É Nova Friburgo reportada em textos e fotos, com fôlego para muito mais...”. O tempo é de felicitações e nossa diretora, Adriana Ventura, recebeu  o diploma comemorativo do aniversário do jornal oferecido pelo Rotary Suspiro. O ex-presidente do Rotary Suspiro, o cirurgião José Antônio Verbicário Carim, fez um resumo da trajetória do jornal, desde a fundação, enaltecendo sua trajetória. Parabéns, Adriana, guerreira, e sua equipe!

Outro festejo em destaque, ocorrido em 26 de março, foi o aniversário do “Seu Enéas Jácome”, considerado “um dos mais friburguenses dos cariocas, que completou 96 anos feliz da vida.  Aliás, Seu Enéas, atualmente, é o mais antigo assinante de A VOZ DA SERRA. Leitor assíduo, leia-nos e receba o abraço da nossa coluna. Vivas!

Excepcionalmente, encerramos a viagem na plataforma de embarque, o Caderno Z, que nos trouxe conhecimentos sobre o simbolismo da Páscoa em vários países e religiões. Em “Há 50 anos”, festejava-se os 28 anos da nossa Voz. Com Wanderson Nogueira fechamos a viagem: “Renascer é aprender a dar adeus para conceitos cultivados e às tantas razões que teimamos em achar que são nossas. Renascer é perdoar as próprias vaidades e dizer: vão embora, eu as deixo ir sem olhar para trás!...”. Vamos renascer, pois a Páscoa é uma celebração que deve se repetir dentro do coração! 

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