A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,6% no trimestre terminado em abril, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na semana passada, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao todo, 7,3 milhões de pessoas estão sem emprego no país. O número também ficou estável na comparação com o trimestre terminado em janeiro (7,2 milhões) e recuou 11,5% (ou 941 mil pessoas) em relação ao ano passado, quando 8,2 milhões de brasileiros estavam desocupados.
O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde (39,6 milhões), segundo o IBGE, registrando crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% frente ao mesmo período de 2024. A taxa composta de subutilização, que representa a força do trabalho “desperdiçada” no país, ficou em 15,4%, resultado também considerado estável na comparação trimestral (15,5%), e com queda de 2,0 ponto percentual na comparação anual.
Destaques da pesquisa
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Taxa de desocupação: 6,6%
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População desocupada: 7,3 milhões de pessoas
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População ocupada: 103,3 milhões
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População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
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População desalentada: 3 milhões
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Empregados com carteira assinada: 39,6 milhões
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Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões
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Trabalhadores por conta própria: 26 milhões
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Trabalhadores informais: 39,1 milhões
Taxa de informalidade cai para 37,9%
A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 37,9% no trimestre, o que equivale a 39,2 milhões de trabalhadores informais. Esse índice é inferior ao verificado tanto no trimestre móvel anterior (38,3%), como no mesmo trimestre de 2024 (38,7%).
Segundo o IBGE, a queda na informalidade é consequência da estabilidade do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões) e do número de trabalhadores por conta própria (26 milhões), enquanto os empregados com carteira bateram recorde.
O total da população ocupada no Brasil também ficou estável, com aproximadamente 103,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, quando havia 100,8 milhões de brasileiros ocupados, houve alta de 2,4% (mais 2,5 milhões de pessoas).
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) atingiu 58,2%, estável em relação ao trimestre anterior (58,2%) e com alta de 0,9 p.p. contra o mesmo período do ano passado (57,3%).
Rendimento médio também fica estável
As pessoas ocupadas receberam cerca de R$ 3.426 por mês no trimestre terminado em abril, por todos as atividades que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio real habitual. O valor ficou estável no trimestre e registrou crescimento de 3,2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Já a massa de rendimentos, que soma os valores recebidos por todos esses trabalhadores, foi estimada em R$ 349,4 bilhões, um novo recorde, ficando estável no trimestre e aumentando 5,9% (mais R$ 19,5 bilhões) no ano. (Fonte: G1)
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