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Estava demorando...

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Para pensar:

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa

Para refletir:

“Nas veredas da vida construímos passo a passo nosso destino para à honra ou desonra."

Paulo Roberto Barbosa

Estava demorando...

Para pensar:

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa

Para refletir:

“Nas veredas da vida construímos passo a passo nosso destino para à honra ou desonra."

Paulo Roberto Barbosa

Estava demorando...

A pauta da Câmara Municipal se encontra trancada em razão do adiamento da apreciação das contas do Executivo referentes a 2018, e assim deve permanecer até o fim deste mês, quando espera-se que os vereadores finalmente tenham a chance de se posicionar formalmente sobre o tema.

A situação é fruto indisfarçável de tudo o que temos de pior em nossa política, desde um governo que ignorou seguidos alertas sobre erros sistemáticos que vinha cometendo até vereadores que abrem mão da isenção necessária ao exercício de seus mandatos em troca de benefícios particulares.

Sem desculpa

Ficou evidente, desde o início, que não haveria argumentos sólidos o bastante para que fosse possível amparar um posicionamento pró-governo por parte dos vereadores que estão amarrados ao Palácio Barão de Nova Friburgo como contrapartida a nomeações, gratificações e influências diversas, tanto mais a poucos meses de novas eleições.

A partir desse impasse, buscaram-se as alternativas de sempre.

Indigno

Foram muitas as tentativas de alegar entraves à defesa da prefeitura, que na melhor das hipóteses (para eles) comprometeriam a solidez do procedimento, ou na pior delas serviriam para atrasar o processo.

Atos que, a despeito das poses de sempre, denotam todo o desespero do governo e dos governistas, e a ausência de qualquer expediente digno através do qual pudessem enfrentar a situação.

Papel minúsculo, este que vem sendo desempenhado pela prefeitura e alguns vereadores.

Superação

Na sessão desta quinta-feira, 18, contudo, surgiu uma nova tática, que chama atenção pela pequenez mesmo diante dos padrões toscos de quem faz esse tipo de política.

Acredite o leitor que, subitamente agora, que a pauta foi trancada, alguns vereadores sentiram a urgência de votar um decreto legislativo com o objetivo de reduzir o valor da passagem de ônibus, e para esse fim foi defendido que o plenário aprovasse logo as contas.

Lindo não?

Aspas

Vejam só o que disse o vereador Nami Nassif a esse respeito:

"Nós estamos a três meses das eleições. Eu já pensei em essa casa aqui, de comum acordo, fecharmos os olhos e aprovarmos as contas, sem problema nenhum. E deixe que o povo julgue. (...) Vamos dar o direito do povo julgar esse governo que está aí.”

Demais

E aí, que tal essa?

Agora quem defende a lisura do processo, e que responsáveis respondam por seus atos, está contra a redução da passagem de ônibus...

A turma se supera, não é verdade?

E outra: esse tipo de política financia difamadores, e hoje certamente será uma boa oportunidade para que os leitores identifiquem com nitidez quem paga e quem é pago para atacar espaços como esta coluna, que também nos guetos é lida todos os dias.

Só resta perguntar com que dinheiro...

Mês decisivo

Ainda sem saber ao certo se a data das eleições será mantida ou postergada, a fauna política local se agita na medida em que se aproxima o prazo final para composição das chapas que concorrerão à cadeira número um do Palácio Barão de Nova Friburgo pelos próximos quatro anos.

E não é apenas pelas incertezas envolvendo a pandemia de Covid-19 que o cenário atual difere de ciclos anteriores não.

Está tudo mudado mesmo.

Pessoal x coletivo

A despeito da realização contínua de reuniões, alguns impasses iniciados há meses seguem ainda sem solução ou perspectiva de mudança.

Muitos personagens simplesmente não parecem dispostos a abrir mão de encabeçar suas respectivas chapas, e isso tem inviabilizado algumas composições teoricamente fortes entre representantes de faixas de eleitorado parcialmente sobrepostas.

Em português claro, tem muita gente aparentemente preferindo perder isoladamente (mas se posicionando como liderança) do que ter chances reais de ganhar, ainda que em posição coadjuvante.

Vácuo

É, sem sombra de dúvidas, um momento perigoso para a história friburguense.

Por um lado, o desencanto de grande parte da população aponta para percentual ainda maior de votos brancos ou nulos, ou ausências justificadas.

Por outro, o inegável vácuo de lideranças abre espaço para a atuação de grupos oportunistas, alguns dos quais dispostos a jogar qualquer tipo de jogo para conquistar o poder.

Entre eles, difamações, fake news e pegar caronas em políticos de apelo popular.

Contra a maré

A combinação dos dois fatores sugere que o próximo prefeito pode vir a ser eleito com menos de 25 mil votos (há quem aposte em 20 mil), o que significa dizer que quem quer que seja eleito terá de enfrentar enormes desafios econômicos contando com apoio inicial de parcela mínima da população.

E, num cenário como esse, a tendência é a de que mesmo esse apoio não dure muito.

Margem pequena

Mais que isso: significa também observar que estamos separados por margem muito pequena de votos da possibilidade de termos quatro anos difíceis, a depender do grupo - e é importante enfatizar esta palavra - que venha a ser eleito.

Não é momento, portanto, de sair compartilhando qualquer coisa que apareça em redes sociais ou grupos de WhatsApp, colocando em risco a clareza do processo de escolha.

Mais do que nunca é preciso zelar pela confiabilidade das informações, a fim de que seja possível separar o joio do trigo em meio a uma campanha curta e precariamente regulada.

Em tempo...

E já que falamos sobre a corrida eleitoral, a coluna registra que o Partido Verde de Nova Friburgo está lançando a pré-candidatura do engenheiro e artista plástico Cacau Rezende à Prefeitura de Nova Friburgo.

“Cacau é militante das causas urbanistas e verde há mais de 40 anos no município.  Atualmente exerce a função de presidente do Partido Verde no município.”

Caminho certo

A coluna faz questão de elogiar publicamente o Governo Municipal, através de sua equipe de comunicação, por ter dado início à divulgação dos dados de ocupação de leitos em enfermarias e CTIs de nossos hospitais, públicos ou particulares.

E estende a congratulação às direções das unidades particulares por compreenderem a importância do monitoramento desses dados, a fim de que seja possível planejar o processo de retomada das atividades econômicas a partir de bases reais.

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Posse do novo bispo

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Posse do novo bispo
O novo bispo diocesano de Nova Friburgo já tem marcada a sua data oficial de posse: 4 de julho. Dom Luiz Antonio Lopes Ricci será o quinto bispo, substituindo Dom Edney Gouvêa Mattoso que renunciou ao cargo no final do ano passado. Por conta das recomendações de não aglomeração pela Covid-19, a cerimônia de posse será on-line, às 10h, na Catedral São João Batista, sendo transmitida, ao vivo, pelo facebook e YouTube no canal da Diocese.

Posse do novo bispo
O novo bispo diocesano de Nova Friburgo já tem marcada a sua data oficial de posse: 4 de julho. Dom Luiz Antonio Lopes Ricci será o quinto bispo, substituindo Dom Edney Gouvêa Mattoso que renunciou ao cargo no final do ano passado. Por conta das recomendações de não aglomeração pela Covid-19, a cerimônia de posse será on-line, às 10h, na Catedral São João Batista, sendo transmitida, ao vivo, pelo facebook e YouTube no canal da Diocese.

Transição
Após a renúncia de Dom Edney, o Papa Francisco nomeou Dom Paulo de Conto como administrador temporário. Dom Paulo acabou tendo pouco contato com a comunidade católica, pois logo depois que assumiu a função surgiu a pandemia com as restrições sociais. No entanto conquistou os que lidaram com ele. Pelos perfis próximos a Francisco, a transição do administrador para o novo bispo não poderia ser considerada melhor.

Querido em Niterói
A escolha definitiva do novo bispo que poderia demorar até um ano foi de poucos meses, apontando para o bispo auxiliar de Niterói, Dom Luiz Antonio, cujo trabalho se destaca pelo acolhimento à juventude. Natural de Bauru-SP, o novo bispo é formado em Filosofia e Teologia, especializou-se em Bioética e possui o título de Doutor em Teologia Moral.

Despedida emotiva
Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Dom Luiz é membro da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé. Já foi diretor de duas faculdades em São Paulo e tem publicado o livro “Morte Social: Mistanásia e Bioética”. Muito querido na arquidiocese de Niterói, a sua despedida lá foi marcada por muita emoção, com inúmeros gestos de carinho, especialmente dos jovens católicos. O que por si só já enche de esperança por aqui para um bispado afetuoso.

Visita a Nova Friburgo
Dom Luiz Antonio fez visita a Nova Friburgo na semana passada, onde foi recebido por Dom Paulo na residência episcopal. Na ocasião, o bispo eleito foi relatado sobre a situação atual da Igreja Católica na região. Dom Luiz Antonio ainda reuniu-se virtualmente com os presbíteros já apontando as diretrizes desse novo momento da Diocese.

Orientações
Entre as orientações que devem nortear o bispado, Dom Luiz ressalta: “o tempo superior ao espaço, iniciar processos sem precipitação; a realidade superior à ideia, tocar e se deixar tocar; o todo é maior que a parte - buscar a unidade respeitando as diferenças; unidade prevalece sobre os conflitos - eles sempre existem, mas podem ser superados”.

Papa Francisco
Que a teimosia e renovação da fé - um dos termos usados pelo novo bispo em suas palavras deferidas aos membros da Diocese – seja motivo de ânimo para a Igreja Católica nos nossos municípios, afim de que nos aproximem dos preceitos pregados pelo Papa Francisco, nos colocando mais próximos dos pensamentos do Santo Padre. Bem-vindo seja o novo bispo.     

Festa da Cerejeira cancelada
Ontem, 18, foi o Dia da Colônia Japonesa. Uma das mais atuantes entre as colônias de Nova Friburgo, a agremiação nipônica se viu obrigada a cancelar todos os eventos que geralmente duram o mês inteiro. Tudo devido à pandemia. O principal e mais aguardado era a Festa da Cerejeira que, infelizmente, não será realizada este ano.

Ampliação adiada
Inspirada nas festividades para a contemplação da sakura (cerejeira em flor) e baseada no Hanami (atividade que se dedica a contemplar as flores), a Festa das Cerejeiras costuma atrair à Nova Friburgo turistas de todo o Estado que somados aos friburguenses garantem um fluxo de mais de mil visitantes por dia de evento. O planejamento para esse ano, inclusive, previa a ampliação no número de dias de festa no sítio da família Matsuoka, na localidade de Florândia da Serra, em Conquista.

Palavreando
“Espalhar amor é a mais simples das matemáticas, a mais retumbante filosofia, a mais antiga das ciências. Difícil negar sua eficácia. Se falta coragem para colocar em prática, o medo que nos atravessa, obriga atitude imediata: espalhe amor!”

 

Foto da galeria
Além de goleiro, nosso defensor do Friburguense é também artista. Affonso tem aproveitado o tempo de inatividade para fazer artes como essa: o escudo do Friburguense. Feito todo de missanga, colocada cuidadosamente uma a uma. Outros trabalhos podem ser conferidos nas redes sociais do goleiro.
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Cancelamento

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Que história é essa de cancelar gente? Juro que vi e não entendi. “Fulano foi cancelado”. “Cancelaram Beltrano na internet.” Oi ? Do que se trata o cancelamento de pessoas? O dicionário Aurélio traz como alguns dos significados do verbo cancelar  “tornar sem efeito, anular, eliminar; suspender, suprimir”.

Que história é essa de cancelar gente? Juro que vi e não entendi. “Fulano foi cancelado”. “Cancelaram Beltrano na internet.” Oi ? Do que se trata o cancelamento de pessoas? O dicionário Aurélio traz como alguns dos significados do verbo cancelar  “tornar sem efeito, anular, eliminar; suspender, suprimir”.

Bem, a mera tentativa de tentar anular ou eliminar um ser humano eu já acho cruel por si só. Aliás, toda e qualquer forma de minimizar a existência de outra pessoa já é repugnante por natureza. O mundo virtual, em que todos nós de alguma maneira estamos inseridos e, em tese, guarnecidos por telas, tem apresentado algumas nuances difíceis de lidar.

Uma delas, justamente, vem ganhando corpo nesses novos tempos: o tal “cancelamento” de pessoas pelas redes sociais. O linchamento pelas redes sociais podem causar prejuízos das mais diversas ordens e o mais surpreendente disso é que ele vem acontecendo muitas vezes de forma natural, como se natural fosse, mas municiado de um volume muito grande de pessoas com atitudes simulares e intenção de prejudicar o alvo do momento. Tal como uma diversão.

E mais, a massificação de atuações pelas redes sociais por vezes é provocada pelo comando a robôs, com o intuito aparente de propagar informação falsa, denegrir imagem de pessoas, “coisificar” pessoas como se objetos, brinquedos, mercadorias fossem. Estranho mesmo, desde quando gente é produto? Como cancelar existências pelo impulsionar de dedos de gente ou de robôs em teclados de computadores e smarthphones?

Tempos difíceis. Achar graça das mazelas alheias e atuar, ainda que minimamente, para encorpar os discursos de ódio são condutas, a meu ver, irresponsáveis. E, por vezes, irreparáveis. Aquele ditado que muitos de nós aprendemos com nossos pais ainda crianças, de não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco, nunca fez tanto sentido.

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Especial Sala de Aula III - Produtos de crédito e planejamento de dívidas

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Chegamos ao terceiro de quatro tópicos a serem abordados nesta série especial dedicada ao mês de junho. Caso você não tenha acompanhado as últimas duas edições desta coluna, sugiro buscá-las no site de A VOZ DA SERRA; lá, na área de colunas, encontrará todos os meus textos. Contudo, seguindo a lógica cronológica de conhecimento financeiro, está na hora de saber como lidar de forma saudável com os produtos do mercado de crédito.

Chegamos ao terceiro de quatro tópicos a serem abordados nesta série especial dedicada ao mês de junho. Caso você não tenha acompanhado as últimas duas edições desta coluna, sugiro buscá-las no site de A VOZ DA SERRA; lá, na área de colunas, encontrará todos os meus textos. Contudo, seguindo a lógica cronológica de conhecimento financeiro, está na hora de saber como lidar de forma saudável com os produtos do mercado de crédito.

Costumo dizer aos meus clientes de consultoria que a aversão ao crédito pode ser o primeiro erro cometido nesta relação; acredite, um bom planejamento pode lhe possibilitar uma relação positiva com as dívidas.

Portanto, para apontar alguns dos erros mais comuns, é necessário começarmos pela urgência do crédito: recorrer a uma dívida quando você está desesperado atrás de dinheiro vai fazer com que a oferta do mercado seja cada vez mais cara para o seu bolso. Busque não precisar do crédito e isso lhe possibilitará boas ofertas quando pensar em uma dívida planejada para adiantar o processo da conquista de sonhos – como a aquisição da casa própria através de financiamentos, por exemplo. Logo, não sendo averso ao uso do crédito e não recorrendo a este com urgência (e com isso, não acumulando dívidas), você está preparado para planejar uma dívida caso queira ter uma “gordurinha saudável” para queimar na sua gestão financeira.

O primeiro passo para o planejamento de endividamento é conhecer bem os produtos oferecidos pelo mercado de crédito. Para isso, vou enumerar, brevemente, os mais comuns e suas principais características:

  • Financiamento: o modelo de crédito direcionado a alguma atividade específica (automóveis, imóveis, maquinário de empresas) torna o crédito mais barato devido a segurança da instituição financeira em receber a garantia em caso de inadimplência.

  • Empréstimo Pessoal: o crédito para uso livre tem seu preço e costumam encarecer o produto. Portanto, fique atento, pois o crédito pessoal também apresenta diferentes possibilidades e há alternativas de encontrar produtos com taxas de juros menores.

  • Cartão de crédito: o crédito para uso imediato precisa estar em constante comunhão com o seu orçamento. Este pode ser um ótimo produto caso seja usado com consciência; portanto, evite parcelar tudo o que aparecer pela frente.

  • Cheque especial: este é o produto de crédito mais utilizado pela população brasileira e, por coincidência ou não, também é o mais caro. A recomendação aqui, é utilizá-lo apenas com a certeza de quitação em poucos dias.

Sendo assim, é possível concluir que conhecimento torna-se imprescindível para suas finanças e agora começa, de fato, o planejamento de dívidas. Para tornar didático, separei o planejamento em três passos:

  • Contexto profissional: analise a segurança da sua fonte de renda e defina uma estratégia – caso julgue necessário e se a renda sofrer alterações.

  • Contexto financeiro: aqui, deixo um questionamento simples: agora é o melhor momento para se comprometer com uma dívida?

  • Estudar o produto de crédito: este ponto é fundamental para a decisão correta. Defina qual produto recorrer e estude o contrato de diferentes instituições financeiras para identificar a melhor opção para o seu bolso. Taxa de juros, custo efetivo total, possibilidades de quitação e amortização e as circunstâncias em caso de inadimplência são pontos essenciais a serem analisados.

Por fim, você terá uma relação saudável com sua dívida (aqui, evite o plural) e estará mais próximo da realização de seus sonhos. Na próxima sexta-feira, 26, darei continuidade ao nosso conteúdo de Educação Financeira. Por hora, estude.

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Nada de novo

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Para pensar:
"O primeiro e último problema do indivíduo é integrar-se internamente e ainda assim, ser aceito pela sociedade.”
Fritz Perls

Para refletir:
“Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro."
Carl Jung

Nada de novo

Havia a expectativa de que a novela em torno da apreciação das contas da Prefeitura de Nova Friburgo referentes ao exercício de 2018 pudesse se encerrar hoje, 18, ao menos no âmbito Legislativo.

Para pensar:
"O primeiro e último problema do indivíduo é integrar-se internamente e ainda assim, ser aceito pela sociedade.”
Fritz Perls

Para refletir:
“Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro."
Carl Jung

Nada de novo

Havia a expectativa de que a novela em torno da apreciação das contas da Prefeitura de Nova Friburgo referentes ao exercício de 2018 pudesse se encerrar hoje, 18, ao menos no âmbito Legislativo.

De novo, no entanto, não será desta vez.

Tática

Evidenciando mais uma vez a tática de protelar e, posteriormente, judicializar o processo, o Palácio Barão de Nova Friburgo solicitou que novas testemunhas sejam ouvidas como parte do seu processo de defesa.

Tudo isso, vale lembrar, uma semana após as oitivas que haviam sido agendadas com este propósito terem sido frustradas pela ausência de qualquer representação por parte do Executivo.

Para qualquer observador minimamente isento, tudo está mais do que evidenciado.

Regras do jogo

Ciente de que a questão, de fato, será decidida na Justiça, a Comissão de Finanças, Orçamento, Tributação e Planejamento deliberou, em reunião remota, pela concessão de prazo para mais esta possibilidade de defesa.

Para reverter os pareceres contrários por parte do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) e do Ministério Público Especial a prefeitura precisaria de 14 dos 21 votos do Legislativo Municipal.

Um cenário muito improvável, a julgar pelo que pode ser lido nos bastidores de nossa política.

Chance de falar

A coluna frequentemente serve de ponte para a comunicação entre a Faol e alguns de seus usuários, mas evidentemente o ideal é que tal diálogo possa render frutos sem intermediários ou a necessidade de visibilidade.

Pois bem, já faz alguns dias que a concessionária de transporte coletivo abriu uma pesquisa para consultar a sociedade friburguense, e até a manhã da última terça-feira, 16, mais de 2.500 respostas já haviam sido enviadas.

A coleta de informações deve ser encerrada no próximo fim de semana.

Primeiras mudanças (1)

Em essência a pesquisa busca levantar o perfil dos passageiros e quantificar as demandas.

E, ainda que o momento traga algumas incertezas quanto, por exemplo, ao andamento da flexibilização da quarentena, um levantamento prévio das primeiras respostas já orientou algumas alterações importantes.

Entre elas, a coluna pode registrar que as linhas que ligam o Centro a Nova Esperança, Solares, Furnas e Parque das Flores voltaram a operar desde a última segunda-feira, 15.

Primeiras mudanças (2)

Também houve reforço nos horários das linhas Sítio São Luiz, Belmonte, Granja Spinelli, Maria Teresa e Riograndina.

Outras mudanças devem ser anunciadas após o fechamento e a análise dos dados, e também quando tiver início a flexibilização da quarentena.

Alô, Teresópolis!

Uma fonte muito confiável a respeito de questões ambientais recorre à coluna para fazer um alerta a nossos vizinhos, que também nos diz respeito diante do fluxo de alimentos através de nossos limites territoriais.

“O aterro de resíduos de Teresópolis, gerido pela prefeitura, virou uma bomba-relógio. Operando há três anos com base numa liminar da Justiça, ele está com capacidade esgotada, e a ameaça de danos ambientais é real. O chorume corre livremente para o Córrego Fischer, um dos que alimentam a região de produção agrícola.”

Apoiado

O vereador Isaque Demani divide com a coluna projeto de Indicação Legislativa de sua autoria propondo a criação da “Lei Cuidadora de Animais Valéria Lima”, voltada essencialmente a instituir em Nova Friburgo o serviço público de controle reprodutivo de cães e gatos a ser realizado através de uma unidade móvel “Castramóvel” para a castração dos cães e gatos, além de outros serviços”.

A proposta evidentemente conta com total apoio deste espaço.

Presente e passado

A redação tem cinco artigos e 14 parágrafos, nos quais detalha como os serviços devem ser prestados.

A esse respeito, a coluna também precisa lembrar que uma legislação análoga, proposta há alguns anos pelo ex-vereador Cláudio Damião, chegou a vigorar até ser questionada na Justiça sob alegação de gerar despesas ao Executivo.

O formato de Indicação Legislativa, contudo, permite este tipo de proposta, justamente por não ter efetividade própria.

Nem precisaria

Na prática, contudo, qualquer legislação nesse sentido seria desnecessária se tivéssemos por aqui governantes verdadeiramente comprometidos com a causa ambiental, à altura da responsabilidade que é administrar tão rico patrimônio em meio ao que restou de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro.

O mínimo

Ou, ao menos, se houvesse a devida empatia para com quem abdica da própria vida a fim de tratar de tantos animais abandonados ou nascidos nas ruas, sem o necessário amparo.

A castração sistemática é o mínimo que devemos à memória de Valéria, e a todos os cuidadores que, por amor e grandeza de espírito, assumem uma responsabilidade que é de todos.

Fala, leitora!

“Uma pergunta que não quer calar: por que tanta demora dos processos quando a situação é tão crítica e demanda urgência máxima? Por exemplo: quase dois meses para adquirir termômetros e oxímetros é acima da minha compreensão. Sei que herdamos está terrível burocracia dos portugueses, mas francamente. A vida de pessoas dependem disso.

Assina a mensagem a sempre atuante Uta Blunck Cortez

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Os 22 anos do Projeto Piabanha

quinta-feira, 18 de junho de 2020

O majestoso Rio Paraíba do Sul nasce no Estado de São Paulo e deságua no Oceano Atlântico em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. Ocupando um bioma marcado pela Mata Atlântica, sua bacia drena 24% do estado paulista, 39% do estado fluminense e 37% de Minas Gerais, sendo responsável pelo abastecimento de água para mais de 14 milhões de pessoas. Como compreende centros de expressiva concentração urbana e industrial, esses três estados colocam em risco a biodiversidade do Paraíba do Sul.

O majestoso Rio Paraíba do Sul nasce no Estado de São Paulo e deságua no Oceano Atlântico em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. Ocupando um bioma marcado pela Mata Atlântica, sua bacia drena 24% do estado paulista, 39% do estado fluminense e 37% de Minas Gerais, sendo responsável pelo abastecimento de água para mais de 14 milhões de pessoas. Como compreende centros de expressiva concentração urbana e industrial, esses três estados colocam em risco a biodiversidade do Paraíba do Sul.

Antes mesmo do processo industrial, o Vale do Paraíba fluminense e paulista, desde o último quartel do século 18, ficou sujeito a devastação de sua mata para a implantação da cultura da cana-de-açúcar seguida do ciclo econômico do café. A redução da área original de cobertura vegetal do vale provocou a erosão acelerada dos morros acarretando o assoreamento do rio.

Já nas últimas décadas, o lançamento de esgoto doméstico com baixo percentual de tratamento e de dejetos industriais têm ameaçado diversas espécies de peixes nativos como o surubim-do-paraíba e a piabanha. Estima-se que o Rio Paraíba do Sul possuía cerca de 127 espécies de peixes, das quais 115 nativas e 12 introduzidas. São peixes de valor comercial no Rio Paraíba do Sul a piabanha, o piau branco e vermelho, a tainha, o dourado, a traíra, o robalo peva e flexa, o cascudo ou caximbau e o curimatã, curimbatá ou carpa do rio.

Para evitar que essas espécies aquáticas desapareçam de sua bacia foi criado o Projeto Piabanha que comemora 22 anos de atuação. Não fosse essa iniciativa muitas espécies já teriam sido extintas. Na celebração de seus dois decênios de atividade, o Projeto Piabanha lança a campanha “Em defesa dos rios, em defesa da vida” reunindo colaboradores, voluntários e parceiros.

Utilizando as redes sociais objetivam levantar a pauta da conservação, proteção e recuperação para a sustentabilidade das espécies de peixes em extinção no Rio Paraíba do Sul. Para tanto, o projeto conta com o apoio institucional do Instituto Humanize, Pesagro-Rio, Carinho Eco Green (Copapa), Uenf – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais – Cepta, ICMBio e da Universidade Mogi das Cruzes.

O Projeto Piabanha mobiliza recursos, tecnologias e pessoas em defesa dos rios, em especial para a conservação dos peixes da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, com ênfase nas espécies aquáticas ameaçadas de extinção. É formado pela Associação de Pescadores, aquicultores familiares e amigos do Rio Paraíba do Sul, uma organização da sociedade civil de interesse público municipal e estadual, com sede no município de Itaocara, no noroeste fluminense.

Nessas mais de duas décadas consolidou estudos, pesquisas, experiências e resultados na participação do Plano de Ação Nacional retendo o maior plantel de reprodutores de espécies nativas de peixes da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul. O Projeto Piabanha representa uma oportunidade socioambiental de transformação e impactos positivos para uma área de mais de 55 mil quilômetros, com 40 espécies ameaçadas de extinção, incluindo os peixes piabanha, surubim-do-Paraíba, grumatã e toda a população ribeirinha que vive em seu entorno.

Com o auxílio de parceiros realizam o repovoamento nos rios Pomba e Paraíba do Sul com peixes marcados, objetivando preservar as espécies ameaçadas de extinção. A marcação em peixes é amplamente utilizada para diagnosticar aspectos da dinâmica populacional, crescimento, mortalidade, deslocamento e reprodução. A partir dessa marcação é possível monitorar a fauna aquática e avaliar o êxito do estabelecimento dessas espécies no ambiente natural. O monitoramento conta com a parceria dos pescadores da região e de uma rede ampla de colaboradores.

De acordo com o biólogo e diretor técnico da instituição, Guilherme Souza, ao longo do projeto a Piabanha atingiu um aumento populacional expressivo consolidando a ideia de conservação em um trabalho que se tornou referência no país. Segundo o geógrafo, ecologista e diretor geral da instituição, Luiz Felipe Daudt de Oliveira, “o Projeto Piabanha objetiva ampliar a capacidade de atuação, consolidar novas tecnologias em prol dos rios representando uma voz significativa no movimento ambiental, que vem mudando hábitos arcaicos e arraigados disseminando boas práticas de conservação que atendem as expectativas de corações e mentes.” Esse projeto pode ser mais bem conhecido acessando www.projetopiabanha.org.br ou pelo instagram @projetopiabanha. 

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    O Projeto Piabanha conta com o apoio de instituições governamentais e acadêmica

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    O Projeto Piabanha é uma referência no país

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    Os peixes marcados são monitorados

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O que sobra no final de sua vida?

quinta-feira, 18 de junho de 2020

A história relata que Jesus Cristo viveu na Palestina cerca de dois mil anos atrás. Em vestes humanas ele veio à Terra no nível daqueles que desejava salvar. Que humildade! Totalmente oposto aos arrogantes e aos abusadores do poder que dizem coisas como “Sabe com que está falando?”. Que pessoas fracas são estas, não é?

A história relata que Jesus Cristo viveu na Palestina cerca de dois mil anos atrás. Em vestes humanas ele veio à Terra no nível daqueles que desejava salvar. Que humildade! Totalmente oposto aos arrogantes e aos abusadores do poder que dizem coisas como “Sabe com que está falando?”. Que pessoas fracas são estas, não é?

No caráter de Jesus não havia nenhuma malícia, nem impureza, nem mácula, nenhuma arrogância. E em relação a nós, como está o nosso caráter? Tem brotado dele malícias, corrupção, mentiras, vaidade, que se transformam em comportamentos egocêntricos, pedantes, arrogantes? Ou temos aceitado ajuda divina passando gradativamente a ter atitudes éticas, bondosas, benignas que auxiliam o próximo? Já descobriu a necessidade de acabar com suas mentiras e outros problemas de caráter para crescer e realmente se tornar feliz? Somos ajudados a querer o bem se pelo menos queremos ser ajudados. Você quer? Saúde depende de admitirmos ter a doença e decidir praticar o que promove recuperação.

Contudo Jesus sendo Deus assumiu um corpo humano já debilitado em comparação com o corpo, por exemplo dos primeiros seres humanos, como Adão que tinha quase quatro metros de altura e viveu quase mil anos. Uma amiga comentou no contexto de Jesus ter assumido um corpo como o nosso assim: “Como a divindade coube num corpo humano!” trajando sua divindade com a humanidade, para se associar com a humanidade imperfeita, ele procurou ajudar-nos a redimir o que, pela desobediência, Adão perdera.

Em seu próprio caráter Jesus manifestou para o mundo o caráter de Deus. Ele não viveu procurando agradar a si mesmo, mas fazendo o bem. Você faz o bem? A história dele por mais de 30 anos de vida aqui na Terra foi de benevolência desinteressada. Duas das revistas médicas mundialmente famosas no meio científico a “The Lancet” e a “NEJM-New England Journal of Medicine,” admitiram este mês que elas se deixam influenciar pela indústria farmacêutica que faz muita pressão para publicar artigos com conflitos de interesses nestes periódicos.

Alguns cientistas ganham muito dinheiro das indústrias de medicamentos ao produzirem pesquisas sobre determinado remédio. A “The Lancet” publicou um trabalho poucas semanas atrás sobre medicamentos para a Covid-19 que verificou-se depois que no estudo haviam erros e falhas de metodologia de pesquisa científica. Um dos autores tinha conflito de interesse com uma indústria de medicamentos. Que vergonha! Veja isto em: https://quinina.com.br/editores-do-the-lancet-e-do-nejm-as-empresas-farmaceuticas-nos-pressionam-a-aceitar-artigos/

Você faz o mesmo? Defende ideias e comportamentos não saudáveis por interesse seja econômico ou ideológico sem uma apropriada verdade por detrás? Ganhar dinheiro, fama, discussões filosóficas tem realmente produzido paz em sua mente? Jesus não tinha nenhum conflito de interesse em sua pregação, em sua conduta e vida terrestre. Não é sem razão que as pessoas ficavam maravilhadas com seus ensinamentos. Ele ensinava como tendo autoridade e não preso às tradições religiosas que colocavam a opinião humana acima da revelação divina, como muitas filosofias, ideologias e religiões fazem hoje. Cristo não ficou preso às fracas e insípidas fábulas e tradições dos escribas e fariseus. Alguns admirados de sua doutrina, chegaram a expressar: “Nunca homem algum falou como este homem.” João capítulo 7, versículo 46.

Examine por você mesmo com humildade e motivação de desejar a verdade o que consta nas escrituras sagradas, a Bíblia. Ali tem saúde mental, saúde física, saúde espiritual e social. A postura de reverência diante da luz da verdade nos conduz à saúde, força para viver e entendimento do sentido da vida, que não é “retomada do crescimento econômico após a pandemia. Só a mente contrita e humilde pode ver a luz. Temos que deixar a arrogância, a autoconfiança doentia, a fissura materialista, a obsessão pela fama, pelo prazer sexual, pelo romance, pelo acúmulo de bens, para realmente ser possível amadurecer como pessoa. Não tem remédio de farmácia que faça isso.

Você pode escolher um caminho bom. Pode escolher. Você pode decidir querer a verdade, saindo da corrupção, do nariz empinado que defende ideologias no mínimo duvidosas. Deixe a mente aberta para que o que é realmente verdadeiro possa entrar. Não é abandonar o que você sinceramente crê hoje como verdade e realidade. Mas é se perguntar: “O que creio é realmente verdadeiro?”. E pesquisar. Este é o caminho do crescimento de nosso caráter. É o que pode ajudar a humanidade. Afinal, no final de nossa vida nessa existência curta, o que sobra é o caráter, é o que você fez de bom para as pessoas, sem interesses egoístas. O resto se perde, ou fica por aí nas contas bancárias ou listadas no seu inventário para outros desfrutarem. Você pode escolher agora o que quer deixar ao morrer. Luz ou escuridão, bem ou mal, só dinheiro ou exemplo de bom caráter que influencia vidas para a virtude.

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Loteamentos

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Para pensar:

"Vivemos neste mundo como se tivéssemos outro para o qual ir.””

Autor desconhecido

Para refletir:

“Só no Noroeste Fluminense são mais de 950 mil hectares de áreas degradadas. Se em cada hectare três empregos diretos podem ser gerados, imaginem vocês o potencial adormecido. Restauração de florestas é a pauta do futuro. Inadiável"

Emanuel Alencar

Loteamentos

Para pensar:

"Vivemos neste mundo como se tivéssemos outro para o qual ir.””

Autor desconhecido

Para refletir:

“Só no Noroeste Fluminense são mais de 950 mil hectares de áreas degradadas. Se em cada hectare três empregos diretos podem ser gerados, imaginem vocês o potencial adormecido. Restauração de florestas é a pauta do futuro. Inadiável"

Emanuel Alencar

Loteamentos

Diversos moradores do Loteamento Tiradentes, no distrito de Amparo, entraram em contato com a coluna para pedir ajuda em tom de desespero.

Diversos relatos descrevem a falta de abastecimento d’água desde o último sábado, 13, com uma breve exceção na manhã desta terça-feira, 16.

Uma situação que já seria muito delicada num contexto normal, mas que se torna inaceitável num cenário de pandemia, no qual a correta higiene é fundamental para as medidas de prevenção.

Aspas

Tão logo foi confrontada com os relatos a coluna entrou em contato com a concessionária Águas de Nova Friburgo, e obteve a seguinte resposta: “A Águas de Nova Friburgo informa que foi identificado um vazamento não aparente na rede de água que abastece o loteamento Tiradentes. O reparo foi realizado na manhã desta terça-feira, 16, e a previsão para a normalização no fornecimento de água é até o final do dia de hoje [terça-feira, 16]. Vale destacar que a empresa enviou quatro carros-pipa para abastecer os clientes da região.”

Contatos

“Em casos de desabastecimento, a concessionária disponibiliza carros-pipa, que podem ser solicitados pelo WhatsApp (21) 97211-8064, 0800 757 0422 (ligações gratuitas de telefones fixos, celulares e longa distância), aplicativo cliente águas, chat interativo, que está disponível no aplicativo e no site www.aguasdenovafriburgo.com.br.”

Em espera

De posse da resposta, a coluna a encaminhou aos reclamantes, que atestaram, na tarde desta terça-feira que o problema ainda persistia.

A coluna seguirá monitorando a situação.

Por falar nisso...

E já que falamos em loteamento, a história começa a se repetir e o último ano de mandato volta a dar mostras de loteamento do governo em favor da costura de apoios e parcerias voltados à corrida eleitoral que se avizinha.

Após a controversa nomeação na Procuradoria de cônjuge do político cuja base eleitoral se sustenta na obtenção de empregos e gratificações com recursos públicos, agora foi a vez de um importante posto de saúde da cidade virar moeda de troca com o mesmo grupo, em meio a diversos questionamentos públicos.

Parasita

A coluna registra aqui sua total reprovação a esse tipo de prática, enfatizando que só fica nas mãos de chantagista quem tem algo a esconder, e só faz pacto com personagem tão nocivo quem coloca interesses pessoais acima dos coletivos.

Aliás, a Justiça já tem provas de que o sujeito em questão se esforçou por alterar datas em processos para não ter de reconhecer dívidas, e também de que interferiu em licitações enquanto foi secretário, ora para provocar compras emergenciais, ora para favorecer empresas “parceiras”, entre inúmeras outras possibilidades de enquadramento.

Alma pequena

A coluna não entende como alguém tão incauto ainda não respondeu pelos seus atos.

Mas entende perfeitamente como esse tipo de personagem tem sempre a reeleição assegurada, ou ao menos encaminhada.

Afinal, a fatia da população que se dispõe a prejudicar a coletividade em troca de um emprego para si mesmo ou para alguém próximo também vota.

Onde alguns veem esperteza, no entanto, existe apenas pequenez.

Retrato

Aconteceu nesta segunda-feira, 15, a prestação de contas do 1° quadrimestre da Saúde.

Ao todo, foram quase sete horas de apresentação, ao longo das quais o vereador Professor Pierre esteve praticamente sozinho, como o vídeo no YouTube não deixa mentir.

O vereador Zezinho do Caminhão participou parcialmente, o vereador Alcir Fonseca não encontrou conexão; Johnny Maycon e Marcinho Alves estavam em viagem; e a vereadora Vanderleia tem toda a solidariedade da coluna, uma vez que estava chorando a perda de sua amada mãe.

Todavia, ninguém mais participou. “Comecei sozinho e terminei sozinho, depois de 20 horas”, resumiu Pierre.

Números

Entre os itens apresentados, o boletim Segov referente à articulação federativa para o enfrentamento da situação de emergência decorrente do coronavírus informa que os repasses do Governo Federal para Nova Friburgo alcançam R$ 11.626.726,02, divididos da seguinte forma: Fundo Nacional de Saúde (FNS FAF-Covid), R$ 4.980.216,27; Apoio FPM (MP 938) R$ 2.202.231,30; Pfec (LC nº 173) 4.444.278,45.

Em nome da confiança

A friburguense Ilona Szabó teve participação importante na edição da última sexta-feira, 12, do Jornal Nacional, em matéria que tratava da omissão, aparentemente temporária, dos dados relativos a violência policial no relatório sobre violações de direitos humanos de 2019 no Brasil.

“Mascarar dados - ou não divulgar dados - traz consequências muito graves para essa relação de confiança entre a sociedade e o governo”, afirmou Ilona, em rede nacional.

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Bernardo Dugin

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Bernardo Dugin
O ator friburguense, Bernardo Dugin, em breve estará mais uma vez nas telonas do cinema. Acaba de sair o trailer oficial do aguardado filme “M8 – Quando a morte socorre a vida”. O suspense nacional é baseado no livro homônimo de Salomão Polakiewicz e é aguardado desde o início de sua produção, dirigida pelo premiado Jeferson De. 

Bernardo Dugin
O ator friburguense, Bernardo Dugin, em breve estará mais uma vez nas telonas do cinema. Acaba de sair o trailer oficial do aguardado filme “M8 – Quando a morte socorre a vida”. O suspense nacional é baseado no livro homônimo de Salomão Polakiewicz e é aguardado desde o início de sua produção, dirigida pelo premiado Jeferson De. 

Suspense aguardado
O filme conta a história de Maurício (Juan Paiva), um calouro da prestigiada Universidade Federal de Medicina, filho de Cida (Mariana Nunes), auxiliar de enfermagem que dá duro para ver o jovem entrar para a faculdade. Em sua primeira aula de anatomia, Maurício é apresentado a M8, corpo que servirá para o estudo dele e dos amigos durante o primeiro semestre.

Crítica Social
Em uma jornada permeada de mistério e realidade, Maurício enfrenta suas próprias angústias para desvendar a identidade desse rosto desconhecido.​ Muito atual, diante de todos os processos contra o racismo, o longa aborda o lugar ocupado pelo corpo negro dentro da sociedade, as formas como ele é imediatamente carregado de preconceitos e é sentido pelo outro.

Na tela do cinema
O friburguense Bernardo Dugin interpreta Thiago, namorado de um dos estudantes. O elenco conta com nomes como Lázaro Ramos, Zezé Motta, Ailton Graça, Rocco Pitanga e Léa Garcia. O filme estreou no Festival de Cinema do Rio de 2019, mas ainda não entrou no circuito comercial. Com a pandemia, a data de estreia permanece  imprevista, mas M8 deve ser uma das primeiras produções a serem exibidas assim que os cinemas reabrirem.

Doação de sangue em queda
Caiu em mais de 200% a média de doação de sangue no Hemocentro de Nova Friburgo. Algo que não é uma exclusividade local. Todos os hemocentros do Estado sentiram a queda, desde a adoção do isolamento social. Com medo de contágio pelo novo coronavírus, muita gente deixou de doar.

Todos os tipos
Por aqui, em média o hemocentro arrecadava 14 bolsas de sangue por dia. Atualmente, não passa de quatro. O estoque de todos os tipos sanguíneos está baixo, sendo que O+ está praticamente zerado. Por conta da pandemia, as doações estão sendo realizadas de forma agendada pelo telefone 2523-8084.

Campanha dos Bombeiros
Por conta dessa realidade enfrentada por todos os hemocentros e aproveitando que estamos no mês do doador de sangue, o Corpo de Bombeiros está realizando a campanha “Onda Vermelha” que estimula que os militares façam a sua doação de sangue e postem na internet, fazendo um desafio interativo aos colegas da corporação.

Financeiro abalado
O Friburguense, mesmo sem jogos previstos nos campeonatos profissionais, está de olho na volta do futebol. Livre do rebaixamento e com a Copa Rio cancelada, a ausência de competições acerta em cheio o financeiro do clube. Isso porque, sem poder emprestar os jogadores de seu elenco aos clubes com jogos, a folha salarial fica como responsabilidade do Tricolor Serrano.

Sem datas
A expectativa é que a segundona do Rio comece em agosto. A ideia é emprestar o máximo de atletas, até para que eles fiquem em atividade. É impossível traçar quando será iniciada a seletiva 2021. Há quem até tema que não exista a seletiva por conta de ter que espremer o calendário futebolístico.

Espera
A princípio, a previsão é final de dezembro. No entanto, isso dependerá do novo calendário das competições nacionais. Com a ausência da Copa Rio que dá vaga no Brasileiro da Série D e na Copa do Brasil, acredita-se que essas vagas irão para os times de acordo com a colocação do Campeonato Carioca.

Brasileirão
Isso afeta em cheio os planos do Friburguense que sonhava em voltar ao Brasileiro da Série D já em 2021. Sequer é possível cravar que haverá Série D este ano. Uma das discussões que ganha força nos bastidores é de que as séries A, B e C tenham o mesmo formato, imitando a fórmula atual da C: dois grupos de dez, com os quatro primeiros de cada grupo passando ao mata-mata.      

Palavreando
“As metáforas estão na minha cara, sem a necessidade de desvendá-las com a perícia de um doutor em enigmas. O mesmo faço com o tempo. Não tenho a ambição de domar as horas”.

Foto da galeria
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D. Maria Leopoldina

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Na semana passada escrevi que líderes e autoridades do primeiro quarto do século 21 não têm mais o peso e o valor daqueles do passado. Com isso na cabeça, resolvi passar pelo século 20 e aterrissar no século 19, conhecido por guerras, revoluções, inovações e pensamentos que marcaram a humanidade até os dias de hoje. Esse período foi importantíssimo para o Brasil, quando deixamos de ser colônia portuguesa e viramos Reino Unido de Portugal e Algarves. Não demorou muito, exatos 14 anos, e nos tornamos um país independente, a primeira monarquia do continente americano.

Na semana passada escrevi que líderes e autoridades do primeiro quarto do século 21 não têm mais o peso e o valor daqueles do passado. Com isso na cabeça, resolvi passar pelo século 20 e aterrissar no século 19, conhecido por guerras, revoluções, inovações e pensamentos que marcaram a humanidade até os dias de hoje. Esse período foi importantíssimo para o Brasil, quando deixamos de ser colônia portuguesa e viramos Reino Unido de Portugal e Algarves. Não demorou muito, exatos 14 anos, e nos tornamos um país independente, a primeira monarquia do continente americano.

Muitos foram os nomes de importância em nossa história, nesse período, mas vou me deter na figura de D. Leopoldina, primeira imperatriz do Brasil e das Américas, da qual sou fã incondicional. Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Lorena nasceu em Viena, no palácio de Schonbrunn, em 28 de janeiro de 1797. Era filha do imperador da Aústria, Francisco I e de sua segunda esposa Maria Teresa das Duas Sicílias. Era oriunda de um dos impérios mais importantes da Europa daquela época e teve uma educação esmerada, preparada para reinar, se fosse necessário. Ela baseava-se na crença educacional de "que as crianças deveriam ser desde cedo inspiradas a ter qualidades elevadas, como humanidade, compaixão e desejo de fazer o povo feliz”. Falava seis idiomas, entre eles o português.

Foi essa mulher prendada e culta a escolhida para se casar com Pedro, futuro imperador do Brasil e oriundo de uma corte europeia escrachada, como era a portuguesa. Faço ideia do choque que ela deve ter tido ao conhecer a nobreza portuguesa quando desembarcou, no Rio de Janeiro, em 6 de dezembro de 1817, em especial D. Carlota Joaquina que a detestava. Mas, quem muito ganhou com a sua presença foi o Brasil, pois amante da botânica e da mineralogia, trouxe consigo um mineralogista e seu futuro marido, D. Pedro de Alcântara, tão logo seu casamento foi anunciado, organizou, sob os auspícios da Coroa Austríaca, aquela que viria a ser a principal expedição científica ao interior das desconhecidas (para a ciência) terras brasileiras.

Dizem que D. Maria Leopoldina (ela incorporou o prenome Maria por ser devota da Virgem Maria ou como deferência à corte portuguesa, onde as mulheres tinham o Maria como prenome) não era bonita, mas sua simpatia compensava tudo. No entanto, ela conseguiu se fazer respeitar pelo marido, no que concerne a sua inteligência e perspicácia, a ponto de ser a substituta de D. Pedro, quando esse, já imperador do Brasil, se ausentava da corte em viagens pelo interior.

Com sua educação esmerada ela fazia questão de comer com garfo e faca, quando os hábitos palacianos eram usar as mãos; adotou o Brasil como sua pátria, tanto é assim que não permitia que se falasse outra língua que não o português, em sua presença. Conquistou a todos, principalmente os pobres e os escravos, que ficaram desconsolados quando do seu precoce falecimento. Foi uma verdadeira comoção no Rio de Janeiro e em todo o país, sendo que os escravos soluçavam a perda de “sua mãe”.

Mas, foi no período que antecedeu a independência brasileira que sua presença se fez marcante. O famoso Dia do Fico, em que Pedro decidiu permanecer no Brasil, contrariando as ordens da corte portuguesa, tem o seu dedo. Foi mais abnegada no movimento separatista que o próprio marido, pois este tentava uma conciliação com a futura ex metrópole.

O decreto da independência, assinado em 2 de setembro de 1822, separando o Brasil de Portugal, foi assinado pelo presidente do Conselho de Estado, D. Maria Leopoldina do Brasil, reunido às pressas, face as ameaças portuguesas de voltar o Brasil à condição de colônia. Sua postura, defendendo os interesses brasileiros, é flagrante na carta que escreveu a D. Pedro, naqueles dias conturbados: “É preciso que volte com a maior brevidade. Esteja persuadido de que não é só o amor que me faz desejar mais que nunca sua pronta presença, mas sim as circunstâncias em que se acha o amado Brasil. Só a sua presença, muita energia e rigor podem salvá-lo da ruína”.

Ou seja, enquanto Pedro bradava o famoso “Independência ou morte”, o Brasil já era uma nação independente, sob a batuta de D. Leopoldina. E mais, a bandeira do império é de sua autoria, sendo o verde a cor da casa dos Bragança e o amarelo dos Habsburgo. Nada de mata e ouro, invenção dos republicanos, que tinham de desmistificar tudo que se referia ao império brasileiro, quando da proclamação da República.

A “mãe dos brasileiros” faleceu de septicemia pós-puerperal, no palácio da Quinta da Boa Vista, em 11 de dezembro de 1826, aos 29 anos de idade, deixando entre seus oito filhos aquele, que viria a ser, na minha opinião, o melhor chefe de estado que esse país já teve, D. Pedro II.

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