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O trabalhador

sábado, 04 de maio de 2024

Não é de poesia o chão de fábrica. Dê valor ao trabalho árduo de quem deixa os seus e acorda cedo para prover os que ama. Não romantize o sol que queima os ombros do homem do campo que madruga para dar o que comer a quem nunca comeu poeira de roça. Arar a terra, molhar a horta, fazer brotar o alimento. Fazer as linhas virarem tecido, fazer o pano se tornar vestimenta. Transformar o trigo em pão. Dar forma ao aço que torna as moradas seguras.  

Não é de poesia o chão de fábrica. Dê valor ao trabalho árduo de quem deixa os seus e acorda cedo para prover os que ama. Não romantize o sol que queima os ombros do homem do campo que madruga para dar o que comer a quem nunca comeu poeira de roça. Arar a terra, molhar a horta, fazer brotar o alimento. Fazer as linhas virarem tecido, fazer o pano se tornar vestimenta. Transformar o trigo em pão. Dar forma ao aço que torna as moradas seguras.  

É árdua a jornada do trabalhador. É operária a cidade de confecções e fábricas metalúrgicas. Nem todos são donos, ainda que sócios minoritários de planos e sonhos. O que nos motiva é o que sempre nos moverá. Muitas vezes, até mover moinhos.

Na esperança de voltar para casa, o trabalhador sai cedo à labuta, sem a expectativa de enriquecer, mas na determinação de, ao retornar, levar o pão para casa. Cuidado de mãe e pai no esforço diário de, além de suprir aos filhos o sustento, lhes oferecer — ainda que tomados pelo cansaço — o carinho. 

O amor mora no esforço, que não é gratuito, tampouco produto da magia. O perfume do amor é muito deste suor dedicado que não aparece nos álbuns dos retratos que marcam a linha do tempo da vida. Mas é o que, nitidamente — nem sempre valorizado — permite esses destaques: festa da alfabetização, formatura, ver os filhos formados na universidade, casados, testemunhar a família crescer… De repente, apesar de tudo, ser feliz! 

No campo, no comércio, no canteiro de obras, na confecção, na fábrica, na sala de aula, nas redações dos jornais, os trabalhadores fazem a cidade acontecer. Por seus braços e mentes escrevem a história coletiva do que os livros podem chamar de povo ou nossa gente. Cada nome, cada identidade, cada pessoa, eu e você, somos esse tal de povo, essa tal de nossa gente. 

É o humilde passo de cada um que verdadeiramente faz o caminho de todos. Lugar só faz sentido com essa soma que permite a todos chamar o mesmo canto de nosso: nosso lugar, nossa cidade. Não tem dono, um único dono, para decepção de um e outro que esqueceu que o baronato acabou junto com a escravidão. 

Ensinar, aprender, produzir. Verbos transitivos, às vezes direto, por vezes relativo. Nascemos para nos relacionarmos, criarmos, cocriar. Somos por natureza inventivos e é da nossa natureza interferir no que alguns simplificam ao chamar apenas de destino. Quisera o trabalho de cada um ser simples. Pois nem sempre é fascinante, ainda que digno. Quisera o trabalho de todos ser devidamente valorizado e que o lucro fosse compartilhado de forma justa, tanto quanto reconhecido.    

Em tempos de inteligência artificial, não é artificial o que nos trouxe até aqui, mas um acúmulo coletivo do que esta geração e nossos antepassados produziram. O que se anuncia sobre grande parte das futuras profissões ainda não existirem e que muitas das atuais deixarão de existir, que o humano seja o protagonista. Para ter mais tempo livre para cuidar dos seus e de si mesmo. 

Que o trabalhador não seja um mero detalhe, pois sem ele não há quem possa consumir o que é produzido. Mas acima disso e para além do capital, que o prazer de viver mais e mais intensamente seja a consequência de todo trabalho empenhado ao longo da história por todos, mas que desta vez seja para todos. Pode parecer um ingênuo sonho de trabalhador, mas enquanto trabalha, por que não ter devaneios de igualdade?

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Os riscos da informalidade no mercado financeiro

quinta-feira, 02 de maio de 2024

            Você tem algum parente que investe em ações? Um amigo negociando ativos através da bolsa de valores? Fique muito atento. Inclusive, vou além: muito cuidado!

            É comum – principalmente em momentos de euforia com mercados em alta – se deparar em situações em que um grupo de pessoas começa a falar sobre investimentos muito específicos. Repare, o assunto poucas vezes caminha para uma discussão conceitual sobre economia e mercados (ainda que, também, de forma amadora), mas quase certamente finda em alguma recomendação de compra ou venda.

            Você tem algum parente que investe em ações? Um amigo negociando ativos através da bolsa de valores? Fique muito atento. Inclusive, vou além: muito cuidado!

            É comum – principalmente em momentos de euforia com mercados em alta – se deparar em situações em que um grupo de pessoas começa a falar sobre investimentos muito específicos. Repare, o assunto poucas vezes caminha para uma discussão conceitual sobre economia e mercados (ainda que, também, de forma amadora), mas quase certamente finda em alguma recomendação de compra ou venda.

            Você precisa comprar as ações da Magalu, a empresa está crescendo muito – disse o primo de alguém, sem nenhuma especialização ou certificação na área de finanças, mas a certeza de que seus poucos meses como investidor são parâmetro de realidade. Preciso relembrar a queda de 94% desde o topo histórico?

            Repare, falar sobre finanças, economias e mercados é importante. Eu, a propósito, busco despertar e fomentar esse interesse através do meu trabalho. O problema é que a informalidade esconde perigos, pois ninguém vai assumir as devidas responsabilidades de uma recomendação inadequada. No mercado financeiro, existem diversos profissionais capacitados e certificados capazes de te auxiliar nas melhores tomadas de decisão para seus investimentos.

            Mas onde encontrá-los? Corretoras de valores e bancos de investimentos concentram todos esses profissionais e os disponibilizam a seus clientes a fim de proporcionar boas experiências de investimentos. É dentro dessas instituições que você encontra analistas, responsáveis por avaliar e indicar oportunidades de compras e vendas de ativos; gestores, capacitados para fazer a gestão terceirizada de capital através de fundos de investimentos; e especialistas, profissionais prontos para receber a demanda de seus clientes e orientá-los, dentro de objetivos específicos, com planejamento e seleção de produtos de investimentos.

            Percebe como o que pode parecer simples é complexo o suficiente para não se limitar a uma mesa de bar ou encontro de família? Então vamos à dinâmica do amadorismo nos mercados de bolsa para entender os riscos que a informalidade promove.

            Nas últimas semanas, por exemplo, pudemos observar as maiores cotações históricas do bitcoin; dias de grande euforia nos mercados. Em épocas de alta, a confiança é grande ao ponto de ignorar os riscos envolvidos. Pessoas inteligentes compraram o ativo pela única explicação do Fomo (sigla usual no cotidiano financeiro para “medo de ficar de fora”, em inglês), promovendo demanda às negociações.

            O que vai acontecer? Investidores sem auxílio profissional comprando ativos – porque “todo mundo está ganhando dinheiro” – depois de grandes altas e correndo sérios riscos de estarem posicionados assim que o mercado voltar a corrigir tamanha euforia. É aqui, onde amadores realizam seus prejuízos em meio a novas incertezas e o ciclo se inicia mais uma vez.

            Pense. Pare para refletir sobre quantas vezes você já se deparou com situações como essa e faça um balanço de como foram as suas tomadas de decisão. Fuja sempre da euforia e aproveite as incertezas. Se possível, sempre com bons profissionais ao lado.

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Para sempre

quinta-feira, 02 de maio de 2024

Aniversário do extinto Friburgo F.C. teve homenagens à equipe feminina

Dentro da rica história do futebol amador de Nova Friburgo, elas possuem um capítulo à parte. De vitórias, glórias e tanto momentos eternizados dentro e fora de campo. Em forma de reconhecimento, o último domingo, 28, reservou um espaço especial para homenageá-las, durante as comemorações pelos 110 anos do extinto Friburgo Futebol Clube. A atividade foi realizada no último fim de semana na sede social do rubro-verde, na Rua Prefeito José Eugênio Muller, no Centro.

Aniversário do extinto Friburgo F.C. teve homenagens à equipe feminina

Dentro da rica história do futebol amador de Nova Friburgo, elas possuem um capítulo à parte. De vitórias, glórias e tanto momentos eternizados dentro e fora de campo. Em forma de reconhecimento, o último domingo, 28, reservou um espaço especial para homenageá-las, durante as comemorações pelos 110 anos do extinto Friburgo Futebol Clube. A atividade foi realizada no último fim de semana na sede social do rubro-verde, na Rua Prefeito José Eugênio Muller, no Centro.

As ex-atletas, que representaram as cores do clube nas diversas competições também foram condecoradas. Liliana Sarquis, Ayla Fernandes, Marilza Martins, Onilde Pinheiro, Marise Tostes, Eliete De Vico, Ana Cátia Manhães, Renata Fernandes, Regina Reis, Rosângela Oliveira, Lucilene Neves, Dayane Silveira, Michele Conceição, Rosiane Azevedo, Gisélia Eller, Márcia Ferreira, Reuben Carvalho e Clóvis José de Souza (comissão técnica) receberam certificados e os aplausos dos participantes do evento.

“Durante muitos anos fizemos parte da equipe do  futebol feminino. Hoje estamos recebendo essa homenagem ao time que jogou aquela época. Foram momentos maravilhosos e marcantes”, salientou a ex- atleta, Marilza Martins.

Na ocasião, o Nova Friburgo Futebol Clube também prestou homenagens especiais aos ex-atletas Carlos Arnaldo Bravo Berbert (Juca), Clóvis da Costa Freitas (Catita), Gualter Moraes (Titiu), Manoel Pinto de Faria, José Palmeira dos Santos (Cigano), Elmo Lincoln Salgueiro de Moura  e Paulo Alcides Lincoln Salgueiro (Cacá), que tiveram participação expressiva no fortalecimento da história do futebol antigo da cidade. Além disso, foi oferecido reconhecimento ao José Antônio Marques Braga Sertã (in memoriam) – representado por Lúcia Helena Sertã (viúva) – pelos relevantes serviços prestados para o desenvolvimento da cidade.

“É uma data significativa para todos nós, que temos uma história brilhante. Nossa homenagem a todos os abnegados que criaram o Friburgo Futebol Clube. Gostaria também de lembrar do saudoso Odgir Rapizo que muito contribuiu com a história do clube”, destacou o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Arnaldo Bravo Berbert, o Juca.

A mesa do evento foi composta por Luiz Fernando Bachini (presidente do Conselho Diretor); Carlos Arnaldo Bravo Berbert (presidente do Conselho Deliberativo); Ivan Gambini (segundo tesoureiro); Suenni Fernandes (vice-presidente administrativa), Eduardo Valentim (secretário do Conselho Deliberativo), Vera Cintra (representante do Esporte) e Licínio José da Silva (benemérito).

“Nosso desejo é continuar realizando essas festividades. Essas confraternizações fazem parte do nosso estatuto. Nosso objetivo é preservar e manter essa história de glórias e vitórias para o fortalecimento do Nova Friburgo Futebol Clube”, finalizou o presidente Luiz Fernando Bachini.

O evento ainda contou com a presença de representantes dos conselhos Deliberativo e Diretor, além de convidados. A Câmara Municipal de Nova Friburgo, através do vereador Isaque Demani, entregou uma Moção de Congratulações pelos 110 anos de fundação da extinta agremiação rubro.

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    Futebol feminino teve reconhecimento especial durante as comemorações pelos 110 anos do NFFC (Foto: Divulgação)

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    Mesa do evento foi composta pelos dirigentes atuais do Nova Friburgo (Foto: Divulgação)

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    Ex-atletas, familiares, dirigentes e convidados prestigiaram o evento do último domingo (Foto: Divulgação)

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    Figura histórica do clube, Juca foi um dos homenageados durante a solenidade (Foto: Divulgação)

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Desligando para ajudar

quinta-feira, 02 de maio de 2024

Você vive com uma pessoa folgada ou com um dependente de álcool, outras drogas, alguém que tem sido um peso em sua vida e você deseja alívio? Vamos rever um conceito que já escrevi aqui e que pode ser praticado e, assim, surgir em você descanso quanto ao convívio com este indivíduo que estressa.

Você vive com uma pessoa folgada ou com um dependente de álcool, outras drogas, alguém que tem sido um peso em sua vida e você deseja alívio? Vamos rever um conceito que já escrevi aqui e que pode ser praticado e, assim, surgir em você descanso quanto ao convívio com este indivíduo que estressa.

O conceito chama-se “desligamento afetivo com amor”, que significa, por exemplo, permitir que as pessoas aprendam com os erros delas, em vez de estar sempre corrigindo, salvando, superprotegendo, cobrindo dívidas delas ou dando explicações para os outros sobre erros de conduta delas. Não é deixar de amar a pessoa ou maltratá-la. Significa parar com a obsessão de “consertar” a vida dela, evitar dar conselhos não solicitados e interromper as tentativas de resgatá-la das consequências das escolhas dela.

Por exemplo, se seu parente com problemas com bebidas alcoólicas tem dívidas no bar onde vive bebendo, em vez de você pagar a conta, deixe que ele assuma isso. Abrindo mão de controlar o comportamento dos outros, você se torna mais sereno, menos ansioso e reativo, porque aceita como as coisas são em vez de tentar forçar para que elas se tornem como você quer.

Observe e veja se seu envolvimento com uma pessoa problemática ou sua ligação errada com problemas dos outros está causando um impacto negativo em sua saúde física e emocional. Está com alteração no apetite, dormindo mal, sente dores de cabeça ou no estômago, vive tenso, irritável, se deprime, e tem percebido que isso tem que ver com a maneira como você se relaciona com esta pessoa? Se sim, então é hora de começar a praticar o desligamento afetivo com amor pois será bom para sua saúde e bom para esta pessoa aprender a assumir as consequências do que ela faz.

Você pode ficar preocupado ao ver que a outra pessoa está se destruindo por péssima alimentação, por abuso do álcool, consumo de drogas ilícitas ou por outro tipo de problema comportamental, mas pense que você não causou isso (o problema dela), não pode curar isso e não pode controlar isso. Viver estressado tentando mudar a outra pessoa não ajuda em nada, nem você e nem ela.

O desligamento afetivo com amor ajuda você a cuidar melhor de sua saúde, de seu equilíbrio emocional. Também contribui para você entender que só consegue mudar a si mesmo, não os outros, e isso alivia bastante, embora você possa perguntar se fazer este desligamento não será egoísmo. Não é egoísmo porque este desapego não é feito para punir o outro, mas tem como finalidade proteger a si mesmo de estresses evitáveis. E também serve para libertar o outro das suas tentativas de querer controlá-lo, permitindo que ele viva a vida que deseja, resolva os problemas dele e aprenda com os erros que ele comete.

Sempre que você quer controlar uma pessoa, isso produz raiva nela e em você. Produz raiva em você porque ela pode continuar fazendo o que deseja em vez do que o que você queria. E raiva no outro porque você fica impedindo de ele ser ele mesmo e ter a liberdade de ação. Adultos não querem ser tratados como crianças. Claro, o indivíduo acomodado e folgado, vai gostar de você sempre arrumar o quarto para ele, lavar a louça que ele sujou, ou pagar a conta que ele não pagou. Mas atitudes como estas só favorecem a dependência do outro para com você, com o tempo produz estresse em sua vida, e alimenta a imaturidade dele.

Se você se mantiver superprotegendo o outro e querendo mudá-lo, isso prejudicará seu relacionamento, sua saúde, e além de produzir ressentimento e culpa, acaba causando frustração porque o outro não vai mudar quando você quiser, por mais que você se esforce e o trate bem. Ele só mudará quando ele quiser e fizer algo nesse sentido. Viva e deixe viver.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Contando os anos

quinta-feira, 02 de maio de 2024

“Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas… percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. (...)”

“Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas… percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. (...)”

Assim começa o texto “O tempo e as jabuticabas”, de Rubem Alves, que tanto admiro e que deixo aqui como sugestão de leitura. É impressionante como os textos dele falam por mim. Não que eu imagine que já vivi metade da vida, porque minha mente tem por subterfúgio imaginar a vida eterna e se esquivar de pensar na efemeridade da existência. Contudo, também já não tolero gabolices e sinto que em meu tempo já não cabem desperdícios vaidosos e vãos.

Evito me colocar em uma contagem regressiva, mas a verdade é que o tempo não volta e o relógio só anda para frente. O que fazer diante dessa realidade senão aproveitar todo tempo do mundo que nos resta?  Uma fórmula infalível ao priorizarmos o que fazer diante da infindável lista de tarefas é pensar se nossa próxima ação vai ser positivamente útil para alguém ou para a humanidade ou se ela traz felicidade. Usar esse critério pode auxiliar em algum direcionamento, embora não resolva nossas questões desde as mais simples às mais profundas.

O tempo está passando e queremos tudo da vida. Desejamos a boa sorte, o sucesso em todos os aspectos, o amor profundo, a Prosperidade com P maiúsculo, a saúde plena, a realização profissional, o casamento feliz, a família perfeita, a viagem ao redor do mundo, a fonte da juventude. Conforme a vida vai passando vamos constatando que não dá tempo de ser tudo o que sonhamos (muito não por nossa escolha), que os dias terminam sem que executemos todos os nossos afazeres, que a lista de pendências é uma espiral crescente infinita. Alguns de nós, sabiamente, se dão conta de que querendo ou não, escolhas sobre prioridades são feitas todos os dias, só que elas podem ser conscientes.

E assim, é possível bancar a opção de saber dizer “não” para muitas situações e “sim” para outras tantas, de sustentar um modo de vida em que o tempo seja prioridade e que tê-lo livre ou destinado para o que nos seja crucial é um luxo merecido que todos podemos ter. Viver a vida é fundamental, viver mesmo, não apenas existir. Na minha concepção, há uma correlação entre o viver de verdade e o ser de verdade, na essência de tudo.

E “o tempo e as jabuticabas” conclui por mim:  (...) Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: ‘As “pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa… Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado do que é justo. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena.”

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Estamos na santa terrinha

quarta-feira, 01 de maio de 2024

           Sem viajar para o exterior desde a pandemia, tomamos coragem e resolvemos fazer o que talvez seja nossa última viagem de longa duração. Temos de nos curvar a realidade e admitir que a idade começa cobrar seu tributo, fazendo com que admitamos que os arroubos da juventude ficaram no passado e a moderação daqui para a frente será mais do que necessária. O itinerario foi estabelecido de maneira que ficássemos, no mínimo, quatro dias em cada parada, para que pudéssemos ter tempo de recarregar as baterias.

           Sem viajar para o exterior desde a pandemia, tomamos coragem e resolvemos fazer o que talvez seja nossa última viagem de longa duração. Temos de nos curvar a realidade e admitir que a idade começa cobrar seu tributo, fazendo com que admitamos que os arroubos da juventude ficaram no passado e a moderação daqui para a frente será mais do que necessária. O itinerario foi estabelecido de maneira que ficássemos, no mínimo, quatro dias em cada parada, para que pudéssemos ter tempo de recarregar as baterias.

Mesmo assim, não tivemos como ter um início menos conturbado, pois para fazer o leasing de um carro, como sempre fazemos, teríamos de entrar e sair pela França. Pegá-lo fora do hexágono, encareceria em 200 euros, o preço final. Daí que de Marselha, início da viagem, até Bragança, primeira cidade de Portugal, levamos quatro dias, o que, na realidade, foi uma tourada. Talvez, o correto teria sido chegar por Lisboa, mas o aluguel de um carro fica mais caro que o leasing.

             Mas, acabou sendo uma boa opção porque Bragança é uma cidade muito charmosa e vale a pena ser visitada. Claro que fomos surpreendidos pela onda de frio que assolou e, ainda assola, a Europa e se não tivéssemos, como precaução, colocado roupas mais quentes, na mala, o jeito seria comprar mais agasalhos por aqui. Bragança fez, no último fim de semana 14 graus durante o dia. À noite, mesmo que mais frio, não teve problemas porque a calefação dos hotéis funciona bem quando a temperatura exterior cai abaixo dos 17 graus.

              Bragança fica muito próxima da Espanha e as tradições se misturam. Daí que a visita ao museu Ibérico da Máscara e do Traje foi uma surpresa agradável. Ele tem como objetivo preservar e promover a identidade e a cultura dos povos desta região. Alberga uma importante coleção de trajes, máscaras e apetrechos usados em diversas aldeias de Trás-os-Montes (Portugal) e da província de Zamora e Lazarim (Espanha), durante as festas dos Rapazes ou dos Caretos (festeja a passagem dos rapazes da adolescência para a idade adulta).

A exposição rica em cor e significado se destaca pela grande variedade de personagens e costumes que a cada inverno ganham vida nesse território. Aqui se realça, igualmente, a criatividade dos artesãos e a forma como os mais diversos materiais, da madeira a lã, da lata à cortiça, são transformados em seres tão fascinantes como misteriosos. O que mais chamou a nossa atenção foi o fato de muitos dos personagens retratados fazerem parte do nosso folclore, como é o caso do boneco de palha, do bumba meu boi e de mascarados que lembram as fantasias dos nossos carnavais. Não negamos as nossas origens.

               Claro que por estarmos em Portugal, não poderíamos deixar de aproveitar o bom vinho e o bacalhau portugueses, alem dos pastéis de santa clara e outras guloseimas mais. Aliás, segundo informações locais, o vinho de Trás-os-Montes é de muito boa qualidade. A viagem está só começando, pois nos propusemos a conhecer parte do norte e do centro do país e muita coisa ainda tem para ser vista. A medida que a viagem for correndo, mandaremos notícias.

         Apesar da diferença de quatro horas do Brasil para Portugal, deu para ver pela internet, o fogão depenar o urubu. O problema é que terminamos a quarta rodada na ponta da tabela, o que é preocupante. Vide 2023.

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Brilho friburguense

quarta-feira, 01 de maio de 2024

Gilberto Frossard e Laís Schumack representaram Nova Friburgo no Estadual de Kickboxing

O trabalho feito atrai cada vez mais praticantes, e novos nomes surgem no cenário do kickboxing de Nova Friburgo. Além do já consagrado Gilberto Frossard, a jovem Laís Schumack começa a despontar e a participar das competições mais importantes do Estado do Rio de Janeiro. Ambos pertencem à equipe Kickboxing da Serra, e representaram o município no Campeonato Estadual de Kickboxing, organizado pela FKBERJ (Federação de Kickboxing do Estado do Rio de Janeiro).

Gilberto Frossard e Laís Schumack representaram Nova Friburgo no Estadual de Kickboxing

O trabalho feito atrai cada vez mais praticantes, e novos nomes surgem no cenário do kickboxing de Nova Friburgo. Além do já consagrado Gilberto Frossard, a jovem Laís Schumack começa a despontar e a participar das competições mais importantes do Estado do Rio de Janeiro. Ambos pertencem à equipe Kickboxing da Serra, e representaram o município no Campeonato Estadual de Kickboxing, organizado pela FKBERJ (Federação de Kickboxing do Estado do Rio de Janeiro).

Disputado entre os dias 20 e 23 de abril, no Clube Mauá, em São Gonçalo, o evento serviu como seletiva para o Campeonato Brasileiro da modalidade, organizado pela CBKB (Confederação Brasileira de Kickboxing) previsto para acontecer em Vila Velha-ES, no período de 30 de maio a 2 junho.

Laís Schumack competiu na modalidade kick light feminino adulto, acima de 70 quilos, enquanto Gilberto Frossard Chermaut participou nas modalidades light contact universitário, até 89 quilos e k1 Style faixa preta, até 81 quilos. O atleta de Nova Friburgo conseguiu se sagrar campeão light contact e ficou com o vice-campeonato k1 Style. Os resultados foram suficientes para Gilberto garantir a classificação, e consequentemente, um lugar a delegação que irá representar o Estado do Rio no Campeonato Brasileiro.

 

Menos concorrência

EUA e México retiram candidatura para sediar Mundial Feminino de 2027

A possibilidade do Brasil sediar a Copa do Mundo de futebol feminino de 2027 aumentou após a Federação de Futebol dos Estados Unidos e a Federação Mexicana de Futebol retirarem, nesta semana, a candidatura conjunta para a competição.

“A Federação de Futebol dos EUA e a Federação Mexicana de Futebol retiraram a candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027 e, em vez disso, se concentrarão na candidatura para sediar o torneio em 2031”, diz a nota da entidade máxima do futebol dos Estados Unidos.

Desta forma, o Brasil passa a disputar o privilégio de sediar o Mundial de 2027 com apenas uma candidatura, a formada por Bélgica, Alemanha e Holanda. A sede da próxima copa de futebol feminino será conhecida no dia 17.

Cada um das 211 associações nacionais de futebol filiadas à Fifa terá um voto — que será tornado público ao fim da votação. Jogam a favor do Brasil o fato de o país ter estádios que atendem as exigências da Fifa e de nunca ter recebido o torneio — ao contrário de seus rivais nesta disputa.

A Fifa também confirmou que os mundiais Sub-17 masculino e feminino passarão a ser disputados anualmente a partir de 2025. Os torneios eram jogados a cada dois anos. A entidade anunciou que as cinco primeiras edições do torneio masculino serão organizadas pelo Catar. As cinco primeiras edições do torneio feminino serão no Marrocos.

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    Gilberto, com um título e um vice campeonato, se garante na disputa do Brasileiro de Kickboxing (Foto: Divulgação)

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    Jovem Laís também começa a ganhar espaço e a se destacar em competições da modalidade (Foto: Divulgação)

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    Referência da nova geração, Gilberto começa a se preparar para a disputa de mais um nacional (Foto: Divulgação)

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Os noivos

quarta-feira, 01 de maio de 2024

O passado existe, e a literatura é capaz de torná-lo presente

O poeta João Cabral de Mello Neto disse que estava velho demais para ler, pois o livro podia não compensar o tempo gasto na leitura. Por isso, só relia, e assim tinha a certeza de não desperdiçar o tempo que ainda lhe restava. Comigo aconteceu que li muitas coisas prematuramente, isto é, quando minha capacidade de compreensão das obras era ainda menor do que hoje, e para falar a verdade, mesmo essa é bem pequena. Para remediar tamanha falha, tenho relido mais do que lido.

O passado existe, e a literatura é capaz de torná-lo presente

O poeta João Cabral de Mello Neto disse que estava velho demais para ler, pois o livro podia não compensar o tempo gasto na leitura. Por isso, só relia, e assim tinha a certeza de não desperdiçar o tempo que ainda lhe restava. Comigo aconteceu que li muitas coisas prematuramente, isto é, quando minha capacidade de compreensão das obras era ainda menor do que hoje, e para falar a verdade, mesmo essa é bem pequena. Para remediar tamanha falha, tenho relido mais do que lido.

É comum dizer-se que, no mundo atual, até o passado é incerto. Ou que, quando muito, só existe como lembrança, na qual não se pode confiar. Até me recordo daquele político que, acusado de possuir uma fazenda de valor muito acima do que seus vencimentos permitiriam, negou ser o proprietário. Confrontado com os documentos que provavam a posse, declarou serenamente: “Ué, não é que tinha me esquecido!”

Seja lá como for, o passado existe. E a literatura, é a melhor maneira de visitá-lo, entendê-lo e aprender com ele. Mais uma vez acabo de constatar isso, relendo o romance “Os Noivos”. O autor, Alessandro Manzoni nasceu em 1785, na cidade italiana de Milão. Inicialmente tido como pouco inteligente, a partir dos 15 anos começou a revelar seu talento para as letras e veio a tornar-se um dos maiores nomes de literatura italiana.

“Os noivos” é a história de amor entre dois jovens humildes e o desejo de um homem poderoso pela moça. Tem personagens de uma grandeza moral admirável, e outros de comportamento violento e desprezível. Aos dramas pessoais, soma-se o drama de uma população faminta e desesperada, que invade as padarias gritando pão! pão! pão!  Não pretendo fazer resenha do livro, mas me deter em um de seus aspectos mais marcantes: o período da narrativa em que Milão é atingida por uma peste que diariamente mata centenas de pessoas. As mortes são tantas que surge uma nova categoria profissional, os “monatti”, encarregados de recolher os corpos nas casas e nas ruas.

Lendo essa passagem da obra de Manzoni, fiquei pensando em como tudo muda, mas o ser humano é sempre o mesmo, é sempre igual o drama humano. Pois, apesar de a peste ter sido uma cruel e avassaladora realidade, muitos negaram sua existência até o momento em que carroças conduzidas pelos monatti tornaram-se parte da paisagem. Não era possível manter os olhos fechados diante do amontoado de corpos nus a caminho do cemitério.

Também muitos de nós, em pleno século XXI, tal e qual tantos milaneses do século 18, só abrimos os olhos para a covid 19 quando os hospitais estavam abarrotados, e os sepultamentos às centenas nos obrigaram a reconhecer a epidemia. Sim, o passado existe e a literatura é capaz de torná-lo presente. Ela nos permite viver em tempos longínquos e, se quisermos, aprender com eles, para não repetirmos os mesmos erros.

Porque a sabedoria está em aprendermos com os erros passados e a burrice, em repeti-los.

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Lixo na rua

quarta-feira, 01 de maio de 2024

“Chama atenção a quantidade de lixo descartada na calçada da Rua General Osório, bem em frente ao Hospital Raul Sertã. Além do lixo comum havia sacos com entulhos de obras no local na manhã de segunda-feira, 29 de abril. Muita gente ainda não se atentou para a necessidade de descartar o lixo próximo ao horário de passagem do caminhão de coleta. Lixo na rua expõe os pedestres a bactérias e facilita a proliferação de insetos e roedores. Tudo isso na porta do hospital.” 

Reginaldo Cipriano  

 

Sem manutenção 

 

“Chama atenção a quantidade de lixo descartada na calçada da Rua General Osório, bem em frente ao Hospital Raul Sertã. Além do lixo comum havia sacos com entulhos de obras no local na manhã de segunda-feira, 29 de abril. Muita gente ainda não se atentou para a necessidade de descartar o lixo próximo ao horário de passagem do caminhão de coleta. Lixo na rua expõe os pedestres a bactérias e facilita a proliferação de insetos e roedores. Tudo isso na porta do hospital.” 

Reginaldo Cipriano  

 

Sem manutenção 

 

“No domingo passado, 28 de abril, ao circular por alguns bairros de nossa cidade fiquei impressionada com o asfaltamento recente de diversas ruas, inclusive de localidade bem populosas. Muito bom que nossas ruas estejam sendo cuidadas.

Apenas não vi o mesmo em áreas mais afastadas do Centro e muito menos nas áreas rurais. A estrada que dá acesso ao Stucky, Toledo e Colonial 61, por exemplo, está pedindo socorro. Isso já há vários anos. Por que será? Fica a pergunta para o prefeito e vereadores. Até outubro podemos ter esperança de uma Nova Friburgo plena e necessariamente bem cuidada? Será?”

Deidi Rocha

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Em frente

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Competições nacionais e estaduais: base do Frizão segue a todo o vapor

        O torcedor do Friburguense está com saudades de assistir o time profissional, o que só irá acontecer no segundo semestre deste ano. Porém, engana-se quem pensa que o clube está parado. Pelo contrário. A atenção especial às categorias de base e as melhorias estruturais são alguns dos movimentos feitos pela direção de futebol do clube, e podem ser diferenciais para o Tricolor no curto e médio prazo.

Competições nacionais e estaduais: base do Frizão segue a todo o vapor

        O torcedor do Friburguense está com saudades de assistir o time profissional, o que só irá acontecer no segundo semestre deste ano. Porém, engana-se quem pensa que o clube está parado. Pelo contrário. A atenção especial às categorias de base e as melhorias estruturais são alguns dos movimentos feitos pela direção de futebol do clube, e podem ser diferenciais para o Tricolor no curto e médio prazo.

        Após a participação no Brasil Soccer Cup sub-14, o Frizão está confirmado nesta mesma competição, na categoria sub-16, em julho, e Nova Friburgo será novamente uma das sedes da competição. O Athletico-PR é um dos times confirmados na chave tricolor, e estará no município durante a disputa. Com isso, o Frizão reforça o processo de reaproximação com os grandes clubes do país.

No sub-14, por exemplo, os laços com o Cruzeiro foram estreitados. O time mineiro, inclusive, convidou o Friburguense para ir até Belo Horizonte e realizar uma espécie de intercâmbio entre os dois clubes.

Antes, a garotada terá um desafio importante a partir deste dia 1º de maio: a Copa Rio. A equipe compõe o grupo A, ao lado de Audax Rio, Boavista, Campo Grande, Fluminense e Vasco. O jogo de estreia será contra o cruzmaltino, às 15h, no estádio Nivaldo Pereira. O primeiro jogo em casa acontece no próximo sábado, 4 de maio, contra o Fluminense, às 15h, no Eduardo Guinle.

        A Copa Rio Sub-16 conta com a participação de oito associações classificadas no Campeonato Estadual da Série A Sub-17 de 2023, e as quatro associações classificadas do quinto ao oitavo lugar no Campeonato Estadual das Séries A2, B1 e B2 Sub-17 de 2023. A competição é dividida em turno, semifinal e final. Nesta fase de grupos, os dois primeiros de cada grupo avançam.

        O time sub-20 também terá o seu desafio a partir deste mês. A equipe disputará o Campeonato Carioca da Série B1 a partir de 15 de maio, tendo como primeiro desafio o duelo com São Gonçalo, às 15h, no estádio do União F.C. Serão realizadas sete rodadas, em turno único, denominado Taça Corcovado. Os quatro melhores colocados avançam para as semifinais. Participam as equipes do Nova Cidade, Friburguense, Macaé, Paduano, Belford Roxo, São Cristóvão, São Gonçalo e Viva Rio – Pérolas Negras.

        A sequência tricolor, após a estreia, prevê as partidas contra o Macaé, dia 22, no Eduardo Guinle; Belford Roxo, no dia 29 de maio, no Nélio Gomes; Paduano, em 5 de junho, no Eduardo Guinle; Pérolas Negras, no dia 12, também em casa; Nova Cidade, no dia 19, no Joaquim Flores e São Cristóvão, em 26 de junho, no Eduardo Guinle. Todos os jogos acontecem às 15h.

        Para as categorias sub-15 e sub-17, as competições irão começar no final do mês de maio. O calendário repleto de competições importantes para a temporada das divisões de base prevê ainda a realização de amistosos contra clubes de maior investimento, e a possibilidade de participação em uma competição internacional. O Frizão foi convidado para a edição deste ano da Braga Cup, em Portugal, na categoria sub-15, no final do mês de junho.

        Ainda nesta semana, em nova reportagem, A VOZ DA SERRA traz novidades sobre a montagem do elenco profissional, e também mostrará a série de obras que estão sendo feitas no estádio Eduardo Guinle.

 

Tabela da Copa Rio Sub-16 – Grupo A

01/mai - Qua – 15h - Vasco da Gama x Friburguense, Nivaldo Pereira

04/mai - Sáb - 15h - Friburguense x Fluminense, Eduardo Guinle

11/mai - Sáb - 15h - Friburguense x Campo Grande, Eduardo Guinle

18/mai - Sáb - 15h - Audax Rio x Friburguense, CT Pedrinho Vicençote

25/mai - Sáb - 15h - Boavista x Friburguense, CT Pedrinho Vicençote

  • Foto da galeria

    Frizão continua disputando as competições de base em 2024 com diversos desafios pela frente (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Com a Brasil Soccer Cup, tricolor se reaproxima dos grandes e abre portas para intercâmbios e parcerias (Foto: Divulgação)

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