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Conhecer Portugal é a próxima meta

terça-feira, 16 de abril de 2024

Hoje entro em contagem regressiva para minha próxima viagem a Europa. Acostumado que estava a viajar de dois em dois anos, tive de abortar essa rotina, por causa da pandemia da Covid, em 2020. Quando as fronteiras foram abertas, a partir de 2022, resolvi me dar mais dois anos para ter a certeza de que aquele flagelo por qual passou a humanidade tinha, realmente, chegado ao fim. Assim, 2024 foi o ano escolhido para recomeçar as viagens internacionais.

Hoje entro em contagem regressiva para minha próxima viagem a Europa. Acostumado que estava a viajar de dois em dois anos, tive de abortar essa rotina, por causa da pandemia da Covid, em 2020. Quando as fronteiras foram abertas, a partir de 2022, resolvi me dar mais dois anos para ter a certeza de que aquele flagelo por qual passou a humanidade tinha, realmente, chegado ao fim. Assim, 2024 foi o ano escolhido para recomeçar as viagens internacionais.

Essa viagem vai ser diferente das demais, pois voltarei às origens, quando ainda trabalhava e não podia me dar ao luxo de ficar muito tempo fora. Com isso era obrigado a fazer um roteiro e ficar dois a três dias em cada cidade, em hotéis e não mais alugando uma casa conforme vinha fazendo após me aposentar. Como a ideia de adquirir o visto D7 para aposentados, oferecido pelo governo português a nós, brasileiros, é muito grande, montei um roteiro para visitar o norte e o centro de Portugal, para ter uma noção de como é a vida na Santa Terrinha e como as pessoas se sentem morando em cidades menos badaladas, mas agradáveis, segundo informações que obtive de guias do turismo local. Claro que também visitarei aquelas mais badaladas, pois elas são importantes no contexto geral.

Como meu sobrinho Glauber, que mora na Alemanha já lá se vão 20 anos, foi submetido a um transplante de fígado, no dia 27 de fevereiro e agora ficará quatro semanas num hospital da cidade de Hamburgo, para consolidar sua recuperação, a meta é visita-lo após sua volta para casa, em Bonn. Para isso, fiz um leasing de um automóvel Peugeot, que será pego em Marselha, quando da nossa chegada na França e dali iremos para Portugal, antes reservando um dia para conhecer Andorra. Aliás, a escolha para pegar o carro na França é econômica, pois se o pego num outro país, teria de desembolsar mais 400 euros (200 para pegar e 200 para restituí-lo), sobre o preço do leasing.

Assim, entrarei em Portugal por Bragança, no norte, região de Trás-os-Montes, onde pretendo ficar quatro dias não só para visitar a cidade com sua famosa gastronomia e um casario típico, como seus arredores ricos em belas paisagens, ruínas de muralhas antigas, suas igrejas e conventos e, como não podia deixar de ser, provar os vinhos da região, além de tomar a famosa sopa de castanha. De lá desceremos um pouco indo até Vila Real, um destino “fora da caixinha”, pois é mais conhecida pelos portugueses, mas com a vantagem de se ter acesso a Viseu, Braga, Viana do Castelo e a badalada cidade do Porto com sua inigualável especiaria, o vinho do porto. Aliás, essa iguaria não é produzida aí e sim na região do Alto Douro Vinhateiro.

De Vila Real iremos a Caldas da Rainha, região central e litorânea, mas próxima de Lisboa, Óbidos, Coimbra, Fátima, Nazaré famosa pelas suas ondas gigantescas que atraem surfistas do mundo inteiro, além de Batalha conhecida pelo seu mosteiro de Santa Maria da Vitória ou da Batalha. Daí começaremos nossa viagem de retorno, passando por Castelo Branco, já próximo à fronteira com a Espanha, onde pretendo visitar Valadolid e Zaragoza. Finalmente chegaremos a Chambéry, cidade que gosto muito e não consigo ficar longe por muito tempo. Ela é conhecida como o carrefour sul da França, pois dá acesso à Alemanha, Itália e Suíça. Após uma semana de descanso seguirei para a Alemanha para a visita ao meu sobrinho, que nessa época, com a ajuda do Bom Deus, já estará completamente recuperado. De Bonn votaremos à Chambéry por mais três dias e, finalmente, Marselha para retorno ao Brasil.

Serão 50 dias fora do país, com foco em Portugal para que possa avaliar a probabilidade de morar pelo menos um ano em terras lusitanas e, quem sabe, uma mudança mais prolongada. Afinal, o que mais buscamos, principalmente, quando se atinge uma determinada idade, é qualidade de vida o que, no Brasil, se tornou um objeto raro. Somos um país populoso, com uma distribuição de renda muito desigual e com um povo em que falta conceitos básicos de educação o que torna a convivência do dia a dia um caos. Vide o trânsito que é um espelho dessa falta de educação que citei.

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Entre o óbvio e o obvio

terça-feira, 16 de abril de 2024

Não era o único a buscar nas garrafas da branquinha inspiração para abrilhantar seu pronunciamento

Não era o único a buscar nas garrafas da branquinha inspiração para abrilhantar seu pronunciamento

Na simpática cidade de Santa Cecília (que eu não conheço, mas por isso mesmo merece de mim pelo menos o título de simpática), um vereador teve atuação especialmente destacada em sessão do legislativo local. Alegando que nunca se pronunciava nas reuniões, insistiu no seu direito de, pelo menos uma vez, falar como bem lhe aprouvesse, ainda que lhe aprouvesse falar embriagado, como era justamente o caso naquele momento.   Não sei se esse senhor é um bom representante do povo, mas não se pode negar que é um homem sincero. O nobre edil começou seu discurso informando aos presentes que havia “tomado umas cachaças” antes de se dirigir à sessão do dia e, mais, afirmou que todos os colegas faziam o mesmo, isto é: degustavam umas e outras antes de vir trabalhar em favor do povo santa-ceciliense. A se acreditar em sua etílica sinceridade, nenhum dos presentes podia lhe cassar as palavras e nem havia motivo para tanto. Afinal, não era o único a buscar nas garrafas da branquinha inspiração para abrilhantar seu pronunciamento.

No pequeno plenário, os protestos foram poucos, não sei se porque a acusação tinha fundamento, ou se porque reconheciam que o orador falava com a autoridade que seus eleitores lhe conferiram, embora com voz arrastada e pernas oscilantes. Contudo, a certa altura dos acontecimentos, o presidente da Casa julgou por bem advertir o colega de que este devia se ater ao assunto em pauta, ao que o orador retrucou, ébrio de autoridade: “Posso falar? Posso falar? Eu nunca falo nessa... de Câmara. Hoje vou falar”. E seguiu elogiando a prefeita, que, segundo sua sóbria avaliação, “é a melhor que essa cidade já teve!” Por fim, entre risos de uns e constrangimento de outros, o presidente deliberou encerrar a sessão, sob protestos do parlamentar, que certamente não havia elogiado suficientemente a chefe do governo municipal.

Não sei se o ditado latino “in vino veritas” se aplica à estimada aguardente nacional e se a prefeita se sentiu valorizada ou envergonhada com a entusiástica defesa do seu correligionário. É improvável que “in cachaça veritas”, o mais certo é que ela seja a causa de muita tristeza. Mas às vezes os bêbados protagonizam cenas de comédia pastelão, como se viu nessa histórica sessão legislativa.

Essa notícia me fez lembrar de uma anedota que há alguns anos se contava sobre um dos mais conhecidos políticos de nossa cidade. Eleito deputado estadual, comparecia regularmente à assembleia, em cujas cadeiras aproveitava para descansar da exaustiva viagem à capital do estado. Como na época não havia celular, contentava-se em passar os olhos pelo jornal do dia e depois tirava uma soneca, embalado pela voz dos colegas que peroravam na tribuna. Não incomodava ninguém, não perturbava o sono dos demais deputados, nem prolongava inutilmente a sessão. Eis que um dia, para espanto geral, nosso representante naquela Casa levanta a mão e pede a palavra. Concentração geral. “Finalmente vamos ouvi-lo!”  Com a solenidade que as circunstâncias exigiam, fez o seu primeiro pronunciamento: “Senhor Presidente, peço a Vossa Excelência que mande fechar a janela em frente, pois o vento está me incomodando”.

Também me lembrei de uma história já contada aqui, mas que vem a calhar. Na Câmara de uma cidade mineira, um vereador pronunciou a palavra “obVIo”. Um colega, provavelmente de partido adversário, não deixou passar: “O correto é ÓBvio, nobre companheiro”. Ora, por orgulho ou ignorância, o admoestado não se curvou e insistiu no “obVIo”. Instalou-se o bate-boca, cada um dos debatedores mais doutos em assuntos de língua portuguesa. Sabemos que essas discussões sobre os magnos assuntos de interesse do povo costumam terminar em tapa. Diante do temporal que ameaçava desabar no plenário, o presidente pôs o assunto em votação. Feita a apuração, “obVIo” ganhou por larga maioria de votos!

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Esponjas de cozinha: entre a praticidade e o impacto ambiental

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Opa! Tudo verde?

Bora pra nossa Prosa Sustentável!

 O assunto de hoje trata de algo pequeno que foi inventado para “limpar”, mas o seu pós-consumo gera uma “sujeira” de grande proporção. As esponjas de cozinha são itens comuns em nossas casas, usadas diariamente para facilitar a limpeza de utensílios e superfícies. No entanto, poucos consideram a composição desses utensílios e o impacto que causam ao meio ambiente.

Opa! Tudo verde?

Bora pra nossa Prosa Sustentável!

 O assunto de hoje trata de algo pequeno que foi inventado para “limpar”, mas o seu pós-consumo gera uma “sujeira” de grande proporção. As esponjas de cozinha são itens comuns em nossas casas, usadas diariamente para facilitar a limpeza de utensílios e superfícies. No entanto, poucos consideram a composição desses utensílios e o impacto que causam ao meio ambiente.

A esponja de lavar louça foi inventada em 1947 por um engenheiro chamado Harold Joseph Butler. Ele desenvolveu a primeira esponja a partir de poliuretano, visando criar um produto durável e eficaz para a limpeza de utensílios de cozinha. De lá para cá, a produção só aumentou e, segundo dados da 3M numa matéria publicada pelo site Ciclo Vivo, são cerca de 360 milhões de esponjas multiuso fabricadas anualmente no Brasil.

A composição de uma esponja de lavar louças pode variar, mas muitas são feitas de poliuretano, polipropileno ou celulose. Estes materiais não são necessariamente tóxicos, mas muitas esponjas contêm aditivos químicos para aumentar sua durabilidade, o que pode apresentar preocupações ambientais e de saúde. A presença de petróleo é comum em algumas esponjas, principalmente aquelas feitas de poliuretano, contribuindo para a dependência de recursos não renováveis e aumentando a “vida útil” das esponjas no planeta.

O tempo de decomposição de uma esponja de cozinha pode variar, mas geralmente, elas são duráveis e demoram muitos anos para desaparecer completamente. Segundo o site Biociente, uma esponja pode levar cerca de 400 anos para se decompor no meio ambiente. Esse é um problema ambiental significativo, uma vez que as esponjas descartadas frequentemente acabam em aterros sanitários, contribuindo para a poluição do solo. A extração de matérias-primas, o consumo de energia na fabricação e os resíduos gerados durante o processo contribuem para a pegada ambiental negativa desses itens, vale ressaltar.

Se pedaços de esponjas encontram rios e oceanos como local de descarte, animais marinhos podem confundir tal material com alimentos, ingerindo acidentalmente resíduos plásticos. Isso pode levar a problemas de saúde, bloqueio do trato digestivo e até mesmo morte destes animais. Em áreas onde existem recifes de coral, o descarte inadequado de esponjas pode representar uma ameaça adicional, visto que os resíduos plásticos danificam os corais, comprometendo a saúde dos ecossistemas marinhos.

Já para a saúde humana, embora muitas pessoas utilizem detergentes para limpar suas esponjas, nem sempre é fácil eliminar completamente todas as bactérias. Os microrganismos podem se alojar profundamente nas fibras da esponja, mesmo após a lavagem, aumentando o risco de contaminação. As esponjas limpam um ambiente propício para o crescimento de bactérias e fungos. A umidade combinada com os resíduos de comida apresenta na esponja cria condições adequadas para a tolerância de microrganismos, incluindo Salmonella, E. coli e outros patógenos potenciais.

As indústrias enfrentam desafios significativos ao tentar encontrar alternativas mais ecológicas para as esponjas tradicionais. A busca por materiais sustentáveis, métodos de produção ambientalmente amigáveis e custos competitivos tem sido um obstáculo para a adoção em larga escala de soluções mais sustentáveis.

Algumas empresas ligadas a este setor estão assumindo a responsabilidade do seu impacto ambiental e desenvolvendo programas de coletas de esponjas usadas no Brasil. Inclusive, qualquer pessoa pode destinar corretamente as esponjas que seriam descartadas nos aterros; para isso vale conferir o site da Terra Cycle.

Confira algumas alternativas sustentáveis na hora de lavar louças: Certamente! Aqui estão quatro alternativas sustentáveis para lavar louças:

1. Escovas de limpeza de bambu: Opte por escovas de limpeza com cabos de bambu e cerdas naturais. O bambu é uma fonte renovável e as cerdas naturais são biodegradáveis, proporcionando uma opção amigável ao meio ambiente.

2. Esponjas naturais (Luffa): Esponjas feitas de luffa, também conhecida como bucha vegetal, que é uma planta tropical, são biodegradáveis e compostáveis. Elas oferecem uma alternativa sustentável e eficaz para a limpeza de louças e superfícies.

3. Esponjas de celulose compostáveis: Esponjas feitas de celulose são biodegradáveis e compostáveis. Elas podem ser encontradas em diversas formas e tamanhos, sendo uma escolha eficaz para quem procura alternativas sustentáveis.

4.Panos reutilizáveis: Troque as esponjas descartáveis por panos de limpeza reutilizáveis feitos de materiais como algodão, especialmente orgânico. Esses panos podem ser lavados e reutilizados várias vezes, reduzindo a necessidade de descartar constantemente materiais de limpeza.

 

Ao reconsiderar o uso de esponjas tradicionais e adotar alternativas mais ecológicas, os consumidores desempenham um papel crucial na redução do impacto ambiental desses itens de uso diário.

Tudo verde sempre!

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    Qual é o tamanho do impacto das esponjas de lavar louças tradicionais? (Foto: pixabay.com)

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A VOZ DA SERRA nos convida ao pensamento reflexivo

segunda-feira, 15 de abril de 2024

            Por mais que ouçamos dizer que o setor educacional no Brasil está em situação precária, nem tudo está perdido. O Caderno Z é testemunha de que no Estado do Rio de Janeiro as perspectivas apresentam um otimismo louvável. O projeto de educação ambiental promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria  com o Comitê Rio Dois Rios, alcançou escolas das redes pública e particular de nossa cidade. São equipes formadas por estudantes que desenvolverão desafios durante o ano letivo e, ao final, haverá, por meio de pontuação, uma equipe vencedora.

            Por mais que ouçamos dizer que o setor educacional no Brasil está em situação precária, nem tudo está perdido. O Caderno Z é testemunha de que no Estado do Rio de Janeiro as perspectivas apresentam um otimismo louvável. O projeto de educação ambiental promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria  com o Comitê Rio Dois Rios, alcançou escolas das redes pública e particular de nossa cidade. São equipes formadas por estudantes que desenvolverão desafios durante o ano letivo e, ao final, haverá, por meio de pontuação, uma equipe vencedora. Contudo, todas elas sairão vencedoras pelo conhecimento adquirido no desenrolar do projeto e a vitória maior será para o meio ambiente com jovens muito mais conscientizados.

            Da mesma forma, o Governo do Estado do Rio de Janeiro convocou mais 165 professores aprovados nos concursos de 2013 e 2014, para diversas disciplinas. Entre outras palavras, o governador Claudio Castro destacou: “Sabemos da importância desse reforço para as salas de aula. Essa é mais uma conquista na busca de valorizar a Educação...”. Inclusive são várias ações em andamento para beneficiar a classe estudantil e o professorado. A exemplo, já entraram em vigor as leis estaduais que criaram os cartões “Material Escolar” e “Material de Apoio Pedagógico”, favorecendo alunos e professores em suas demandas no exercício de suas tarefas.

Há ainda mais uma proposta, esta tramitando na Alerj -  o “Cartão do Saber”, que visa incentivar o interesse pela leitura, proporcionando aos estudantes condições para a aquisição de livros. E tem mais: um projeto de lei já aprovado pelos deputados estaduais garante que que as escolas distribuam escovas de dentes aos alunos da rede pública em todo o território fluminense. O olhar atento para a formação escolar de boa qualidade é um grande passo para um futuro melhor.

            Em meio a todos esses avanços, “o Estatuto da Pessoa com Doença Crônica Complexa e Rara está criado no Estado do Rio de Janeiro. A medida tem como base a lei 10.315/24, de autoria original do deputado estadual Munir Neto, aprovada pela Alerj,  sancionada pelo governador Claudio Castro e publicada no Diário Oficial.”. São inúmeros direitos fundamentais definidos no texto com a possibilidade ainda de o governo estadual criar um programa de rastreamento e diagnóstico com o início precoce do tratamento. Em 100 mil indivíduos com doenças raras, a margem é de 65 portadores dessas enfermidades.

            Quanto mais informação, mais caminhamos para uma sociedade constituída por seres abrangentes e acolhedores em todos os sentidos. Não haverá nem mais o tempo de conscientizar sobre coisa alguma, pois tudo estará no mesmo plano das convivências saudáveis e respeitosas. Mas, por enquanto, ainda temos de realizar eventos públicos em prol de causas justas. A exemplo, citamos a “Caminhada do Autismo”, realizada no último dia 7 e coordenada por duas mães de crianças autistas Isabella Stutz e Marcelle Rocha. O objetivo da ação não foi outro senão o de chamar atenção da sociedade para mostrar que “o lugar da  pessoa autista é em todo o lugar que ela quiser”.

            Em “Sociais”, pessoas queridas aniversariando. Na quinta-feira, 11, o tricolor Denilson, irmão da nossa Deise Silva, da equipe do jornal, festejou mais uma primavera. Nesta quarta, 17, quem completa mais um clico de existência plena e frutificada no amor de seu carisma é a querida Regina Schlupp. Parabéns! Vamos festejar também a volta do lutador friburguense, Edson Barboza, ao octógono do UFC no dia 18 de maio, em Las Vegas. Considerado um veterano aos 38 anos de idade, alguns adversários torcem pela sua aposentadoria. Contudo, Barboza não vê a experiência no esporte com um problema, mas, sim, como mais uma chance de mostrar o seu potencial. Bem se vê que ele está muito bem-preparado para enfrentar Lerone Murphy. Sucesso na certa!!

Enquanto isso, o Cão Sentado, na charge de Silvério, continua em sua grande luta no ringue da insatisfação, dando murro em ponta de faca, “esgoelando”, alertando sobre os perigos de se deixar lixo acumulado. Conforme diz a gíria: “Tá osso!”

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CNBB: Comunhão e escuta

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Caros irmãos, entre os dias 10 e 19 de abril o episcopado brasileiro se reúne na 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Devido à relevância deste evento, trazemos para a nossa reflexão desta semana alguns trechos da terceira coletiva de imprensa realizada na manhã de sábado, 13, tendo como pautas a análise de conjuntura eclesial, o Ano Jubilar, o processo sinodal e a missão do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam).

 

“Nossa meta é Cristo…”

Caros irmãos, entre os dias 10 e 19 de abril o episcopado brasileiro se reúne na 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Devido à relevância deste evento, trazemos para a nossa reflexão desta semana alguns trechos da terceira coletiva de imprensa realizada na manhã de sábado, 13, tendo como pautas a análise de conjuntura eclesial, o Ano Jubilar, o processo sinodal e a missão do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam).

 

“Nossa meta é Cristo…”

Sobre o Jubileu da Esperança, com início na noite do Natal de 2024, à imprensa, o arcebispo de Goiânia-GO e primeiro vice-presidente da CNBB, Dom João Justino de Medeiros Silva, destacou que “a esperança da humanidade é Jesus Cristo morto e ressuscitado” e, que, num mundo marcado pela violência e pela guerra, é importante que os católicos, com o testemunho profético e coerente, “proclamem a esperança de quem acolhe o Evangelho”.

Dom João Justino explicou que a Igreja no Brasil aguarda as indicações do Papa Francisco para a celebração jubilar, mas que já começou a articulação, a fim de dinamizar pastoralmente a iniciativa por meio de um encontro que ocorreu em Brasília-DF, para representantes das dioceses, nos dias 29 e 30 de janeiro, com a assessoria do prefeito do Dicastério para a Evangelização e também coordenador do Jubileu de 2025, Dom Rino Fisichella.

 

Escuta e proximidade

“Será uma grande festa do povo de Deus que celebra sua fé e o mistério da redenção”, explicou o arcebispo de Goiânia ao afirmar que o Papa Francisco presenteia a Igreja com a oportunidade de olhar a realidade vivida e descobrir os campos que precisam ser tocados pelo anúncio de Jesus Cristo, “a alegria de nossa esperança”, e concluiu: “a peregrinação jubilar é uma metáfora do que é a vida. Nossa meta é Cristo, a vida eterna!”.

O bispo de Camaçari-BA e membro da comissão brasileira do Sínodo sobre a Sinodalidade, Dom Dirceu de Oliveira Medeiros, disse que as dioceses do país continuam a caminhada sinodal a partir da acolhida pastoral do Relatório de Síntese, amplamente divulgado. Ele enfatizou “que a sinodalidade é novo modo da Igreja se portar no terceiro milênio”. Retomando o método ‘Conversa no Espírito’, iniciado na 61ª edição da assembleia geral, ele relatou que a dinâmica “tem se mostrado eficaz para o discernimento eclesial”.

O representante da CNBB no Sínodo disse que os membros da Igreja estão desafiados a caminhar como irmãos e irmãs e que também toda a sociedade “é convidada a aprender com método de escuta e de proximidade”.

 

Realidade plural

Com o binômio ‘individualização’ e ‘pluralização’, o bispo de Petrópolis-RJ, Dom Joel Portella Amado, discorreu sobre a análise de conjuntura eclesial enfatizando que os fiéis e os ministros ordenadores vivem “num mundo marcado por profundas transformações” e que na realidade plural e individual apresentada, “a proximidade, o convívio e a cumplicidade”, características das comunidades eclesiais, evidenciam o testemunho evangélico e realçam o modo solidário de ser Igreja, “na escuta e no diálogo de todos”.

 

Renovar as estruturas

No que tange o papel do Celam, o bispo auxiliar de Cusco, no Peru, e secretário-geral da entidade, Dom Lizardo Estrada, ressaltou que o episcopado latino-americano, composto por 22 conferências episcopais, “reafirma a comunhão, a fraternidade e a colegialidade entre si e com o Papa Francisco” e que por meio de cursos e motivações pastorais, o Celam “quer renovar as estruturas por meio da conversão pastoral como discípulos missionários de Jesus Cristo!”, finalizou. Fonte: CNBB

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Espelho, espelho meu, me diga quem sou

segunda-feira, 15 de abril de 2024

O espelho é uma lâmina que reflete imagens iluminadas que são colocadas à sua frente. É uma tecnologia que vem da antiguidade, especialmente do Egito e da Grécia, sendo aperfeiçoado em meados do século XVII pelo químico alemão, Justus Von Liebig, e pelos artesãos de Veneza. Hoje, tem utilidade funcional no dia a dia, além de decorativo e ter se tornado objeto imprescindível nos ambientes. Todos têm, no mínimo, um espelho em casa ou no lugar onde trabalham e frequentam.

O espelho é uma lâmina que reflete imagens iluminadas que são colocadas à sua frente. É uma tecnologia que vem da antiguidade, especialmente do Egito e da Grécia, sendo aperfeiçoado em meados do século XVII pelo químico alemão, Justus Von Liebig, e pelos artesãos de Veneza. Hoje, tem utilidade funcional no dia a dia, além de decorativo e ter se tornado objeto imprescindível nos ambientes. Todos têm, no mínimo, um espelho em casa ou no lugar onde trabalham e frequentam.

É a representação visual mais fidedigna da realidade, tanto quanto a fotografia. Simples assim. Ele reflete a imagem em si, mostra o que se espera ver e o que não se quer perceber. É surpreendente, desafiador e, ao mesmo tempo, assustador. 

  No espelho há enigmas. Quem está diante dele é confrontado e seduzido, sente-se tomado pela imagem refletida que revela quem está ali. Diante do espelho a pessoa se vê sem disfarces. Muitas vezes, pode se tornar difícil abrir os olhos diante do espelho, posto que ficamos em evidência e nos manifestamos, até num simples piscar de olhos e mover dos braços.

A questão mais penosa não está no espelho, mas em quem está diante dele e alimenta uma visão distorcida de si, uma vez que a percepção é irreal, como o magro que se vê gordo.

Quem nunca conversou diante do espelho, numa fala solitária ou num teste de como vamos nos apresentar ou falar?

Diversas vezes, escrevi sobre o espelho. No conto, “O beijo das Catarinas”, publicado na coletânea “Juntas e Diversas”, a personagem lida com o envelhecimento ao ver uma mulher de cabelos grisalhos na rua e, ao chegar em casa, notar no espelho uma pequena ruga tentando se estabelecer perto dos seus lábios. Já no romance juvenil, “Um esconderijo atrás da minha franja torta”, Rebeca Luíza, a protagonista, percebe no espelho as transformações do seu corpo no início do adolescer. Ela sabe que irá se ver no futuro e indaga como será.

Lendo o livro “A última festa”, de Lucy Foley, a personagem Miranda, diante do espelho, reflete sobre sua vida. São pensamentos fortes e dolorosos. 

De repente, eu me perguntei: o espelho tem voz? E quem se dispõe a escutá-la? A voz dele traduz a verdade inquestionável, nua e crua. Ninguém se esconde quando está diante do espelho! Ao refletir os olhos, a pessoa consegue ver sua alma, seus afetos e a autoestima. O ver-se pode não ter fim. Provavelmente o gostar-se pode começar com uma espiada no espelho quando temos a oportunidade de nos adentrar e perceber horizontes. Não vale a pena recusar o que vemos diante dessa lâmina refletora.  

O espelho tem faces, de destruidor a salvador, pode se tornar um bom confidente ou um grande inimigo. 

Espelho, espelho meu, me diga quem sou!

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Povo acha extorsivo aumento da água

sábado, 13 de abril de 2024

Edição de 13 e 14 de abril de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes 

Povo acha extorsivo aumento da água - Aumento foi cobrado sem ter sido ouvida a Comissão Interministerial de Preços (CIP). Discriminação irrita comércio e indústria que se preparam para entrar na Justiça. 

Edição de 13 e 14 de abril de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes 

Povo acha extorsivo aumento da água - Aumento foi cobrado sem ter sido ouvida a Comissão Interministerial de Preços (CIP). Discriminação irrita comércio e indústria que se preparam para entrar na Justiça. 

Esperança: depois da festa, os planos - Após o imenso sucesso que foi a Festa da Fusão quando uma multidão de desportistas prestigiou a união Esperança & Conselheiro, o presidente do novo clube, Cleris Freitas, parte agora para um arrojado plano de obras, contando com a assistência do engenheiro Eliphas Mattos da Silva que mostrou-se vivamente entusiasmado com as possibilidades de aproveitamento da área para a construção de um completo parque esportivo em Conselheiro Paulino. 

Aleluia tem samba no Country - Buscando começar uma tradição dentro de seu calendário social, o Nova Friburgo Country Clube promove a sua primeira Festa da Aleluia. 

Porto: um vereador muito atuante - Justificando o grande número de votos recebidos nas últimas eleições, o vereador Francisco Porto vem atuando com grande desenvoltura nos trabalhos da Câmara Municipal. Além de defender os postulados da sua agremiação política (Arena), o vereador Francisco Porto tem se destacado também na defesa dos interesses do povo friburguense, revelando-se um enérgico fiscal dos atos administrativos do atual poder municipal. 

Lafayete: uma saudade que perdura - Neste 14 de abril de 1974, um ano ocorre do falecimento de Lafayete Bravo Filho, um homem que viveu e fez sua passagem terrena sob o pulsar constante de um coração forte e generoso. 

Associação Comercial homenageia sesqui alemão - Por determinação do sr. José Vieira, presidente da entidade, a Associação Comercial e Industrial de Nova Friburgo, não querendo ficar alheia ao evento, programou, já se encontrando em fase de impressão, a confecção de uma revista alusiva aos 150 anos do início da imigração alemã para o Brasil. 

Pílulas

O Serviço de Água, em matéria paga, tentou explicar o escandaloso aumento de suas taxas, aplicando a velha tática de primeiro jogar areia nos olhos do contribuinte, depois ferrá-lo. Foi dito tanta maravilha de nossa água e de seu tratamento que chegamos a desconfiar que o líquido que nos foi servido até hoje como água, não era. Vinte milhões de litros diários, muito bem! Apenas uma perguntinha, não respondida: Se a água é tanta assim, por que o carro-pipa continua a ser disputado e a rodar 24 horas por dia? 

 Até o nosso Prefeito-Moisés (o homem dos dez mandamentos) mereceu “congratulações” por não permitir o aumento de água para o povo, deduzindo-se da afirmação que o comércio e a indústria de Friburgo não são considerados como tal. Mais uma pergunta: Sabendo-se que o número de indústrias e casas comerciais é infinitamente menor que o de residências e que o aumento cobrado pelo SAAE àquelas duas classes é de 150%, quem, no final das contas, vai pagar o aumento? Esta respondemos: o povo, é claro.    

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Laercio Rangel Ventura, Alexandre Chevrand, Irma Marretto, Hans Wiedemann e Rogério Coelho Neto (14); Luzia Bazzetti de Oliveira (15); Dylma Ventura, Gisele Bastos, Terezinha Rangel, Elias Monteiro, Waldyr Ramalhete, Sebastião Pinheiro, Roberto Abicalil e Hilda Thurler de Lima (16); Elvira Azevedo Gandur (17); Eliana Maria Braune, Márcio Cláudio Braune, Galdino Cariello e Rosane Vieitas (18); Moacyr de Araujo Lopes, Oswaldo Torres Pacheco, Maria Carmem Daniel, Johannes Schlupp e Ralf Janssen (19); Zaly Spinelli, Luiz Freitas, Ricardo Vassallo, Péricles de Mesquita, Walma Alves, Virgínia Azevedo e Esther Jorsão Webber (20).

Foto da galeria
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Copa Rural

quinta-feira, 11 de abril de 2024

São Pedro vence e mantém liderança e invencibilidade

São Pedro vence e mantém liderança e invencibilidade

        O rubro-negro fez um primeiro turno quase impecável, e com 13 pontos conquistados em 15 possíveis, lidera a Copa Rural de 2024. Contudo, na cola do São Pedro, está o arquirival Estrela do Mar, a apenas uma vitória de distância, mas podendo perder a segunda colocação já neste fim de semana. Isso porque Santo Antônio e Macaé de Cima estão na cola, a apenas um ponto do time azul e branco. Com esses ingredientes, a competição promete neste segundo turno, que terá início no próximo domingo,  14, com todos os jogos acontecendo às 13h30.

        A rodada de número seis prevê confrontos interessantes, em especial entre Macaé de Cima e Estrela do Mar, que vão brigar diretamente pela segunda posição. O jogo acontece na casa do Macaé. Quem fica de olho no confronto é o Santo Antônio, que recebe o Mônaco e, se vencer, pode se beneficiar de um empate, por exemplo, para saltar na tabela de classificação. Já o líder São Pedro vai encarar o Bragantino, fora de casa, a única equipe que ainda não pontuou e buscar a volta por cima na segunda metade da Copa Rural.

        A rodada de número cinco, realizada no último fim de semana passado, fechando o primeiro turno, teve o São Pedro derrotando o Santo Antônio, por 2 a 1, placar que o Estrela do Mar repetiu na vitória sobre o Bragantino. Já o Macaé de Cima, fora de casa, bateu o Mônaco por 2 a 0.

        Uma das mais tradicionais e disputadas competições do futebol amador de Nova Friburgo, a Copa Rural, nesta edição de 2024, conta com as participações de Bragantino, Estrela do Mar, São Pedro, Macaé de Cima, Mônaco e Santo Antônio que buscam uma das importantes taças da zona rural do município. Assim como em edições anteriores, o campeonato é disputado em turno e retorno, com jogos em várias localidades, movimentando também as economias e espaços esportivos da região.

 

Tabela do returno (jogos às 13h30)

 

Último domingo, 7 – 6ª rodada

São Pedro 2 x 1 Santo Antônio

Mônaco 0 x 2 Macaé de Cima

Estrela do Mar 2 x 1 Bragantino

 

Próximo domingo, 14 – 7ª rodada

Bragantino x São Pedro

Macaé de Cima x Estrela do Mar

Santo Antônio x Mônaco

 

Classificação

1º- São Pedro, 13 pts

2º- Estrela do Mar, 10 pts

3º- Santo Antônio, 9 pts

4º- Macaé de Cima, 9 pts

5º- Mônaco, 3 pts

6º- Bragantino, 0 pts

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    Macaé de Cima mira aproximação ao líder, e busca tomar a segunda posição nesta rodada (Foto: Divulgação)

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    Bragantino ainda busca os seus primeiros pontos na Copa Rural deste ano (Foto: Divulgação)

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Pausa estratégica

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Nem todo mundo quer o barulho a todo instante. Nem toda hora é hora para expressar uma opinião. Aliás, não necessariamente temos opinião formada sobre todas as coisas o tempo todo. Tem gente que gosta de ficar quietinho. Que precisa maturar suas ideias. Que prefere retrair para depois avançar. Há silêncios necessários. Pausas estratégicas. Pensamentos que precedem as falas. Um passinho de cada vez.

Nem todo mundo quer o barulho a todo instante. Nem toda hora é hora para expressar uma opinião. Aliás, não necessariamente temos opinião formada sobre todas as coisas o tempo todo. Tem gente que gosta de ficar quietinho. Que precisa maturar suas ideias. Que prefere retrair para depois avançar. Há silêncios necessários. Pausas estratégicas. Pensamentos que precedem as falas. Um passinho de cada vez.

A coisa está tão confusa que não raras vezes o julgamento social recai justamente sobre quem opta por não estabelecer o conflito, aliás, mais um conflito dentre os tantos existentes. Há que se entender que tem gente que opta pela paz e que de uma maneira mais singela expõe para o mundo a que veio. De passagem, claro, mas não indiferente.

Conceitos preestabelecidos. Comportamentos repetitivos. Ecos inconscientes levando a lugar nenhum. Outras tantas manifestações alcançando os fins pretendidos. E além. De um lado, pensamentos e sentimentos sem voz. De outro, o grito. E a coexistência entre eles faz da sociedade um ambiente plúrimo, consistente e complexo. E que bom que seja assim. Liberdades liberadas. Expressões expressadas. Silêncios, silenciados.

Tem gente que acha que tem monstro esperando o apagar da luz. Tem gente que quer ser o monstro, ou o amigo do monstro. Tem ainda aqueles que não acreditam em monstros. E outros que acendem a luz. Todos existindo e coexistindo, enriquecendo a diversidade, construindo pontes, tecendo diálogos, abrindo mentes, restaurando coisas, salvando gente, defendendo ideologias, batalhando por si, por todos. Qual valor tem essa liberdade? Incalculável.

E se pudesse sucumbir ao silêncio, talvez fosse para dizer sobre ética e liberdade, para levantar essas bandeiras e gritar que a censura não passará, a mitigação das liberdades individuais não passará, que estado de exceção não passará. Que evoluir democraticamente é muito para não continuar. Que o silêncio pode fazer todo sentido para um e ou outro nesse momento e enquanto ele for, apenas, opcional.

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Inteligência financeira: você sabe o que é?

quinta-feira, 11 de abril de 2024

  Afinal, o que é inteligência financeira?

            Não há, ainda, uma definição estrita acerca do termo, mas numa noção geral, Inteligência Financeira é o equilíbrio entre inteligência emocional e educação financeira; é a capacidade de tomar boas decisões que afetam positivamente a qualidade de vida com o menor impacto possível no padrão de consumo. Independente de qual seja a sua renda, o importante é viver bem e com um padrão de vida bem elaborado.

  Afinal, o que é inteligência financeira?

            Não há, ainda, uma definição estrita acerca do termo, mas numa noção geral, Inteligência Financeira é o equilíbrio entre inteligência emocional e educação financeira; é a capacidade de tomar boas decisões que afetam positivamente a qualidade de vida com o menor impacto possível no padrão de consumo. Independente de qual seja a sua renda, o importante é viver bem e com um padrão de vida bem elaborado.

            Viver com mais Inteligência Financeira é resultado de um conjunto de hábitos, e o primeiro deles é falar sobre dinheiro. Dinheiro é rotina, mas virou tabu! Não é comum ouvirmos conversas francas sobre valores e quantias; não é comum saber quanto o(a) seu(sua) amigo(a) ganha ou gasta. A transparência – principalmente no contexto familiar – é fundamental para alcançar uma vida financeiramente equilibrada. Outros costumes, como o de planejar metas e elaborar um orçamento doméstico também são indispensáveis. Além de criar uma rotina financeira, esses hábitos farão, das suas finanças, um sistema completo de concepção de necessidade, previsão e prevenção de crises e sazonalidades, aquisição de ativos e conforto.

            Parece utópico, mas com planejamento é possível.

            De forma prática, há técnicas para a inserção da inteligência financeira no cotidiano; eu, particularmente, gosto de edificar a estrutura financeira (minha e de meus clientes) sobre três pilares:

  • Gastar bem – fruto de inteligência emocional e boas decisões, gastar bem não é gastar menos; mas, sim, dispor seu dinheiro para algo que lhe gere qualidade de vida. Neste ponto, inclusive, vale a pena ressaltar a importância de conhecimentos básicos de educação financeira para ampliar a noção do que podem ser boas decisões.
  • Poupar sempre – reflexo do primeiro pilar, o ato de poupar parte de suas receitas é fundamental para construir patrimônio, alcançar objetivos e estabelecer planejamentos. Contudo, não há nada como um orçamento organizado capaz de te libertar das amarras que o dinheiro lhe impôs.
  • Investir com qualidade – não é nada fácil chegar até aqui; você já precisou rever seus gastos e criar o hábito de poupar, então mantenha atitudes inteligentes financeiramente na hora de rentabilizar seu patrimônio. A insegurança pode te levar a alocações com baixa ou negativa rentabilidade real (quando é descontado, da rentabilidade total, a inflação) e o excesso de confiança pode te seduzir para investimentos fraudulentos. Foi uma grande empreitada chegar até aqui, então faça valer a pena e invista seu capital de forma inteligente; estude e/ou busque auxílio profissional.

            Em suma, podemos encarar a inteligência financeira como um meio para tornar livre a parte da sociedade que ainda se vê refém do próprio dinheiro. E o mais curioso, libertando-se através deste.

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