Blog de elizabethsouzacruz_18845

A VOZ DA SERRA é completo, abrangente e confiável

terça-feira, 10 de junho de 2025

É bom olhar para o futuro, lançando a vista para as novas conquistas. Bom também é olhar para o passado e perceber o quanto a nossa cidade foi servida de obras arquitetônicas significativas. Cada uma com sua história e razão de ser.

Com esse tema, o Caderno Z aguçou muitas lembranças de minha infância, quando íamos passear no Parque São Clemente. Mamãe preparava a cesta de guloseimas, a toalha quadriculada, os guardanapos e os copos de papelão. Papai se encarregava das garrafinhas de Grapette, do binóculo e da máquina fotográfica.

É bom olhar para o futuro, lançando a vista para as novas conquistas. Bom também é olhar para o passado e perceber o quanto a nossa cidade foi servida de obras arquitetônicas significativas. Cada uma com sua história e razão de ser.

Com esse tema, o Caderno Z aguçou muitas lembranças de minha infância, quando íamos passear no Parque São Clemente. Mamãe preparava a cesta de guloseimas, a toalha quadriculada, os guardanapos e os copos de papelão. Papai se encarregava das garrafinhas de Grapette, do binóculo e da máquina fotográfica.

Foram domingos maravilhosos. O Park Hotel São Clemente era a menina dos olhos, o sonho de consumo nos arredores. Agora, quanto ao seu destino, como na narrativa de Victor Hugo Mori: “Há que se trabalhar e torcer para que o Park Hotel possa ter melhor sina do que a que hoje apresenta”. Tomara!

No pátio do Palacete do Dr. Elias íamos passear também e nós admirávamos aquela fachada eclética, com o seu suave azul acinzentado.  Era diferente de tudo o que já tínhamos visto. Digo isso porque eu e meu irmão éramos seguidores das ideias de papai e mamãe. Não havia Google ou uma fonte de informação tão instantânea ao nosso alcance.

A Casa do Barão de Nova Friburgo foi a nossa biblioteca para onde íamos, com papel de seda, copiar mapas e figuras. Sem as teclas Ctrl C - Ctrl / V, nossos trabalhos eram autênticos e dignos de nota 10, tamanho o esforço empreendido. No momento, esperamos, ansiosos, a inauguração do Museu do Solar do Barão. Maravilha!

O Country Clube, o Colégio Nova Friburgo e o Instituto de Educação, nosso antigo Grupo Escolar Ribeiro de Almeida são referências históricas. Alguns preservados e servindo ainda em seus objetivos. Sobre a Fundação, por exemplo, no alto do Morro da Cascata, a notícia que temos é a de seu total abandono. Se a sua construção foi um desafio, hoje a sua restauração é um confronto entre sonho e realidade. Ao contrário, o casarão de Galdino do Valle Filho tem a “estrutura original do imóvel e tem cômodos preservados. Como dizia vovó Mariana: “Deus o benza!  Que o aumente e o conserve!”.

Enquanto isso, estamos lutando para evitar a demolição do anexo do Clube de Xadrez. É uma pena que se tenha de fazer manifestações, abaixo assinados, audiência pública, tudo em prol da preservação de um bem comum. As autoridades competentes deveriam ser as primeiras a defenderem as causas patrimoniais,  em vez de serem pressionadas pelos anseios da população. S.O.S. Clube de Xadrez, avante!

Contudo, muito há que se lutar ainda pela preservação de outros patrimônios, também, sob muitos questionamentos. O casarão da antiga LBA, por exemplo, na Rua Augusto Spinelli: em 2023, A VOZ DA SERRA fez matéria sobre a promessa de recuperação do imóvel e até hoje, coisa alguma foi feita, além da reforma do telhado. Sobre o Lazareto, em Duas Pedras, a informação que se tem do andamento da obra: “momentaneamente paralisada”.

Em “Sociais”, Joel de Sá Martins festejando 74 anos de vida muito intensa. Geraldo Ventura Filho, o Teleco, simpatia em pessoa, no dia 12. Mesmo dia em que meu primo querido, Juca, festeja a nova idade. Fazer aniversário no Dia dos Namorados, primo, tem que ganhar dois presentes de sua adorável musa. Interessante que tanto você, primo, e o Teleco, foram destaques na coluna “Sociais”, em “Há 50 Anos”. Que prestígio!

A festa dos Jogos Florais também tem muito prestígio. Basta ler a matéria que o leitor tem um amplo panorama do que ocorreu: O frio não superou o calor humano. Visitantes de várias regiões do país. Minha neta Júlia entregou a “Chave da Cidade” à trovadora Maria Lúcia Daloce, de Bandeirantes/PR, vencedora do Concurso Nacional; momento tradicional do evento. Emoções à flor da pele. E A VOZ DA SERRA recebeu homenagens que estão, inclusive, no livro de 2025. A exemplo, a trova de autoria de Sérgio Ferreira da Silva/SP: “A Voz da Serra", aos Oitenta, / nesta missão de informar, / é uma luz que segue atenta / brilhando...em cada exemplar!”. E o brilho é tanto que faz a gente brilhar também. Por tudo e por todos, gratidão, A VOZ DA SERRA!!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é parceiro das causas nobres

terça-feira, 03 de junho de 2025

Fechando o quinto mês de ano, o Caderno Z nos trouxe a informação de que 31 de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco, numa campanha abrangente para a conscientização sobre os perigos da prática do tabagismo. Antigamente, as companhias de cigarros eram responsáveis pelas mais belas campanhas publicitárias. Temos uma edição do almanaque Correio da Manhã, de 1943, com um anúncio de página inteira, sobre determinada marca, onde o enunciado induzia o leitor a entender que o fumo dava status social: elegante casal descendo a escadaria de um teatro, o motorista do táxi, impecável, trajando terno.

Fechando o quinto mês de ano, o Caderno Z nos trouxe a informação de que 31 de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco, numa campanha abrangente para a conscientização sobre os perigos da prática do tabagismo. Antigamente, as companhias de cigarros eram responsáveis pelas mais belas campanhas publicitárias. Temos uma edição do almanaque Correio da Manhã, de 1943, com um anúncio de página inteira, sobre determinada marca, onde o enunciado induzia o leitor a entender que o fumo dava status social: elegante casal descendo a escadaria de um teatro, o motorista do táxi, impecável, trajando terno. Tudo muito bem delineado, porque era chique fumar. A televisão também mostrava as mais lindas propagandas, com imagens e músicas empolgantes. Entretanto, o tempo passou, os conceitos mudaram e a verdade foi aparecendo por trás das espirais da “feia fumaça”.

Sabe-se hoje que “a fumaça do tabaco contém mais de 7 mil substâncias  tóxicas muitas delas prejudiciais às células e com potencial cancerígeno”. “Envelhecimento precoce, lesão pulmonar, doenças respiratórias, cardiovasculares, problemas bucais, lábio, faringe e esôfago” são algumas consequências do uso do tabaco. Para as gerações passadas, em especial, na década de 70, eu percebia, no comportamento dos meus pares, que cigarro era um  atrativo que levava os jovens a uma experimentação, só de brincadeirinha, uma espécie de afirmação de uma suposta liberdade da adolescência.

O depoimento do doutor Drauzio Varella, que parou de fumar há mais de 20 anos, nos comove e convence pela sua simplicidade nas confissões. Perdeu pai, irmão e sogro, vítimas do cigarro. Mesmo assim lhe foi custoso o desafio de vencer o vício. Quando se decidiu a parar, sonhava que estava fumando e ainda se pegava, no sonho, dizendo: “Que idiota, voltei a fumar!”. E acrescenta: “Chegava a sonhar com essa cena duas vezes na mesma noite”. Por seus conhecimentos na medicina, doutor Drauzio explica: “A nicotina age no cérebro e altera o metabolismo dos neurônios. É a droga mais difícil de se largar”.

E explica: “por isso ninguém tem o direito de julgar moralmente um fumante. Defendermo-nos da fumaça deles é um dever de todos, mas considerá-los pessoas pusilânimes só porque fumam é demonstração de ignorância da ação farmacológica da nicotina”. Deixar de fumar é um ato de coragem que merece ser comemorado a cada dia. Meu pai, nascido em 1917, por experiência própria, dizia que o fumante não devia se manter longe do cigarro, pois isso causa um desespero quando vem a ânsia de fumar. Bastava saber: o cigarro está aqui, mas depois eu fumo”. Assim, ele resistiu e...venceu.

“O vape pode causar dependência e isso ocorre porque a nicotina presente nos cartuchos desses dispositivos é frequentemente mais concentrada do que no cigarro convencional”. Seu uso, que já foi defendido nas mídias, por “ser menos ofensivo”, já está comprovado como prejudicial, porque “envolve a inalação de um aerossol gerado pelo aquecimento de um líquido que simula a fumaça do cigarro convencional”. Vale tentar de tudo: grupos de apoio, de profissionais de saúde e até uma boa dica está na charge de Silvério: jogando o maço na lixeira. Boa sorte a quem tentar.

Em “Sociais”, uma celebração de aniversários: Marcelo Braune, 27 de maio, o querido Coutinho, na última quinta, 29, e Zuenir Ventura, abrindo o mês de junho. Parabéns!

O espetáculo “Floradas na Serra”, da Companhia de Arte Jane Ayrão, fez sua estreia no sábado, 31, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura; sucesso total! Da mesma forma, os Jogos Florais 2025 marcaram o último fim de semana com uma alegria contagiante em toda a sua programação. A VOZ DA SERRA parceiro desde a primeira edição, em 1960, segue apoiando, divulgando, dando vez e voz aos acontecimentos da UBT-Seção Nova Friburgo. Isso é bonito, incentivador e dignificante para a UBT. Grata.

E 1º de junho é uma data significativa, pois comemora-se o Dia da Imprensa. A Voz da Serra, no auge dos seus 80 anos, tem motivos de sobra para se orgulhar de sua credibilidade, sendo fiel ao primor de manter-se responsável, imparcial e verdadeiro.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é pontual em todos os quesitos da informação

terça-feira, 27 de maio de 2025

O Caderno Z não deixou sem realce o Dia Internacional da Biodiversidade – 22 de maio. A data nos remete ao pensamento reflexivo sobre a nossa contribuição para a preservação da natureza. É certo que se nos olharmos isoladamente, nos acharemos pequenos para tamanha empreitada. Contudo, nossa força se agiganta quando nos somamos com a vizinhança, as cidades, o país, aí sim, seremos bilhões de forças em prol das riquezas naturais. A exemplo, “a biodiversidade brasileira é uma das mais ricas do planeta e os números de nossa fauna e flora impressionam...”.

O Caderno Z não deixou sem realce o Dia Internacional da Biodiversidade – 22 de maio. A data nos remete ao pensamento reflexivo sobre a nossa contribuição para a preservação da natureza. É certo que se nos olharmos isoladamente, nos acharemos pequenos para tamanha empreitada. Contudo, nossa força se agiganta quando nos somamos com a vizinhança, as cidades, o país, aí sim, seremos bilhões de forças em prol das riquezas naturais. A exemplo, “a biodiversidade brasileira é uma das mais ricas do planeta e os números de nossa fauna e flora impressionam...”.

Em Nova Friburgo, está concentrado o maior número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) do Estado do Rio de Janeiro. Esse avanço se deu “graças ao engajamento dos proprietários de terras na preservação da Mata Atlântica e sua biodiversidade biológica”. A APA, Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima tem “uma importância fundamental para várias ramificações da ciência...”. O Parque Nacional dos Três Picos tem curiosidades de sobra para o encantamento de quem o visita: “nascentes, rios, cachoeiras, encostas e cumes de montanhas, além de grande fauna, flora e formações geológicas diversificadas”. Há registro de “370 espécies de aves, o que representa cerca de 40% das espécies de aves conhecidas para o Estado do Rio”.

Ana Borges entrevistou Azilar Ouverney, presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais e Proprietários de Macaé de Cima e Córrego do Macacu. Entre as muitas considerações de Azilar, a que mais a preocupa é justamente, a situação precária das estradas que tornam as distâncias mais longas ainda. E desabafa: “Se tivéssemos estradas melhores, o nosso ir e vir seria menos lento e menos cansativo”. Mas não para por aí, destaca: “Quanto ao nosso maior problema para a preservação continua sendo o descarte inadequado de lixo. Há muita fata de respeito e responsabilidade com o que a natureza nos oferece, generosamente...”.

Infelizmente, o lixo tem sido a “idiossincrasia” da atualidade. Basta dizer que na próxima quarta-feira, 28, a Câmara Municipal realizará uma audiência pública para discutir o descarte irregular de lixo em alguns pontos da cidade. Aliás, tem sido comum dar de cara com entulhos de obras, galhos de árvores, móveis, e até de sofás e colchões em calçadas. Fora o que é colocado em sacolas depois que o caminhão coletor passa.

Em “Sociais”, vivas para o doutor Gustavo Ventura, médico - cirurgião cardíaco, renomado e muito querido em Nova Friburgo. A próxima quinta-feira, 29, será de grandes alegrias, não apenas para ele, mas para todos nós - seus familiares e amigos - que o queremos muito feliz e saudável para cuidar dos corações friburguenses. Felicidades e que o seu bisturi seja o instrumento de cura para os males dos corações. Parabéns! Às vezes, o aniversário é um bom período para viajar.

Ninguém saia sem consultar as dicas de segurança para proteção de celulares. A VOZ DA SERRA trouxe dicas importantes, inclusive, para rastreamento de aparelhos. Meu genro achou o celular assim. Por outro lado, as tecnologias destoam da inteligência humana. Há receios de que ela vá dominar a mente humana. Será que vamos deixar a máquina pensar por nós? Uma coisa é certa: não podemos delegar à máquina o que é da nossa competência. Pensar não dói! Ou dói?

Salve 25 de maio, Dia da Indústria, “o setor indispensável para o desenvolvimento do país”!  A charge de Silvério mostra o brasileiro sonhando com o café. O alto preço, embutido no pacote, torna a bebida mais nacional um pesadelo. Convidar para um café, hoje, é um ato de heroísmo. Sabemos que alguns fatores influenciam as altas de preço como o calor, a seca e até as geadas interferiram no cultivo, assim como a queda na oferta global e o maior custo de logística. Mas quando se fala em café, sempre me lembro da contracapa do Almanaque do Correio da Manhã, de 1943, de nosso acervo, muito bem ilustrada com uma caricatura de Olavo Bilac com a frase de sua autoria: “O café no Brasil é o instrumento da concórdia, o veículo da hospitalidade! Então, que tal um café?...

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é o pilar da informação friburguense

terça-feira, 20 de maio de 2025

         Foi muita surpresa receber um telefonema de Jane Ayrão na semana passada. Essa querida amiga ligou me convidando para a estreia da peça “Floradas na Serra”, no próximo dia 31 de maio, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, às 19 horas. Ao mesmo tempo em que fiquei feliz com a ligação, lamentei não confirmar minha presença. Expliquei, justificando a minha ausência, pois, nesta data e horário, estarei envolvida com os Jogos Florais de Nova Friburgo – a tradicional festa da trova friburguense.

         Foi muita surpresa receber um telefonema de Jane Ayrão na semana passada. Essa querida amiga ligou me convidando para a estreia da peça “Floradas na Serra”, no próximo dia 31 de maio, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, às 19 horas. Ao mesmo tempo em que fiquei feliz com a ligação, lamentei não confirmar minha presença. Expliquei, justificando a minha ausência, pois, nesta data e horário, estarei envolvida com os Jogos Florais de Nova Friburgo – a tradicional festa da trova friburguense.

         No entanto, não me senti ausente por inteiro da peça, pois o Caderno Z trouxe um especial cheinho de informações sobre o espetáculo que será encenado pela Companhia de Arte Jane Ayrão. O enredo da peça foi inspirado no romance da escritora Dinah Silveira de Queiroz, lançado em 1939,  sobre a doença que, à época, ameaçava a segurança da sociedade brasileira, ou seja, a tuberculose. A autora do livro se aprofundou no assunto, já que suas bisavó e avó contraíram a doença que as levou do plano terreno. Na obra literária, Dinah se inteirou de muita informação, visitando sanatórios e consultórios médicos, adquirindo conhecimento de causa para escrever.

         A doença, que era contagiosa, exigiu que se criasse um local específico para o tratamento dos acometidos. A “Campos do Jordão Sanatorial”, no Estado de São Paulo, serviu de abrigo e tratamento para os pacientes. “O local não era apenas uma arquitetura europeia, mas, principalmente, mantinha os valores sociais e culturais da população dos Alpes”. No contexto, a obra de Dinah “nos envolve com a solidão vivenciada por seus “hóspedes”, a exclusão do convívio social por conta da doença e a perspectiva da morte”.

         Ana Borges entrevistou o ator Eduardo Ramos e, confirmando a tese da minha monografia na graduação de Comunicação Social, de que, quem lê entrevistas de conteúdo pode até se enriquecer de forma cultural e social. A entrevista é todo um deleite literário, artístico e instrutivo. O ator e diretor de cena realça a importância de estar novamente em cena: “Um romance! Sim, um romance em meio ao sofrimento. O amor como elemento de cura. O altruísmo e a compaixão como antíteses ao medo e à desesperança”. Sobre a relação de seu trabalho com a peça, Eduardo, em seu terceiro personagem, confessa:  “Aproveitar aquilo que o personagem desperta em mim faz com que suas emoções se tornem mais críveis e verdadeiras. No caso do Dr. Celso, como ele é repleto de conflitos e contradições, interpretá-lo é um prato cheio para qualquer ator...”.  

         Conhecendo a performance de Jane Ayrão, de suas mãos de fada, e do elenco da Companhia, formado por 16 atores e atrizes, temos certeza de mais um espetáculo de encantamento e magia. A equipe técnica é composta por Jane Ayrão (roteiro adaptado e direção geral); Eduardo Ramos Jr. (direção de cena); Tininha Nagato (assistente de produção); Ágni Souza (coordenação musical); Philip Gutwein (piano); e Virgílio Santos (figurino). A trilha sonora é de tirar o fôlego: De Edelweiss  a  Va Pensiero, de Giuseppe Verdi, o repertório há de envolver o público num verdadeiro passeio musical da era de ouro das composições, que não só marcaram épocas, mas que passaram a fazer parte da vida dos amantes da história musical de todos os tempos. A peça, inclusive, já está convidada para se apresentar na Academia Brasileira de Letras (ABL), em novembro.

         Em “Há 50 anos”, Nova Friburgo festejava 157 anos, “convivendo com mais um aniversário, mais uma data de real significado... Por isso mesmo, “A VOZ DA SERRA, a voz guardiã dos interesses do povo”, não poderia deixar passar a data, sem um registro especial, sem uma edição comemorativa...". Na mesma edição, o Cinema Eldorado exibia o filme “Enigma para Demônios”, o Eldorado dos anos dourados. Era assim, há 50 anos, com a nossa Voz que continua sendo a Voz de Nova Friburgo, agora para o mundo, pois chegamos a 2025. São 207 anos de uma cidade que se renova, sempre buscando desenvolvimento para estar no topo da lista dos melhores lugares para se viver. O que for bom para o povo há de ser muito melhor para os visitantes. Feliz cidade, parabéns!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é uma concentração de credibilidades

terça-feira, 13 de maio de 2025

O Caderno Z é sempre o arauto das grandes datas e o Dia das Mães jamais passaria em brancas páginas. É gostoso abrir o caderno e sentir o amor exalando os melhores sentimentos que enaltecem aquela que se multiplica em vários seres para ser a essencial na vida dos próprios seres. Confesso que eu não tinha a menor aptidão para assumir a maternidade; era muito em mim, tudo meu em primeiro lugar. Entretanto, bastou um exame de laboratório acusar – “positivo” e minha cabeça mudou. Eu comecei a me descobrir capaz de exercer a minha multiplicidade.

O Caderno Z é sempre o arauto das grandes datas e o Dia das Mães jamais passaria em brancas páginas. É gostoso abrir o caderno e sentir o amor exalando os melhores sentimentos que enaltecem aquela que se multiplica em vários seres para ser a essencial na vida dos próprios seres. Confesso que eu não tinha a menor aptidão para assumir a maternidade; era muito em mim, tudo meu em primeiro lugar. Entretanto, bastou um exame de laboratório acusar – “positivo” e minha cabeça mudou. Eu comecei a me descobrir capaz de exercer a minha multiplicidade. E tanto que, quando minha segunda filha nasceu, recebi uma visita que me vendo cuidar das duas meninas ao mesmo tempo, fez o comentário: “Nunca que eu poderia ter outra criança, porque eu não sei dividir amor!”. No mesmo instante, respondi: mas quem disse que a gente tem que dividir amor?

A gente não tira o amor de um filho para o outro; a gente multiplica o amor!

A passagem do tempo mudou muitos padrões e deu margem para a formação de novos modelos na construção familiar, pois o instinto materno é algo que se desenvolve nos seres e isso abre um leque de possibilidades na união de casais homoafetivos. Solteiras criam seus filhos sem embaraços e a maternidade se expande, não importando como essa expansão aconteça. Inclusive, o “Z” destaca: “A mãe do século 21 ensina o filho a ser ‘humano’, acima de tudo, com seu exemplo forte e sensível. Ela erra, assume, aprende sobre a vida junto com os filhos, ama e dá a volta por cima”.

Contudo, essa volta, às vezes, não é tão simples.  A mulher ainda enfrenta desafios para dar conta do recado, pois estudos revelam que “mulheres com filhos ainda são penalizadas na carreira”. Pode parecer absurdo, mas esses estudos se confirmam mediante a afirmativa da pesquisadora da Universidade de São Paulo, Lívia Jorge, especialista no tema: “Quando o homem se torna pai, é visto como o profissional que sustenta a família; já a mulher é vista como alguém que tem que se dividir entre trabalho e filhos”.

O Dia das Mães remonta à Grécia Antiga, mas é na modernidade que se firmou em nosso calendário e promove os mais incríveis preparativos, desde a compra do presente aos comes e bebes e o aonde a família vai se reunir. Toda a forma de ser mãe precisa ser reverenciada. Mães-coragem, mães-solo, “mães da barriga”, do coração, do sonho, de tudo o que se chama amor. A mãe é infinitamente preciosa!

E o mês de maio, com tantas comemorações importantes, de uma forma que não gostaríamos que fosse, é o “Maio Laranja”, que tem no dia 18, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescente. O Cão Sentado, na charge de Silvério, é o retrato da indignação, detonando a repulsa de ainda termos essa pedra no sapato da civilização. O surgimento da data de 18 de maio lembra um episódio sórdido, ocorrido em 1973, que deu, em 1991, absolvição aos três réus. Releiam a matéria. Pesquisem e se espantem com o parvo desenrolar do crime.

“Três em cada dez brasileiros com idade entre 15 e 64 anos são analfabetos funcionais, ou seja, não sabem ler  e escrever ou sabem tão pouco que não conseguem  compreender frases simples, interpretar recados identificar preços ou números de telefone”. A constatação está em destaque na matéria de Liz Tamane em “Especial para A VOZ DA SERRA”. A gravidade do tema se prende ainda ao fato de que há índices preocupantes de analfabetismo entre a juventude. Com tantos avanços, é incompreensível esse estancamento na educação de base no território brasileiro.

O friburguense Laerte Vargas passou 30 anos fora de nossa cidade e retorna com uma novidade empolgante. Trata-se da criação da livraria Tangolomango, na Galeria União, na Praça Getúlio Vargas. A galeria, que já foi palco e concentração de antigos carnavais, onde os foliões se reuniam na maior animação, agora ganha vida nova com uma sala de leitura e livraria dedicada especialmente ao público jovem. Com certeza, o público em geral vai amar, a começar por mim que já vou lá conhecer essa magia!

 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA, jornalismo de excelência, abrangente e confiável

terça-feira, 06 de maio de 2025

Quando se fala em Marechal Rondon, muitas vezes, nem levamos em conta o ano em que ele nasceu – 1865. Parece-nos alguém dos tempos atuais, tamanho o seu envolvimento em causas sociais e inovadoras para a sua época.

Quando se fala em Marechal Rondon, muitas vezes, nem levamos em conta o ano em que ele nasceu – 1865. Parece-nos alguém dos tempos atuais, tamanho o seu envolvimento em causas sociais e inovadoras para a sua época.

O Caderno Z, festejando o Dia Nacional da Comunicação, 5 de maio, relembra a história de Rondon, abrindo um leque de informações sobre sua vida. Além das lutas em defesa dos indígenas, ele foi responsável pela criação de linhas telegráficas, integrando regiões do Centro-Oeste e Norte ao Sudeste do Brasil.   Coisa alguma na história da Comunicação aconteceu da noite para o dia, na instantaneidade com que acontecem hoje e “só na primeira metade do século 20, centrais telefônicas foram instaladas em todo o país”.

Lembro-me do tempo em que meu irmão foi viver em São Paulo, em meados da década de 70, e se quiséssemos fazer uma ligação por telefone era preciso ir ao balcão da companhia telefônica e solicitar o serviço. No início dos anos 80, era tão valioso empreendimento que muita gente vendia imóveis para a aquisição de linhas. Quando surgiram o DDD e o DDI, então, foi uma glória. Era possível falar, de casa, com o mundo. E as conquistas vinham rodando, até que os computadores tomaram os espaços das escrivaninhas. Existia até conjunto de capas de plástico para proteger a aparelhagem da poeira. O disquete que armazenava imagens, textos, em torno de 144 mil palavras. E o e-mail, gente, que coisa mágica. O pendrive, a nuvem, as conversas simultâneas, as videochamadas... Tudo chegando sem a menor cerimônia e tanto que se clicamos em algum programa e não abrir, no ato, nossa pressa reclama: “A internet está lenta!”. 

E chegamos no tempo da Inteligência Artificial. Há indicadores de que a IA começou “sua jornada nos anos 1950”, com Alan Turning propondo “máquinas capazes de simular a inteligência humana”. Nós já estamos vivendo com essas inteligências há muito tempo. Em 2025, por exemplo, “espera-se que esses dispositivos não apenas coletem dados, mas interpretem e ajam com base nas informações que recebem em tempo real, trazendo mais inteligência e eficiência  para sistemas conectados”.

No emaranhado das tecnologias, uma questão foi levantada: “Jornalismo lidera arrependimento nos EUA. E no Brasil?” – Entre os dois países, as diferenças e divergências são bem acentuadas e o que pode não ser bom para eles, para nós é fundamental. Como graduação acadêmica, o jornalismo precisa ser considerado na maior relevância, porque é no curso que se abre o leque de conhecimentos que levará os profissionais a discernirem sobre fato, notícia e credibilidade. Antes de tudo, é uma graduação para a formação de uma personalidade consciente de seus deveres, pautada na ética, na imparcialidade, na apuração aprofundada e na publicação transparente dos acontecimentos. Ninguém se arrependa do investimento, porque Jornalismo é lição de vida.

Quanto aos modos de trabalho, os tempos modernos exigem um malabarismo exorbitante para compartilhar respeito, confiança e instantaneidade. Precisamos do jornalismo, sim, para manter nossa mente aberta e formatar o nosso pensamento crítico para que jamais se creia nas inverdades e na tendenciosidade das falsas mídias.

É nessa visão de responsabilidade que abrimos o Jornal A VOZ DA SERRA e temos, perante o seu profissionalismo, motivos de sobra para afirmar que o jornalismo é fonte de saberes, não só noticioso, mas de conhecimentos abrangentes de cultura, arte, saúde, lazer e o que mais contribua para o desenvolvimento das essências humanas. Ufa!

Em “Sociais”, um afetuoso abraço para Maria Nilce, aniversariando nesta terça, 06 de maio. Que linda friburguense que eu considero a poesia em forma de mulher. Adoro vê-la com seu charme, esbanjando o sol do seu carisma. Parabéns!

Falando em ruas, a Praça Getúlio Vargas “ganhará novo paisagismo”. O projeto inclui “preservação histórica do patrimônio tombado”. Aguardemos. E a bomba do momento é uma pergunta: “Onde está o canhão do CNF? Quem souber, com precisão, que responda!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA... o jornal da credibilidade, do lazer, da educação

terça-feira, 29 de abril de 2025

         Eu sou do tempo do “garrafeiro”, que passava no bairro da Filó e ia, de casa em casa, recolhendo as garrafas que estivessem aguardando a sua vinda. Não havia muito que descartar. Das latas de produtos em conserva, vovó Mariana fazia vasinhos de plantas. Os livros passavam de irmão para irmão, primos ou vizinhos. Os resíduos de cozinha como as cascas de frutas e verduras, vovó, naturalmente, cuidava para adubar os canteiros. Os eletrodomésticos eram poucos e duráveis.

         Eu sou do tempo do “garrafeiro”, que passava no bairro da Filó e ia, de casa em casa, recolhendo as garrafas que estivessem aguardando a sua vinda. Não havia muito que descartar. Das latas de produtos em conserva, vovó Mariana fazia vasinhos de plantas. Os livros passavam de irmão para irmão, primos ou vizinhos. Os resíduos de cozinha como as cascas de frutas e verduras, vovó, naturalmente, cuidava para adubar os canteiros. Os eletrodomésticos eram poucos e duráveis. Contudo, os tempos mudaram e quando o caminhão coletor de lixo vem e alguém diz – “lá vem o lixeiro!” - eu rebato dizendo: lixeiros somos nós que produzimos o lixo; eles são os coletores.

         O Caderno Z escolheu como tema desse fim de semana, o Dia da Terra ou Dia Mundial do Planeta Terra – 22 de abril, por coincidência, o Dia do Descobrimento do Brasil. O tema escolhido trouxe à tona o dever que nós, habitantes terráqueos, temos diante da preservação dos recursos naturais numa ampla e irrestrita consciência ambiental. A charge de Silvério ilustra o transtorno do Cão Sentado presenciando o descarte ilegal de material tecnológico. Esses materiais são em grande volume já que estão sujeitos a serem logo descartados por outros mais avançados. Há uma intensa rotatividade na indústria com novos e atraentes produtos, o que induz também a criar desejos na “cabeça” do consumidor. Com isso, Ana Borges trouxe-nos um verdadeiro guia de orientações para o descarte correto de nosso lixo.

         Existe ainda um lixo muito perigoso que tem ameaçado a segurança e o bem-estar das crianças e jovens – o lixo tóxico de alguns influenciadores de desafios na internet. Trata-se de internautas submetidos ao desafio de inalar spray e, numa espécie de competição, saber quem consegue ficar maior tempo com o produto na boca. Por sua vez, o produto provoca reações, inclusive até parada cardíaca. É quase impossível conceber que a internet está sendo usada para esse tipo de criminalidade. Mas, é real, com casos ocorridos com crianças o Brasil. Toda vigilância ainda será pouca. Que absurdo! Meu pai contava sobre os riscos do uso de lança-perfume nas ruas e bailes no carnaval e as causas da devida proibição do produto. Hoje, o perigo está dentro de casa, nas redes online.

         Como algumas inovações que foram criadas para o bem-estar humano e depois deturpadas em suas utilidades, a internet entra nesse rol das deturpações – serve para o bem e serve ao mal. Foi até sancionado pela presidência da República um projeto de lei que aumenta a pena para crimes que usem a inteligência artificial (IA). Essa lei, inclusive, abrange o uso de violência contra a mulher, com exploração e deturpação de imagem da vítima e outros crimes, sendo um “aprimoramento” para a Lei Maria da Penha.

         Liz Tamane trouxe um assunto que parecia esquecido, mas que anda na pauta das interrogações, entre elas: “Semana de 4 dias: tendência ou utopia?” – O assunto deu muito o que falar quando foi lançado nos meios de comunicação, pois quem não gostaria de uma semana de trabalho de 4 dias, sem alterações no ganho salarial? Porém não é tão simples assim e o debate continua, mas sem qualquer perspectiva de aprovação, ainda.

         “Quase 1,5 milhão de brasileiros têm transtornos com jogos de apostas” – A estimativa aponta os dados preocupantes no sentido de proteger a saúde mental da população apostadora. A proibição dos jogos de azar efetivada no governo de Eurico Gaspar Dutra, na década de 40, era considerada uma prática nociva para a sociedade. Na verdade, os jogos nunca deixaram de ser praticados e agora entram em evidência, principalmente, com as bets. Seja lá como for, é sempre uma faca de dois gumes.

         Mas que encontro fabuloso o do casal Antônia e Victor Donato com o Papa Francisco, no último dia 12 de fevereiro. Que momento singular na vida de um casamento! A foto, estampada em A VOZ DA SERRA, é toda ternura e inspira os mais nobres sentimentos de amor e paz. Que o casal tenha na lembrança desse encontro, a mensagem de paz e união que Francisco semeou na Terra. Muito céu, Papa Francisco!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é um presente... presente no dia a dia...

quarta-feira, 23 de abril de 2025

         Se o Coelhinho passou de acordo com as expectativas da população chocólatra, em especial, das crianças, não temos como avaliar. No entanto, vale desejar que ele tenha deixado no coração de cada um de nós, a verdadeira mensagem da Páscoa, a Paz de Cristo. O Caderno Z ressaltou: “Tempo de celebração, de estimular a imaginação das crianças e de fortalecer os laços familiares”. Esse tempo pode se estender durante o ano, afinal, os laços familiares são essenciais na formação da personalidade infantil.

         Se o Coelhinho passou de acordo com as expectativas da população chocólatra, em especial, das crianças, não temos como avaliar. No entanto, vale desejar que ele tenha deixado no coração de cada um de nós, a verdadeira mensagem da Páscoa, a Paz de Cristo. O Caderno Z ressaltou: “Tempo de celebração, de estimular a imaginação das crianças e de fortalecer os laços familiares”. Esse tempo pode se estender durante o ano, afinal, os laços familiares são essenciais na formação da personalidade infantil. A tradição cristã acentua a importância do ovo na Páscoa devido ao seu simbolismo de fertilidade mediante o ciclo da vida. A diversidade dos festejos pelo mundo não interfere na cultura geral, pois cada país tem suas histórias, lendas e costumes. O modo não importa e, sim, a ação.

         Seja lá qual for o costume, o Brasil se especializou em produzir ovos de chocolate e quem resiste? O “Z” trouxe até receitas caseiras que dão água na boca. Já pensou em “ovo de colher recheado com pudim”? Apelar para a criatividade é uma forma de fugir da carestia dos ovos. A charge de Silvério ilustra bem a saia justa em que nos metemos na hora de escolher o que comprar. Cada vez está mais reduzido o tamanho dos ovos para presentear. A alta dos preços do cacau tem culpa em grande parte. Mesmo assim, o coelhinho é como bom velhinho no Natal – ninguém fica sem uma surpresa.

         O chocolate sempre foi o pivô de muitas conversas. Quem gosta, adora; quem não gosta, detesta. Conheço pessoas que não consomem chocolate de espécie alguma, o que sempre me intrigou. Até crianças já conheci que não curtem nem caixa de bombom. Os anúncios, as vitrines das confeitarias, tudo onde haja uma tentadora porção de chocolate cria desejos incontroláveis. É como assistir ao filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate” e não ter chocolate em casa. Ninguém cometa essa imprudência. Não Rola!

         Mas... uma iguaria tão deliciosa assim, será que pode ser prejudicial à saúde?  “Rico em oxidante, o chocolate amargo é o mais indicado, pois ajuda a combater radicais livres, reduzindo o risco de doenças crônicas”. Outra coisa boa: “Melhora o funcionamento do coração, reduzindo a pressão arterial”. E tem mais – melhora o humor porque “estimula a produção de endorfinas e serotonina, combatendo até a depressão”.

         Em contrapartida, ninguém se iluda, pois consumido, exageradamente, sendo um alimento muito calórico pode contribuir para o ganho de peso, principalmente, em idosos. No mais, é usar com moderação, assim como tudo na vida.

         A boa saúde requer vigilância constante. A exemplo, o consumo abusivo de álcool pode trazer sérias consequências. A Universidade de São Paulo fez estudo inédito e revelou “uma ligação preocupante entre o consumo excessivo de álcool e danos cerebrais associados à demência”.  Em sua matéria, Liz Tamane abrange tópicos importantes e ressalta que o álcool ainda é visto com muito romantismo pela sociedade e muitas pessoas não percebem os riscos do uso frequente, “mesmo que em doses consideradas normais”.

         Nossa viagem literária está parecendo um guia para o bem-estar. Também, pudera! A VOZ DA SERRA é detentor de um conteúdo de interesse coletivo e diversificado no que tange à saúde dos leitores. Ana Borges nos trouxe uma reportagem que, provavelmente, é uma novidade para muita gente: “Como o estresse pode ser um aliado no desenvolvimento pessoal”. Será que alguém já pensou nisso? Quem poderia imaginar que uma situação tão rejeitada e combatida até com remédios, pode ser útil na vida da gente? Justo esse lobo mau que consome o equilíbrio e a paz das pessoas!

         Essa novidade veio por intermédio de um estudo do psicólogo americano Mark Travers que descobriu tal fenômeno, pois o estresse é uma força favorável para a nossa motivação, muitas vezes, nos obrigando a agir. Talvez tenhamos feito isso sem consciência de que a força que estava por trás de uma ação efetuada era, justamente, o estresse. O “paradoxo do estresse”, entre ser positivo ou não, depende de nós e precisa ser lembrado quando estivermos tensos. Valeu, Ana Borges, elucidou o assunto! 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é sempre aquela Voz que cruza as fronteiras

terça-feira, 15 de abril de 2025

O Caderno Z trouxe à pauta da viagem literária um tema bem atual que tem tirado o sono de muita gente, ou seja – “O medo de ser demitido”. Nada mais impactante em tempos de tantas inseguranças para somar ainda mais incertezas na vida dos trabalhadores. “Foglo” é o nome que está sendo dado a esse medo, por ser a sigla de “Fear of Getting Laid Off” que em português significa  “o medo de enfrentar a demissão”.

O Caderno Z trouxe à pauta da viagem literária um tema bem atual que tem tirado o sono de muita gente, ou seja – “O medo de ser demitido”. Nada mais impactante em tempos de tantas inseguranças para somar ainda mais incertezas na vida dos trabalhadores. “Foglo” é o nome que está sendo dado a esse medo, por ser a sigla de “Fear of Getting Laid Off” que em português significa  “o medo de enfrentar a demissão”.

É uma sensação que desnorteia imaginar quem será o “próximo da lista” dentro de uma empresa. A decepção alheia reflete nos companheiros e comprova que ninguém está seguro, por mais que seja um excelente funcionário. Para manter a mente em bom estado de equilíbrio, o “Z” dispôs uma lista de dicas, entre as quais, manter o currículo e Linkedin atualizados e, principalmente, “estar aberto para mudança de segmento, área ou nível, já que uma linha ascendente de carreira não é o único caminho”.

Em meio a essa instabilidade, o contrário também acontece, pois as pesquisas indicam que há brasileiros “pedindo de demissão”. Houve em 2024, recorde de pedidos de desligamento de empregos e são atitudes, em grande parte, de jovens com anseios de mudar de carreira ou empreender novos sonhos. Contudo, o que se lamenta, segundo pesquisa, é a perda de talentos nas empresas por falta de oportunidade de crescimento para determinados colaboradores. De qualquer forma, a esperança existe e resiste aos trancos. O “recado do Universo” é promissor.  “Com o fim de Mercúrio retrógrado acabou a fase de atrasos, revisões e mal-entendidos”. Há sempre luz e o período é bom para “assinar contratos, apresentar projetos e ideias, promover conversas, tomar decisões, atualizar documentos e destravar burocracias”. Como bem se vê, tudo converge para boas oportunidades. “Sinal verde dos astros para agir!” - Valeu, Caderno Z!

A viagem literária continua cuidando do bem-estar e Ana Borges trouxe uma verdadeira maratona de aconselhamentos para proteger o cérebro das doenças neurodegenerativas. A prática da musculação com exercícios de força é valiosa para indivíduos na terceira idade. Se antes, a hidroginástica e a dança eram indicadas para os 60+, devido ao equívoco “da fragilidade” dos idosos, agora é preciso e tornou-se capaz de se pegar “mais pesado” com esse grupo. O alerta é também para os “mais de 30”. Postura inadequada, insônia e dor” estão na pauta dos cuidados com o corpo. A matéria abrange desde as características das dores por movimentos repetitivos até a falta de suporte das empresas para atentarem sobre o que pode ser proporcionado aos colaboradores para minimizar tais inconvenientes. Para os gestores de espaços empresariais, é importante criar condições que favorecem o conforto, o bem-estar e a conexão genuína, construindo mais do que um espaço funcional...”.

Em “Esportes”, Vinicius Gastin anuncia: “Olimpíadas de 2028 terão, pela primeira vez, predomínio de participação feminina”. Isso era mais do que esperado, pois as mulheres, há muito, estão conquistando seus espaços. Não é questão de competir com os homens. É questão de busca, de abrir caminhos para todas as áreas onde queiramos atuar. Já foi o tempo em que uma motorista de ônibus causava impacto.

E falando em poderosas, um grande abraço para Regina Schlupp pelo seu aniversário na próxima quinta-feira, 17. Bonita, inteligente, carismática, participativa na vida friburguense, um deslumbre onde quer que esteja. Isso sem contar seu brilhantismo no inesquecível Colégio Cêfel. Segue o abraço das “surpresas de viagem” desta colunista que sempre se encanta com sua maravilhosa presença nas páginas de A VOZ DA SERRA. E o “Domingo de Ramos” abriu a Semana Santa, em Nova Friburgo. A programação religiosa é, em especial, um convite ao tempo de reflexão sobre a passagem de Jesus no mundo terreno, deixando a mais linda mensagem de amor. Da Ressurreição, renovam-se as esperanças e a Páscoa permaneça no coração da humanidade cristã. Cessem os conflitos! Reine a Paz! A verdadeira “Paz de Cristo!”

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é fibra, determinação e coragem

terça-feira, 08 de abril de 2025

         O dia 7 de abril chegou! Peço licença para dedicar-lhe os versos de Vicente de Carvalho que mamãe tanto dedicou a meu pai: “Quando eu nasci raiava o claro mês das garças forasteiras: Abril, sorrindo em flor pelos outeiros, nadando em luz na oscilação das ondas...”. E o Jornal nasceu forte para ser um farol perante o mundo da informação, da cultura, das artes e de tudo o mais que componha a vida em sua essência humana.

         O dia 7 de abril chegou! Peço licença para dedicar-lhe os versos de Vicente de Carvalho que mamãe tanto dedicou a meu pai: “Quando eu nasci raiava o claro mês das garças forasteiras: Abril, sorrindo em flor pelos outeiros, nadando em luz na oscilação das ondas...”. E o Jornal nasceu forte para ser um farol perante o mundo da informação, da cultura, das artes e de tudo o mais que componha a vida em sua essência humana.

         É o legado de venturas de Américo Ventura, seguido por seu filho Laercio Ventura e perpetuado, há 12 anos por sua neta, Adriana Ventura que, nas trilhas do pai Laercio, mantém o Jornal em sua tradição de credibilidade, porém, moderno com todas as demandas que a Globalização requer. Por ter em seu DNA “fibra determinação e coragem”, o sonho de Américo jamais esmoreceu. É certo que saiu da oficina de um quintal, numa trajetória gloriosa, para causar as melhores impressões onde quer que seja lido, atravessando fronteiras, sendo a VOZ que rompe as distâncias para ser a nossa voz.

         A edição do fim de semana, que contempla os 80 anos, está repleta de depoimentos e, em todos eles, é unanime a relevância das oito décadas percorridas pela nossa VOZ. O ilustre Roosevelt Concy ressalta: “Em um mundo onde a informação é abundante, mas nem sempre confiável, A VOZ DA SERRA se destaca como fonte segura e indispensável...”. Girlan Guilland lembrou sua apresentação como solista no “Concerto para Máquina de Escrever”, nos 70 anos de AVS, em 2015, evento em que a Banda Euterpe Friburguense fez suas homenagens ao jornal, ainda, septuagenário. Que beleza! Até o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se manifestou: “Que o jornal continue sendo a voz da nossa gente, um pilar do jornalismo local e um exemplo de compromisso com a verdade e com o desenvolvimento de nossa cidade.”.

         80 Anos e jovem, no espírito para o qual foi criado: - Ser fiel ao verdadeiro e respeitoso com os acontecimentos. Se está no Jornal A VOZ DA SERRA, os leitores confiam, porque seu poder de apuração dos fatos é, de fato, o inegável poder de sua  responsabilidade. O senhor Enéas Jácome, “o assinante mais antigo e com  mais idade”, com sabedoria em suas palavras, destacou: “Nova Friburgo talvez seja uma das poucas cidades do Basil com uma publicação tão longeva e quase que diária, o que deve nos encher de muito orgulho e admiração”. Do mesmo modo experiente, o Dr. Carlos Pecci declara: “Trata-se de um veículo que nos informa e traz notícias relevantes sobre o dia a dia do nosso município e região. Dessa forma, fico a par dos principais fatos e acontecimentos de interesse geral”. São duas vozes de respeito falando sobre e mesma VOZ.  

         Meu pai, nascido em 1917, não está mais no plano terreno, mas tinha A VOZ DA SERRA no mais alto patamar de confiança, tanto que, quando o jornal passou a ser diário, ele confessou: “Agora, minha filha, não consigo mais sair todos os dias para comprar o jornal. Vou fazer uma assinatura!” – E fez, só que em meu nome, porque, sendo algo tão importante, ele queria deixar para mim essa importância. Hoje sou colunista das “Surpresas de Viagem” e, de onde papai estiver, ele viaja comigo, orgulhoso da filha.

         Sim, o orgulho é meu também de ter tido, desde a infância, a referência de A VOZ DA SERRA, porque, se meus pais liam, apreciavam e confiavam, era algo bom para nossa família. E à noite, muitas vezes, quando papai queria treinar a minha leitura e a do meu irmão, era no jornal que ele propunha que lêssemos. Em janeiro de 2014, quando me tornei colunista, entre especialistas em letras, eu sabia dos meus desafios e na primeira viagem, embarcando no então Caderno Light, me aventurei, sentindo que o ambiente era bom para os meus muitos aprendizados. A viagem literária passou a ser o meu melhor programa de domingo, onde posso percorrer o mundo, conhecer lugares, saber dos fatos, dos feitos, das artes, das culturas, da saúde, do passado, do presente e até do futuro.  Se papai estivesse aqui, me vendo nas páginas de A VOZ DA SERRA, ele diria: - “Minha filha, você está que tá!” – Era assim que ele aplaudia o meu sucesso. Parabéns, 80 Anos!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.