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A VOZ DA SERRA é uma ceia de literária, informativa e prazerosa

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

“O Verão chegou!” Digamos que chegou oficialmente no calendário, porque faz tempo que o calor tem sido o nosso companheiro, indesejável para uns e bem-vindo para ouros. O Caderno Z, excelente em suas temáticas, nos prepara para que possamos receber a temporada quente em todo o seu esplendor. Eu sempre gostei do assunto sobre as mudanças de estação, coisas que aprendi com meus pais. Apreciar os fenômenos dos solstícios e seus extremos facilita até o entendimento do nosso lugar no mundo. Alguns povos antigos festejavam com rituais as trocas de estações.

“O Verão chegou!” Digamos que chegou oficialmente no calendário, porque faz tempo que o calor tem sido o nosso companheiro, indesejável para uns e bem-vindo para ouros. O Caderno Z, excelente em suas temáticas, nos prepara para que possamos receber a temporada quente em todo o seu esplendor. Eu sempre gostei do assunto sobre as mudanças de estação, coisas que aprendi com meus pais. Apreciar os fenômenos dos solstícios e seus extremos facilita até o entendimento do nosso lugar no mundo. Alguns povos antigos festejavam com rituais as trocas de estações. Na Ordem Rosacruz – Amorc festeja-se o Ano Novo em março, na chegada do outono aqui no Hemisfério Sul. Entretanto, a correria de uma vida ocupada nos rouba o foco nos eventos naturais e passamos batidos de uma para outra estação, com pouca ou nenhuma reverência.

Dos cuidados com a pele aos modos de alimentação, o “Z” nos trouxe uma coletânea de informações para que o nosso verão seja pleno de aproveitamento. Por ser um período de festas e guloseimas, o verão, às vezes, começa com uma excessiva bagagem de abusos. Para abrandar nossa imprudência gastronômica, as dicas do caderno são restauradoras para o nosso organismo.

Peito de frango, peixes, iogurte, chá de hortelã, lentilha, abacaxi, amêndoas, pera, nozes, azeite de oliva são recomendados para reverter os maus tratos das peripécias alimentares. Beber bastante água, observar o controle da pressão arterial, a manutenção de vitamina D, com recomendações para exposição ao sol por 15 minutos, de duas a três vezes por semana.  Tudo vale a pena quando a cautela vem junto com o cardápio.

Mas quem resiste transpor o fim de ano, indiferente aos abusos, com suas comidas típicas? Liz Tamane, em Especial para A VOZ DA SERRA, nos apresentou uma página com as origens das iguarias do mês natalino. O panetone, o líder nas ceias, “remonta à Itália medieval, mais precisamente, à corte do duque Ludovico Sforza, em Milão”. Conta-se que durante um banquete, “um ajudante de cozinha, chamado Toni, queimou os biscoitos de uma sobremesa e resolveu misturar frutas cristalizadas e massa de pão aos biscoitos e o resultado agradou tanto que a iguaria passou a ser chamada de pão de Toni”.

O peru também ganhou fama quando saiu da América do Norte e invadiu o espaço na alta gastronomia europeia. Por sua praticidade no preparo e sabor especial, desbancou o cisne, o ganso e o pavão que eram as aves servidas em grandes festas e banquetes. Por sua vez ainda, o peru simboliza fartura, gratidão e colaboração. “Sua presença na mesa celebra a abundância e a união...”. A rabanada é outra vedete que desfila nas mesas e faz sucesso entre os convidados. Vinda do século 16, sua existência se deu por uma causa justa: aproveitar o “pão dormido”. Eram “oferecidas a mulheres que tinham dado à luz como “uma forma de fortalecer o corpo e estimular a produção de leite”. O cheirinho de canela é coisa de natais de infância. Saborear essas delícias sabendo suas origens é mil vezes mais sabor. É assunto até para tornar a ceia mais festiva. Feliz Natal, Liz Tamane!

E como é que fica quem festeja aniversário nessa época? Em “Sociais”, a exemplo, nosso colega Nilson, da impressão gráfica de A VOZ DASERRA, aniversariante do dia 26 deve muito bem saber como é festejar com as sobras do Natal. Parabéns, amigo e desculpe a brincadeira!  Joel de Sá Martins e sua esposa Zilda festejando Bodas de Ouro em 21 de dezembro, com certeza, vão esticar essa comemoração bonita com os festejos de fim de ano. Afinal, não é todo dia nem todo casal que tem essa oportunidade de completar 50 anos de uma união duradoura e feliz. E nascer no dia de Natal? Como se explica esse evento? Quem pode nos responder é a nossa “Estrela Dalva Ventura”, aquela que nasceu sob os auspícios da luz maior e se tornou uma querida, amiga, muito amada em Nova Friburgo. E viva os aniversariantes! Viva o Natal com Jesus no coração! Uma festa de luzes e cores num “Encanto de Natal” no poder do amor e da fraternidade universal! Nossa cidade está linda e que cada luzinha acesa permaneça em nossos dias...

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é completo: informação, cultura e lazer

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

O calendário não poderia deixar de ter um dia especial, dedicado ao Dia do Jardineiro, 15 de dezembro. E o Caderno Z, atento ao que se passa ao redor das comemorações, não deixaria a data passar em brancas nuvens. De minha parte, louvo as mãos fervorosas desses profissionais que se dedicam a cuidar dos jardins alheios como se fossem os seus. Estendo essa homenagem também ao meu jardineiro, o Carlão, que cuida de nossa propriedade há mais de 40 anos, com capricho e boa vontade para que o “Jardim da Lis” faça sucesso nas minhas postagens do Facebook.

O calendário não poderia deixar de ter um dia especial, dedicado ao Dia do Jardineiro, 15 de dezembro. E o Caderno Z, atento ao que se passa ao redor das comemorações, não deixaria a data passar em brancas nuvens. De minha parte, louvo as mãos fervorosas desses profissionais que se dedicam a cuidar dos jardins alheios como se fossem os seus. Estendo essa homenagem também ao meu jardineiro, o Carlão, que cuida de nossa propriedade há mais de 40 anos, com capricho e boa vontade para que o “Jardim da Lis” faça sucesso nas minhas postagens do Facebook.

Cabe cantar O Cio da Terra – “trabalhar a terra, conhecer os desejos da terra...”. Conhecer também os desejos das plantas, pois já me aconteceu de observar uma planta “caidinha” em determinado local e, entendendo o seu recado, trocá-la de lugar e, em pouco tempo, vê-la feliz e revigorada. Mais do que uma ocupação, a jardinagem tem sido fonte de estudos sobre a sua importância na saúde física e mental dos humanos, como “redução do estresse, isolamento, depressão, promovendo o fortalecimento do sistema imunológico”. Os cientistas descobriram que a “jardinagem é um antidepressivo natural que pode ter um poderoso efeito de redefinição em nossas mentes e corpos”.

Um pouco mais complexa e abrangente é a arte do paisagismo que vai além da jardinagem. “É uma técnica que se concentra na concepção e criação de áreas verdes, bem elaboradas, em espaços públicos e privados, e envolve uma série de aspectos que vão além da simples escolha das plantas e flores. Requer uma análise do terreno, a escolha dos elementos decorativos com espaços para lazer e convivências...”.

Mas, que tal um “banho de floresta, um shinrin yoku”? A terapia surgiu no Japão, quando o governo japonês percebeu a necessidade de conectar as pessoas com um banho da natureza, com o objetivo de reduzir os níveis de ansiedade, depressão e estresse. Em Nova Friburgo nem é necessário se ausentar do contexto urbano. Aliás, muita gente já faz isso sem que tenha pensado em “banho de floresta”. Não sendo possível se afastar para um banho de imersão total junto aos “efeitos dos óleos essenciais e dos odores emitidos pelas árvores, não desanime, porque até um “banho de quintal” pode fazer maravilhas para o seu astral.

Faltando poucos dias para o término da primavera, em coisa alguma nos surpreende a chegada o verão, já que estudos apontam o ano de 2024 como o “mais quente da história”, superando o de 2023. O último relatório do Observatório Copernicus “mostra que estamos cada vez mais em um caminho rumo ao caos climático”.  Aqui para nós, bichos da serra, as altas temperaturas têm sido um verdadeiro sufoco. Os extremos e as discrepâncias do clima afetam também as chuvas, e as águas que não rolam ativam a proliferação do Aedes aegypti. O Cão Sentado, na charge de Silvério, recepciona Papai Noel com um alerta para o cuidado com a água parada.

O Disque Idoso, no primeiro mês de funcionamento, já promoveu mais de mil atendimentos. As principais queixas são sobre denúncias de violência, conflitos com vizinhos e dúvidas sobre direitos da pessoa idosa. O governador Claudio Castro está confiante no canal que visa garantir os direitos dos 60 + “de modo multidisciplinar e humanizado”. É boa a ideia do canal, embora seja triste saber que isso seja necessário para proteger o idoso, quando essa proteção deveria ser mais do que natural e voluntária.

Justamente, nesta terça-feira, 17, festejamos o aniversário da querida Mária Ventura, a moça bonita que tem um lindo nome. Colega de trabalho no setor administrativo financeiro do jornal, querida por todos, Mária é a personificação da simpatia e das gentilezas. Parabéns e votos de muita saúde e felicidades.

Atenção, botafoguenses e simpatizantes do “Fogão”: a carreata do Botafogo foi adiada para o próximo domingo, 22. Concentração às 10h na Via Expressa; saída às 11h para percorrer ruas da cidade. Em seguida, confraternização em uma choperia na Praça do Suspiro. Vai ter promoção de cerveja para quem estiver com a camisa do Glorioso! Oh, Glória!

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A VOZ DA SERRA é o jornal tamanho família, do jeito que a gente gosta

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

        Não é a primeira vez que vou dizer que o Caderno Z me desperta lembranças e o tema sobre “refeições em família” mexeu comigo, porque mamãe adorava arrumar uma mesa e reunir a nossa família. Fosse um almoço trivial de domingo, havia uma bela toalha, copos, guardanapos de tecido, travessas, tudo muito bem-disposto para receber as iguarias. A boa conversa era o prato principal, o que se estendia até a sobremesa e o cafezinho de papai. E assim, já respondo ao que está estampada no final do texto da nutricionista Mariana Del Bosco, sobre o que temos de registro de nossas infâncias.

        Não é a primeira vez que vou dizer que o Caderno Z me desperta lembranças e o tema sobre “refeições em família” mexeu comigo, porque mamãe adorava arrumar uma mesa e reunir a nossa família. Fosse um almoço trivial de domingo, havia uma bela toalha, copos, guardanapos de tecido, travessas, tudo muito bem-disposto para receber as iguarias. A boa conversa era o prato principal, o que se estendia até a sobremesa e o cafezinho de papai. E assim, já respondo ao que está estampada no final do texto da nutricionista Mariana Del Bosco, sobre o que temos de registro de nossas infâncias. E Del Bosco ressalta: “A nossa relação com a comida molda-se com o tempo e, desde as primeiras experiências alimentares, a família tem um papel central nessa construção”. 

        “Em algumas culturas, o ritual de comer com avós, pais e primos reunidos é ancestral, anterior à própria mesa”. Os tempos mudaram e hoje algumas pessoas se alimentam de uma virtualidade indigesta e não se “desconectam” durante um momento que precisa ser sagrado. Há estudos científicos de que “a falta de atenção nas refeições afeta a formação de memória alimentar, que é importante para a adequada consciência dos alimentos...”. A mesa de refeição é um local de afetividade e vivências marcantes.

       É bom descobrir como tirar o melhor proveito da alimentação, sabendo a diferença entre a fome física e a fome emocional. No caso da fome física “qualquer alimento que seja do gosto pessoal vai servir para suprir a fome. Já a fome emocional, “o mais comum é recorrer a doces, salgadinhos, sorvetes e frituras, alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, que são compensadores para o cérebro.

       A alimentação está diretamente ligada ao bem-estar humano e promovendo meios para a obtenção de saúde. Muitos são os recursos e projetos voltados para uma vida melhor. Mesmo assim, há entraves difíceis de se excluir nos caminhos da sociedade. A exemplo, são inúmeras as campanhas em defesa das mulheres e mesmo assim, o assunto está sempre em pauta porque ainda carece de mais atenção. Inclusive, há pedidos de instituições “pelo fim da violência contra mulheres e meninas, dirigidos ao Congresso, em relação à saúde mental feminina”. Contudo, a prevenção é um fator diferenciado....

       E falando ainda em saúde, há um novo plano para combater o câncer de colo com foco em rastreio e vacina. Outro tema apresentado diz respeito aos métodos de fertilização que “a maioria das brasileiras entre 25 e 45 anos desconhecem. A matéria de Liz Tamane realça que “a preservação da fertilidade deve ser um direito acessível a todas as mulheres, não um privilégio. A conscientização e a educação são fundamentais para garantir que mais mulheres possam tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva”, conforme encerrou Tamane em seu amplo e bem direcionado artigo.

       Vinicius Gastin, feliz com as vitórias do “Glorioso”, continua em festa com o lançamento do documentário comemorativo dos 109 anos do extinto Esperança Futebol Clube. O evento aconteceu na quinta-feira, 05, e foi promovido pela diretoria do Nova Friburgo Futebol Clube, na sede social do clube no centro da cidade. E entre os homenageados, muito nos honra a presença de nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura que mantém uma história com o Esperança, cujo laço vem desde a paixão de seu pai, Laercio Rangel Ventura, considerado “um dos melhores presidentes do Esperança e do futebol amador municipal e patrono do jornal”. Que beleza!

       E quando se fala nessa turma antiga do futebol friburguense, me vem a lembrança de Rodolpho Abbud que mantinha essas datas todas em sua memória de ouro.  O Abbud também dizia: “Tem sempre alguém de Friburgo nos concursos” – e essa máxima é válida para João Vieira, o jovem chef friburguense que venceu o concurso gastronômico e essa vitória garantiu uma vaga para disputar um campeonato nacional, no Ceará, em 2025, quando representará o Estado do Rio de Janeiro. Parabéns! E tudo é festa, luzes e cores. Tudo é Nova Friburgo, linda, com o seu “Encanto de Natal – O Reino de Noel”. 

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A VOZ DA SERRA não é filosofia, mas expõe, debate e expande o entendimento dos fatos

terça-feira, 03 de dezembro de 2024

        E o último mês do ano chegou! Sempre é a mesma sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido. A verdade é que não é a pressa do tempo, pois os dias ainda têm 24 horas e neste ano bissexto tivemos até um dia a mais. Lembro-me de que na minha adolescência na década de 70, nós tínhamos uma bronca de segunda-feira, porque a semana demorava a passar. Mas, agora, minha gente, estamos tão ocupados, tão acelerados, que o calendário é um sopro do Universo e nos falta tempo para muitas coisas.

        E o último mês do ano chegou! Sempre é a mesma sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido. A verdade é que não é a pressa do tempo, pois os dias ainda têm 24 horas e neste ano bissexto tivemos até um dia a mais. Lembro-me de que na minha adolescência na década de 70, nós tínhamos uma bronca de segunda-feira, porque a semana demorava a passar. Mas, agora, minha gente, estamos tão ocupados, tão acelerados, que o calendário é um sopro do Universo e nos falta tempo para muitas coisas.

        Dezembro é natalino, amigo secreto, final de ano letivo, prenúncio de férias, Réveillon e muito mais. E seu início traz o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em seu primeiro dia. Com este tema, o Caderno Z destaca que a data visa orientar, alertar e desacelerar o aumento da doença pelo mundo afora. O Brasil alcançou um “marco importante no combate ao HIV” no controle e prevenção, mas, comparado a outros países, há um longo caminho a percorrer.

        A campanha digital “HIV/Aids – Lembrar para jamais esquecer” tem como objetivo acentuar informações sobre a transmissão do vírus e o desenvolvimento da doença, incluindo a sua relação com “a desigualdade social e o estigma. O foco é a população entre 13 e 29 anos de idade. A Pastoral da Aids em Nova Friburgo, ligada à Igreja Católica, tem desenvolvido um trabalho, objetivando uma abrangência, aderindo à campanha “”Sigamos o caminho dos direitos”.  

        O alerta também chama para a pauta do “Z” um tema bastante preocupante: a gravidez na adolescência, o que muitas vezes, passa a ser “um fardo” na vida da precoce mãe. Além dos riscos de uma gestação desordenada, socialmente é um corte na vida da jovem que se vê com a responsabilidade de uma pessoa adulta, sendo ainda tão criança. Além dos riscos com a saúde, sua vida escolar fica comprometida, assim como a dificuldade em se situar na área profissionalizante. Nesse mister, a educação sexual é uma valiosa ferramenta tanto no ambiente escolar quanto no lar. A naturalidade para tratar o assunto vai desde o respeito ao acolhimento, sem julgamentos ou repreensões.

        A natureza humana é uma junção de aspectos para os quais é sempre bom contarmos com apoio e a assistência de profissionais gabaritados e o Caderno Z tem esse cuidado com os leitores. Aliás, A VOZ DA SERRA tem o sentimento paterno de quem cuida e mostra os caminhos para os melhores resultados em nossas buscas e afazeres.       O Cão Sentado, munido de patuás, na charge de Silvério, nos ajuda nesse sentido, alertando para as fortes chuvas. Neste sentido, a Defesa Civil de Nova Friburgo lançou a 4ª edição do Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil (Plancon) de Nova Friburgo. O documento é um verdadeiro guia com “estratégias e ações de prevenção e enfrentamento a possíveis desastres naturais”. O plano é bem abrangente e requer o nosso envolvimento.

        Liz Tamane, em “Especial para A VOZ DA SERRA”, abrilhantou as nossas expectativas de uma possível indicação de Fernanda Torres no Oscar de 2025, na categoria de melhor atriz, por sua atuação no filme “Ainda Estou Aqui”. Líder de bilheteria no Brasil, o drama está emocionando o público, trazendo à tona as truculências do regime militar e a luta da personagem Eunice Paiva para sobreviver às dores da trama e seguir com os filhos. A edição do Oscar está marcada para 09 de março e nós “estamos aqui”, desde já, alimentando a merecida premiação de Fernanda Torres.

        Em “Esportes”, Vinicius Gastin descreveu a saga dos cinco, ele junto, rumando, às 03h da madrugada, para percorrerem, de carro, os mil quilômetros em solo brasileiro, até Camboriú/SC. Daí em diante, passando pelo Uruguai até adentrarem em terras argentinas. E essa façanha toda não poderia ter outro motivo a não ser a final da Taça Libertadores da América 2024. E foram cheios de sonhos, de esperanças e trouxeram de volta a vitória do “Fogão”! Afinal, é o Botafogo, o glorioso, campeão desde 1910.  A Estrela Solitária iluminou as estradas e a viagem foi a consagração da coragem e da determinação. Vamos aguardar o diário de bordo que tem muito mais a contar. Parabéns! 

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A VOZ DA SERRA caminha para os seus 80 anos com a leveza de uma juventude plena

terça-feira, 26 de novembro de 2024

       O mês de novembro, que já está na beira de sua última semana, tem datas marcantes e entre elas, o Dia da Consciência Negra, festejado na semana passada. Feriado nacional é o dia mais brasileiro, que contempla um legado histórico na formação de nosso Brasil e que segue firmando legados e mais legados para as gerações do futuro.    O Caderno Z, senhor das pautas enriquecedoras, nos trouxe um especial com Liz Tamane dando realce para a contribuição da cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional.

       O mês de novembro, que já está na beira de sua última semana, tem datas marcantes e entre elas, o Dia da Consciência Negra, festejado na semana passada. Feriado nacional é o dia mais brasileiro, que contempla um legado histórico na formação de nosso Brasil e que segue firmando legados e mais legados para as gerações do futuro.    O Caderno Z, senhor das pautas enriquecedoras, nos trouxe um especial com Liz Tamane dando realce para a contribuição da cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional. “Música, dança, culinária, língua, espiritualidade e arte brasileira têm influência direta da africanidade”.        A literatura está bem representada na edição, desde Machado de Assis a Conceição Evaristo, passando por Itamar Vieira Junior, Djamila Ribeiro, Jeferson Tenório e Cidinha da Silva. Ler esses autores é trazer a sensibilidade afro para a alma.

       Em “Retrocessos e Avanços, conjecturas”, meu querido amigo, o professor José Tadeu Costa, disserta, de forma brilhante, sobre o que tem sido a luta pelo reconhecimento da participação do povo afro em solo brasileiro; desde a chegada, como escravizados até os dias atuais, quando “o funk, street dance, hip hop e breakdance vingam a velha guarda. Entram sem bater na porta... e vão pelo mundo afora...”.  Quando “nem a elite brasileira resiste ao balanço e charme desses estilos...”. Contudo, avanço mesmo será, como diz o professor Tadeu, quando “se discutir maneiras de passar o ensino de História e Cultura Afro Brasileira para os nossos alunos”.

       Lembrando que já existe a Lei 10. 639, de 2003, que tornou “obrigatório” o ensino afro nas escolas. Porém, como ressalta o professor: “21 anos de uma lei que não consegue emplacar, colar”. Só falta “encontrar o caminho”.

       Nosso orgulho é termos essa influência direta, pois o Brasil seria desprovido de sua brasilidade caso fosse o contrário. De onde veio essa força, essa magia, essa cor inebriante desses cinquenta tons de negro? Veio de lá da África, atravessando os mares e se não fosse essa travessia talvez fossemos um povo apagado, descolorido e carente até de calor humano. Somos assim, sortudos, porque herdamos essa mistura das peles e isso é coisa de pele, de amor, de igualdade e cumplicidades. O passado deixou muito a desejar, foi insuficiente nas ciências humanas, mas o presente está consciente de suas atribuições com as questões sociais. E há de chegar um futuro, bem próximo, em que todas as perdas sejam compensadas pela verdadeira valorização da influência africana. E que esse reconhecimento seja levado a efeito de forma natural, responsável e irrestrita.

       Saímos do “Z” com a alma fortalecida. E mais fortes ficamos com a boa notícia de que a Fundação D. João VI entrou para o Cadastro Fluminense de Museus. O certificado foi entregue pela superintendente de Museus da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Lucienne Figueiredo, quando de sua visita durante os festejos de 15 anos da Fundação, no dia 8 de novembro.

       O presidente da instituição Luiz Fernando Folly e sua equipe foram elogiados pelo trabalho comprometido “para a continuidade e consolidação do museu”. Luiz Fernando citou a inesquecível historiadora da casa, Lilian Barretto, que sonhava em ver o espaço transformado em museu. É o sonho antigo que “enfim, está ganhando forma”. Mil vezes, parabéns! Na verdade, “o sonho de Lilian” é o sonho de todos nós que amamos e reconhecemos o valor da Fundação.

       E o mês de novembro ainda tem uma data muito especial nesta quarta-feira, 27, quando se comemora o aniversário de nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura. Filha e neta de peixes, ela segue o legado deixado pelo avô Américo e por seu pai, o eterno Laercio Rangel Ventura. Corajosa, empreendedora que não mede esforços para manter a nossa Voz sempre a voz da credibilidade em nossa cidade e região. Aliás, na era digital, onde quer que se leia é sempre a Voz confiável de Nova Friburgo para o mundo. Elogios, adjetivos e votos de sucesso são insuficientes para festejarmos essa mulher empresária, empoderada que, ao mesmo tempo, é mãe, avó, amiga de todos e defensora das causas nobres que possam contribuir para o bem comum. Parabéns, amiga!

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A VOZ DA SERRA não é uma escola, mas nos ensina a ler o mundo

terça-feira, 19 de novembro de 2024

            Na escolha dos temas, o Caderno Z, na maioria das vezes, me leva a algum lugar do passado e não seria diferente, quando se trata da escolha da escola. Lembrei-me de minha primeira escola, na Filó e da minha professora, dona Neuza. As crianças do bairro faziam ali as séries iniciais: 1ª A, 1ª B e depois a 2ª série. Ai, sim, vínhamos para o centro da cidade. Eu fui matriculada no Grupo Escolar Ribeiro de Almeida (atual Ienf). Havia uma escola na Rua General Osório: a Escola Nove, onde vários de meus coleguinhas estudaram, inclusive, o meu irmão.

            Na escolha dos temas, o Caderno Z, na maioria das vezes, me leva a algum lugar do passado e não seria diferente, quando se trata da escolha da escola. Lembrei-me de minha primeira escola, na Filó e da minha professora, dona Neuza. As crianças do bairro faziam ali as séries iniciais: 1ª A, 1ª B e depois a 2ª série. Ai, sim, vínhamos para o centro da cidade. Eu fui matriculada no Grupo Escolar Ribeiro de Almeida (atual Ienf). Havia uma escola na Rua General Osório: a Escola Nove, onde vários de meus coleguinhas estudaram, inclusive, o meu irmão. Interessante, que a gente, ainda bem criança, ia e voltava a pé, sem qualquer supervisão de um adulto. Os tempos eram outros, por certo.

            Mudou a cidade, mudou o trânsito, a movimentação e poucas são as referências daqueles percursos que fazíamos; algumas casas se mantém de pé e as ruas de terra batida perderam as pedrinhas preciosas. No entanto, a preocupação é a mesma: dar aos filhos uma boa educação escolar. E a “escola adequada” é sempre aquela que preencha os fundamentos de uma boa “infraestrutura, qualidade de ensino, proposta pedagógica, experiência docente, entre outros aspectos”. Ao contrário dos tempos da década de 1960, hoje a criança precisa ser consultada na escolha da nova escola.  

            A relação família-escola é importante para o êxito. Nesse ponto me lembrei dos tempos do Externato Santa Ignez, onde minhas filhas estudaram por mais de 12 anos e essa lembrança trouxe à tona a magia de uma interação inabalável. As instituições citadas no “Z” – o Colégio Anchieta e as escolas Fribourg e Espaço Livre estão altamente gabaritadas para essa interação, cada uma com suas propostas, mas sempre com o mesmo objetivo: produzir ambientes que abracem a causa da educação na abrangência total de suas possibilidades. Formar gerações altamente capacitadas para um novo tempo de transformações e de valores fundamentais, essa, sim, é a missão educacional.

            Por certo, essa educação abrangente tem nos proporcionado bons resultados com tantos jovens friburguenses se destacando em várias competições. A exemplo, Matheus de Oliveira Silva é destaque nas artes marciais com um cartel de quatro vitórias e duas derrotas, no MMA. Outro sucesso é Breno Batista Pittizer, de 13 anos, campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Ele já mora com a família nos Emirados e o pai também é faixa preta. Filho de peixe, o jovem promete!

            Nas artes literárias, duas alunas do Sesi Nova Friburgo, premiadas no “Rio de Letras”, evento realizado pela Firjan, com curadoria da Academia Brasileira de Letras e parceria da Secretaria Estadual de Educação. Sob o tema “Histórias de diversidade”, Yorhanna Moreno dos Santos Moura conquistou o 2º lugar na categoria “Poesias” e Laura Melo ficou em 3º lugar na categoria “Contos”. O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano destacou em sua fala: “Para escrever é necessário ler. E a leitura é um indicador básico de qualidade da educação”. Seguindo no pódio das premiações, a Câmara de Vereadores de Nova Friburgo recebeu o “Selo Diamante” e é líder no Radar da Transparência Pública no Estado do Rio de Janeiro, selo atribuído pela Associação dos Tribunais de Contas e pelo Tribunal de Contas da União. Entre mais de 11 mil instituições avaliadas, em âmbito nacional, nossa Câmara Municipal obteve a 129ª posição. Parabéns!

            Em “Dicas para curtir Nova Friburgo”, em qualquer época do ano, temos motivos de sobra para festejar nossas belezas. Festejar também o retorno das antas ao Estado do Rio de Janeiro. O mamífero, após mais de um século em extinção, achou o caminho de volta e isso é bom para a diversidade das florestas fluminenses. Salve os 135 anos da Proclamação da República. A monarquia acabou, mas ainda tem muita gente com o rei na barriga. Salve o Dia da Consciência Negra, um dia para ser festejado em todos os dias do calendário. Salve a cultura de todas as artes dos povos africanos que alicerçaram o nosso Brasil. Que os atabaques consagrem, em alto e bom som, a memória de Zumbi dos Palmares e de tantos outros que abriram os caminhos para os fundamentos da libertação. 

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A VOZ DA SERRA tem sempre a melhor impressão

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Em 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. A partir da leitura do Caderno Z do último fim de semana, podemos ouvir os clamores e demandas de quem sofre de perda auditiva. Ninguém se espante, mas “qualquer pessoa pode ficar surda”, fato ocasionado por algum trauma, um acidente, doenças ou infecções repetidas vezes”. É comum associar a surdez ao envelhecimento, o que tem sido desmitificado. Segundo o IBGE, “a cada 200 crianças que nascem, três são surdas”, provas de que a terceira idade nem sempre vai desenvolver o problema.

Em 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. A partir da leitura do Caderno Z do último fim de semana, podemos ouvir os clamores e demandas de quem sofre de perda auditiva. Ninguém se espante, mas “qualquer pessoa pode ficar surda”, fato ocasionado por algum trauma, um acidente, doenças ou infecções repetidas vezes”. É comum associar a surdez ao envelhecimento, o que tem sido desmitificado. Segundo o IBGE, “a cada 200 crianças que nascem, três são surdas”, provas de que a terceira idade nem sempre vai desenvolver o problema. O mecanismo da audição é um sistema que pode receber interferências de lesões que danifiquem o seu bom funcionamento.

“O diagnóstico da surdez é feito pelo otorrinolaringologista por intermédio de exames, como a audiometria para identificar o tipo e o grau auditivo e assim indicar o tratamento. A escritora Paula Pfeifer revela: “Eu sou uma surda que ouve”. Em sua trajetória para ouvir as vozes do mundo, Paula encanta e sensibiliza os nossos ouvidos com seus depoimentos e nos deixa uma mensagem: “Quando comecei a compartilhar as minhas dores e conquistas, entendi que podia inspirar muitas pessoas a escutarem o barulho de dentro e mudarem suas próprias vidas”.

Alguns sinais de incapacidade auditiva são fáceis de se identificar. A exemplo, pedir às pessoas que repitam o que falam ou falar mais alto; ouvir música ou TV em volume mais alto do que as outras pessoas; dificuldade de acompanhar uma conversa; fazer leitura labial para entender o que foi falado; não reagir a sons normalmente irritantes e até zumbido nos ouvidos. E ainda, isolar-se ou evitar conversas. Sobre a língua de sinais é bom saber que ela não é universal como se tem afirmado, pois existe “mais de 300 variantes de suas formas pelo mundo”. E no Brasil praticamos a “Língua Brasileira de Sinais” em virtude das diferentes formas de comunicação existentes. E ouvindo a voz que vem do coração, saímos do Caderno Z mais sensíveis ainda com o tema abordado.

Em “Sociais”, uma coluna bem festiva para celebrar aniversários de pessoas queridas. Completando 90 anos de existência empolgante, o querido Gildásio Coutinho, neste domingo, 10. Ao lado de sua amada esposa, Layse, o casal que tem seis filhas, tem razões de sobra para festejar, os netos, bisnetos e agregados. Nosso estimado leitor, Antônio Fukuoca festejou seus 88 anos no dia 6 passado, junto à sua esposa Salete, filhos, netos e bisnetos. Também festejou idade nova, a querida Liana Ventura, nesta segunda-feira, 11, brindando com suas filhas Rachel e Diana e a irmã, Mária Ventura. Só gente bonita! Parabéns!

Que quarteto bonito representou nossa cidade no I Fórum Mulheres de Impressão realizado na Casa Firjan no Rio de Janeiro. Nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura e as competentes Márcia Carestiato, Cinthia Osório e Margareth Rocha formam pilares da indústria gráfica, pois onde quer que elas estejam são mulheres que impressionam na liderança dos seus empreendimentos.

O saudoso e querido ex-prefeito de Nova Friburgo Heródoto Bento de Mello foi homenageado com seu nome no certificado do Prêmio Inova Nova Friburgo. O evento aconteceu no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura e reconheceu talentos locais em 13 categorias, entre empresas, instituições e profissionais. Para 2025, o homenageado será o inesquecível Silvio Ruiz Galvez. Já que estamos falando em sucesso, vivas e parabéns para Adriana Ventura e Vera Cintra, as “novas Amigas da Marinha do Brasil”.

A Fundação Dom João VI está em festa, celebrando os 15 anos de sua criação. Sob a direção do presidente da instituição, Luiz Fernando Folly, na última quinta-feira, 7, a célebre noite marcou o calendário com a presença de ilustres palestrantes e um público, receptivo, que lotou as dependências do salão nobre. A equipe de trabalho do casarão histórico foi incansável para receber a todos com simpatia e delicadezas. O ambiente reluzia como na “Belle Époque”. A nossa história persiste / tudo é muito bem cuidado, / porque a Fundação existe / e Dom João VI é louvado! Parabéns, Fundação!

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A VOZ DA SERRA é dono de uma credibilidade inabalável

terça-feira, 05 de novembro de 2024

       O Caderno Z, muitas vezes, reflete nos meus ouvidos inquietos os versos de alguma canção. Desta vez, diante de um tema que é tão abrangente, pareço ouvir Lulu Santos cantando: “E a gente vai à luta,/ e conhece a dor, / consideramos justa / toda forma de amor...”. Também posso ouvi-lo cantar: “Nada do que foi será / do jeito que já foi um dia...” e isso porque o nosso tema fala sobre os vários modelos das configurações familiares.

       O Caderno Z, muitas vezes, reflete nos meus ouvidos inquietos os versos de alguma canção. Desta vez, diante de um tema que é tão abrangente, pareço ouvir Lulu Santos cantando: “E a gente vai à luta,/ e conhece a dor, / consideramos justa / toda forma de amor...”. Também posso ouvi-lo cantar: “Nada do que foi será / do jeito que já foi um dia...” e isso porque o nosso tema fala sobre os vários modelos das configurações familiares. Eu diria que as tradições abrem espaço para os conceitos de pluralidade, pois já está sacramentado que “cada família é única, sem precisar seguir padrões”.

       Sendo o amor o elemento primordial para unir pessoas, o que pode haver de mais bonito? Só mesmo uma relação saudável, harmoniosa, focada na naturalidade dos relacionamentos. “Dois pais, duas mães, mãe solo” - numa formação familiar o que conta é a responsabilidade para assumir as condições escolhidas, como tudo na vida exige de nós esse comportamento.  A professora da Unicamp/SP, Joice Vieira, explica que é “mais fácil dar possibilidades para refletirem sobre as pessoas que convivem em seu dia a dia do que definirem seu ciclo familiar pela ausência de alguma figura”. O mais importante é gerar referências “sejam pais biológicos, adotivos, avós ou outras pessoas...”.

       Na “construção de um futuro sólido”, um novo tempo deverá surgir, em especial, para as mães solo que precisam se multiplicar em mil tarefas e buscam “novos modelos de suporte, tanto no âmbito público quanto privado”, como “flexibilidade de horários, subsídios para creches e programas de desenvolvimento e reinserção, entre outras demandas para viabilizar uma vida profissional plena”.

       Num futuro ainda sonhado, há de chegar o tempo em que não haverá mais necessidade de se explicar as razões de como as famílias se formaram. A discriminação e o “estigma social” se perderão no túnel de um tempo, quando o amor será o senhor de todas as prioridades e escolhas humanas.

       Se de um lado, o futuro é promissor, a modernidade tem trazido em sua bagagem avanços que nem sempre são totalmente adequados. É o caso das substâncias utilizadas em cosméticos que podem adiantar a puberdade das meninas. A reportagem da estagiária Lais Lima alerta sobre o fator de risco de doenças, pois “quanto mais cedo uma menina entra na puberdade, mais chances de desenvolver doenças na fase adulta”.

       Outra preocupação é o implante de chips da beleza, o que já levou a Anvisa a suspender a venda, comercialização e propaganda do produto. Liz Tamone, no Especial para A VOZ DA SERRA, trouxe considerações do endocrinologista, doutor Márcio Fernando Lamblet, que alerta: “É preciso ter uma ciência robusta que assegure doses, efeitos colaterais, vantagens e desvantagens de qualquer medicação” e acrescenta: “o maior problema é que se perdeu o controle sobre a quantidade de implantes e os tipos de hormônios usados”. A decisão da Anvisa busca ainda por “intervenções comprovadas”.

       O esporte em Nova Friburgo sempre esteve em alta e, para nosso orgulho, vamos sediar as finais do Campeonato Brasileiro de Seleções de Basquete. Começando na segunda-feira, 4, até o próximo domingo, 11, as partidas acontecerão nos ginásios do Nova Friburgo Country Clube, no Sesc e no Colégio Nossa Senhora das Dores. Outro motivo de orgulho é a vitória de Campito que conquistou o Campeonato Estadual Individual de Pastilha 2024. A taça é nossa, como bem frisou Vinicius Gastin.

       Que tal uma feijoada vegana, uma moqueca de banana-da-terra ou uma coxinha de jaca? O mês onze começou com o Dia Mundial do Vegano – 1º de novembro. Já tivemos o Dia de Finados, quando a saudade fala ainda mais alto em nossos corações. A charge de Silvério chora o “finado” Centro de Arte. No dia 15, a Proclamação da República, e o Dia da Consciência Negra, na quarta-feira, 20. São datas relevantes na história do Brasil. Bom saber que o comércio está autorizado a funcionar nos feriados, pois comércio é vida, é comunicação, é gente circulando e movimentando a cidade. E nosso comércio é lindo e é turismo também. Feliz novembro para Nova Friburgo!

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A VOZ DA SERRA é saudável e regenerador

terça-feira, 29 de outubro de 2024

         “O que te faz feliz?” – A pergunta está estampada no Caderno Z, abordando o tema Felicidade. Vinicius de Moraes exaltou a arte de ser feliz como aquela pluma que voa tão leve, mas tem a vida breve e precisa que haja vento sem parar. Metaforicamente, esse vento é o responsável para elevar os nossos anseios e valores. De minha parte, tanta coisa simples me traz felicidade, que eu seria injusta em destacar uma ou outra. Contudo, é justo que eu diga que “viajar’ no jornal A VOZ DA SERRA de fim de semana é um passeio e tanto, é uma volta ao mundo que me faz feliz.

         “O que te faz feliz?” – A pergunta está estampada no Caderno Z, abordando o tema Felicidade. Vinicius de Moraes exaltou a arte de ser feliz como aquela pluma que voa tão leve, mas tem a vida breve e precisa que haja vento sem parar. Metaforicamente, esse vento é o responsável para elevar os nossos anseios e valores. De minha parte, tanta coisa simples me traz felicidade, que eu seria injusta em destacar uma ou outra. Contudo, é justo que eu diga que “viajar’ no jornal A VOZ DA SERRA de fim de semana é um passeio e tanto, é uma volta ao mundo que me faz feliz. Para a doutoranda em psiquiatria e saúde mental, Maria Francisca Moura, “o conceito de felicidade pode ser discutido de formas distintas dentro da filosofia, psicologia, antropologia e psiquiatria”. Segundo suas dicas, percebemos que o mais importante é darmos atenção aos pequenos prazeres no dia a dia e “não fazer da felicidade uma obrigação”. É preciso valorizar as “sutilezas da vida”. Felicidade é um mosaico, um pedacinho aqui, outro ali... uma construção diária.

         Um diálogo entre a Monja Coen e o professor de felicidade, Gustavo Arns, colocou em foco ciência e espiritualidade e, segundo eles, “a busca por um estado de satisfação é um processo que envolve autoconhecimento, equilíbrio e capacidade de viver plenamente o presente”. Como cada pessoa é uma composição única, entendo que não há uma única receita para o mesmo objetivo. De acordo com a psicóloga Jayana Ferreira, “é possível cultivar um estado de bem-estar mesmo em meio às adversidades”. E explica: “A felicidade, longe de ser um estado contínuo, pode ser nutrida por pequenos gestos, pensamentos equilibrados e práticas saudáveis”. O equilíbrio emocional depende muito do que agregamos para o nosso dia a dia, principalmente “limitando o tempo de exposição a informações negativas...”. Tem que haver vigilância constante da energia.

         “Em tempos de crise”, Jayana reforça um aconselhamento: “É essencial comemorar as pequenas conquistas, não importa o que sejam. Esses momentos de celebração nos ajudam a manter uma base emocional mais forte e a nos sentirmos mais realizados”. Vale ressaltar ainda que “criar uma rotina que priorize o bem-estar e a manter-se conectado com pessoas queridas são estratégias eficazes para enfrentar adversidades com mais leveza”. Do lado ruim, tirar sempre um bom proveito.

         Eu costumo dizer que felicidade pode ser tanta coisa que é impossível alguém não encontrar um motivo para estar feliz. É certo que somos colocados diante de desafios que parecem distorcer os nossos propósitos para uma vida melhor. Em sua capa, o Caderno Z resumiu: “Felicidade não é um ponto final alcançado, mas um caminho que percorremos...”. Felicidade é desbravar esse caminho na plenitude de seu percurso.

         Pode parecer lúdico de minha parte, mas a natureza também encontra seus modos de ser feliz. E uma boa notícia é a proposta, já aprovada em primeira discussão na Alerj, para declarar todo o entorno do Rio Macaé como área de interesse turístico. “O rio, que nasce na Serra de Macaé de Cima, no Parque Estadual de Três Picos, em Nova Friburgo, percorre 136 quilômetros até a foz no Oceano Atlântico, no município de Macaé, passando por terras de Casemiro de Abreu”. As fotos de Henrique Pinheiro encantam!

         Vinicius Gastin é o nosso arauto das boas novas esportivas e nos informa que a felicidade também se esmerou para os botonistas do Friburguense, classificados em 3º lugar na disputa da Taça Rio do Futebol de Mesa, no terceiro fim de semana de outubro. Parabéns!  O esporte faz pessoas felizes, os que disputam os torneios e os que aplaudem. Felicidade é o que se vê nos rostinhos dos estudantes da rede pública de ensino, contemplados pelo projeto “De Olho no Futuro”, do Rotary Clube de Nova Friburgo. A ação social, coordenada pela eficiente e querida Marcia Carestiato, completa 21 anos de sua criação e tem feito uma diferença saudável na vida de muitas crianças e jovens.        Produzir a felicidade alheia é um modo eficaz de se conquistar a própria felicidade. E, voltando ao tema do Caderno Z, a pergunta que abriu esta viagem: “O que te faz feliz?”.

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A VOZ DA SERRA é festivo, abrangente e responsável

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

         O Caderno Z é um diário das datas importantes do nosso calendário. A exemplo, em 20 de outubro festeja-se o Dia Mundial de Combate ao Bullying e a edição deste terceiro fim de semana do mês 10, nos trouxe matérias que deixam o nosso discernimento estarrecido. Se eu fosse cantar uma canção, certamente, seria “João e Maria”, de Chico Buarque: “no tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido...”.

         O Caderno Z é um diário das datas importantes do nosso calendário. A exemplo, em 20 de outubro festeja-se o Dia Mundial de Combate ao Bullying e a edição deste terceiro fim de semana do mês 10, nos trouxe matérias que deixam o nosso discernimento estarrecido. Se eu fosse cantar uma canção, certamente, seria “João e Maria”, de Chico Buarque: “no tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido...”.

         Desconheço tamanha maldade nos meus tempos de criança. Ou será que não tínhamos informação suficiente sobre esses episódios grotescos? O fato é que os tempos mudaram e tornou-se uma prática de proporções tão intensas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.811/2024, que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal e transforma crimes previstos no Estatuto da Criança do Adolescente.

         A psicopedagoga Sônia das Graças Frossard trabalha há 28 anos na rede municipal de Nova Friburgo e destaca: “Dentro de nossa rotina de trabalho, projetos e planejamentos são realizadas conversas, palestras, exibição de vídeos que abordem o tema e envolvam toda a comunidade escolar, pois acreditamos na parceria Família x Escola”. Mais do que um festejo, a data é motivo de relevância no sentido de conscientizar sobre os malefícios dos ataques de tentativas de inferiorizar alguém. Essa prática pode causar impactos na autoestima das crianças e jovens, muitas vezes, vulneráveis aos conceitos alheios. Assim, passa a ser fundamental combater esse tipo de comportamento contrário a tudo o que se quer de bom para os ambientes escolares e demais espaços de socialização dos seres humanos. A Associação Brasileira de Psiquiatria lançou em 2022 a campanha “Delete essa ideia”, justamente, com esse objetivo. Parabéns, Caderno Z, por nos trazer temas que nos dão até a chance para sermos pessoas melhores e conscientes, não só dos nossos direitos, mas, especialmente, dos nossos deveres de cidadania.

         Atitude cidadã é o que se vê sempre na charge de Silvério. É o modo de se saber tudo, mesmo antes de se ler a matéria. A exemplo, só de observar os Três Picos em agonia, chorosos perante uma serra, os cortes ferem a nossa sensibilidade com os ataques clandestinos no entorno do conjunto montanhoso do precioso Parque Estadual dos Três Picos. Em denúncia anônima, agentes da 5ª Unidade de Polícia Ambiental flagraram a derrubada de árvores nativas da Mata Atlântica em uma área de 500 metros, aproximadamente, e ainda constataram uma construção de alvenaria no local.

         Outra data importante – 19 de outubro, Dia do Cinema Brasileiro, uma efeméride que festeja a arte cinematográfica do nosso país. A matéria de Liz Tamane trouxe um panorama do surgimento da primeira filmagem realizada no Brasil em 1896, com destaque, inclusive, de algumas dicas de filmes “imperdíveis” da cinematografia nacional. E agora me lembrei do Cinema Eldorado, dos anos dourados em Nova Friburgo, que formava um trio com o Cine São José e o Marabá, todos no centro da cidade. O Eldorado, cor-de-rosa, de uma arquitetura ímpar, o Marabá, com sua imponente fachada e o São José, mais moderninho, no térreo do Edifício São José, cuja galeria era ponto de encontro dos cinéfilos. Bem se vê que a sétima arte envolve passado, presente e futuro!

         E falando em arte, Liz Tamane também fez uma especial matéria sobre “a poesia na era digital”. O tema me lembrou meus pais que recortavam sonetos publicados em jornais para trocarem seus afetos. E foi num desses, do poeta Guilherme de Almeida, que o namoro deles se tornou em noivado e, depois, em casamento na década de 50. A era digital veio facilitar a produção poética e abriu espaço para o que, bem antes, seria da “elite literária”. É certo, como diz Tamane, que há quem critique o surgimento de uma poesia mais superficial, de frases curtas e de efeito, que buscam obter o máximo de curtidas nas plataformas onde são postadas. Contudo, mesmo na superficialidade, muita coisa pode ser absorvida, apreciada e compartilhada, pois, como disse Mário Quintana, “fora da poesia não há salvação”. Parabéns, Liz Tamane, pela brilhante matéria! 

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