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Máfia do cigarro

quarta-feira, 03 de abril de 2024

Nova Friburgo é um dos 47 municípios fluminenses que não estão no mapa da máfia do cigarro. Trata-se de um negócio de bilhões que nos últimos cinco anos, segundo dados do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), deixou de pagar, só em impostos, mais de R$ 2 bilhões só no Estado do Rio de Janeiro. Os municípios mais próximos em que a máfia atua são Petrópolis e Teresópolis. Todo o restante da Região Serrana ainda se vê livre do problema que envolve policiais, extorsões, sequestros, assassinatos, entre outros crimes.

Fabricação nacional

Nova Friburgo é um dos 47 municípios fluminenses que não estão no mapa da máfia do cigarro. Trata-se de um negócio de bilhões que nos últimos cinco anos, segundo dados do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), deixou de pagar, só em impostos, mais de R$ 2 bilhões só no Estado do Rio de Janeiro. Os municípios mais próximos em que a máfia atua são Petrópolis e Teresópolis. Todo o restante da Região Serrana ainda se vê livre do problema que envolve policiais, extorsões, sequestros, assassinatos, entre outros crimes.

Fabricação nacional

Antes, os maços eram contrabandeados do Paraguai. Hoje, os bandidos falsificam em território fluminense. Uma mega operação deflagrada nesta semana teve buscas contra suspeitos para tentar esclarecer o crime do furto de uma máquina de fabricar cigarros de seis toneladas que sumiu da Cidade da Polícia.

Fábricas pelo estado

As investigações apuraram que o grupo teria movimentado mais de R$ 45 milhões com negócios ilegais. Foram cumpridos 125 mandados de busca e apreensão em Duque de Caxias e Campos dos Goytacazes, além da capital. São fábricas de cigarro espalhadas em pontos estratégicos, possivelmente de propriedade de mais de uma pessoa ou grupo.

A história

A marca Gift já era vendida ilegalmente no Rio – contrabandeada do Paraguai e rendendo milhões aos responsáveis pelo crime. Para ter o monopólio da venda ilegal, a máfia do cigarro no Rio passou a falsificar os cigarros em fábricas próprias. Nestes locais, a mão de obra era inicialmente paraguaia – para que os cigarros mantivessem a qualidade daquele país. Mas a fabricação hoje já é feita por brasileiros. 

Esquema com bancas de jornal

Após produzirem os cigarros, a máfia obriga donos de bancas de jornal e comerciantes a venderem o produto falsificado, o que já ocorre, portanto, em 45 dos 92 municípios fluminenses. Os bandidos fiscalizam constantemente os pontos de venda.

Futebol no meio?

O principal suspeito, o presidente da escola de samba Salgueiro, Adilsinho, fundou em 2010, o Barra da Tijuca, que no ano passado terminou o Estadual da Terceira Divisão em 3º lugar, à frente do Friburguense. Foi o adversário do Tricolor da Serra na estreia da competição, empate de 2 a 2, resultado que foi essencial para tirar o time de Nova Friburgo das semifinais. Adilsinho, além de fundador, também atuou como jogador e batedor oficial de pênaltis do time.


 

Cidades empreendedoras

Volta Redonda foi eleita a Cidade Empreendedora no reconhecido prêmio Sebrae Prefeituras Empreendedoras. Nova Friburgo não venceu em nenhuma categoria. Da região, destaques para Cordeiro, vencedora na categoria Empreendedorismo na Escola e Teresópolis, vencedora na categoria Simplificação & Fomento ao Empreendedorismo.

Outros vencedores

Macaé venceu em Compras Governamentais; Paraty em Empreendedorismo Rural; Saquarema em Governança Territorial; o Rio de Janeiro em Inclusão Produtiva; Paracambi em Sala do Empreendedor; São Gonçalo em Sustentabilidade & Meio Ambiente e Vassouras em Turismo & Identidade Territorial. Ao todo, 42 municípios do Estado do Rio de Janeiro se inscreveram com 72 projetos na primeira etapa fluminense. Os vencedores agora vão para a etapa nacional do prêmio, que acontecerá no dia 11 de junho, em Brasília. 

 

Carnaval 2025

Pontapé inicial dado para a folia do ano que vem, que acontecerá no final de fevereiro. A Liga das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Nova Friburgo (Liesbenf) terá eleições para sua nova diretoria. A Liga é responsável por parte da organização do carnaval e pela apuração, que nos últimos anos, sempre teve polêmicas. As chapas podem ser inscritas até o dia 7 deste mês e a eleição está prevista para o dia 15.

Eleições da Liga

Para a realização do pleito, foi constituída uma comissão, com a responsabilidade de garantir a transparência e a legitimidade do processo. Compõem a organização da eleição Lorraine Frotté Cordeiro, Marlon Henrique Estanislau e Tatiano Augusto. As chapas inscritas serão ou não homologadas até o dia 11. No dia 15, às 19h, na sede da Liga ocorrerá a votação por parte de seus membros, independente de se formar uma chapa única. Espera-se que a futura direção consiga sanar os recorrentes problemas na apuração.

 

Tour guiado

(Foto: Carlos Pereira)

Cheia de memórias e histórias da antiga fábrica, o Espaço Arp desenvolve a partir deste sábado, 6, o retorno do Tour Guiado. A atividade gratuita, cujas inscrições devem ocorrer com antecedência, vai passear pelas instalações contando a história centenária da antiga fábrica, apresentando itens que são verdadeiras relíquias, a arquitetura do local e ainda levará os visitantes a uma experiência exclusiva de conhecer o subsolo que integrava toda parte industrial da antiga Fábrica de Rendas.

 

Festa Ploc

(Foto: Divulgação)

“Minha Época era Melhor" é o tema da festa que pretende retornar não só os anos 80 e 90, mas a febre que foram as chamadas festas Ploc dos anos 2000. Neste sábado, 6, a partir das 21h, no Jardim Natureza, o evento para todas as idades pretende trazer essa nostalgia, com os renomados DJs Cris K e Luidy e a banda Millennials que subirá ao palco em dois sets recheados de rock nacional, hits internacionais e aquela sequência alto-astral de sucessos da infância.

Criança outra vez

Além da música, os organizadores prometem muitas surpresas, guloseimas, brindes e brincadeiras como a guerra de cotonetes inflável, tudo para todos se sentirem crianças outra vez. Na estrutura ainda terá praça de alimentação com pipoca e algodão doce à vontade, além de food truck. O evento está sujeito a lotação e a classificação é para maiores de 18 anos. A produção e realização são da Optiz Eventos. 

O retorno

A festa marca o retorno do empresário André Philipe Tafuri ao mercado do entretenimento e produção de eventos. André fundou, em 2000, junto aos seus sócios Wellison Breder e Cristiano Wilhelmi, a Friweb. Em 2001, os sócios iniciaram com a produção de eventos, criando sucessos como as festas A Noite do Flagra!, Curtição Ilimitada, Geração 90, Guerra dos Sexos e Gostosura ou Travessura?

Nostalgia  

E o fim de semana friburguense promete mesmo ser de nostalgia. No mesmo dia, 6, às 23h, a Festa Alternative, sucesso entre o público LGBQTIA+,  faz edição especial sobre os anos 2000. Com decoração temática, os DJs prometem sets de pura lembrança, além de fotos de Polaroid de brinde, fliperama e locais instagramáveis. 


 

Despedida

(Foto: arquivo pessoal)

A coluna não poderia deixar de registrar o falecimento do estimado professor Francisco Duarte Moura Neto. Ele foi diretor geral, professor e atuou muitos anos no Instituto Politécnico do Estado do Rio de Janeiro (IPRJ/Uerj), em Nova Friburgo. Figura emblemática e respeitada na área da matemática aplicada interdisciplinar em todo o Brasil, foi um dos mais atuantes nas defesas da ciência e tecnologia nacional e da Uerj no município. O funeral está previsto para esta sexta-feira, 5. Nossos sentimentos aos familiares, alunos, ex-alunos e colegas do universo acadêmico.


 

Palavreando

“A saudade, o ciúme e o amor fazem parte da nossa gene coletiva, cujos DNAs são também transmitidos por A VOZ DA SERRA. Testemunha dos feitos de seus filhos famosos e anônimos, eternizados por suas páginas em crônicas, notícias e artigos que resistem à ideia de ser apenas digital. ”.

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Taxação do sol: o fim da energia solar pode estar próximo

quarta-feira, 03 de abril de 2024

Mas, enfim, o 1º de abril é um dia cruel ou não? Depende. A origem exata do conhecido “dia da mentira” permanece desconhecida, mas os historiadores apresentam algumas teorias de que tudo por ter começado há centenas de séculos, desde a idade Antiga até a Idade Média.

A vero que pregar peças nas pessoas nesta data parece ser uma ótima e divertida ideia. Perceber que algo trágico, revoltante ou muito engraçado não é uma verdade, pode ser aliviante. Contudo, quem nos dera pudéssemos durante todo o ano dizer a mesma coisa para certas coisas que lemos ou deixamos de ler.

Mas, enfim, o 1º de abril é um dia cruel ou não? Depende. A origem exata do conhecido “dia da mentira” permanece desconhecida, mas os historiadores apresentam algumas teorias de que tudo por ter começado há centenas de séculos, desde a idade Antiga até a Idade Média.

A vero que pregar peças nas pessoas nesta data parece ser uma ótima e divertida ideia. Perceber que algo trágico, revoltante ou muito engraçado não é uma verdade, pode ser aliviante. Contudo, quem nos dera pudéssemos durante todo o ano dizer a mesma coisa para certas coisas que lemos ou deixamos de ler.

A viabilidade da instalação de energia solar na casa dos brasileiros pode acabar, e essa dura informação não é uma mentira de 1º de abril. Infelizmente. O medo cerca investidores, consumidores e empresários e em contrapartida, tiram sorrisos das distribuidoras, concessionárias e políticos do grande escalão do país.

 

Unidos venceremos?

Enquanto a sociedade se esbofeteia entre si para decidir quem é melhor, se é a esquerda ou a direita, quem sempre acaba perdendo, no fim da história, somos nós. Apesar dos nossos acalorados e longos debates sobre o que entendemos ser melhor para o futuro do nosso país, temos nossas concordâncias em alguns pontos.

É certo que podemos discordar quanto às políticas públicas de aborto, legalização das drogas ou mesmo para o porte de arma de pessoas civis. Entretanto, não podemos falar o mesmo sobre projetos de lei que versam sobre energia limpa, melhor ao meio ambiente, mais “barata” e com menos tarifas.

Entretanto, há um projeto de lei, o 4.831, de autoria de João Carlos Bacelar (PL-BA) que pode não apenas ceifar o crescimento das empresas do ramo de energia fotovoltaica como também impedir o crescimento das usinas de micro e minigeração distribuída, como também afetar o livre mercado de venda de energia.

E assim, partidos de esquerda e de direita unidos em pautas, aprovaram na Câmara dos Deputados, o regime de urgência para a votação de um projeto de lei que pode simplesmente por fim à viabilidade da energia elétrica de pequeno porte em todo o Brasil, trazendo prejuízos mesmo a quem já possui investimentos em sua residência.

 

Pingos nos Is

A geração distribuída (GD) representa a geração de energia solar no próprio local de consumo ou próximo a ele (como o exemplo da sua residência ou do seu empreendimento), diferente da centralizada (GC), que se refere às grandes usinas, com aqueles imensos painéis solares, conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Além disso, o “Mercado Livre de Energia” oferece uma alternativa para as empresas e consumidores gerenciarem sua energia, proporcionando liberdade para negociar contratos e personalizar suas fontes de abastecimento. Dessa forma, pode um imóvel contratar apenas 10% da “energia da rua” e usar os 90% da sua geração própria.

 

Mais para quem tem mais; menos para quem tem menos

A proposta (PL 4.831/2023) tem como objetivo limitar em 30% os clientes com sistemas fotovoltaicos (GD), obrigando que as empresas vendam ao menos para 70% dos consumidores. Ou seja, quando alcançar 30% dos consumidores, a distribuidoras terão todo e qualquer direito de negar que você possa produzir a sua energia.

Atualmente estamos com mais ou menos 8% de usuários que possuem energia solar, isto é, cerca de 12 milhões de projetos que já foram instalados. Desta forma, o mercado aceitaria instalações até, no máximo 2028, e a partir de então, as distribuidoras de energia iriam proibir instalações para garantir essa reserva de 30%.

É interessante para as empresas que cerca de 70% dos usuários continuarão sendo cativos, necessariamente tendo que comprar 100% da sua energia com as distribuidoras e sendo impossibilitados de instalar ou fazer qualquer instalação de sistema que possa ser mais benéfica ao próprio bolso.

Vemos discursos eufóricos a favor de sustentabilidade. Uma ova! A maior parte da energia produzida nesse país advém de hidroelétricas (com a necessidade de inundar uma grande área) e na queima de carvão, biocombustíveis e gás natural (poluição em grandes níveis). E quanto a energia limpa? O que tem sido feito é tentar acabar com esse setor.

O que é mais barato? Que possamos gerar a nossa energia de forma limpa dentro das nossas cidades ou que paguemos para que ela seja trazida de Itaipu (Brasil/Paraguai) até aqui? A verdade é que ninguém está preocupado com sustentabilidade ou com o bem estar da população. E nós, novamente, seremos os prejudicados.

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Posicionamento da Associação Brasileira de Psiquiatria sobre o uso da cannabis (maconha) em tratamentos psiquiátricos

quarta-feira, 03 de abril de 2024

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), dr. Antônio Geraldo e o dr. Leonardo Baldaçara, coordenador da Comissão de Emergências Psiquiátricas da ABP, publicaram um parecer oficial sobre o uso de canabidiol (CBD), um dos produtos da maconha, para tratamentos em psiquiatria. Leia o texto original nesse site, já que por questão de espaço, coloco aqui um resumo. https://revistardp.org.br/revista/article/view/393

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), dr. Antônio Geraldo e o dr. Leonardo Baldaçara, coordenador da Comissão de Emergências Psiquiátricas da ABP, publicaram um parecer oficial sobre o uso de canabidiol (CBD), um dos produtos da maconha, para tratamentos em psiquiatria. Leia o texto original nesse site, já que por questão de espaço, coloco aqui um resumo. https://revistardp.org.br/revista/article/view/393

1) Não há evidências científicas que justifiquem o uso de nenhum dos derivados da cannabis (maconha) no tratamento de doenças mentais. Estudos associam o uso e abuso de cannabis, e outras substâncias psicoativas, ao desenvolvimento e agravamento de doenças mentais.

2) O uso e abuso das substâncias psicoativas da cannabis causam dependência química, podem desencadear sintomas psiquiátricos e piorar os sintomas de doenças mentais já diagnosticadas, como na esquizofrenia. Usando maconha, o risco de desenvolver essa doença é quatro vezes maior e piora o seu prognóstico. O uso de maconha está associado à alteração de humor, depressão, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e à ideação suicida.

3) Pesquisas sobre o CBD devem continuar, mas os estudos sobre os efeitos colaterais e a probabilidade de dependência também devem ser realizados e intensificados.

4) Certos canais de mídia no Brasil endossam estudos sobre possíveis "benefícios" da cannabis, corroborando para interpretações equivocadas e contribuindo para a impressão de que a maconha é segura e inofensiva para o consumo, sobretudo pelos mais jovens. Essa "publicidade" positiva remete à época em que cigarros eram comercializados com chancela da mídia e até mesmo de parte da comunidade médica para atender interesses financeiros.

5) No Brasil, o Conselho Federal de Medicina autoriza o uso compassivo do CBD apenas para crianças e adolescentes com epilepsia de difícil tratamento.

6) Assim como a ABP, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) não endossa o uso da cannabis para fins medicinais. Um trecho do documento da APA diz: "não há evidências científicas atuais de que a cannabis seja benéfica para o tratamento de qualquer transtorno psiquiátrico. Em contraste, as evidências atuais apoiam, no mínimo, uma forte associação do uso de cannabis com o aparecimento de transtornos psiquiátricos. Os adolescentes são particularmente vulneráveis ​​a danos, devido aos efeitos da cannabis no desenvolvimento neurológico."

7) O tratamento de qualquer doença deve ser feito baseado em evidências científicas e os médicos que receitam a cannabis para fins medicinais devem ter plena consciência dos riscos e responsabilidades inerentes à prescrição.

8) Não há evidência científica de que o uso de canabidiol ou qualquer canabinoide, tenham qualquer efeito terapêutico para qualquer transtorno mental.

9) A ABP apoia pesquisas científicas para a busca de soluções para doenças sem tratamento, obedecendo todos os regramentos relativos às pesquisas científicas. 

10) A ABP tendo em vista os diversos prejuízos destacados, no momento, não apoia o uso da cannabis e de seus derivados com fins medicinais na área de Psiquiatria, nem apoia seu uso para fins recreativos. Não há registro em nenhuma agência reguladora internacional de nenhum canabinoide para tratar doença psiquiátrica.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Opção esportiva

quarta-feira, 03 de abril de 2024

Parque da Serra dos Órgãos está entre os dez mais visitados do Brasil

Os parques nacionais do país tiveram um pico de visitação em 2023 com o registro histórico de 11,8 milhões de pessoas, 15% a mais que o total de visitações no ano anterior. Os números são do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra as unidades de conservação federais.

Parque da Serra dos Órgãos está entre os dez mais visitados do Brasil

Os parques nacionais do país tiveram um pico de visitação em 2023 com o registro histórico de 11,8 milhões de pessoas, 15% a mais que o total de visitações no ano anterior. Os números são do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra as unidades de conservação federais.

O recorde em comparação aos anos anteriores reflete uma recuperação dos números pré-pandemia, além de uma crescente demanda por experiências ao ar livre e em contato com a natureza. Entre os mais frequentados está o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na Região Serrana do Rio, com quase 209 mil visitas. O espaço é considerado como um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros; além de ter fantásticas cachoeiras.

O parque tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 200 quilômetros de trilhas em todos os níveis de dificuldade: desde a trilha suspensa, acessível até a cadeirantes, até a pesada travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 quilômetros de subidas e descidas pela parte alta das montanhas. Entre as escaladas destacam-se o Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no país, e a Agulha do Diabo, escolhida uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo.

Foi criado em 1939 para proteger a excepcional paisagem e a biodiversidade deste trecho da Serra do Mar na Região Serrana do Rio de Janeiro. São 20.024 hectares protegidos nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim. O parque abriga mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas pela ciência, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas (que só ocorrem neste local).

O Parque Nacional da Tijuca, o maior parque urbano do mundo, instalado na cidade do Rio de Janeiro, segue como líder do ranking de visitas. Em 2023, o espaço alcançou pela primeira vez a marca histórica de mais de quatro milhões de visitantes. A unidade passou de 3.542.778 frequentadores em 2022 para 4.464.257 no último ano. Suas trilhas, cachoeiras e vistas panorâmicas continuam a cativar brasileiros e estrangeiros, oferecendo passeios e caminhadas no meio da floresta.

A pesquisa Tendências de Turismo 2024, realizada pelo Ministério do Turismo, aponta que o turismo de natureza/ecoturismo como a segunda principal motivação do viajante brasileiro, com 27% da preferência dos entrevistados, atrás apenas do turismo de sol e praia, o favorito de 59% dos consultados, o que contribui para embasar a visitação aos parques nacionais.

“O ministério tem apostado cada vez mais no fomento ao segmento do ecoturismo como uma política pública para a promoção do turismo sustentável, pois, em especial depois da pandemia de covid-19, as pessoas passaram a buscar mais essa forma de conexão com a natureza, aliada a ações de preservação das nossas riquezas naturais”, explica a coordenadora-geral de Sustentabilidade e ações climáticas do Ministério do Turismo, Carolina Fávero.

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    Parques pelo país voltam a ser bastante frequentados após período pandêmico (Foto: Divulgação)

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    Na região, Parque da Serra dos Órgãos é ótima opção para a prática esportiva (Foto: Divulgação)

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Mais chocolate

terça-feira, 02 de abril de 2024

Em nova ação, Divas da Serra participam da Páscoa Solidária

Pelo terceiro ano consecutivo, as atletas do grupo Divas da Serra dedicaram parte do seu tempo e recursos para tornar mais doce a Páscoa das crianças do bairro Granja Spinelli. Elas participaram de nova ação do evento Páscoa Solidária, contemplando os jovens participantes do projeto Mente de Campeão e moradores do bairro.

Em nova ação, Divas da Serra participam da Páscoa Solidária

Pelo terceiro ano consecutivo, as atletas do grupo Divas da Serra dedicaram parte do seu tempo e recursos para tornar mais doce a Páscoa das crianças do bairro Granja Spinelli. Elas participaram de nova ação do evento Páscoa Solidária, contemplando os jovens participantes do projeto Mente de Campeão e moradores do bairro.

Além do bate-papo, das brincadeiras e da distribuição de caixas de bombom, foi feita uma mesa de café da manhã com bolo de chocolate, pão e frutas. “É uma missão incrível dessas mulheres solidárias, que abraçaram e apadrinharam a comunidade na época da Páscoa, que significa renascimento. Foi mágico, uma linda festa. Só tenho a agradecer”, resume Marcos Vinicius Tostes, coordenador e idealizador do projeto.

Recentemente, como mostrou A VOZ DA SERRA, o projeto Mente de Campeão promoveu o evento Páscoa Solidária 2024, no campo da localidade, tendo como atração principal a visita especial da família Rocha. Os atletas de jiu-jítsu, que fazem sucesso nos EUA, puderam conversar com os jovens, trocar experiências e compartilhar algumas vivências e orientações.

Ainda durante o evento, 100 kits de alimentos, chocolate e doces foram distribuídos para as crianças e adolescentes do bairro Granja Spinelli. Também foram oferecidas outras atrações, tais como brinquedos, pula-pula, pipoca, algodão doce e 300 picolés.

O projeto Mente de Campeão, criado em 2018, já atendeu a mais de 100 alunos em quatro anos de atuação no bairro Granja Spinelli, oferecendo esporte, cultura e lazer. O coordenador, Marcos Vinicius, poeta e artista local, é autor do livro “Fé, Motivação e Poesias”. Todo o dinheiro arrecadado com a venda de exemplares da obra é revertido em recursos à ação solidária.

As atividades geralmente são desenvolvidas aos domingos, das 10h às 12h, no pequeno complexo esportivo do bairro, que contempla uma quadra e um campo de society de terra batida. O Mente de Campeão utiliza uma estrutura simples para tocar o projeto. Além de materiais esportivos, Marcos sempre carrega consigo um pequeno aparelho de som, um microfone e, desta forma, compartilha ensinamentos com as crianças, seja em forma de oração ou palestras.

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    Ação contemplou dezenas de crianças e adolescentes, moradoras do bairro Granja Spinelli (Foto: Divulgação)

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    Evento foi o segundo promovido pelo projeto, com objetivo de tornar mais doce a Páscoa dos jovens da localidade (Foto: Divulgação)

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Trezentos-e-cincoenta

terça-feira, 02 de abril de 2024

Ninguém se molha duas vezes na água do mesmo rio

Ninguém se molha duas vezes na água do mesmo rio

É um truísmo, mas é também uma verdade: basta termos a coragem de nos encararmos um só instante para concluirmos que estamos ─ como tudo que é vivo – em constante transformação. Ao acordarmos de manhã, já não somos aquele mesmo que se deitou à noite: um fio de cabelo branco brotou discreta, mas irreversivelmente; uma ruga riscou a testa e tende a se aprofundar. Talvez nos iludamos, achando que mudamos para melhor. Mas, se os que nos conhecem concordam, pode ser apenas porque o sentimento de solidariedade imposto pela frágil condição humana os obrigue a mentir, ou a calar, o que não é senão outra forma de mentir.

Tudo muda, disso já sabia o filósofo Heráclito, ao afirmar que ninguém se molha duas vezes na água do mesmo rio, pois, ao entrar, a água já é outra, e outra é a própria pessoa que mergulha. E, claro, não se trata só de mudança física, que dessa o tempo cuida com especial zelo, segundo a segundo, até o dia em que não temos escolha senão reconhecer que já não somos o que pensávamos, e então nos perguntamos, como Cecília Meireles: “Em que espelho ficou perdida a minha face?” Mudamos principalmente naquilo que julgávamos ser o mais permanente: convicções e lembranças; a simpatia que virou amor para a vida inteira; o que sabíamos e desaprendemos; o que era certeza e agora reconhecemos ter sido apenas ignorância, fantasia ou mera ilusão. O futuro é incerto e o passado, instável.

Julgamos que somos uno, inteiro, indivisível, contudo, como descobriu Mário de Andrade: “Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta”, embora acreditando que “um dia afinal eu toparei comigo”. E mesmo que afinal topemos conosco, para os outros continuaremos sendo tantos quantos são os que nos olham. Cada um que nos vê, vê uma pessoa diferente, diferente sobretudo daquilo que nós mesmos enxergamos em nós.

Essa filosofia de botequim, essa sabedoria de almanaque me assaltou quando, passando por uma rua, me lembrei que ali morava uma amiga que tive em tempos idos. Certa vez, estávamos justamente filosofando sobre o quanto tínhamos mudado, como pessoas e como profissionais, desde o dia em que, numa sala de aula da faculdade, nos encontramos pela primeira vez. Com humilde bom-humor, admiti: “Se eu tivesse me conhecido dez anos atrás, eu não falaria comigo”. Ela, com bem-humorado sarcasmo, respondeu: “Por aí você vê o que tenho aguentado!”

Se, no momento em que eu passava, ela abrisse a janela e nos víssemos, o máximo de intimidade que poderíamos nos permitir seria um contido aceno de mão, um “oi” desanimado. Longe vai o tempo das confidências, tempo em que fazíamos piada um com o outro e nos divertíamos com isso. “Mudaria o Natal ou mudei eu?”, perguntou-se Machado de Assis. No caso da minha amiga (que não abriu a janela), mudou ela, mudei eu. Para ambos, o Natal é outro, outros Natais.

Quem ela enxerga agora, quando, por acaso e a distância, me vê? A visão será totalmente ruim, ou ao menos será amenizada pela lembrança feliz de coisas passadas? Grande é o desafio de mudar tentando preservar o que acaso tenhamos de bom, tentando melhorar naquilo que nos for possível e aceitando os altos e baixos ─ inevitáveis para mim, para você e para a minha amiga (que não abriu a janela).

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Testando um novo equipamento

terça-feira, 02 de abril de 2024

Esse texto foi escrito num dispositivo novo, para ser testado. Como estarei fora do Brasil, por algum tempo, e não querendo interromper minha coluna, resolvi testar um tablet. Enquanto um notebook antigo, como é o meu, pesa de um a dois quilos, sendo muito incômodo para carregar como bagagem de mão, um tablet Redimi Pad SE não chega a 500 gramas. Tem ainda a vantagem de ser mais barato e de fácil manuseio.

Esse texto foi escrito num dispositivo novo, para ser testado. Como estarei fora do Brasil, por algum tempo, e não querendo interromper minha coluna, resolvi testar um tablet. Enquanto um notebook antigo, como é o meu, pesa de um a dois quilos, sendo muito incômodo para carregar como bagagem de mão, um tablet Redimi Pad SE não chega a 500 gramas. Tem ainda a vantagem de ser mais barato e de fácil manuseio.

Tenho um sobrinho que mora na Alemanha há mais de 20 anos e que, por um problema de saúde, genético, foi obrigado a fazer um transplante de fígado. Esse é o motivo da viagem, ou seja visitá-lo quando for, finalmente, liberado para ir para casa. Antes, pretendo fazer um giro por Portugal, visitando a região norte e central do país, pois não descarto a ideia de me mudar, por uns tempos, para fora do país. Pelo menos enquanto durar esse governo do PT, torcendo para que o brasileiro tenha, finalmente, apreendido a votar e o nosso processo eleitoral seja confiável.

Na realidade, é uma viagem de estudo, pois com a falta de credibilidade do atual governo e as idiotices faladas e espalhadas aos quatro ventos por Luís Inácio, a nossa economia está saindo dos trilhos. O dólar ultrapassou a barreira dos R$ 5, a bolsa de São Paulo está em queda e a nossa inflação em 3,6% é piada de mau gosto. Hoje, não se entra num supermercado sem que os gastos sejam inferiores a R$ 80. Portanto, uma mudança para outro país tem de ser muito bem pensada.

Pelo menos quanto ao fator segurança, alguns países da Europa são mais tranquilos que o Brasil, com baixos índices de violência e sem os assaltos a mão armada, como é corriqueiro por aqui. No entanto, o valor do euro torna-se um diferencial, pois uma coisa é economizar por um tempo e viajar; outra é estar preparado para os gastos com alimentação, aluguel, luz, água, telefone, internet, carro, combustível e outras cositas mais. E, mudar-se para uma das repúblicas sul americanas, é trocar meia duzia por seis.

  Espero que essa estadia nas terras lusitanas, a primeira que faço depois de tantos anos viajando para o velho continente, principalmente pelo interior do país, me dê uma ideia de como são as coisas por lá. Isso leva a mudanças de hábitos e costumes, alimentação e, o que é muito importante, o cuidado com a saúde. Por ser médico, daí poder falar de cadeira, mesmo com as mudanças impostas pelos novos tempos, a relação medico-paciente em terras tupiniquins é, senão a melhor, uma das melhores do mundo. Apesar da perda de qualidade do curso de medicina estar em baixa, no mundo inteiro, o preparo de nossos esculapios ainda é dos melhores, apesar da defasagem de nossos equipamentos em relação aos países mais avançados. O desempenho dos médicos brasileiros, pelo menos na Europa e, sobretudo, na França, é um diferencial, isso comentado por locais que já se trataram com eles. Com relação ao tratamento dentário, em terras lusitanas, dispensa comentários.

Claro que determinados projetos estão fadados a ficarem na saudade, pois existe um diferencial que é intransponível, ou seja, o fator idade. Quando se é jovem nada nos detém, mas quando a idade começa a pesar isso torna-se um diferencial a ser pensado. Para aqueles da minha idade, a presença da família torna-se mais um ingrediente a ser levado em consideração, pois a sensação de isolamento, lá fora, é muito grande. Por exemplo, meu sobrinho não tem esse tipo de problema, pois além de ser casado e ter dois filhos, sua mãe e o irmão também moram próximo a ele. Um dos fatores do seu transplante ter tido sucesso, foi exatamente a presença da família a seu lado.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Data marcada

segunda-feira, 01 de abril de 2024

Copa Uni 2024 será realizada em Nova Friburgo no final de maio

        Os universitários estão contando os dias para mais uma edição da Copa Uni. Já tradicional no calendário de eventos esportivos de Nova Friburgo, a competição, neste ano, será promovida entre os dias 30 de maio e 2 de junho. Os organizadores ainda estão acertando os detalhes para confirmar as modalidades oferecidas, mas é possível que sejam jogados o futsal, handebol, basquete, vôlei, cabo de guerra, tênis de mesa e cheerleading.

Copa Uni 2024 será realizada em Nova Friburgo no final de maio

        Os universitários estão contando os dias para mais uma edição da Copa Uni. Já tradicional no calendário de eventos esportivos de Nova Friburgo, a competição, neste ano, será promovida entre os dias 30 de maio e 2 de junho. Os organizadores ainda estão acertando os detalhes para confirmar as modalidades oferecidas, mas é possível que sejam jogados o futsal, handebol, basquete, vôlei, cabo de guerra, tênis de mesa e cheerleading.

        Em 2023, a Copa uni contou com a participação de oito universidades do Estado do Rio de Janeiro, além das já tradicionais festas de confraternização. O evento conta com o apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. A Atletica Cavaleiros da Unesa foi a campeã, tendo a SeleUFF como segunda colocada e a Maníacos da Estácio em terceiro. Participaram ainda as equipes Aqueles Malucos, da Uerj Friburgo; Furiosa, da UFF Friburgo; Predadores, da UFRJ de Macaé; Atlética da Uva e Guardiões da Estácio, ambas de Cabo Frio. As partidas foram realizadas nos ginásios Adhemar Combat e do Colégio Estadual Canadá, ambos na Via Expressa, no bairro Olaria.

        Realizada desde 2016, a Copa Uni teve grande sucesso em todos os anos. Seja na arquibancada ou na quadra, os atletas sempre conseguem promover uma grande integração – principal objetivo dos jogos. Considerado fundamental para manter acesa a chama da saudável rivalidade local no meio do esporte universitário, o torneio é uma prévia para os Jogos Universitários de Nova Friburgo (Junfri).

 

Confirmado

Regional de Xadrez será nos próximos dias 13 e 14

        A Federação de Xadrez do Estado do Rio de Janeiro (Fexerj) e a Prefeitura de Nova Friburgo remarcaram para os próximos dias 13, sábado, e 14, domingo, a realização da etapa regional 2024 do Campeonato Estadual de Xadrez. O evento foi adiado do último fim de semana devido às previsões de chuvas fortes em todo o Estado do Rio. O local e o horário continuam os mesmos: a Oficina Escola de Artes, na Praça Getúlio Vargas, 89 (antigo fórum), no centro da cidade, das 12h30 às 19h.
        O evento é promovido pela Fexerj, com os apoios das secretarias de Esportes e Lazer e de Educação, da Secretaria Municipal de Cultura e de empresas privadas do município. A competição é aberta a atletas federados ou não e conta também com a presença de grandes jogadores do cenário estadual, mediante inscrição, através do sistema Sympla. O regulamento completo está disponível na página da Fexerj na internet (https://fexerj.org.br/).
        O público também poderá acompanhar as partidas, que terão entrada franca. De acordo com os organizadores, o objetivo é difundir e desenvolver a prática do xadrez no Estado do Rio de Janeiro, além de promover a movimentação do rating da Fexerj. Quem ainda não tem familiaridade com o jogo de xadrez também poderá observar de perto a destreza dos competidores e aprender mais sobre as regras.

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    Atletica Cavaleiros da Unesa foi a campeã da última edição da Copa Uni (Foto: Divulgação)

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    Evento reúne diversas atléticas de várias cidades do Estado (Foto: Divulgação)

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Empreendedorismo de impacto socioambiental: inovando para um futuro sustentável

segunda-feira, 01 de abril de 2024

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre o empreendedorismo de impacto socioambiental que emerge como um catalisador transformador, abraçando a missão ousada de solucionar problemas urgentes que assolam nossa sociedade contemporânea. Essas iniciativas não apenas enfrentam desafios ambientais e sociais, mas também pavimentam o caminho para um modelo de negócios mais ético e sustentável. A seguir, vamos explorar a importância, inovação e como cada pessoa pode contribuir para impulsionar esses negócios positivos.

 

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre o empreendedorismo de impacto socioambiental que emerge como um catalisador transformador, abraçando a missão ousada de solucionar problemas urgentes que assolam nossa sociedade contemporânea. Essas iniciativas não apenas enfrentam desafios ambientais e sociais, mas também pavimentam o caminho para um modelo de negócios mais ético e sustentável. A seguir, vamos explorar a importância, inovação e como cada pessoa pode contribuir para impulsionar esses negócios positivos.

 

Solucionando problemas urgentes: a importância do empreendedorismo de impacto

Em um mundo que enfrenta desafios ambientais e sociais cada vez mais complexos, o empreendedorismo de impacto surge como um farol de esperança. Essas iniciativas não buscam apenas o lucro, mas têm como objetivo central a resolução de problemas que afetam comunidades, ecossistemas e a qualidade de vida global. Seja lidando com a crise climática, desigualdades sociais ou acessibilidade a recursos básicos, os empreendedores de impacto desempenham um papel crucial na construção de um futuro sustentável.

O empreendedorismo de impacto no Brasil revela um lado inovador e promissor. Empresas e startups estão surgindo com soluções inovadoras que vão além do tradicional, incorporando práticas sustentáveis em seus modelos de negócios. Desde iniciativas que promovem energias renováveis até aquelas que utilizam resíduos para criar produtos de valor, os empreendedores de impacto estão redefinindo o que significa ter sucesso nos negócios.

Esse movimento não apenas busca preservar o meio ambiente, mas também contribui para a geração de renda e o desenvolvimento econômico. Projetos que empregam práticas sustentáveis muitas vezes criam oportunidades de trabalho em comunidades locais, estabelecendo um ciclo virtuoso de impacto positivo.

 

Empreendedores de impacto no Brasil

O Brasil, lar de uma biodiversidade rica e desafios sociais complexos, está rapidamente se tornando um terreno fértil para empreendedores de impacto. O número exato de empreendedores de impacto pode variar, mas organizações e redes dedicadas a esse setor estão se multiplicando. O ecossistema brasileiro está testemunhando o surgimento de negócios focados em criar mudanças significativas, abordando questões que vão desde a preservação da Amazônia até a inclusão social.

Um levantamento do Sebrae em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) identificou mais de 800 negócios de impacto social em todo o país. Boa parte dos novos negócios que prestam serviços sociais e geram desenvolvimento econômico são startups.

O termo "negócio de impacto" teve sua origem no início do século 21, ganhando força com a crescente conscientização sobre a necessidade de abordagens mais sustentáveis nos negócios. Essas empresas são caracterizadas por sua missão social ou ambiental intrínseca, buscando gerar impacto positivo em paralelo aos resultados financeiros. O conceito reflete uma mudança de paradigma, onde o sucesso empresarial é medido não apenas pelos lucros, mas também pelo impacto positivo na sociedade e no planeta.

Cada pessoa pode desempenhar um papel vital no fortalecimento do empreendedorismo de impacto. Algumas maneiras de contribuir incluem:

1 - Apoiar empresas de impacto: Escolher apoiar e comprar de empresas que têm uma missão social ou ambiental clara. É valorizar o próprio dinheiro investindo em aquisições de produtos e serviços de empreendedores que estão ajudando a humanidade.

2 - Investir conscientemente: Considerar investir em fundos ou startups de impacto para impulsionar iniciativas positivas.

3 - Participar de redes e eventos: Engajar-se em comunidades que promovem o empreendedorismo de impacto, aprendendo e compartilhando conhecimento.

4 - Educação e conscientização: Informar-se sobre questões sociais e ambientais, promovendo a conscientização em sua comunidade.

 

O empreendedorismo de impacto está moldando uma narrativa onde os negócios prosperam não apenas financeiramente, mas também como agentes de mudança positiva. Ao apoiar essas iniciativas, estamos contribuindo para a construção de um futuro mais equitativo, sustentável e promissor para todos.

Tudo verde sempre!

 

Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

Alex.santos@ecomodas.com.br

@alex.ecomodas

 

Esta coluna é publicada, quinzenalmente, às terças-feiras. 

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    Modelos de negócios são pensados para contribuir com a causa ambiental e social. (Foto: Pixabay.com)

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    Negócios de Impacto contribuem para resolver problemas na busca por um mundo melhor. (Foto: pixabay.com)

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    O papel do negócio de impacto é resolver problemas atuais no campo socioambiental e trazer sustentabilidade financeira para o crescimento do próprio negócio. (Foto: pixabay.com)

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A VOZ DA SERRA informa e transforma a nossa visão de mundo

segunda-feira, 01 de abril de 2024

Nossa viagem no Caderno Z começa na Bahia e nós vamos conhecer um pouco da história do cacau. Não basta amar chocolate, tem que saber a sua origem. Quando desembrulhamos uma deliciosa barra de chocolate, acho difícil que passe pela nossa cabeça de onde vem tão maravilhosa iguaria?  Que magia é essa que derrete na boca e cada vez mais ganha sofisticações nas lojas especializadas? Contudo, isso não é coisa da modernidade, pois “no Império Azteca, o cacau era usado como moeda e valia mais do que a prata e o ouro”. Além do mais era tido como “uma fruta enviada pelos deuses”.

Nossa viagem no Caderno Z começa na Bahia e nós vamos conhecer um pouco da história do cacau. Não basta amar chocolate, tem que saber a sua origem. Quando desembrulhamos uma deliciosa barra de chocolate, acho difícil que passe pela nossa cabeça de onde vem tão maravilhosa iguaria?  Que magia é essa que derrete na boca e cada vez mais ganha sofisticações nas lojas especializadas? Contudo, isso não é coisa da modernidade, pois “no Império Azteca, o cacau era usado como moeda e valia mais do que a prata e o ouro”. Além do mais era tido como “uma fruta enviada pelos deuses”. Fruto de discrepâncias sociais, por muito tempo, em alguns países, o cacau foi produzido à custa de mão obra escrava e até infantil. É incrível que ainda haja resquício dessa prática.

No Brasil, a maior produção do cacau se concentra no Estado da Bahia e sabendo um pouco sobre o seu cultivo, podemos degustar essa delícia sem culpas, pois não há tanto mal em consumi-la, excetuando-se os exageros, pois “não é preciso temer o produto, basta apenas ter moderação”. O difícil é saber onde está o limite do consumo, porque um pedacinho de chocolate chama outro e assim por diante.

De minha parte, eu gosto de ter umas barrinhas em casa, claro que escondidas da minha neta. Na infância de minhas filhas, nós pegávamos na locadora o filme “A fantástica fábrica de chocolate”, mas antes, tínhamos que passar na loja Ventura, da Rua Oliveira Botelho para garantir o estoque de barrinhas durante a apresentação do filme. Não somente na Páscoa, pela simbologia do coelhinho e de tantas brincadeiras, na “caça aos ovos”,  o chocolate está presente no cotidiano e se torna um belo presente para qualquer ocasião.

Wanderson Nogueira nos convida a pensar o mundo novo, numa Páscoa plena de ações... “Não admitimos crianças nas ruas, sem creche e escola. Queremos que nossos jovens possam empunhar violões e saxofones, ao invés de fuzis. Que não queremos ver nossos familiares e vizinhos adoecerem. Queremos um envelhecimento saudável, ao invés de frequentar filas de hospital. Que não queremos esperar horas e horas por um ônibus.

Queremos levar o menor tempo possível para chegar em casa, ao invés de ter cerceado o direito de passar mais instantes com nossos amores. Que não queremos ver nossas casas serem levadas pelas chuvas e nossa paz carregada pelo medo. Queremos deixar de herança para as próximas gerações uma cidade verde, sustentável...”.

A Páscoa é renovadora não só para o nosso espírito, mas para as ações provindas da nossa espiritualidade, sempre a serviço do bem. Assim, que haja um sentimento pascoal em nós durante os dias futuros, num ambiente fraterno, cada vez mais forte. Esse é o plano da nossa existência, construir afetos, como destaca Paula Farsoun: “Se você tem alguém assim na vida, amigo, que sorte a sua. A construção dessa relação leva tempo. Ela passa por fases, amadurece, se reinventa, afrouxa, aperta, some, aparece, mas continua intacta. Basta levantar a mão por socorro na multidão das outras companhias para você ver a presença de quem que irá fazer toda a diferença...”.

Falando em amigos, três deles estão em “Sociais”. Três valetes empreendedores, amigos de A VOZ DASERRA, de Nova Friburgo, dos bons empreendimentos: Felipe Sanches, Braulio Rezende e Antônio Celles Cordeiro, um trio de admiráveis aniversariantes fechando o mês de março. A eles, o abraço com votos de saúde e muita prosperidade. O verbo prosperar se destaca entre os anseios humanos. Uma boa notícia no campo financeiro é o montante de R$ 274 milhões que o Governo do Estado do Rio de Janeiro dividiu entre os 92 municípios fluminenses, provindos da arrecadação de royalties, IPI, ICM e IPVA.  Para a nossa cidade coube o valor de R$ 2.422.053,69.  

Silvério, o arauto das nossas expectativas, surpreende o Coelhinho da Páscoa que deu de cara com o portão do Centro de Arte, “fechado”. Contudo, surge uma esperança já que o prédio da Fundação D. João VI está passando por uma reforma. O futuro guarda uma esperança. E quem sabe a gente possa dizer: “Volta, Coelhinho da Páscoa, volta!”

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