Blogs

Sem vagas no Detran

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

“Tenho enfrentado ultimamente uma enorme dificuldade para conseguir agendar atendimento no setor de identificação civil do Detran em Nova Friburgo. Na última quinta-feira, 18, por exemplo, acessei o site do órgão exatamente às 12h, e solicitando agendamento de forma contínua, constatei na tela que todos os horários disponíveis na sexta e na segunda-feira seguintes foram diminuindo até sua finalização às 12h35.

“Tenho enfrentado ultimamente uma enorme dificuldade para conseguir agendar atendimento no setor de identificação civil do Detran em Nova Friburgo. Na última quinta-feira, 18, por exemplo, acessei o site do órgão exatamente às 12h, e solicitando agendamento de forma contínua, constatei na tela que todos os horários disponíveis na sexta e na segunda-feira seguintes foram diminuindo até sua finalização às 12h35. Eu estava preenchendo meus dados quase que ininterruptamente durante este período e mesmo assim não consegui o agendamento. Um absurdo!

Começo a desconfiar que existe um esquema para marcação de vagas, ignorando os pedidos online. Aliás, este é mais um exemplo do que acontece quando o serviço público é delegado à iniciativa privada. Em contrapartida, o TRE merece elogio, pois meu filho conseguiu tirar o título de eleitor de forma rápida sem problema nenhum para agendamento online. O mesmo ocorreu na fase posterior para retirada da versão impressa do título eleitoral. Nesse caso, um serviço público.”

Luiz Carlos Parreira Paiva  

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Busca por Paris

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Atletas brasileiros terão primeiro semestre para tentar vaga nas Olimpíadas

Atletas brasileiros terão primeiro semestre para tentar vaga nas Olimpíadas

        O ano começou com expectativa e muito foco para os atletas que buscam a classificação para a Olimpíada de Paris (França), maior evento esportivo do planeta, que começa em 26 de julho. O Brasil já assegurou 147 vagas em 27 modalidades, mas a esperança para competir em Paris só acaba no final deste semestre, quando termina a contagem de pontos nos rankings mundiais de várias federações esportivas. Eles servem de parâmetro para a distribuição de vagas aos melhores colocados, em modalidades como atletismo, judô, skate, taekwondo e tênis, entre outras.

        Não vai faltar emoção para quem quiser acompanhar os brasileiros em busca de carimbar o passaporte rumo a Paris. A começar pelos vários torneios pré-olímpicos, entre eles o do futebol masculino Sub-23. Atual bicampeã olímpica, a seleção brasileira masculina (Sub-23) lutará com equipes de outros nove países da América do Sul. Apenas o vencedor e o vice irão aos Jogos.

        A expectativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é que a delegação nacional reúna até 330 atletas em Paris. Dentre elas pode estar uma friburguense: Jhennifer Conceição. A atleta ainda não conseguiu atingir o índice olímpico na natação, mas segue sua rotina de treinos para tentar atingir o feito. As oportunidades para os nadadores serão o Mundial de Doha, entre os dias 2 a 18 de fevereiro, em Doha (Catar), e a Seletiva de natação para os Jogos de Paris (Troféu Brasil), de 6 a 11 de maio, na Universidade da Força Aérea (Unifa), no Rio de Janeiro.

        Em 2023, Jhenny conquistou três medalhas de ouro e garantiu a vaga no mundial garantida através da disputa do Troféu Brasil de Natação 2023. Na prova de 100m peito, a friburguense venceu a final com o tempo de 1min08s10.

 

No fim de semana

Copa Brasil de Downhill vai acontecer em Cachoeiras de Macacu

Cachoeiras de Macacu será a sede da Copa Brasil de Downhill Individual 2024, na pista BsRacing, em Bom Jardim do Faraó. O evento acontece neste fim de semana, dias 27 e 28. A competição é realizada pela Confederação Brasileira de Mountain Bike (CBMTB) em parceria com o atleta Bruno Silva e a Secretaria Municipal de Esportes.

A Copa Brasil de Downhill classificará atletas para a Descida das Escadas de Santos 2024. Podem participar atletas a partir de 12 anos. Um dos organizadores do evento, o ciclista Bruno comentou que a competição vai reunir os melhores atletas da modalidade.

“Essa é uma etapa única e importante, e eu fico muito feliz por conseguir trazer para o Estado do Rio de Janeiro e realizar, aqui, em Cachoeiras de Macacu. Geralmente acontece em São Paulo. Agradeço ao Marcelo, presidente da confederação, por dar essa credibilidade para nós realizarmos o evento e contar com toda a estrutura dele e organização”, disse Bruno. Os atletas devem se inscrever por meio do site da CBMTB, até esta quinta-feira, 25, em uma das categorias.

  • Foto da galeria

    Natação brasileira é sempre uma das esperanças de medalhas em Jogos Olímpicos (Foto: Freepik)

  • Foto da galeria

    Jhennifer persegue o índice olímpico para tentar a sua vaga em Paris (Foto: Freepik)

  • Foto da galeria

    (Foto: Freepik)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Quando a modernidade complica

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Com o advento da internet, no Brasil a partir de 1988, em teoria a vida das pessoas tendeu a ser simplificada. As máquinas de datilografia foram abandonadas em função da facilidade de se escrever pelo computador, com a vantagem de se ter um corretor de texto que corrigia os erros quase que instantaneamente. Os métodos de pesquisa começaram a ser agilizados, pois com os sites de procura que surgiram dispensavam as horas e horas de consulta passadas nas bibliotecas.

Com o advento da internet, no Brasil a partir de 1988, em teoria a vida das pessoas tendeu a ser simplificada. As máquinas de datilografia foram abandonadas em função da facilidade de se escrever pelo computador, com a vantagem de se ter um corretor de texto que corrigia os erros quase que instantaneamente. Os métodos de pesquisa começaram a ser agilizados, pois com os sites de procura que surgiram dispensavam as horas e horas de consulta passadas nas bibliotecas.

Com o seu avanço surgiu a telefonia sem fio dando lugar aos celulares que decretaram a quase aposentadoria dos telefones fixos. Ainda existem aficionados que não o dispensam. O mais surpreendente, foi o barateamento das comunicações internacionais, primeiro com o skype e, depois, com o whatsApp que eliminou custos e possibilitou comunicar-se com imagem ao vivo.

Outra atividade que foi simplificada ao extremo, foi a ida aos bancos já que excetuando as retiradas de dinheiro em espécie, quase tudo se faz pela internet. Com o advento do Pix os pagamentos foram agilizados e o próprio fato de colocarmos dinheiro na bolsa ou carteira, foi minimizado.

No entanto, existem coisas que esbarram nessa modernidade e que causam transtornos enormes para quem se acostumou com a agilização dos serviços. Por exemplo, a identificação facial ou a digital (identificação pela digital, quase sempre do dedo indicador). Um exemplo são as minhas tentativas de fazê-lo, quando sou obrigado a atualizar o site gov.br. Depois de pedirem o CPF e a senha, solicitam a identificação facial.

Aí começam os problemas, com as instruções pedindo um local adequado (correto), com boa iluminação (corretíssimo) e sem óculos. E é aí que a porca torce o rabo, muitos como eu não enxergam com exatidão sem as muletas oculares e avisos tais como aproxime a câmera, afaste o rosto, centralize, olhe para cima, olhe para o lado ficam difíceis de acompanhar. Conclusão, depois da terceira tentativa, o site informa que o serviço foi bloqueado e o tempo de espera para voltar a funcionar é de 24 horas. Esqueceram que, infelizmente, déficit visual acomete muitos servidores públicos e o uso de óculos deveria ser corriqueiro nesse tipo de verificação.

Com relação à validação digital, no meu caso é complicado e anti-higiênico. A ponta dos meus dedos é seca o que dificulta a leitura nas máquinas que exigem esse tipo de leitura; e como na maioria das vezes não existe um umidificador de dedos, o jeito é molhar o indicador com saliva, para que o processo se conclua. Em tempos de Covid e de Aids isso é um problema, para quem vem em seguida para realizar a mesma função ou para mim, caso tenha que repetir a operação de molhar o dedo.

Um outro problema que complica a vida do usuário, é o advento dos bancos digitais. Partindo do princípio que são digitais, alguns cortam, na totalidade, a comunicação com o cliente. Foi o que aconteceu comigo em relação ao Banco C6, aquele da propaganda da Gisele Bündchen. Quando abri a minha conta, dispensei o cartão de crédito e me enviaram o de débito; até aí, tudo bem. Mas, num determinado momento, precisei solicitar o de crédito. Digitalmente me informaram que tinha de adquirir um serviço, por exemplo um CDB, e que o limite do crédito não poderia ultrapassar o valor do empreendimento. Não deu certo, pois não me disseram qual solicitar e comprei o errado. Então, o meu caso está sempre em estudo e não existe um telefone de comunicação com o cliente, para que o problema possa ser equacionado.

O pior é que o CDB que adquiri só vence em 2025 (o que deveria ser uma garantia para o banco) e eu não tenho como substituí-lo. Um telefone 0800, como aliás o Wise oferece, seria uma necessidade, pois nem sempre as instruções são claras o suficiente para serem compreendidas e, muitas vezes, a comunicação oral é indispensável. Muitos dos problemas que o homem enfrenta hoje, como solidão, dificuldade em se comunicar e isolamento advém da falta dessa comunicação oral. Nem sempre uma pessoa tem o dom da escrita para se fazer compreender. Exemplo: saí para comprar um rolo de manta térmica para o telhado de minha casa. Existem vários modelos entre as quais a Taivel. A indicação que me deram era “manta taivo”. Se a informação fosse manta térmica, não interessa a marca, o funcionário da loja de material saberia de cara do que se tratava.

Uma das coisas que aprendemos a partir dos dois anos é a falar. Essa capacidade nos distingue dos demais animais e é de suma importância para o entendimento entre as pessoas. Portanto, a modernidade chegou e devemos nos render a ela, mas deve ser encarada como uma ferramenta de auxílio à atividade humana, não como substituta dessa atividade.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA conhece as demandas de Nova Friburgo

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

            Já não temos verões como os de antigamente, quando os termômetros não passavam de 25 graus. Trago da minha infância muitas lembranças da Filó, onde morei. Nas férias de janeiro e fevereiro íamos para a piscina Olifas, na Lagoinha. Era um bando de crianças e a gente se guiava pelo relógio de sol fixado no jardim do clube. Outra lembrança marcante foi quando meus pais compraram a geladeira. A primeira sobremesa, uma gelatina com maçã e creme de leite de latinha. Depois, mamãe fez picolé de guaraná com leite condensado, nas forminhas de alumínio. Que delícia!

            Já não temos verões como os de antigamente, quando os termômetros não passavam de 25 graus. Trago da minha infância muitas lembranças da Filó, onde morei. Nas férias de janeiro e fevereiro íamos para a piscina Olifas, na Lagoinha. Era um bando de crianças e a gente se guiava pelo relógio de sol fixado no jardim do clube. Outra lembrança marcante foi quando meus pais compraram a geladeira. A primeira sobremesa, uma gelatina com maçã e creme de leite de latinha. Depois, mamãe fez picolé de guaraná com leite condensado, nas forminhas de alumínio. Que delícia!

            Hoje tudo se modificou e o Caderno Z do último fim de semana, antenado, trouxe até aconselhamento para uma alimentação vegana. “Como passar um mês sem alimentos de origem animal transforma o corpo”, isso porque estamos no “Janeiro Vegano”. É uma questão muito pessoal e intransferível, pois, justo no mês dos churrascos, a mudança radical tem que ser levada em conta na proporção em que os nutrientes não se percam. Contudo, o desafio pode trazer excelentes resultados na saúde, inclusive nas taxas do colesterol. Mas, se não der tempo de a pessoa se programar neste janeiro que finda, tente em fevereiro, embora o carnaval peça um bom churrasquinho de fundo de quintal.

            As crianças também estão no topo dos cuidados com a alimentação. “Equilíbrio é a palavra-chave” - água, boas refeições e tranquilidade. E não pode faltar o “geladinho gourmet”, uma delícia preparada por Daniele Pinheiro. A empreendedora desenvolveu técnicas de produção com padrões de higiene e cuidados específicos razão pela qual o geladinho faz sucesso em nossa cidade, disponível em bombonieres e mercados.

            Wanderson Nogueira, em “Palavreando”, tem a receita do sucesso: “Fantasia o dia de alegria até descobrir que não é a alegria um adereço qualquer. Esse paetê que se instala no coração, ninguém pode tirar. Roda como a porta-bandeira. Levanta as tuas bandeiras. Somos nossas paixões. Faz das tuas paixões teu sobrenome. E ainda que pareça colecionar utopias, lembra de Galeano: siga caminhando até o horizonte”. Lindo!

O Friburguense está promovendo testes em busca de novos talentos para o futebol de salão nas categorias Sub-13, Sub-9, Sub-11. A segunda etapa de testes será no dia 3 de fevereiro no Ginásio Helena Decache, na parte da manhã. A direção do clube está otimista com “a integração entre o futebol de salão e o de campo”,  pois, a partir das quadras, muitos atletas se lançaram no futebol.  Que bacana!

            Nesta terça-feira, a penúltima do mês, o transporte público deverá passar por novos rumos com o pregão eletrônico promovido pela Prefeitura de Nova Friburgo, para escolher, por intermédio da modalidade concorrência pública, a empresa ou empresas que terão o direito de explorar as linhas de ônibus urbanas municipais pelo prazo de dez anos, com a possibilidade de prorrogação por mais dez anos. A charge de Silvério é feita de interrogações, assim como traduz os nossos questionamentos.

            Em “Sociais”, pessoas queridas se destacam nas linhas das homenagens. Meu querido e muito amigo, Dalton Carestiato, festejando 90 anos, em 22 de janeiro, com a dinâmica de seus tempos de mocidade. Envolvido nas ações sociais, culturais e artísticas da cidade, é um verdadeiro pilar da sociedade friburguense. Amigo da trova, incentivador dos Jogos Florais e muito mais. Na quinta-feira, 25, o simpático e ilustre Flávio Stern, da Acianf e do restaurante Trilhas do Araçari, festejará mais um ciclo que se abre em seu caminho vitorioso. Valcir Ferreira, guerreiro, cantor e compositor, brilhando nas paradas com seu mais recente sucesso – “Radiante de Alegria”, em homenagem ao apresentador Silvio Santos. Mil felicidades a todos os festejados.

            O 2º distrito de Nova Friburgo, Riograndina, comemora nesta quinta-feira, 25, o seu centenário de fundação. Mesmo com todos os percalços das obras paradas e a interdição de alguns espaços, o bairro é contemplado com uma natureza incrível e  romântica e tem nos seus moradores a maior riqueza – a solidariedade.  Parabéns!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O vidro que quebra a harmonia

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O impacto ambiental das garrafas de vidro e soluções para um consumo consciente

Opa! Tudo verde?

Bora para mais uma Prosa Sustentável!

 

O assunto de hoje é sobre as garrafas de vidro que são símbolos de elegância e tradição, e que trazem consigo um fardo ambiental significativo que muitas vezes passa despercebido. Além de representarem um perigo para o meio ambiente, o descarte inadequado dessas embalagens pode ter ramificações sérias na saúde humana, destacando a necessidade urgente de uma mudança nos hábitos de consumo.

 

O impacto ambiental das garrafas de vidro e soluções para um consumo consciente

Opa! Tudo verde?

Bora para mais uma Prosa Sustentável!

 

O assunto de hoje é sobre as garrafas de vidro que são símbolos de elegância e tradição, e que trazem consigo um fardo ambiental significativo que muitas vezes passa despercebido. Além de representarem um perigo para o meio ambiente, o descarte inadequado dessas embalagens pode ter ramificações sérias na saúde humana, destacando a necessidade urgente de uma mudança nos hábitos de consumo.

 

Incêndios florestais: um perigo invisível nas garrafas de vidro

O impacto das garrafas de vidro no meio ambiente vai além da quebra estética da paisagem. O vidro não se decompõe facilmente na natureza e, quando descartado indevidamente, pode agir como uma lente, concentrando a luz solar e desencadeando incêndios florestais de grandes proporções. A simples ação de deixar uma garrafa de vidro em um local inadequado pode resultar em danos irreparáveis às florestas, fauna e flora.

As indústrias enfrentam desafios significativos ao lidar com o ciclo de vida das garrafas de vidro. A reciclagem desse material, embora possível, encontra obstáculos devido ao baixo valor de mercado do vidro reciclado. O consumo desenfreado e a produção constante de novas garrafas exacerbam a situação, contribuindo para a crescente quantidade deste tipo de resíduo.

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), são produzidas mais de 8,6 bilhões de unidades de vidro por ano no Brasil. São aproximadamente 1,3 milhão de toneladas do material colocadas no mercado nos mais variados formatos, que movimentam cerca de R$ 120 milhões. Deste total, somente 300 mil toneladas (quase 25%) acabam destinadas à reciclagem.

O impacto ambiental do vidro é ainda maior quando olhamos a extração de matérias-primas, transporte e processo de fabricação. Para se ter uma ideia do impacto ambiental, os cientistas estimam em um milhão de anos o tempo de decomposição do vidro no meio ambiente.

A produção de garrafas de vidro, vale ressaltar, envolve a extração de matérias-primas, como areia, soda e calcário, processos que consomem energia e emitem gases de efeito estufa. Além disso, a fusão do vidro a temperaturas elevadas contribui para a pegada de carbono associada a esse material.

Reduzir o consumo de vidro não apenas implica na diminuição de resíduos, mas também na mitigação dos impactos ambientais associados à sua fabricação. A mudança começa no nível individual, e os consumidores desempenham um papel crucial na mitigação do impacto das garrafas de vidro.

 

Algumas soluções incluem:

1. Reciclagem adequada: garantir que as garrafas de vidro sejam descartadas nos locais apropriados para reciclagem. Para isso, vale consultar os fabricantes que utilizam este tipo de embalagem e cobrar por programas responsáveis pela coleta e descarte das garrafas.

2. Reutilização: Optar por reutilizar garrafas de vidro sempre que possível, seja para artesanatos, construções, decorações e outros, fazendo com que as garrafas de vidro ganhem novas utilidades.

3. Escolhas conscientes: Optar por marcas que utilizam garrafas mais sustentáveis feitas a partir da reciclagem de novas garrafas. Se for o caso, escolher outros tipos de embalagens que sejam mais ecológicas que a garrafa de vidro.

4. Incentivar práticas sustentáveis: Apoiar e promover empresas que adotam práticas sustentáveis em suas cadeias de produção. Preferir comprar de marcas que possuem programas de logísticas reversas e políticas de sustentabilidade que apoiem ações de educação ambiental.

 

O impacto das garrafas de vidro no meio ambiente é um chamado para ação. Ao adotar práticas mais conscientes, desde o descarte responsável até a escolha de produtos sustentáveis, podemos contribuir para a preservação do nosso planeta e para um futuro mais equilibrado e saudável. A responsabilidade está em nossas mãos, e cada gesto conta na construção de um mundo mais sustentável.

 

Tudo verde sempre!

 

Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

Contatos: alex.santos@ecomodas.com.br

@alex.ecomodas

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

​Temas quentes para a ética

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Caros irmãos, prosseguimos refletindo sobre a Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz, tratando acerca da Inteligência Artificial e da Paz.

Caros irmãos, prosseguimos refletindo sobre a Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz, tratando acerca da Inteligência Artificial e da Paz.

No futuro, a fiabilidade de quem solicita um mútuo, a idoneidade de um indivíduo para determinado emprego, a possibilidade de reincidência de um condenado ou o direito a receber asilo político ou assistência social poderão ser determinados por sistemas de inteligência artificial. A falta de níveis diversificados de mediação que tais sistemas introduzem está particularmente exposta a formas de preconceito e discriminação: os erros do sistema podem multiplicar-se facilmente, gerando não só injustiças em casos individuais, mas também, por efeito dominó, verdadeiras formas de desigualdade social.

Além disso, por vezes, as formas de inteligência artificial parecem capazes de influenciar as decisões dos indivíduos através de opções predeterminadas associadas a estímulos e dissuasões, ou então através de sistemas de regulação das opções pessoais baseados na organização das informações. Estas formas de manipulação ou controle social requerem atenção e vigilância cuidadosas, implicando uma clara responsabilidade legal por parte dos produtores, de quem os contrata e das autoridades governamentais.

O ato de se confiar a processos automáticos que dispõem os indivíduos por categorias, por exemplo, através de um uso invasivo da vigilância ou da adoção de sistemas de crédito social, poderia ter repercussões profundas também no tecido civil, estabelecendo classificações inadequadas entre os cidadãos. E estes processos artificiais de classificação poderiam levar também a conflitos de poder, envolvendo não apenas destinatários virtuais, mas também pessoas de carne e osso. O respeito fundamental pela dignidade humana requer a rejeição de que a unicidade da pessoa seja identificada com um conjunto de dados.

Não se deve permitir que os algoritmos determinem o modo como entendemos os direitos humanos e ponham de lado os valores essenciais da compaixão, da misericórdia e do perdão, ou eliminem a possibilidade de um indivíduo mudar e deixar para trás o passado.

Não podemos deixar de considerar o impacto das novas tecnologias no âmbito laboral: trabalhos, que outrora eram prerrogativa exclusiva da mão-de-obra humana, acabam rapidamente absorvidos pelas aplicações industriais da inteligência artificial. Também neste caso, há substancialmente o risco de uma vantagem desproporcionada para poucos à custa do empobrecimento de muitos.

 

Transformaremos as espadas em relhas de arado?

Nestes dias, contemplando o mundo que nos rodeia, não se pode ignorar as graves questões éticas relacionadas com o setor dos armamentos. A possibilidade de efetuar operações militares através de sistemas de controle remoto levou a uma percepção menor da devastação por eles causada e da responsabilidade da sua utilização, contribuindo para uma abordagem ainda mais fria e destacada da imensa tragédia da guerra. A pesquisa sobre as tecnologias emergentes no setor dos chamados «sistemas de armas letais autônomas», incluindo a utilização bélica da inteligência artificial, é um grave motivo de preocupação ética.

Numa ótica mais positiva, se a inteligência artificial fosse utilizada para promover o desenvolvimento humano integral, poderia introduzir inovações importantes na agricultura, na instrução e na cultura, uma melhoria do nível de vida de inteiras nações e povos, o crescimento da fraternidade humana e da amizade social. Em última análise, a forma como a utilizamos para incluir os últimos, isto é, os irmãos e irmãs mais frágeis e necessitados, é a medida reveladora da nossa humanidade.

Um olhar humano e o desejo de um futuro melhor para o nosso mundo levam à necessidade de um diálogo interdisciplinar voltado para um desenvolvimento ético dos algoritmos – a algor-ética -, em que sejam os valores a orientar os percursos das novas tecnologias. As questões éticas deveriam ser tidas em consideração desde o início da pesquisa, bem como nas fases de experimentação, projetação, produção, distribuição e comercialização. Esta é a abordagem da ética da projetação, na qual as instituições educativas e os responsáveis pelo processo de decisão têm um papel essencial a desempenhar.

 

Fonte: Vaticano

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Somos um hífen?!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Estou lendo “A boneca de Kokoschka”, de Afonso Cruz, edição apoiada pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas/Portugal. O livro me atraiu pelo título, e, ao mergulhar na leitura, encontrei pérolas, que me remeteram a uma questão surpreendente, que ainda não havia pensado. 

O contexto da história é a Segunda Guerra. O início do enredo se desenvolve numa loja de pássaros, cujo protagonista, Bonifácio Vogel, é comparado, dentre tantas caracterizações feitas pelo autor, a um hífen. Essa ideia me trouxe uma pergunta inusitada: Sou um hífen?

Estou lendo “A boneca de Kokoschka”, de Afonso Cruz, edição apoiada pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas/Portugal. O livro me atraiu pelo título, e, ao mergulhar na leitura, encontrei pérolas, que me remeteram a uma questão surpreendente, que ainda não havia pensado. 

O contexto da história é a Segunda Guerra. O início do enredo se desenvolve numa loja de pássaros, cujo protagonista, Bonifácio Vogel, é comparado, dentre tantas caracterizações feitas pelo autor, a um hífen. Essa ideia me trouxe uma pergunta inusitada: Sou um hífen?

Se eu fizesse essa pergunta durante uma sessão de análise, meu terapeuta diria que a sessão tinha acabado. Assim, repentinamente. Sairia de lá com a cabeça embaralhada e passaria a semana buscando explicações. Por que sou hífen?

Há três dias que estou revendo as relações que estabeleço com as pessoas e com as circunstâncias de vida. De pensamento em pensamento, fui constatando que sou um hífen! 

O hífen é uma pontuação em forma de traço e tem a função de estabelecer elos: juntando palavras compostas, unindo pronomes átonos aos verbos, fazendo a separação de palavras em duas partes no final da linha. É um sinal gráfico que tem identidade!

Nesse momento sinto a necessidade de perceber-me como um elo. Sim, tal qual uma argola que se une a outras para formar uma corrente. Qual a importância que tenho no fluxo das situações em que vivo? Se eu me retirar ou for tirada, o que acontecerá? Farei falta ou serei indispensável?

Cada uma desses temas tomaria o tempo de algumas sessões de psicanálise. Ou muitas. Ou quase todas.

Mas há outra questão que a percebo como a mestra de todas: fazendo parte de tantos colares, como preservo a minha identidade? Aí, constato que ainda estou longe de ser uma pessoa definida, sábia e criativa, sendo capaz de observar, perceber e entender, nos mínimos detalhes, primeiramente, a minha essência e, depois, as pessoas e circunstâncias sem ideias preconcebidas. Ah, que desafio a palavra hífen me trouxe! Ufa!

Vou ligar para meu analista e marcar umas sessões.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Chance de ouro

sábado, 20 de janeiro de 2024

Futsal do Friburguense promove testes em busca de novos talentos

        Em busca de novos talentos nas quadras, que poderão, inclusive, migrar para os gramados, o Friburguense promove dois sábados de testes. O primeiro deles é neste, 20, e o segundo, no dia 3 de fevereiro. As atividades acontecem no ginásio Helena Decacche, onde também são realizados os treinamentos regulares das equipes.

Futsal do Friburguense promove testes em busca de novos talentos

        Em busca de novos talentos nas quadras, que poderão, inclusive, migrar para os gramados, o Friburguense promove dois sábados de testes. O primeiro deles é neste, 20, e o segundo, no dia 3 de fevereiro. As atividades acontecem no ginásio Helena Decacche, onde também são realizados os treinamentos regulares das equipes.

São montados elencos em quatro categorias, e a divisão dos horários de observações será feita exatamente desta forma. Às 8h terão início os testes para a categoria Sub-13 (jovens nascidos em 2011 e 2012). Na sequência, às 9h30, é vez do Sub-9, contemplando nascidos em 2015 e 2016. Os talentos do Sub-11 – nascidos em 2013 e 2014 – serão avaliados às 11h. Os atletas das demais categorias também terão oportunidades, mas em outro momento, a ser definido e divulgado pelo Tricolor da Serra.

        A integração entre o futebol de salão e de campo é histórica. A partir das quadras, diversos grandes jogadores já surgiram para brilhar nos gramados ao redor do mundo. A possibilidade de desenvolver habilidades com a bola, com o espaço curto, e levá-las para a sequência da carreira é vista pelos clubes como uma etapa importante do processo. No Friburguense, o grande diferencial é a integração ao trabalho de futebol de campo.

A direção do Tricolor da Serra espera receber atletas de todas as cidades da região, por conta da grande visibilidade do clube e também pelo trabalho conjunto realizado com as demais categorias de base. O projeto das equipes de futsal foi iniciado em 2018, mas teve que ser interrompido por conta da pandemia, retornando em 2021. O trabalho foi intensificado durante os anos de 2022 e 2023.

A ideia da direção tricolor é também contribuir para incentivar o crescimento e a evolução do futsal em toda região, além de formar atletas ainda mais completos com o trabalho a médio prazo. Com a prematuridade das crianças até dez anos de idade, existe uma limitação do trabalho em campo de futebol, como o do estádio Eduardo Guinle, por exemplo. O mais indicado é o início nas quadras, até mesmo para o desenvolvimento de alguns fundamentos básicos como chute, passe e raciocínio rápido.

Para desenvolver o trabalho no futsal, o Friburguense conta com a experiência do seu coordenador. Sávio Badini possui uma carreira de cerca de 20 anos como técnico de futebol de salão. O profissional trabalhou em diversos clubes do país, como o Vasco da Gama, e participou de conquistas importantes no clube cruzmaltino.

  • Foto da galeria

    Trabalho no futsal já rende conquistas e boas revelações ao Friburguense (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Chance a novos talentos contempla Nova Friburgo e jovens atletas da região (Foto: Divulgação)

  • Foto da galeria

    Conforme A VOZ DA SERRA noticiou, Luiz Fernando Bachini foi reeleito para o cargo de presidente do Conselho Diretor do Nova Friburgo Futebol Clube. A reunião ordinária, convocada pelo Conselho Deliberativo, foi realizada na noite do último dia 10, na sede do clube, no centro da cidade. Bachini irá para o nono mandato consecutivo à frente da instituição. Em relação à diretoria divulgada inicialmente, uma alteração aconteceu: a Diretoria de Desportos Amadores fica com José Carlos Siqueira. Na ocasião do pleito, ainda foram homologados e aprovados por aclamação os membros do Conselho Diretor, (indicados pelo presidente), eleitos dos representantes do Conselhos Fiscal e Consultivo e a presidência, vice-presidência e secretários do Conselho Deliberativo. (Foto: Divulgação)

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Tenório vem para acusar Azevedos

sábado, 20 de janeiro de 2024

Edição de 19 e 20 de janeiro de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Edição de 19 e 20 de janeiro de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Tenório vem para acusar Azevedos - Família Daflon mantém entendimentos com o advogado Tenório Cavalcanti para atuar na acusação dos irmãos Rodolpho, Paulo e Gilberto. A família Daflon, conduzida pelo conhecido comerciante e homem de esportes, Onete Faria Daflon, manteve contatos com o conhecido homem público (ex-deputado federal, cassado), advogado Tenório Cavalcanti, visando contratá-lo profissionalmente para atuar como acusador dos irmãos Azevedo que, no dia 31 de agosto de 1973, invadindo o recinto da Câmara Municipal - que se encontrava em plena sessão - são os suspeitos de executar a tiros o ex-assessor de Parques e Jardins da Prefeitura, Guido Daflon, uma das figuras mais populares de Nova Friburgo.

 

Brasil tem novo presidente: General Ernesto Geisel - Prometendo ao país ordem e estabilidade, em discurso que pronunciou à nação, o general Ernesto Geisel esclareceu que não tem quaisquer compromissos de ordem pessoal e que espera, “além da dedicação, garantir ao país, ordem e estabilidade.” 4º presidente eleito no atual período revolucionário, em seu discurso, reconheceu que uma das maiores qualidades de um governante “é saber dizer não à proposições que lhe pareçam intempestivas ou que, em justa análise, se lhe afigurem ilegítimas.”

 

O velho pardieiro (finalmente) vai ao chão - O velho pardieiro (não é a nossa conhecida Feira do Suspiro), conhecido como Centro de Saúde tem seus dias marcados com uma demolição, em virtude da construção de um moderno e funcional prédio onde vai funcionar o Centro de Saúde de Nova Friburgo. Por ordem expressa do governador Raimundo Padilha e com todo apoio do sr. Mário Gliosci - que tem se revelado um grande amigo de Friburgo - já em março próximo, no cumprimento de uma promessa do governador ao ex-prefeito Feliciano Costa - o Departamento de Engenharia do Estado dará início à demolição e imediata construção do novo Centro de Saúde de Nova Friburgo. 

 

Ponte Rio-Niterói inaugura em 5 de março com pedágio de Cr$ 20 - Sonho quase centenário de ligação entre duas cidades, a ponte Rio-Niterói, vai ser inaugurada mesmo no próximo dia 5 de março, depois de grandes obstáculos para a sua construção (o Governo Federal teve que intervir inicialmente nas firmas construtoras) e renovadas mudanças de datas para a sua inauguração. Com 14 quilômetros de extensão, sendo que mais de nove quilômetros de assentamento sobre o fundo do mar, a ponte Presidente Costa e Silva - este será o seu nome oficial - vai permitir, entre o Rio e Niterói, a ligação entre áreas periféricas e centros, através de vias expressas que integrará a economia dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara e o desenvolvimento de regiões - entre as quais o centro-norte fluminense - que necessitavam de impulso. O pedágio de Cr$20 será cobrado em função do custo da obra (cerca de Cr$ 1 bilhão), daí excluídos a compra de equipamentos especializados, o custeio da criação da empresa construtora e serviços de consultoria).

 

Pílulas

Muito ilustrativa e deveras convincente a entrevista do secretário geral da prefeitura a respeito de uma notícia que demos em edição passada sobre demissões em massa de secretários, assessores, diretores, etc. Disse ele que em absoluto houve pedidos de demissão, o que realmente existiu, afirmou, foram “pedidos de demissão”... Mais ainda, disse que estes pedidos são normais em fins de ano… Será que ele não quis dizer “inéditos”?... E durma-se com um barulho destes…

Com o anúncio que o dr. Dermeval Moreira aceitou o lançamento de sua candidatura à Câmara Federal, está acontecendo um compreensível recrudescimento entre os aspirantes a uma vaga na assembleia estadual. Como Dermeval é, sem sombra de dúvidas, a maior força eleitoral da região, irá fatalmente carregar, pelo menos, dois deputados estaduais nas costas, embora a sua própria eleição seja, matematicamente, dificílima.  

 

E mais…

Folia de Reis… 

150 anos da colonização alemã… 

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: José Dantas dos Santos, Dante Roberto Duque Estrada e Dalton Carestiato (22); Luíza Azevedo Kunzel, Hélio de Araujo Maia, Gino José Cariello, Brigite Schulup e José Joaquim de Moura Leite (23); Mariza Chevrand (24); Ítala Meceni Longo, Sérgio Francisco Mayer e Paulo Alysson Cardinalli (25); Rachid Namen e Wladimir Ventura (27).

Foto da galeria
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O sol é arco-íris

sábado, 20 de janeiro de 2024

Abre a janela desta manhã que amanhece mais cedo. O sol das cinco e meia da manhã brilha sem queimar. Lá fora, dá para ouvir os pássaros acordando em regozijo. O céu rosado manifesta poesias que podem ser lidas sem uma ordem específica. Passa o olho por esses desenhos nada infantis. Percebe. Capta. Boceja a preguiça. Reivindica essa energia.  

A liberdade é mesmo linda. Abre os braços, o peito e a mente. O sol quer fotografar seu rosto. Alma. Deixa essa energia abastecer seus sonhos, sua vivacidade, seus propósitos. O que te move? Escolha o movimento de ser feliz!

Abre a janela desta manhã que amanhece mais cedo. O sol das cinco e meia da manhã brilha sem queimar. Lá fora, dá para ouvir os pássaros acordando em regozijo. O céu rosado manifesta poesias que podem ser lidas sem uma ordem específica. Passa o olho por esses desenhos nada infantis. Percebe. Capta. Boceja a preguiça. Reivindica essa energia.  

A liberdade é mesmo linda. Abre os braços, o peito e a mente. O sol quer fotografar seu rosto. Alma. Deixa essa energia abastecer seus sonhos, sua vivacidade, seus propósitos. O que te move? Escolha o movimento de ser feliz!

Deixa o vento dizer o que tem para dizer. Deixa a música tocar. Sempre é bom ouvir novas músicas e afetado por aquelas que parecem ter sido feitas para você e para suas histórias, deixar repetir e repetir até decorá-las e cantarolá-las pelo dia inteiro. Ah, esse lugar… Espelho d 'água nos faz ficar mais bonitos.

E é tão belo o sol iluminando a grande montanha que se vê pela janela. Tão imponente é o mesmo sol desenhando o azul do mar. Qual é a cor do mar? O sol é quem faz dele azul com suas ondas vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. O sol é arco-íris. O mundo é colorido. Deixa a janela aberta. Vem para fora. A felicidade é aqui e agora. 

Olha o povo de novo na rua. O bloco vem vindo. Mais outro e tantos outros em cortejo. Se deixe ser cortejado. Estenda a mão. Se renda. É carnaval de janeiro querendo ir para além de fevereiro, sem se importar se as águas de março virão ou não. Há verões que jamais são varridos. Há carnavais fora de época e outros que não se encerram em cinzas. Instrumentos de sopro combinam com tambor e tamborim. A música lustra a vida. 

Fantasia o dia de alegria até descobrir que não é a alegria um adereço qualquer. Esse paetê que se instala no coração, ninguém pode tirar. Roda como a porta-bandeira. Levanta as suas bandeiras. Somos nossas paixões. Faz das suas paixões seu sobrenome. E ainda que pareça colecionar utopias, lembre de Galeano: siga caminhando até o horizonte. 

Ao pôr do sol — agradece. Palmas ao astro-rei. Em dias de verão, o sol fica até quase às sete da noite. Se a noite o esconde, ele segue iluminando a lua para iluminar a todos nós. No rebuliço da dança das estrelas, seja calmaria ou agitação, mas dance. Evite o medo de dar passos em falso. O importante é chamar a leveza para te levar dois pra cá, dois pra lá até você conseguir inventar a sua própria forma de dançar. Flutuar. 

Se despe de tudo, menos empatia, para mergulhar nessas águas de purificação. Celebrar. A existência e o que existe entre nós. A intenção é apenas inauguração de querer chegar. Vai! Persiste, pois, a nossa gana em viver e a imensa vontade de ser feliz. Livres sem acanhar a liberdade alheia. Dispostos a ser como o sol, que com seu colorido, faz azul o mar. Nós também somos arco-íris e como tal é da nossa essência colorir os dias.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.