O Estado do Rio de Janeiro vive um avanço expressivo no empreendedorismo feminino. De janeiro a julho deste ano, 22.893 novas empresas foram abertas por mulheres nos municípios fluminenses. Número que, além de significar um crescimento de 12,8% na comparação com o mesmo período no ano passado, quando foram registrados 20.292 negócios femininos, representa 45,3% do total de empresas abertas no período (50.521). Os dados são da Junta Comercial do Estado (Jucerja).
“A evolução do empreendedorismo feminino reflete a determinação e a capacidade de inovação dessas empreendedoras. É um movimento que fortalece o desenvolvimento econômico e social do estado, ampliando a geração de emprego e renda para a população, e conta com nosso total apoio. Trabalhamos continuamente no sentido de criar condições para que cada vez mais mulheres possam transformar seus sonhos em realidade”, afirma o governador Cláudio Castro.
De acordo com a Jucerja, de janeiro a julho, os municípios que tiveram maior número de empresas abertas por mulheres foram a capital, com 11.753 novos negócios; Niterói, com 1.800; Duque de Caxias, 764; São Gonçalo, 622; e Nova Iguaçu, com 593 novas empresas lideradas por empreendedoras.
“O resultado é uma demonstração do sucesso das políticas públicas e iniciativas que o Governo do Estado tem implementado em prol do empreendedorismo feminino. São ações que reforçam o protagonismo da mulher no cenário econômico fluminense e aponta para mais um ano de recordes na formalização de negócios liderados por mulheres”, comemora a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi.
Dados da Jucerja mostram um avanço consistente no número de empresas abertas por mulheres desde 2022. Naquele ano, foram registrados 33.280 negócios liderados por mulheres em todo o estado. Em 2023, o número subiu levemente, para 33.298. Já em 2024, o crescimento foi mais expressivo: 34.862 empresas abertas por mulheres, representando um aumento de 4,6% em relação ao ano anterior. A tendência de alta se mantém em 2025.
Para o presidente da Jucerja, Sérgio Romay, os números refletem a força transformadora das mulheres no ambiente de negócios. “O empreendedorismo feminino é um motor fundamental para a economia do nosso estado. Na Jucerja, trabalhamos para que cada vez mais empreendedoras tenham segurança e agilidade para formalizar seus negócios, simplificando e desburocratizando os processos e modernizando nosso sistema”, destaca Romay.
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