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Spoiler: você vai conhecer a pessoa da sua vida

sábado, 31 de dezembro de 2022

Nesse novo ciclo que se abre, quero que você conheça uma pessoa. A que será a mais especial e a mais importante de todas para você. A que você terá de cuidar, respeitar e amar para que também possa cuidar, respeitar e amar todas as demais que te mobilizam afeto. 

Nesse novo ciclo que se abre, quero que você conheça uma pessoa. A que será a mais especial e a mais importante de todas para você. A que você terá de cuidar, respeitar e amar para que também possa cuidar, respeitar e amar todas as demais que te mobilizam afeto. 

É uma nova oportunidade no marco temporal. É essa brecha que inventaram para os tempos idos e vindouros. Você já teve a chance de conhecer essa pessoa nos tempos idos. Tem de novo nos vindouros. Não sei se aproveitou a oportunidade, mas se não — não se julgue. Apenas observe, perceba, seja atento. Ela vai chegar. Mas sem cobranças e espera. Deixe fluir, faça acontecer. 

Permita toda a força da natureza entrar e ao percorrer seu corpo, tocar seu íntimo, preencher sua alma. Dizem que a alma pesa 21 gramas. Acho que alma não pesa. É leve, leveza, quando se encontra. Nem o diabo pode roubar. Nem seus demônios podem te tirar, ainda que more na sua consciência. Um sábio me disse: nada melhor do que ser amigo da sua própria consciência. 

Você vai conhecer… A pessoa. Aquela que vai caminhar com você, mesmo que você, vez em quando, a esqueça. Mas não a deixe de lado por muito tempo, ainda que até para grandes amores, umas férias curtas,  de tempos em tempos, caiam bem.

Perfeição é uma tolice que filmes hollywoodianos nos impuseram. A busca ilumina, mas não pode ser luminosa demais ao ponto de cegar. Como você vai conseguir enxergar a sua pessoa? Tão exclusiva, tão singular, tão sua. Feita para você. 

Se ver com os olhos do coração, se ver com a sobriedade da razão, você vai querer ela nos seus braços. Como bichinho de pelúcia da infância, com seus cheiros, suas memórias, das noites frias em que te salvou dos monstros do armário, dos dias de verão que apenas te observou aproveitar o sol.

Essa pessoa vai mexer com você. Vai te motivar a fazer tatuagens, vai te ensinar que cicatrizes existem e existirão para te mostrar que estão ali não porque algo quebrou, mas porque se construiu. Vai te dizer que a estrada é longa, cheia de curvas, de inesperados, sem mapa pronto. É! Nem GPS pode te levar a essa tal pessoa. 

Mas você vai se divertir muito com ela. Vai rir de piadas sem graça que vocês mesmos inventaram. Vão contar causos e até acreditar em suas próprias pequenas mentiras. Vão se ver falando sozinhos, mas conversarão muito um com o outro, até mesmo em silêncio profundo. Balela do romantismo ocidental: não vão se entender só pelo olhar. Vão até brigar, mas no final das contas colocarão todos os seus exércitos pessoais para brigar por causas e lutas comuns. 

O melhor é que ironizarão não ter ganho na Mega-Sena, mas comemorarão aquela aposta certeira no jogo do bicho. Sonhou com veado, mas jogou no leão e deu mesmo 16. Ah! Vão fazer drama do cotidiano, mas gargalhar das miúdas desgraças que visitam semana ou outra. Será que o prêmio paga a conta de luz? As esperanças confirmadas e as negadas não nos tiram a esperança. Você já sabe disso. A tal pessoa também. E está tudo bem. Porque vocês aprenderam e aprenderão a entender compreendendo músicas, poemas e até Salmos, quiçá esses passarinhos que contam segredos em enigmas. 

Você vai conseguir… Se quiser, se ouvir essa voz interior que indica caminhos. Uns chamarão de intuição, outros de voz divina e até de destino, mas é você com você mesmo e se encontrarão. Ela te espera. Mais uns dias, umas semanas, um ano. No café da esquina, na cerveja do fim de noite, no burburinho das calçadas, no dedilhar do teclado do computador, no meio da novela reprisada, na imensidão do cobertor. Nas noites claras de lua cheia, nas manhãs menores de inverno. Nas orações de agradecimento ou nas rezas de pedidos estranhos.

Vocês vão se encontrar e será tão bonito cada dia que envelhecerem juntos, se valorizarem e abençoarem a si mesmos desse amor tão nobre e genuíno que apenas vocês mesmos poderão se dar. Quem não quer um amor assim? 

As portas de um novo tempo se abrem em ciclos que se apresentam como novidades. E lá está: ela! A pessoa que sempre quis. Tão perto, quase dentro. Vocês já se conhecem há muito tempo e isso não é assustador. Por que não a viu antes? 

Quero te apresentá-la e não precisa me chamar para ser padrinho, celebrante, pajem. Espero que você goste dela como sei que ela gosta de você. Que se admirem, criem intimidade. Que se cuidem, se amem e se respeitem. Que cansem da rotina e embarquem numa viagem sem planejamento, mas se planejem para curtir uma lua de mel de ano inteiro. Vai dar filme, série com muitas temporadas, vai ser canção. Vida real é surreal. Vai ser inspiração. Eu te apresento — você! 

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Para 2023, invista em bons momentos

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Pensei muito sobre as possibilidades para o texto de hoje. Planejamento anual, retrospectiva 2022, expectativas econômicas para 2023 ou até mesmo algum conteúdo específico sobre produtos financeiros. Mas nada se encaixaria tão bem. Afinal, refletir sobre o que vivemos até aqui – como indivíduos – é a melhor forma de passarmos por esse dia 30; véspera de virada de ano e dono uma leve cortina, quase translúcida, que nos permite observar muito do que o novo ano nos guarda.

Pensei muito sobre as possibilidades para o texto de hoje. Planejamento anual, retrospectiva 2022, expectativas econômicas para 2023 ou até mesmo algum conteúdo específico sobre produtos financeiros. Mas nada se encaixaria tão bem. Afinal, refletir sobre o que vivemos até aqui – como indivíduos – é a melhor forma de passarmos por esse dia 30; véspera de virada de ano e dono uma leve cortina, quase translúcida, que nos permite observar muito do que o novo ano nos guarda.

As futuras experiências se tornarão histórias. E são muitas as histórias que você vai poder contar quando a sede de viver mover todo o seu ser – mas não embebedar a ponto de te deixar parado. Para 2023, portanto, cultive bons momentos. Invista em cada um deles; isso também é diversificação.

Estamos vivendo os últimos dias de um ciclo que precisa se encerrar para nos mostrar novos horizontes. Há muito que eu gostaria de expressar através dessas tantas linhas, mas quando se tem muito a dizer, talvez bastem poucas palavras para se expressar.

Viva 2023! São os votos deste colunista para o novo ano que bate à porta.

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Reconstrução

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

O novo ano já bate à porta. Dentro de algumas horas, brindaremos por 2023. A gente sente esperança. A gente planeja. A gente deseja. Não tem jeito. A transição do ano traz isso de bom. Dá vontade de construir uma vida melhor, de praticar novos hábitos, de viver coisas boas, de realizar sonhos. A gente anseia por dias melhores. Isso acontece.

O novo ano já bate à porta. Dentro de algumas horas, brindaremos por 2023. A gente sente esperança. A gente planeja. A gente deseja. Não tem jeito. A transição do ano traz isso de bom. Dá vontade de construir uma vida melhor, de praticar novos hábitos, de viver coisas boas, de realizar sonhos. A gente anseia por dias melhores. Isso acontece.

Para a construção de uma obra nova, devemos preparar o terreno, cuidar da limpeza do local, criar o ambiente ideal, promover as adaptações que se fizerem necessárias. Na verdade, essas medidas são mesmo fundamentais. Mas a metáfora dessa ideia é a que me leva a pensar. Não sobre obras, mas sobre pessoas. E ciclos.

Passamos muito tempo de nossas vidas construindo ideias sobre os outros. E o tanto que nos enganamos é algo grandioso. Creio que não somos tão bem-sucedidos nessas obras. Inevitavelmente, nos equivocamos. Erramos o cálculo. Confundimos a perspectiva. Mudamos o projeto.

Seres humanos não são esse tipo de projeto que elaboramos com técnica. Somos, na verdade, uma obra sempre inacabada e complexa. Imperfeita por natureza. Em evolução (ou involução). O projeto é de vida e não há nada mais pessoal do que isso. O outro, por mais perito no assunto que seja, não pode precisar com exatidão o que acontece no interior da obra, nem apresentar soluções lapidares.

Esse terreno – que somos nós – não está descoberto a ponto de desvendarmos seus desníveis pelo olhar. Tem até areia movediça por baixo do mato verde. Tem de tudo, como se diz.

Investimos preciosos minutos de vida construindo uma imagem do outro. Supondo coisas. Julgando e prejulgando pelo pouco que conhecemos a seu respeito. Por isso o culto reverenciado pela imagem. Nem sempre a real. Quase sempre a projetada. A que pode ser vista. Isso é uma grande tolice, pois ao construirmos pessoas fictícias em nosso imaginário, empenharemos o dobro de energia para desconstruí-las, pois comumente erramos as análises. Os outros não são o que pensamos deles. Os outros são o que são.

Seria interessante se aceitássemos que o jogo começa com as peças dos quebra-cabeças desmontadas, para então, com o tempo pudéssemos aprofundar e conhecer a imagem real que será formada. Daria menos trabalho e as surpresas talvez fossem mais prazerosas. Ou mais reais.

Mania estranha essa de querermos jogar um jogo ganho. Imagens preestabelecidas. Vencedores determinados. E no final das contas, a frustração da decepção. O girassol que eu estava montando no meu quebra-cabeça não passa de uma forma geométrica e sem sentido. Uma bola amarela. E vice e versa. Quantos girassóis deixamos de descobrir no meio do jogo justamente por superficialmente só enxergarmos a bola amarela. Sem essência. Forma e não flor.

Desconstruir é preciso. E se tivermos ânimo, reconstruir. Não sei se me fiz entender. Mas também não é preciso. Referenciando mais uma vez Clarice Lispector: “Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”. Não me preocupo, pois.

Que 2023 traga, além de reflexões, ações. É tempo de reconstrução.

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Big Brother Policial: Câmera nas fardas da PMERJ

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

A segurança pública foi uma das principais pautas abordadas pelos muitos candidatos ao governo do estado do Rio de Janeiro, durante os debates que antecederam as últimas eleições. Dentro desse tema, um assunto ficou em evidência e ainda vem gerando muita polêmica pelo Brasil afora: as bodycams, as câmeras usadas pelos policiais militares durante o patrulhamento.

A segurança pública foi uma das principais pautas abordadas pelos muitos candidatos ao governo do estado do Rio de Janeiro, durante os debates que antecederam as últimas eleições. Dentro desse tema, um assunto ficou em evidência e ainda vem gerando muita polêmica pelo Brasil afora: as bodycams, as câmeras usadas pelos policiais militares durante o patrulhamento.

Enquanto havia candidatos a favor dessa tecnologia como uma forma de coibir a violência policial e o abuso de autoridade, outros acreditam que a medida poderia gerar uma limitação da atuação dos agentes nas operações. E no fim das contas, como funcionam e porque vemos tão poucas pela rua?

COMO FUNCIONAM?

Um policial que usa a câmera não simplesmente aperta um botão ao entrar na viatura e segue com a sua rotina de trabalho. Antes, o agente deve seguir uma série de procedimentos, antes de seguir com o seu dia.

Ao ligar o equipamento, deve-se checar se está carregado e conectado ao sistema da Polícia Militar. Assim que for ligado, o aparelho não mais pode ser desligado durante o momento de serviço, ficando a maior parte do seu tempo, em stand by (modo de espera), sem a gravação de áudio.

A cada 30 minutos, um vídeo é enviado para a central de monitoramento, para que seja averiguado se o agente faz o uso correto do aparelho. A gravação do áudio poderá ser acionada pela própria central, independentemente da vontade do agente, quando há o deslocamento para o atendimento de uma ocorrência, por exemplo.

Além disso, a ativação do áudio deverá ser acionada pelo próprio agente, em momentos em que haja uso de força, abordagens, perseguições a veículos, fiscalizações de trânsito ou troca de tiros. A autoridade só poderá interromper a gravação quando não houver mais o “interesse policial”. Caso desligue antes, deverá explicações.

E ao final do serviço, após preencher um relatório e classificar todos os vídeos, o policial deve entregar o aparelho ao quartel. Todos os vídeos ficarão armazenados no sistema da Polícia Militar, que deverá fornecê-los por meio de pedidos judiciais ou pela própria ouvidoria.

RIO DE JANEIRO EM ATRASOS

Os atrasos recorrentes e problemas no serviço marcam o processo de implementação das câmeras nos uniformes de agentes de Segurança Pública do Estado. Ainda que exista decisão judicial que obrigue o governo a adotar o uso dos equipamentos, há relutância e ficamos para trás, se comparado aos outros estados.

O atual governador aprovou a lei que obriga o uso de câmeras nos policiais, mas em contrapartida, vetou os trechos sobre os prazos, deixando-os em aberto, sem qualquer previsão para amplo funcionamento. E apesar do discurso de transparência, impôs o sigilo de um (1) ano aos vídeos captados - sendo que este é o prazo máximo para armazenamentos do material. Ou seja, choveu no molhado!

O governo, por sua vez, ainda enfrenta dificuldades com a empresa vencedora do pregão que não consegue suprir a demanda, podendo haver uma nova licitação e mais morosidade ao processo. Diante de toda essa confusão, o STF determinou que seja estabelecido um novo prazo para implementação de todo efetivo.

UM MAL NECESSÁRIO?

Este ano ficou marcado por muitas coisas positivas que ocorreram. Contudo é inegável que também marcou pelos diversos vídeos amadores que demonstraram abusos policias. O mais famoso deles, o caso dos policiais da PRF que asfixiaram um homem dentro do porta-malas de uma viatura.

O Brasil registrou, em 2020, o maior patamar de letalidade policial já observado. Na época, os agentes de segurança pública foram responsáveis por 12,8% do total de mortes violentas no país. A adoção das medidas de monitoramento, tem se mostrado efetiva para a redução dos casos de abusos, mas é preciso ter atenção, é o que destaca Bianca Figueira, especialista em Direito Penal e Processo Penal.

“As gravações podem ser utilizadas em processos para elucidação dos fatos, trazendo mais legalidade e transparência, tanto para os presos como para os próprios policiais, que também podem ser vítimas de denúncias de falsos abusos. Ambas as partes ficam vulneráveis em situações extremas e precisamos zelar sempre pela aplicação da lei.”

Em São Paulo, com o sistema em vigor por algum tempo, os números apontaram para uma redução de quase 80% da letalidade policial nos batalhões em que foi empregada a tecnologia. Em contrapartida, os números também demonstram que os agentes públicos estão mais temerosos em realizar abordagens, temendo interpretações desfavoráveis ao seu trabalho.

Maior parte da população apoia a política de implementação das bodycams, mas será que somente isso será uma baliza para separar os bons policiais – a grande maioria – dos maus profissionais? Se as câmeras nas fardas serão uma solução ou uma problemática, só o tempo dirá.

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THINK

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Think em inglês significa “pensar”. Esta palavra usada como acrônimo ou sigla, pode ser assim: T vem de “true” que traduzido significa “verdade”. H vem de “helpful” que significa “útil”. I vem de “inspiring” que significa “inspirador”. N vem de “necessary” que traduzido significa “necessário”. E finalmente a letra K vem de “kind” que significa “amável”, “dócil”.

Think em inglês significa “pensar”. Esta palavra usada como acrônimo ou sigla, pode ser assim: T vem de “true” que traduzido significa “verdade”. H vem de “helpful” que significa “útil”. I vem de “inspiring” que significa “inspirador”. N vem de “necessary” que traduzido significa “necessário”. E finalmente a letra K vem de “kind” que significa “amável”, “dócil”.

Desejo que em cada dia não necessariamente do Novo Ano, mas a partir de agora, de hoje mesmo você pense nestes significados. Sempre que for conversar com as pessoas pense (think) se o que você irá dizer é verdade. Se não for, para que falar uma mentira? Mentir faz mal para a saúde mental de quem mente.

Também reflita e veja se sua fala será útil. Vai ajudar alguém? Ou o que você vai dizer é só besteira? Vai construir ou destruir? Será fofoca que poderá ferir a dignidade de outra pessoa? Ou um elogio sincero que edifica?

Outro ponto é: o que você pretende dizer é inspirador? Ou é algo raso, fútil? Melhor ficar calado do que transmitir coisas bobas, fúteis.

Além da verdade, da utilidade e de algo inspirador, pense se o que você vai dizer é mesmo necessário. Existe uma diferença entre você dizer o que quer, o que deseja, e dizer o que é preciso. Escolha falar o necessário. Isto poupa muita tensão nos relacionamentos.

E finalmente, cada dia use seu cérebro para pensar se o modo como você fala com as pessoas é gentil, amável ou se é grosseiro, rude, agressivo. Ninguém gosta de conviver com pessoas que têm um jeito duro, rude de falar.

Se em cada dia no Ano Novo você se dispuser a pensar nestas coisas, antes de soltar as palavras em suas falas com os outros, creio que seus relacionamentos se tornarão melhores, mais honestos, produtivos, amáveis. As pessoas irão gostar de estar com você. A não ser que sejam pessoas fúteis, pois estas preferem a superficialidade, o diálogo inútil, do qual não sobra nada de construtivo.

Certa vez li uma frase que dizia assim: “Diga o que você quer dizer; dê sentido ao que você diz, mas não diga de forma agressiva.” Interessante, porque às vezes estamos conversando com alguém e ao terminar o diálogo pensamos: “Puxa! Deixei de falar algo que seria importante!” Então, ao ir conversar com alguém, pense no que você quer dizer e diga o que quer dizer.

Outro ponto é dar sentido ao que você diz. Isto significa ser claro, objetivo na sua ideia a ser transmitida ao outro. Uma boa maneira de saber se a pessoa entendeu o que você disse a ela é perguntar: “O que você entendeu do que eu disse?” Isto lhe dá a chance de verificar se ela realmente entendeu ou se você não deu um bom sentido ao que disse. Daí pode corrigir e falar com mais clareza e entendimento.

E finalmente, é importante dizer, mesmo algo difícil de ser dito, de uma forma gentil. Podemos ser gentis em nossa forma de falar e dizer o que precisa ser dito.

Então, pense (think) um dia de cada vez no Novo Ano no que você vai dizer, sendo algo sempre verdadeiro, útil, inspirador, necessário e dizendo de forma gentil. Bom Ano Novo!

_______

Cesar Vasconcellos de Souza

www.doutorcesar.com

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Esse novelo chamado tempo

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Mas nada muda, só nós podemos mudar

Não é a primeira vez que conto isso, mas a proximidade do fim do ano me fez lembrar.  Meu filho, quando tão pequeno que passado, presente e futuro se misturavam em sua cabeça, assistia a um desenho na TV. Estávamos saindo para ir à casa de meu irmão, e ele tanto queria estar lá, brincando com o primo, quanto ficar em casa, vendo o resto do desenho.  Ainda não tinha aprendido essa dura realidade da vida: quem escolhe renuncia.

Mas nada muda, só nós podemos mudar

Não é a primeira vez que conto isso, mas a proximidade do fim do ano me fez lembrar.  Meu filho, quando tão pequeno que passado, presente e futuro se misturavam em sua cabeça, assistia a um desenho na TV. Estávamos saindo para ir à casa de meu irmão, e ele tanto queria estar lá, brincando com o primo, quanto ficar em casa, vendo o resto do desenho.  Ainda não tinha aprendido essa dura realidade da vida: quem escolhe renuncia.

Foi então que ele teve uma ideia tão verdadeiramente brilhante que brilhou em seus olhos. Sugeriu que a TV ficasse desligada, até que ele estivesse com o primo, e juntos continuassem a acompanhar a história, a partir do ponto em que ele a havia deixado, ao sair de casa.

Coisa de criança! diremos nós, com toda a razão. Mas também nós, tantas vezes queremos que o tempo pare, ou que se apresse, ao sabor de nossas necessidades e conveniências. Vemos os anos despencando um a um pelas folhas dos calendários e dizemos que o tempo passa, quando nós é que passamos, o tempo é túnica inconsútil, não tem remendos nem costuras.

O tempo nos ignora e vai em frente, indiferente às nossas alegrias ou sofrimentos, que fazem com que ele nos pareça apressado demais ou desesperadoramente lento. Ai, como o tempo voa no leito do amor! Ai, como o tempo se imobiliza no leito do hospital!

A nossa tão imensa, mas tão limitada inteligência não consegue abarcar a noção de infinito. Quando falamos que algo é infinito, estamos pensando em algo finito, pois mais do que isso não conseguimos compreender. O tempo, sim, é infinito, mas nossa passagem por ele é tão curta, tão já-é, já-era, já-foi, que precisamos dividi-lo para lidar com ele, para aprisioná-lo nos limites da nossa compreensão.

E foi por isso que inventaram a passagem de ano, quando nos parece que uma mudança acontece de verdade. Mas nada muda, só nós podemos mudar. Então esforcemo-nos verdadeiramente para que a virada que vai acontecer entre 31 de dezembro e 1º. de janeiro realmente nos impulsione, nos motive a fazer coisas novas e boas, na busca de um ano melhor, uma vida melhor, um mundo melhor para nós todos que aqui estamos neste momento, e para todos os que nos sucederão no infindável desenrolar desse novelo chamado tempo.

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A VOZ DA SERRA é a encadernação do Natal!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Quem nos guia na viagem deste fim semana natalino é o Cão Sentado, o cãozinho amigo da charge de Silvério. “Feliz Natal” ele nos deseja e esse desejo é para uma prática diária, porque o Natal pode ser todo dia, dentro do coração, com as luzes da esperança. O amanhecer, por si só, é um começo. O breu da noite nos propicia as estrelas. A tempestade pode trazer um arco-íris. Essas alternâncias são metáforas que  nos ajudam a entender a vida, pois, assim como a natureza, somos campos energéticos habilitados ao exercício da existência terrena.

Quem nos guia na viagem deste fim semana natalino é o Cão Sentado, o cãozinho amigo da charge de Silvério. “Feliz Natal” ele nos deseja e esse desejo é para uma prática diária, porque o Natal pode ser todo dia, dentro do coração, com as luzes da esperança. O amanhecer, por si só, é um começo. O breu da noite nos propicia as estrelas. A tempestade pode trazer um arco-íris. Essas alternâncias são metáforas que  nos ajudam a entender a vida, pois, assim como a natureza, somos campos energéticos habilitados ao exercício da existência terrena.

A edição especial de Natal de A Voz da Serra é puro amor. É amor pelo momento sagrado, pelo fim do ano que se aproxima e amor pelos leitores. Com sua atenção ao que há de mais bonito no jornalismo - a credibilidade – a equipe se desdobra para oferecer uma viagem de leitura enriquecedora. Quer seja no dinamismo da informação ou na dinâmica de suas pesquisas, trazendo conhecimentos gerais, cultura e arte sempre em realce. Nossa Voz é a  voz de todos nós; é orgulho friburguense. Há que se bater palmas, com louvores, para toda a equipe do jornal.

Dezesseis páginas de pura magia – Assim defino A VOZ DA SERRA em seu exemplar natalino. Digo, sem exagero, a encadernação do próprio encanto de Natal. Dicas para a ceia,  o Amigo Oculto, receitas, a falsa bacalhoada,  lindas fotos, o Presépio dos Arautos. Tudo lindo! Em “Esportes”, quero saudar a sétima gestão de Bachini que “comemora a estabilidade financeira do Nova Friburgo FC”. Que bacana!

A primeira parada é na plataforma 24/25 de 1972, em “Há 50 Anos”, onde vamos festejar a memória de Nelson Kemp que, à época, festejava o aniversário de Dalva Ventura, a Dalvinha, filha de Américo Ventura. Não temos espaço para transcrever o texto, porém, é tudo o que se quer dizer da Estrela Dalva. Parabéns!

Do simbolismo religioso aos modos de festejar o nascimento de Jesus, tudo é divino e maravilhoso. Wanderson Nogueira define o encantamento como a “época mágica em que os corações  estão mais receptivos ao carinho que, muitas das vezes, recusamos ou não aceitamos receber...”. E nos lembra: “É tempo de celebrar o amor e a humanidade que nos resta...”.  Dom Luiz Antonio Lopes Ricci, Bispo de Nova Friburgo, nos convida para uma bonita reflexão: “Urge reconciliar  e cicatrizar as feridas, somos todos irmãos e precisamos reaprender a conviver pacificamente com opiniões divergentes. O que deve prevalecer é o Amor, a Unidade e a Misericórdia...”.

Nem todos os países festejam o Natal cristão. Há aqueles que celebram, como os povos islâmicos, os ensinamentos de Maomé. No Budismo, a figura de Jesus é respeitada, mas a celebração é o nascimento e a iluminação de Buda. O Judaísmo festeja o Hanukah, a festa das luzes para louvar as vitórias contra a opressão, a discriminação e a perseguição religiosa. No simbolismo judaico, a presença do candelabro onde são acesas oitos velas para cada dia de celebração, aconteceu um milagre, pois o óleo que daria apenas para acender velas do templo para um dia, durou oito.

O Hinduísmo, cultura presente na Índia, em períodos alternados, realiza várias festas com danças e cantorias que possuem apenas um significado: “adorar a energia divina”.  Na China, a cultura predominante é o Taoísmo, que tem no seu Ano Novo a celebração do nascimento de grandes mestres ou a ascensão de alguns deles. Marcado no calendário lunar, é o período mais importante para os chineses, com muitas tradições e práticas, em especial, o pensamento de positividade para o novo ciclo. Os chineses acreditam que o que é feito nas primeiras horas da virada do seu Ano Novo influenciará o restante dele. Às vésperas de 2023, vamos pensar intensamente na prática chinesa? Que as primeiras horas da virada do Ano Novo sejam as melhores, com pensamentos e atitudes de elevada estima, não somente pelos que nos rodeiam, mas pela humanidade, a nossa grande família universal. Feliz Novo Ano! Gratidão A VOZ DA SERRA!

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"Cinquentando" hoje

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Hoje, 27 de dezembro, quem está completando mais um aniversário e por sinal, bem especial por ser de 50 anos de idade com muitas alegrias e felicidades, é o conhecido Marcelo Machado da Cruz, figura das mais simpáticas e queridas por todos que têm a honra de conhecê-lo.

Por esta razão, nosso grande e fraterno abraço de congratulações com os parabéns para o Marcelo, que é também motivo de  felicidades para a sua esposa Selda e lindos filhos Marcelly e Gabriel.

Palavras corretas

Hoje, 27 de dezembro, quem está completando mais um aniversário e por sinal, bem especial por ser de 50 anos de idade com muitas alegrias e felicidades, é o conhecido Marcelo Machado da Cruz, figura das mais simpáticas e queridas por todos que têm a honra de conhecê-lo.

Por esta razão, nosso grande e fraterno abraço de congratulações com os parabéns para o Marcelo, que é também motivo de  felicidades para a sua esposa Selda e lindos filhos Marcelly e Gabriel.

Palavras corretas

Realmente, como muitos já devem saber, a palavra do de 2022 ficou sendo ESPERANÇA.

O que por certo nem todos devem saber ou se recordar, que as palavras escolhidas nos anteriores, também com tudo a ver, foram: MUDANÇA em 2018; DIFICULDADES 2019; LUTA em 2020 e VACINA em 2021.

Lumiar na novela

O belo distrito friburguense Lumiar já foi badalado em música, filmes e até novela, porém a partir deste janeiro deste novo ano de 2023 será badalada de uma forma diferente na telinha da televisão.

É que na nova novela que a TV Globo estreará em janeiro e se chamará "Vai na fé", terá uma advogada com papel bem relevante a ser interpretada pela excelente atriz Carolina Dieckmann (foto), cuja personagem como advogada se chamará justamente Lumiar.

Comilança liberada!

Para os que os se acham acima do do peso e por isso tem feito, ou sempre sonhando em começar aquela dieta, estamos num período de um certo alento em termos de consciência.

Isso, por que realmente o engorda a valer é o que se come entre o Ano Novo e o Natal e não, entre o Natal e o Ano Novo.

Natal com Fany

Este domingo, 25 de dezembro as comemorações envolvendo a conhecida e admirada empresária Fany Kliger Zissu (foto) foi em dose dupla de alegrias e satisfações.

Pela celebração do Natal e também por ela ter completado mais um aniversário de nascimento, razão pela qual endereçamos a ela nossos cumprimentos e felicitações.

Pequeno grande detalhe

Uma grande instituição classista a nível nacional, que praticamente já praticamente construída e pronta sua espetacular e majestosa sede própria em elevado terreno situado depois da indústria Haga em direção ao bairro Paraíso.

O que se sabe, é que a inauguração não ocorreu ainda neste final de 2022, em razão de um detalhe tão simplesmente quando surpreendente.

Para os trâmites legais de tudo, foi descoberto que estaria faltando o  CEP (Código de Endereçamento Postal) que o logradouro não possui ainda.

Super 2023 para todos!

Às vésperas de um novo ano, deixamos para nossos leitores e amigos os sinceros desejos de que 2023 traga muitas realizações, felicidades e prosperidades.

Vamos levanta nossas taças na virada para que este novo ano que está chegando seja de fato repleto d alegrias, união e amor, muitas conquistas e sucessos.

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Jesus nasce no meio de nós, é Deus-conosco

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Hoje trazemos para este nosso encontro semanal a Mensagem do Papa Francisco para o Natal 2022. Que estas palavras possam nos ajudar a preparar o coração para o novo ano que está para chegar.

Hoje trazemos para este nosso encontro semanal a Mensagem do Papa Francisco para o Natal 2022. Que estas palavras possam nos ajudar a preparar o coração para o novo ano que está para chegar.

Neste dia de festa, voltemos o olhar para Belém. O Senhor vem ao mundo numa gruta e é recostado numa manjedoura para os animais, porque os seus pais não conseguiram encontrar hospedagem, apesar de estar quase na hora de Maria dar à luz. Vem entre nós no silêncio e escuridão da noite, porque o Verbo de Deus não precisa de holofotes nem do clamor das vozes humanas. Ele mesmo é a Palavra que dá sentido à existência. Ele é a luz que ilumina o caminho. «O Verbo era a Luz verdadeira que, ao vir ao mundo – diz o Evangelho –, a todo o homem ilumina» (Jo 1, 9).

Jesus nasce no meio de nós, é Deus-conosco. Vem para acompanhar a nossa vida quotidiana, partilhar tudo conosco, alegrias e amarguras, esperanças e inquietações. Vem como menino indefeso. Nasce ao frio, pobre entre os pobres. Carecido de tudo, bate à porta do nosso coração para encontrar calor e abrigo.

Como os pastores de Belém, deixemo-nos envolver pela luz e saiamos para ver o sinal que Deus nos deu. Vençamos o torpor do sono espiritual e as falsas imagens da festa que fazem esquecer Quem é o Festejado. Saiamos do tumulto que anestesia o coração induzindo-nos mais a preparar ornamentações e prendas do que a contemplar o Evento: o Filho de Deus nascido para nós.

Voltemo-nos para Belém, onde ressoa o primeiro choro do Príncipe da paz. Sim, porque Ele mesmo – Jesus – é a nossa paz: aquela paz que o mundo não se pode dar a si mesmo e Deus Pai concedeu-a à humanidade enviando o seu Filho ao mundo. São Leão Magno tem uma frase que, na sua concisão latina, bem resume a mensagem deste dia: «Natal do Senhor é o Natal da paz» (Sermão 26, 5).

Jesus Cristo é também o caminho da paz. Com a sua encarnação, paixão, morte e ressurreição, abriu a passagem de um mundo fechado, oprimido pelas trevas da inimizade e da guerra, para um mundo aberto, livre para viver na fraternidade e na paz. Irmãos e irmãs, sigamos este caminho!

O nosso olhar se encha com os rostos dos irmãos e irmãs ucranianos que vivem este Natal na escuridão, ao frio ou longe das suas casas, devido à destruição causada por dez meses de guerra. O Senhor nos torne disponíveis e prontos para gestos concretos de solidariedade a fim de ajudar todos os que sofrem, e ilumine as mentes de quantos têm o poder de fazer calar as armas e pôr termo imediato a esta guerra insensata! Infelizmente, prefere-se ouvir outras razões, ditadas pelas lógicas do mundo. Mas a voz do Menino, quem a escuta?

O nosso tempo vive uma grave carestia de paz também noutras regiões, noutros teatros desta terceira guerra mundial... Neste dia, em que sabe bem encontrar-se ao redor da mesa recheada, não desviemos o olhar de Belém – que significa «casa do pão» – e pensemos nas pessoas que padecem fome, sobretudo as crianças, enquanto diariamente se desperdiçam quantidades imensas de alimentos e se gastam tantos recursos em armas... Neste dia, aprendendo com o Príncipe da paz, empenhemo-nos todos – a começar pelos que têm responsabilidades políticas – para que o alimento seja só instrumento de paz.

Hoje, como há dois mil anos, Jesus, a luz verdadeira, vem a um mundo achacado de indiferença – uma feia doença! – que não O acolhe (cf. Jo 1, 11); antes, rejeita-O como acontece a muitos estrangeiros, ou ignora-O como fazemos nós muitas vezes com os pobres... Não nos esqueçamos dos marginalizados, das pessoas sós, dos órfãos e dos idosos – a sabedoria dum povo – que correm o risco de acabar descartados, dos presos que olhamos apenas sob o prisma dos seus erros e não como seres humanos.

Belém mostra-nos a simplicidade de Deus, que Se revela, não aos sábios e entendidos, mas aos pequeninos, a quantos têm o coração puro e aberto (cf. Mt 11, 25). Como os pastores, vamos também nós sem demora e deixemo-nos maravilhar pelo Evento incrível de Deus que Se faz homem para nossa salvação.

Feliz Natal para todos!

Fonte: www.vatican.va

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

É tempo de finalizar o ano

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Aqui vou colocar meu afeto nas linhas desta coluna como forma de abraçar os leitores do jornal A Voz da Serra e todos aqueles que trabalham para produzi-lo. Há palavras que guardamos para expressar esse momento de finalização, de um tempo em que vivemos com intensidade. O ano de 2022 foi especial tanto quanto os que já vivemos, com desafios, conquistas, perdas e ganhos. A grande vitória desses dias finais é que podemos estar aqui para verbalizar nossos sentimentos e desejos.

Aqui vou colocar meu afeto nas linhas desta coluna como forma de abraçar os leitores do jornal A Voz da Serra e todos aqueles que trabalham para produzi-lo. Há palavras que guardamos para expressar esse momento de finalização, de um tempo em que vivemos com intensidade. O ano de 2022 foi especial tanto quanto os que já vivemos, com desafios, conquistas, perdas e ganhos. A grande vitória desses dias finais é que podemos estar aqui para verbalizar nossos sentimentos e desejos. Penso que a melhor vontade que agora posso ter é, apenas, querer estar no final de 2023, escrevendo uma mensagem para 2024 e reconhecendo que fiz o que me foi possível realizar. O grande trunfo que poderemos esperar dos dias que estão por vir são rotinas movimentadas, construídas com inteligência e vigor. 

Estamos nos trilhos da existência, que, através do sentir, pensar e fazer, vão nos transformando em pessoas melhores. Pelo menos é o que esperamos para nós, para quem nos rodeia e para os demais.

Somos resultantes das forças do universo, da divindade da vida e do desejo individual, enquanto seiva que corre em nossas veias, nas águas dos rios e oceanos, na terra que nos sustenta. É preciso prosseguir para viver o dia seguinte, admirar os nasceres e pores do sol. É preciso saber que vamos recomeçar todos os dias preparados para ler as entrelinhas dos fatos e saber como agir. 

Viver é desejar e realizar, enquanto dinâmica constante da força que nos energiza. É ter coragem para agradecer, dignidade para respeitar o que nos é diferente, amar o próximo sem pieguismos. É ter coragem para perdoar, inclusive e principalmente, a nós mesmos.

Que 2023 seja um tempo a ser vivido com criatividade e genuinidade.

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