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Maria: Advento da graça de Deus

terça-feira, 03 de dezembro de 2024

Toda a Igreja é chamada a seguir Jesus Cristo e o modelo é a sua Mãe que Ele nos deu como nossa Mãe, entregando-a, no alto da cruz, a nós, representados no apóstolo São João

Toda a Igreja é chamada a seguir Jesus Cristo e o modelo é a sua Mãe que Ele nos deu como nossa Mãe, entregando-a, no alto da cruz, a nós, representados no apóstolo São João

Ave Plena de Graça! Com este anúncio o Arcanjo Gabriel descortinava um novo cenário místico para toda a História da Salvação! E com o sim da jovem Virgem de Nazaré, o céu e a terra se encontravam num matrimônio libertador. No seu ventre sagrado, o chamado se transformava na encarnação do Verbo, Jesus Cristo, nosso Redentor. Maria era então o próprio advento da glória do Criador no seu plano de restauração de todo o cosmo e da humanidade, de todo horizonte natural e histórico, portal da esperança e da certeza de que o eterno se instaurou no tempo e o divino se humanizou para divinizar o humano.

Como no tempo litúrgico do advento, começava a confiante espera e o espírito de entrega ao mistério, na gravidez da fé, como a dócil Mãe na sua resposta humilde e despojada: “Eu sou a serva do Senhor. Faça-se em mim, segundo a sua palavra”. A forte e perseverante missionária que guardava tudo no silêncio do seu coração, acreditando que se cumpririam todas as promessas do Senhor. Maria, exemplo da espera resiliente e confiante, proativa na serenidade, fiel no serviço cotidiano da construção do Reino.

Toda a Igreja é chamada a seguir Jesus Cristo e o modelo é a sua Mãe que Ele nos deu como nossa Mãe, entregando-a, no alto da cruz, a nós, representados no apóstolo São João: “Filho, eis aí a tua mãe. Mãe, eis aí o teu filho.” Ela foi a primeira discípula missionária do seu Filho, que o concebeu primeiro no coração e só depois no ventre, como afirma Santo Agostinho, porque Ele já era a Palavra, o Verbo divino que ela acolhia como dedicada seguidora dos mandamentos, como filha de Sião, conhecedora das profecias sobre o Messias que nasceria de uma virgem e que se chamaria Emanuel – Deus conosco, conforme Isaías 7,14.

A grande novidade é que ela seria o cumprimento desta boa nova, a simples jovem de uma pequenina e pobre cidade do interior, o humilde que Deus escolhe para confundir e desbaratar o sistema dos que se julgam doutos e dominadores de tudo, centralizadores da relevância. Também esta espiritualidade deve ser seguida por toda a comunidade eclesial missionária: a da simplicidade e do escondimento, referenciando sempre Deus, como centro, Cristo e sua missão, instaurando o seu Reino de justiça e de paz, de verdade e de amor. A espiritualidade da humildade e da fortaleza no Senhor, como a casa sobre a rocha, sabedoria que sabe onde põe a sua fé e o sentido de sua vida e trabalho missionário.

Maria é sempre mais aquela estrela matutina que precede e anuncia o Sol de nossa salvação que é Jesus Cristo, seu filho amado, aquela estrela do mar que guia e orienta a todos nós, navegantes do barco da Igreja e do mundo, indo à frente, na singeleza e força de sinal d’Aquele que é o Senhor, o que nos liberta com seu poder, sua luz radiante de Graça e redenção.

É assim o advento vivo que nos prepara e ensina os caminhos da correspondência livre e amorosa, a total oferta da vida nas mãos de Deus, para servirmos como instrumentos humildes do plano maior da iluminação, do resgate, da promoção, do renascimento e salvação de tantos irmãos, vontade paternal do Senhor.

Caminhemos com Maria, como Maria, nestes tempos e clima espiritual do advento, preparando a recepção de Jesus nos nossos corações, concentrados no seu amor e sinalização de luz, interiorizados na dimensão do amor ao próximo, no grande significado da doação da cruz que já se faz presente no presépio, no esvaziamento missionário que já se ouve no glória contido e no ensaio do coro dos anjos para a festa natalina, no rebrilho transformador do coração d’Aquele que nascendo na Belém do mundo, quer nascer agora dentro de nós, num novo olhar, num novo sentir, numa revolução do amor fraterno!

Recebamos, com fé e caridade, alegria e paz, o maravilhoso Deus que vem até nós para encontrar os frutos do que já semeou, os talentos multiplicados dos dons que nos concedeu, a paz luminosa que dimana da sua própria presença em nosso meio. E digamos, então, com Maria, a Mãe da Igreja: “Maranatha” – “Vem, Senhor Jesus!”

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça – Diocese de Nova Friburgo

Fonte: Vatican News

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A VOZ DA SERRA não é filosofia, mas expõe, debate e expande o entendimento dos fatos

terça-feira, 03 de dezembro de 2024

        E o último mês do ano chegou! Sempre é a mesma sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido. A verdade é que não é a pressa do tempo, pois os dias ainda têm 24 horas e neste ano bissexto tivemos até um dia a mais. Lembro-me de que na minha adolescência na década de 70, nós tínhamos uma bronca de segunda-feira, porque a semana demorava a passar. Mas, agora, minha gente, estamos tão ocupados, tão acelerados, que o calendário é um sopro do Universo e nos falta tempo para muitas coisas.

        E o último mês do ano chegou! Sempre é a mesma sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido. A verdade é que não é a pressa do tempo, pois os dias ainda têm 24 horas e neste ano bissexto tivemos até um dia a mais. Lembro-me de que na minha adolescência na década de 70, nós tínhamos uma bronca de segunda-feira, porque a semana demorava a passar. Mas, agora, minha gente, estamos tão ocupados, tão acelerados, que o calendário é um sopro do Universo e nos falta tempo para muitas coisas.

        Dezembro é natalino, amigo secreto, final de ano letivo, prenúncio de férias, Réveillon e muito mais. E seu início traz o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em seu primeiro dia. Com este tema, o Caderno Z destaca que a data visa orientar, alertar e desacelerar o aumento da doença pelo mundo afora. O Brasil alcançou um “marco importante no combate ao HIV” no controle e prevenção, mas, comparado a outros países, há um longo caminho a percorrer.

        A campanha digital “HIV/Aids – Lembrar para jamais esquecer” tem como objetivo acentuar informações sobre a transmissão do vírus e o desenvolvimento da doença, incluindo a sua relação com “a desigualdade social e o estigma. O foco é a população entre 13 e 29 anos de idade. A Pastoral da Aids em Nova Friburgo, ligada à Igreja Católica, tem desenvolvido um trabalho, objetivando uma abrangência, aderindo à campanha “”Sigamos o caminho dos direitos”.  

        O alerta também chama para a pauta do “Z” um tema bastante preocupante: a gravidez na adolescência, o que muitas vezes, passa a ser “um fardo” na vida da precoce mãe. Além dos riscos de uma gestação desordenada, socialmente é um corte na vida da jovem que se vê com a responsabilidade de uma pessoa adulta, sendo ainda tão criança. Além dos riscos com a saúde, sua vida escolar fica comprometida, assim como a dificuldade em se situar na área profissionalizante. Nesse mister, a educação sexual é uma valiosa ferramenta tanto no ambiente escolar quanto no lar. A naturalidade para tratar o assunto vai desde o respeito ao acolhimento, sem julgamentos ou repreensões.

        A natureza humana é uma junção de aspectos para os quais é sempre bom contarmos com apoio e a assistência de profissionais gabaritados e o Caderno Z tem esse cuidado com os leitores. Aliás, A VOZ DA SERRA tem o sentimento paterno de quem cuida e mostra os caminhos para os melhores resultados em nossas buscas e afazeres.       O Cão Sentado, munido de patuás, na charge de Silvério, nos ajuda nesse sentido, alertando para as fortes chuvas. Neste sentido, a Defesa Civil de Nova Friburgo lançou a 4ª edição do Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil (Plancon) de Nova Friburgo. O documento é um verdadeiro guia com “estratégias e ações de prevenção e enfrentamento a possíveis desastres naturais”. O plano é bem abrangente e requer o nosso envolvimento.

        Liz Tamane, em “Especial para A VOZ DA SERRA”, abrilhantou as nossas expectativas de uma possível indicação de Fernanda Torres no Oscar de 2025, na categoria de melhor atriz, por sua atuação no filme “Ainda Estou Aqui”. Líder de bilheteria no Brasil, o drama está emocionando o público, trazendo à tona as truculências do regime militar e a luta da personagem Eunice Paiva para sobreviver às dores da trama e seguir com os filhos. A edição do Oscar está marcada para 09 de março e nós “estamos aqui”, desde já, alimentando a merecida premiação de Fernanda Torres.

        Em “Esportes”, Vinicius Gastin descreveu a saga dos cinco, ele junto, rumando, às 03h da madrugada, para percorrerem, de carro, os mil quilômetros em solo brasileiro, até Camboriú/SC. Daí em diante, passando pelo Uruguai até adentrarem em terras argentinas. E essa façanha toda não poderia ter outro motivo a não ser a final da Taça Libertadores da América 2024. E foram cheios de sonhos, de esperanças e trouxeram de volta a vitória do “Fogão”! Afinal, é o Botafogo, o glorioso, campeão desde 1910.  A Estrela Solitária iluminou as estradas e a viagem foi a consagração da coragem e da determinação. Vamos aguardar o diário de bordo que tem muito mais a contar. Parabéns! 

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A vitória de um Botafogo Monumental!

terça-feira, 03 de dezembro de 2024

        Pobre da Libertadores, que nunca teve o Botafogo até então. Pobre do futebol se não existisse essa Estrela Solitária. Talvez o Brasil não fosse o país do futebol. Talvez o futebol fosse apenas mais um detalhe de nosso país, e não a maior das metáforas da vida. A maior das paixões de milhões. Das coisas menos importantes, a mais fundamental para quatro milhões de escolhidos. Aquela que mexe.

        Pobre da Libertadores, que nunca teve o Botafogo até então. Pobre do futebol se não existisse essa Estrela Solitária. Talvez o Brasil não fosse o país do futebol. Talvez o futebol fosse apenas mais um detalhe de nosso país, e não a maior das metáforas da vida. A maior das paixões de milhões. Das coisas menos importantes, a mais fundamental para quatro milhões de escolhidos. Aquela que mexe.

        Aquela que desloca mais de 45 mil botafoguenses, das mais variadas partes do mundo, até Buenos Aires. Com a fé de quem, há três anos, não teria motivo nenhum para acreditar. O que fez o Botafogo sobreviver até os investimentos de John Textor? A resposta estava nas arquibancadas do Monumental de Nuñez. Explicar o que é ser Glorioso para o botafoguense é desnecessário. Para todos os outros, completamente impossível. Coisa de Alma(da).

        Foi uma invasão de sentimento. Tensos pela responsabilidade do favoritismo. Pressionados por representarem diversas gerações de alvinegros que não tiveram a oportunidade de viver esse momento. Único para o neto que ouvia do avô sobre o Botafogo de Garrincha e Nilton Santos, e até então não havia vivido esses encantos.

        Em todos os cantos, o preto e o branco na histórica casa do River. Mas o alvinegro de General - Nuñez - Severiano tomou conta de forma Monumental, inédita e épica. Como jamais visto. Como seriam aqueles 112 minutos de futebol. Que não existiram nos primeiros 40 segundos, quando o ótimo Gregore se candidatou a vilão.

        Com um a menos em campo, mas com milhares a mais fora dele. Organizado e inteligente, o Botafogo reviveu a magia da camisa 7. De um menino que joga - muito - futebol. Alegre e debochado. Um verdadeiro mané, como fora Mané outrora. O número místico não pesa para Luiz Henrique. Muito menos a 13, que para Alex Telles, é responsabilidade. De pegar a bola, cobrar o pênalti e fazer o inimaginável: colocar 2 a 0 de frente na etapa inicial. 

        Seria normal segurar a vantagem construída por uns 20 minutos no segundo tempo. Mas não seria Botafogo. A gloriosa história sempre foi dramática, e neste capítulo, há o parágrafo para o gol de Vargas. Ainda havia tempo pela frente até o apito final, talvez comparado ao que se demora para ler uma Bíblia. E agora?

        Agora passava todos os filmes na cabeça do botafoguense, porém nunca sem duvidar do final feliz. Os olhares se dividiam entre campo e relógio, entre a bola e o céu, entre os gritos e as orações. Elas foram determinantes para as duas chances perdidas por Vargas. Para as defesas de John. Para fazer do contestado Vitinho, um monstro, e de Artur Jorge um hábil ao escolher o escolhido para ser um dos heróis da conquista.

        Ele, Júnior Santos, que iniciou a caminhada na Libertadores, foi a campo para colocar ponto final em umas das mais insanas histórias do futebol mundial. Que começou na Pré Libertadores, passou por uma fase de grupos instável, pela guerra do Allianz, a batalha do Morumbi e o espetáculo no Nilton Santos.

        Até a final, foram 30 dias que pareceram 130 anos. O exato tempo de vida de um dos clubes mais importantes do mundo. Que a Libertadores ainda não tinha, mas agora tem. De forma como nunca vista. Épica, insana, arrebatadora. Para misturar lágrimas e sorrisos, abraços e gritos que pareciam libertar um povo inteiro de todas as correntes de um passado recente sombrio. E assim foi.

        O futebol paga sua dívida a um de seus maiores expoentes. Premia o amor, a fidelidade e a devoção daqueles que foram escolhidos para carregar a Estrela Solitária no peito. O verdadeiro Botafogo de Futebol e Regatas renasce. Conquista a América. Liberta a sua gente, que não apenas torce, mas vive o seu existir.

        Uma data para sempre. Para quem sempre acreditou e nunca desistiu. Para quem resistiu e está liberto. No livro aberto da vida, o Glorioso é drama, superstição e suspense. Literatura e poema. Único como o dia 30 de novembro de 2024, eterno como o Botafogo de Futebol e Regatas. 

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Nosso colunista de esporte Vinícius Gastin (Foto: Arquivo Pessoal)
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Por detalhes

sábado, 30 de novembro de 2024

Empates em casa e muitas lesões atrapalham o Frizão na Série B1 do Estadual

        Pelo elenco montado e pelas condições que se apresentaram na rodada final da fase de classificação, fica a sensação de que o Friburguense poderia ter ido mais longe no Campeonato Carioca da Série B1. Até mesmo conquistado o tão sonhado acesso à segunda divisão do futebol do Rio de Janeiro. Fazendo uma análise da caminhada da equipe na competição, a conclusão é que faltaram detalhes para alcançar o sucesso.

Empates em casa e muitas lesões atrapalham o Frizão na Série B1 do Estadual

        Pelo elenco montado e pelas condições que se apresentaram na rodada final da fase de classificação, fica a sensação de que o Friburguense poderia ter ido mais longe no Campeonato Carioca da Série B1. Até mesmo conquistado o tão sonhado acesso à segunda divisão do futebol do Rio de Janeiro. Fazendo uma análise da caminhada da equipe na competição, a conclusão é que faltaram detalhes para alcançar o sucesso.

        Ao contrário de 2023, quando os bastidores estavam mais agitados, este ano todo o processo foi bem conduzido pela direção de futebol do clube. A começar pela série de obras de melhoria no estádio Eduardo Guinle e em outros espaços, tornando a infraestrutura mais adequada para elenco, comissão técnica e torcedores. A manutenção do técnico Gerson Andreotti e de boa base do ano passado também indicava a possibilidade de evolução, somando à contratação de reforços. Nomes como os do goleiro Matheus Eduardo e do centroavante Caíque agregaram em termos técnicos.

        Em campo, uma estreia aquém do esperado em termos de resultado, apesar do equilíbrio observado contra o Pérolas Negras. Após a vitória fora de casa contra o Paduano, mesmo com todas as adversidades daquela partida, o jogo contra o Serrano, em casa, se apresentava como oportunidade ideal para embalar de vez. Porém, o primeiro dos dois empates em casa frustrou os planos.

        Na rodada seguinte, a derrota para o São Cristóvão colocou o percurso em xeque, e a vitória em casa, contra o Artsul, era fundamental. A recuperação, diante de um dos clubes que subiram para a A2, veio com o triunfo por 2 a 0. Mesmo com os empates com o Belford Roxo, fora de casa, e com o São Gonçalo, no Eduardo Guinle, o Frizão chegou à rodada final dependendo apenas de si. O 1 a 1 com o Nova Cidade, somado à vitória do Pérolas Negras, pôs fim ao sonho tricolor.

        Em meio aos números, que apontam para duas vitórias, quatro empates e duas derrotas, as muitas lesões sofridas pelos jogadores do Friburguense também foram desafios. Andreotti dificilmente conseguiu repetir as escalações, e num campeonato de tiro curto, nem sempre as recuperações aconteceram em tempo adequado.

        O Frizão encerrou a sua participação na Série B1 estadual na quinta colocação, com 10 pontos conquistados. Sem novas partidas programadas, o time profissional só voltará a campo em 2025, provavelmente no segundo semestre, quando terá novamente a terceira divisão do futebol carioca como principal competição a ser disputada.

 

A campanha do Frizão

  • Friburguense 0x1 Pérolas Negras, Eduardo Guinle
  • Paduano 0x1 Friburguense, Antônio de Medeiros
  • Friburguense 0x0 Serrano, Eduardo Guinle
  • São Cristóvão 1x0 Friburguense, Ronaldo Nazário
  • Friburguense 2x0 Artsul, Eduardo Guinle
  • Belford Roxo 1x1 Friburguense, Nélio Gomes
  • Friburguense 0x0 São Gonçalo, Eduardo Guinle
  • Nova Cidade 1x1 Friburguense, Joaquim Flores

 

Números do Friburguense

  • Jogos: 8
  • Vitórias: 2
  • Empates: 4
  • Derrotas: 2
  • Gols marcados: 5
  • Gols sofridos: 4
  • Aproveitamento: 41,7%
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    Sofrendo com lesões e empates, Frizão não consegue alcançar o objetivo do acesso (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Sem competições oficiais nos próximos meses, Friburguense só volta a jogar no segundo semestre de 2025 (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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Feliciano Costa eleito deputado: o representante da região

sábado, 30 de novembro de 2024

Edição de 30 de novembro e 1º de dezembro de 1974

 

Manchetes

Edição de 30 de novembro e 1º de dezembro de 1974

 

Manchetes

Feliciano Costa: o representante da região - Saindo de Friburgo com 7.500 votos, o ex-prefeito Feliciano Costa, se elegeu deputado federal, recebendo expressiva votação nos municípios vizinhos da região Centro Norte fluminense. Mesmo em meio à torrente de votos conferida aos candidatos do MDB, o ex-prefeito conseguiu cerca de 11 mil votos, o que o colocou como o 11º deputado mais votado da Arena no Estado do Rio de Janeiro, passando a se constituir o único representante da Arena de Nova Friburgo e dos municípios vizinhos.

Friburguense vai pagar a luz das ruas - O vereador Carlos Schuenck apresentou na Câmara Municipal seu protesto contra o Executivo Municipal que enviou mensagem ao Legislativo, criando a taxa de iluminação pública. A mensagem do prefeito visa cobrar do povo friburguense as despesas do consumo de energia elétrica para iluminação de logradouros públicos, substituição de lâmpadas e equipamentos, bem como, extensão de redes de iluminação dos postes da cidade. 

Sally confirmou previsão - Apontado por este jornal como um dos deputados mais bem votados em Friburgo e apoiado por um expressivo grupo de amigos, José Sally, recebeu a votação por nós prevista e conseguiu eleger-se à deputação federal, com mais de 30 mil votos em todo o Estado do Rio de Janeiro.

Dayl: uma surpresa - Embora tenha recebido sua melhor votação em Friburgo, em todos os pleitos que participou e conseguindo mais de 23 votos em todo o Estado do Rio, mesmo assim o deputado Dayl de Almeida, não conseguiu sua reeleição para a Câmara Federal; sendo uma das vítimas da espetacular vitória do MDB no Estado do Rio de Janeiro.

Alencar agradece votos – O vereador Alencar Barroso agradeceu os votos recebidos em Nova Friburgo e todo o apoio que os friburguenses lhe deram pela causa que abraçou. Alencar disse que “se sente muito prestigiado pelo carinho do povo imobilizado em votos”.

Médicos têm jornada O Grupo Médico do Sanatório Naval confirmou para o início do próximo ano a realização da Jornada de Radiologia. Vai reunir diversos especialistas de renome nacional e internacional.

 

SOCIAIS 

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Silena Braune, Vanor Tassara Moreira, Romilda Maria Albino, Ronaldo Leal Henriques, João Nicolau e Jaqueline Ivo de Freitas (2 de dezembro); Leopoldo Herdy, Benício Valadares, Humberto Pena Moraes, Dirceu Badini e Jussara Almeida Albuquerque (3); Hilda Salim Milled (4); Elizabeth Ihns, Nisa de Araújo Souza, Denise Carrielo e Wilson Jardim (5); Hernani de Carvalho (6); Overlandi Lourenço da Silva, Olga Bonan Orlando, Ernesto Bizzotto Filho e Luiz Gonzaga Sanches (7); Walter Santos, Natalina Meyer Kramer e Conceição de Jesus (8).

 

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima sob supervisão de Henrique Amorim

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Novas gerações e as perspectivas do mercado de trabalho

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O mercado de trabalho, como um organismo vivo, está em constante evolução, moldado por transformações econômicas, sociais, históricas, culturais e tecnológicas. À medida que novas gerações entram nesse cenário, enfrentam inúmeros desafios, alguns deles inéditos, mas também encontram oportunidades que, para seus predecessores, eram praticamente inimagináveis.

O mercado de trabalho, como um organismo vivo, está em constante evolução, moldado por transformações econômicas, sociais, históricas, culturais e tecnológicas. À medida que novas gerações entram nesse cenário, enfrentam inúmeros desafios, alguns deles inéditos, mas também encontram oportunidades que, para seus predecessores, eram praticamente inimagináveis. O que pode parecer um cenário tumultuado e desafiador para muitos jovens profissionais, na verdade, é um campo fértil para conquistas significativas, onde o equilíbrio entre os obstáculos e as vitórias define a trajetória de uma geração que busca não apenas o sucesso, mas também um sentido profundo em seu trabalho.

Inegavelmente, nos novos tempos o mercado de trabalho está profundamente influenciado pela revolução digital. O avanço das tecnologias de informação e comunicação transformou radicalmente a forma como muitas empresas funcionam e como as pessoas interagem com seus empregos. Automação, inteligência artificial, teletrabalho e a digitalização de processos são apenas alguns exemplos dessas mudanças. Com isso, surgiram novas profissões e também a necessidade de constante adaptação, aprendizado e requalificação.

Para as novas gerações, esse cenário é tanto uma vantagem quanto um baita desafio. Por um lado, a tecnologia abre portas para possibilidades antes impensáveis, como o trabalho remoto, a economia de gigas e a conexão imediata com qualquer parte do mundo. Por outro lado, exige deles uma capacidade adaptativa e um nível de especialização que, muitas vezes, não é oferecido pelos sistemas educacionais tradicionais. Em um mundo onde a inovação e a disrupção acontecem em ciclos rápidos, as exigências do mercado de trabalho podem ser avassaladoras para quem não está preparado.

Percebo que o mercado competitivo exige cada vez mais especialização e competências multidisciplinares. A proatividade e a capacidade de se comunicar, de trabalhar em equipe, de se adaptar rapidamente a novos contextos, e, principalmente, de aprender de forma contínua e autônoma, se tornaram requisitos fundamentais para se manter relevante no mercado.

A pressão para alcançar sucesso em um tempo mais curto também se tornou um desafio psicológico crescente, até porque, a própria percepção do que é sucesso é completamente subjetiva e depende da percepção de mundo de cada um. Contudo, ao olharmos pelo aspecto da repercussão financeira em contrapartida ao trabalho,  podemos dizer que é condição quase unânime que os profissionais buscam por reconhecimento, boa remuneração e associação da rotina laboral a uma possibilidade de alcançar qualidade de vida.

Embora os desafios enfrentados pelas novas gerações no mercado de trabalho sejam consideráveis, as conquistas são igualmente notáveis. A grande diferença é que as vitórias dessa geração não estão apenas ligadas ao sucesso material ou à ascensão social, mas também ao empoderamento pessoal e à criação de um novo tipo de vínculo com o trabalho, que coloca em evidência a importância de conciliar ambição profissional com realização pessoal.

No entanto, é importante que as empresas, os educadores e as políticas públicas se atentem para os pontos críticos que ainda precisam ser trabalhados. A educação de qualidade e o acesso à capacitação contínua são fundamentais para garantir que os profissionais de amanhã estejam preparados para um mercado de trabalho que exige conhecimento especializado e habilidades práticas.

Da mesma forma, é necessário que se criem condições estruturais que favoreçam a inserção de jovens no mercado, como programas de estágio, mentorias e políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo e à inovação. As empresas, por sua vez, também devem se esforçar para criar ambientes mais inclusivos, diversos, com mais possibilidades de crescimento e valorização para os profissionais, sem que isso importe em supressão de direitos e precarização do trabalho. Eis os desafios que seguem vivos nos tempos modernos.

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Mudanças pontuais

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Programa Bolsa Atleta municipal ficará “mais acessível”

O Programa Bolsa Atleta municipal sofrerá algumas alterações. De acordo com a Prefeitura de Nova Friburgo, o objetivo é permitir a simplificação de processos e a eliminação de barreiras burocráticas que atualmente dificultam o acesso dos atletas à iniciativa, buscando garantir maior agilidade e eficiência, promovendo um programa mais acessível e inclusivo. Um projeto de lei foi encaminhado à Câmara de Vereadores, em regime de urgência, e aprovado, em discussão única, por unanimidade.

Programa Bolsa Atleta municipal ficará “mais acessível”

O Programa Bolsa Atleta municipal sofrerá algumas alterações. De acordo com a Prefeitura de Nova Friburgo, o objetivo é permitir a simplificação de processos e a eliminação de barreiras burocráticas que atualmente dificultam o acesso dos atletas à iniciativa, buscando garantir maior agilidade e eficiência, promovendo um programa mais acessível e inclusivo. Um projeto de lei foi encaminhado à Câmara de Vereadores, em regime de urgência, e aprovado, em discussão única, por unanimidade.

“Só neste ano foram R$ 100 mil investidos em nossos atletas, e para 2025 já temos novidades. Além de quase dobrar o número de contemplados, o valor investido também será multiplicado, ultrapassando os R$ 200 mil. O valor por atleta também será ampliado em todas as categorias”, explica o prefeito Johnny Maycon.

De acordo com o texto analisado, o Bolsa Atleta atenderá às modalidades olímpicas, paralímpicas e não olímpicas constantes dos programas da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, com prioridade àquelas em que o município vem sendo representado em eventos oficiais regionais, nacionais e internacionais. O programa consiste em apoio financeiro a atletas, paratletas e atletas guia.

Após as modificações aprovadas, para pleitear a concessão do Bolsa Atleta e/ou do apoio financeiro excepcional, o interessado deve estar vinculado a alguma entidade de prática desportiva ou paradesportiva ou entidade da administração desportiva oficial da respectiva modalidade, constar do ranking, pódio ou classificação na sua modalidade esportiva em entidades; constar em registro de graduação, no caso de artes marciais, em entidades oficiais, comprovado mediante apresentação de certificado de graduação.

Além disso, é preciso ter participado de competições esportivas ou paradesportivas oficiais de nível regional, nacional ou internacional, no ano imediatamente anterior àquele em que tiver sido pleiteada a concessão do Bolsa Atleta e/ou do apoio financeiro excepcional.

Para concorrer, o atleta não pode ter recebido nenhum tipo de patrocínio de pessoas físicas e jurídicas suficientes a custear a prática esportiva, e deve manter-se em treinamento esportivo e participando de competições esportivas, apresentando atestado de frequência nos treinamentos e competições esportivas, emitido por treinador, equipe de treinamento, academia. É necessário ainda ser residente e domiciliado em Nova Friburgo.

São critérios de desempate para a concessão do Bolsa Atleta e/ou do apoio financeiro excepcional:- o nível de competição (internacional, nacional, regional);  a classificação, ranking ou pódio comprovados por entidade esportiva oficial; a graduação ou categoria comprovadas por entidade esportiva oficial, no caso das artes marciais e o atleta mais idoso.

Até esta sexta-feira, 29, a Secretaria Municipal de Esportes recebe a prestação de contas dos atletas contemplados no edital de 2024. Já entre os dias 2 e 6 de dezembro, os interessados no benefício para 2025 deverão procurar a secretaria para abrir os processos.

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    Bruno Baeta é um dos atletas de alto nível que são beneficiados pelo Bolsa Atleta em Nova Friburgo (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Modificações, segundo o município, visam tornar o programa mais acessível e menos burocrático (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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Vergonha Saudável e Tóxica

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Vergonha é um sentimento que pode surgir quando uma pessoa se sente vítima de algum tipo de abuso, quando foi feito contra ela algo humilhante.

Existe a vergonha saudável e a tóxica. A tóxica destrói a vida, é uma experiência dolorosa, uma ferida profunda, nos separa de nós mesmos e dos outros, nos faz rejeitar a nós mesmos, e esta rejeição requer um disfarce, uma dissimulação, você a encontra no doutor e no iletrado, no rico e no pobre, no poderoso e no impotente.

Vergonha é um sentimento que pode surgir quando uma pessoa se sente vítima de algum tipo de abuso, quando foi feito contra ela algo humilhante.

Existe a vergonha saudável e a tóxica. A tóxica destrói a vida, é uma experiência dolorosa, uma ferida profunda, nos separa de nós mesmos e dos outros, nos faz rejeitar a nós mesmos, e esta rejeição requer um disfarce, uma dissimulação, você a encontra no doutor e no iletrado, no rico e no pobre, no poderoso e no impotente.

Por outro lado, o sentimento saudável de vergonha nos ajuda a compreender que somos limitados como seres humanos. Nenhum ser humano tem ou poderá ter um poder ilimitado. A limitação é nossa natureza fundamental. Não aceitar isto, produz problemas psicológicos e sociais.

A vergonha saudável nos ajuda a perceber nossos limites. Nos mantêm firmes, auxiliando-nos a perceber nossa limitação. Nos mostra que não somos Deus, que cometemos erros, mesmo sendo sábios, e cometeremos outros erros, mesmo nos tornando mais sábios. Daí, precisamos de ajuda. Você aceita isso? Aceita sua limitação? Ou tem vergonha de ter vergonha? Vergonha aqui significa limitação, falhas, erros. Não é vergonhoso cometer falhas quando fizemos o nosso melhor. Mas repetir os mesmos atos errados e esperar resultados melhores, isso é insanidade.

Nossa vergonha saudável nos ajuda porque ao nos ajudar a conhecer melhor nossos limites – o que podemos e o que não podemos – evita que nos desgastemos indo em busca de metas que não podemos alcançar, fazer coisas que não podemos mudar ou querer controlar o incontrolável.

Pense: cada ser humano precisa de outro ser humano. Você não teria chegado aonde chegou se alguém não tivesse lhe ajudado.

Crianças muito pequenas e ainda indefesas para saberem fazer certas coisas, podem ter recebido de pais nervosos, bombardeios: “Vamos lá, seu vagabundo, levante da cama e vá comprar pão na padaria!”. Tornaram-se crianças assustadas, desenvolvendo nelas uma vergonha tóxica. Pai, ou mãe, que teve um pai, ou mãe, também desumano, que faz a mesma coisa ruim, leva à repetição da mesma história de dor, medo, susto para a geração seguinte. Não está errado uma criança ter medo de comprar pão, sozinha na padaria porque ela ainda é pequena. Então, a criança passa a ser obrigada a ter de dissimular a vergonha e a insegurança, se rejeitar, por sentir que a insegurança é um erro seu em vez de um limite normal para a idade, e passa a ter uma vergonha tóxica, com medo do deboche dos adultos, tendo prejuízo na construção de seu autorrespeito.

John Bradshaw no seu livro “Curando a Vergonha que Impede de Viver”, página 24, diz: “Não podemos vencer sozinhos. Nenhum ser humano pode. Mesmo depois de termos alcançado algum senso de domínio, mesmo quando somos independentes, ainda teremos necessidades. Precisaremos amar e crescer. Precisaremos nos preocupar com outras pessoas e precisaremos de que necessitem de nós. Nossa vergonha funciona como um sinal saudável de que precisamos de ajuda, e de que precisamos amar e manter um relacionamento carinhoso com outras pessoas”. E acrescenta: “Nossa vergonha saudável é a base psicológica da nossa humildade.” (p.26). Ser humilde não é ser pobre materialmente. É reconhecer nossas limitações e nos aceitar apesar disto.

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Cesar Vasconcellos de Souza

www.doutorcesar.com

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Entre os maiores

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

AFFM / Friburguense chega às quartas da Série Prata do Brasileiro de Clubes

Uma participação honrosa, representando o interior do Rio de Janeiro, a nível nacional. A AFFM / Friburguense participou do 16º Campeonato Brasileiro de Clubes da regra 12 Toques, e chegou às quartas da Série Prata. Além das 13ª posição alcançada, o Tricolor da Serra teve ainda, como grande destaque da campanha, um empate com o então bicampeão brasileiro São Paulo FC.

AFFM / Friburguense chega às quartas da Série Prata do Brasileiro de Clubes

Uma participação honrosa, representando o interior do Rio de Janeiro, a nível nacional. A AFFM / Friburguense participou do 16º Campeonato Brasileiro de Clubes da regra 12 Toques, e chegou às quartas da Série Prata. Além das 13ª posição alcançada, o Tricolor da Serra teve ainda, como grande destaque da campanha, um empate com o então bicampeão brasileiro São Paulo FC.

A competição foi realizada entre os dias 15 e 17 de novembro, na Sociedade Desportiva Vasto Verde, em Blumenau, Santa Catarina, sendo organizada pela vice-presidência da regra 12 toques da CBFM (Confederação Brasileira de Futebol de Mesa) e realizada pela Federação Catarinense de Futebol de Mesa.

Além do Friburguense, América, Fluminense e Vasco da Gama representaram do Rio de Janeiro. Na categoria adulto, os times foram divididos em três grupos de seis, nos quais os dois primeiros de cada grupo avançaram de fase junto com os dois melhores terceiros. Em seguida teve início a fase eliminatória com as quartas de final, semifinais e, posteriormente, a grande final.

Vasco e América avançaram de fase. Ambos foram eliminados pelo São Paulo. A equipe rubra perdeu nas quartas de final e o time cruzmaltino perdeu na semifinal por 24 a 21 e terminou na 3ª colocação. Já o América terminou na 7ª colocação. O São Paulo, bicampeão consecutivo 2022-2023, empatou a final com o Palmeiras e não conseguiu igualar o feito do rival paulista, e ser campeão três vezes consecutivas. O time palmeirense tinha a melhor campanha na competição, com 100% de aproveitamento até a final. Desta forma, o Verdão se sagrou campeão invicto e chegou ao sexto título.

O Fluminense venceu a 2ª divisão da competição, terminando na 9ª posição. A próxima edição do Campeonato Brasileiro Interclubes será no Rio de Janeiro, em 2025 em local a ser definido.

 

Galeria de Campeões Brasileiros Interclubes – Categoria Adulto

2007 – Palmeiras – SP

2008 – Palmeiras – SP

2009 – Palmeiras – SP

2010 – Corinthians – SP

2011 – Clube Londrinense – PR

2012 – Palmeiras – SP

2013 – Palmeiras – SP

2014 – Corinthians – SP

2015 – Meninos F.C. – SP

2016 – XV de Socorro – SP

2017 – Vasco da Gama – RJ

2018 – Vasco da Gama – RJ

2019 – Círculo Militar – SP

2020 – não houve disputa devido à pandemia

2021 – não houve disputa devido à pandemia

2022 – São Paulo

2023 – São Paulo

2024 – Palmeiras

  • Foto da galeria

    Na história: Friburguense participou de mais uma edição de Campeonato Brasileiro (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

  • Foto da galeria

    Evento, em Santa Catarina, consagrou o Palmeiras como o grande campeão (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

  • Foto da galeria

    Botonistas de Nova Friburgo fecham 2024 com boas participações em competições de níveis estadual e nacional (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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Acreditar ou não num plano para matar Jeca, Joca e Alexandre de Moraes

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Como sempre acontece em regimes de esquerda, seus manipuladores não descansam enquanto não plantam chifres em cabeça de cavalo. Quando existe alguém que tenha credibilidade, seja uma pessoa correta e disposta a colocar o país nos eixos, anda mais se se transforma em líder incontestável, aí que as hienas têm mais sede de sangue. É o caso do tão propalado golpe de estado, perpetrado pela direita brasileira, após a derrota marota de Bolsonaro nas eleições de 2022. É uma história fantasiosa demais para ser crível, mais parecido com um dramalhão mexicano, onde as desgraças são uma constante.

Como sempre acontece em regimes de esquerda, seus manipuladores não descansam enquanto não plantam chifres em cabeça de cavalo. Quando existe alguém que tenha credibilidade, seja uma pessoa correta e disposta a colocar o país nos eixos, anda mais se se transforma em líder incontestável, aí que as hienas têm mais sede de sangue. É o caso do tão propalado golpe de estado, perpetrado pela direita brasileira, após a derrota marota de Bolsonaro nas eleições de 2022. É uma história fantasiosa demais para ser crível, mais parecido com um dramalhão mexicano, onde as desgraças são uma constante.

Golpe com muitas pessoas envolvidas, com muitos papéis circulando, sendo impressos, muitas vezes, dentro do palácio do Planalto, onde não existe privacidade alguma mais parece uma coisa irreal do que a verdade incontestável. Agora se o objetivo número um é o de afastar de vez a pessoa de Jair Bolsonaro, da cena política tupiniquim e de denegrir mais ainda o exército com seus atuais generais escarlates, em particular e as forças armadas brasileiras no geral, o objetivo está sendo atingido.

O propalado sequestro do membro do STF, Alexandre de Moraes, parece mais fruto de uma inteligência fértil do que um ato que possa ser efetuado de maneira objetiva. Segundo relatos divulgados, as peças já estavam todas distribuídas, todos a postos e, de repente, não mais do que de repente, o plano foi abortado. Um dos elementos chave não conseguiu pegar um táxi e o momento escolhido escorreu pelo ralo.

Jeca (Lula) e Joca (Alkimin) seriam envenenados não com arsênico, método mais demorado, talvez com cicuta (Veneno de Sócrates: Sócrates foi condenado à morte e obrigado a beber um chá de cicuta) de efeito quase instantâneo. Mas, como isso seria feito? Com sósias infiltrados dos atuais cozinheiros do presidente e vice-presidente nos palácios do Alvorada e do Jaburu que lhes preparariam um delicioso chá da planta venenosa, para ser consumido antes de irem dormir?

É tudo muito fantástico ainda mais que o número de pessoas indiciadas, trinta e seis no total, fazem crer que esses são os verdadeiros traidores da pátria, tendo Bolsonaro como o Joaquim Silvério dos Reis do século 21. Ainda mais que muita coisa que veio à tona foi fruto da delação premiada do Ten.Coronel Mauro Cid, ex ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro. Muitas vezes, para salvar a pele pode-se hipertrofiar a delação, principalmente se o assunto vai de encontro ao que os inquisidores querem ouvir.

Como desde o momento em que assumiu a presidência da república e, mais ainda, depois que passou o cargo Bolsonaro sofre uma perseguição ferrenha do STF, da Polícia Federal e da imprensa comprada desse país, fica difícil acreditar naquilo que é divulgado diariamente nos jornais escritos e televisivos do Brasil. Aliás, falsas notícias ou notícias pré-fabricadas de interesse nacional é o que mais se vê na mídia dos países comunistas.

Resta a nós, pessoas que quando leem meditam sobre o que está sendo informado, acostumados a decifrar o que se esconde nas entrelinhas, a aguardar os acontecimentos e como os fatos se desenrolarão daqui para frente. Trinta e seis pessoas entre civis e militares foram indiciados e cabe agora à PGR aceitar ou não a denúncia. Pode pedir novas sindicâncias, não dar provimento aos fatos ou, simplesmente, aceita-los, o que ao meu ver é o mais provável. Sendo aceito todos irão a julgamento por atos antidemocráticos. Aguardamos ansiosamente às cenas dos próximos capítulos.

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