Blog de elizabethsouzacruz_18845

AVS é um encontro marcado com as nossas expectativas!

terça-feira, 05 de abril de 2022

Ante a minha geração “baby boomer”, que só ouvira falar em máquinas de computação para uso militar, a Geração Z deu um salto invejável. Minha geração apenas tinha a máquina de escrever, que exigia a frequência, por seis meses, no curso de datilografia para se conquistar um diploma. O Caderno Z, que está na última geração de avanços, nos trouxe Thiago Lima para falar do assunto. Com 8 anos de idade, Thiago ganhou seu primeiro celular, tijolão ainda. Com 9 anos, teve seu primeiro computador e, no auge de seus 25 anos, integra o quadro profissional de A VOZ DA SERRA.

Ante a minha geração “baby boomer”, que só ouvira falar em máquinas de computação para uso militar, a Geração Z deu um salto invejável. Minha geração apenas tinha a máquina de escrever, que exigia a frequência, por seis meses, no curso de datilografia para se conquistar um diploma. O Caderno Z, que está na última geração de avanços, nos trouxe Thiago Lima para falar do assunto. Com 8 anos de idade, Thiago ganhou seu primeiro celular, tijolão ainda. Com 9 anos, teve seu primeiro computador e, no auge de seus 25 anos, integra o quadro profissional de A VOZ DA SERRA. O jovem, que começou como estagiário, passou a fazer parte da equipe do jornal e é, como bem diz Ana Borges, um "colega solícito, generoso e um profissional respeitado". Com todos os seus saberes tecnológicos, contudo, ressalta: "devemos nos policiar com esse mundão virtual. Eu já me peguei mandando mensagens para uma pessoa que estava na mesma mesa que eu, várias vezes... Esse cuidado é que devemos ter!"

Os psicólogos alertam para esses perigos que “perturbam o amadurecimento, o sono, a socialização, o convívio familiar, e podem influenciar na prática de naturalização do cyberbullying”. Porém, ao contrário dos dizeres da escritora Jean Twenge, da Universidade de San Diego, que classifica as crianças de hoje como desligadas de afetividades familiares, eu creio nessa relação atual entre pais e filhos.

Pela liberdade de expressão, mesmo que monossilábica, a juventude de hoje fala, sim, e em muitas linguagens com os pais. Até porque os pais estão na mesma amarração tecnológica, passando, até aos bebês, o costume de deslizar os dedos sobre a tela de seus celulares. Antes de corrigir os filhos, os pais teriam que dar o exemplo. Parece que não tem volta!

Em “Palavreando”, Wanderson Nogueira faz comparações entre os videogames e a vida. Mas a vida, “não tem botões de controle”, e diz: “não se tem a possibilidade de vê-la em uma tela para perceber todos os perigos, os belos gráficos... na vida não há personagens, nem vida extra. É com você mesmo. Só uma vida!” Que joia!

Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos apresenta uma página repleta de atividades esportivas já programadas para este ano. Aliás, a edição do jornal é toda uma celebração de boas novas. Empregos em janeiro com trabalhadores registrados, atingindo o patamar “pré-pandemia”. O Detran retomando serviços que foram suspensos durante a pandemia. São Pedro da Serra completando 35 anos e o fato me traz saudades dos festejos de trovas que tantas vezes fizeram parte das comemorações. Parabéns!

Quando se tem a quarta dose de vacinas para idosos e a segunda para as crianças, a vacinação nos dá confiança para realizar eventos, inclusive, o Carnaval em maio. Para nossa animação, o Rei Momo, na charge de Silvério, está contando os dias!

A UFF em Nova Friburgo inaugura uma clínica de fonoaudiologia para atender, por mês, 480 pessoas com down, gratuitamente. Que beleza! E a grande novidade é a aprovação pelo SUS, do primeiro remédio para tratamento da Covid-19. O jornal nos trouxe tantas notícias relacionadas aos cuidados com a saúde que sugiro guardar a edição em lugar de fácil acesso para consultas, pois a saúde está em primeiro lugar.

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 abril, foi destaque na reportagem de Christiane Coelho, a quem felicito pela abrangência que o tema requer. Dos depoimentos de pais que lidam com o Transtorno do Espectro do Autismo às explicações da doutora Gislaine Cristina Abe, toda a matéria nos leva a discernir e a ampliar nosso campo de visão sobre o TEA. Maxsuele, mãe de Ísis, declarou: “E a Ísis nos ensinou que ninguém é perfeito...”. Isabela Stutz, mãe de Enzo, desabafa: “Que a gente consiga apagar da sociedade todo o descrédito, o capacitismo.”. Sheila, mãe de Max: “O importante é sorrir como ele faz o tempo todo e ser feliz...”. Com o tema “Lugar de autista é em todo lugar”, que cada lugar seja um lugar feliz para todos!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

AVS é a companhia ideal para o nosso dia a dia!

terça-feira, 29 de março de 2022

O Caderno Z do último fim de semana festejou o Dia do Circo, celebrado no domingo, 27, e nos levou ao picadeiro das emoções, onde conhecemos melhor a Família Clou, a Punk Circus,  na mais deliciosa mistura de “palhaçaria com rock ´n´roll”. E lá vem a pergunta: “Vocês estão prontos para o rock ´n´roll?”. Sim! E com aplausos, pois queremos conhecer essa família que reúne tantas famílias em seu entorno. Festejar o Dia do Circo é, em especial, reverenciar a memória do palhaço Piolin, nascido nesta data em 1887.

O Caderno Z do último fim de semana festejou o Dia do Circo, celebrado no domingo, 27, e nos levou ao picadeiro das emoções, onde conhecemos melhor a Família Clou, a Punk Circus,  na mais deliciosa mistura de “palhaçaria com rock ´n´roll”. E lá vem a pergunta: “Vocês estão prontos para o rock ´n´roll?”. Sim! E com aplausos, pois queremos conhecer essa família que reúne tantas famílias em seu entorno. Festejar o Dia do Circo é, em especial, reverenciar a memória do palhaço Piolin, nascido nesta data em 1887. A Trupe Família Clou atinge a maioridade, percorrendo, em seus 18 anos, uma trajetória de desafios e conquistas na grande companhia do amor pela arte circense. Dalmo Latine relatou essa trajetória destacando nomes daqui e de outras bandas, e confessou: “cada vez que mergulhamos mais fundo, descobrimos que ainda há muito mais a aprender sobre essa arte...”.

Não é sem razão que a Trupe edificou um "patrimônio imaterial", precioso, dando provas de que o companheirismo no lar, além de saudável, pode render excelentes frutos. Em minha infância, eu ouvia uma canção que dizia: "O palhaço, o que é? É ladrão de mulher!" - Era apenas uma graciosa marchinha que me dava motivos para o encantamento com os muitos circos que passavam por Nova Friburgo. E agora o "Z" nos apresentou uma bela narrativa sobre o tema e o palhaço o que é: "Ele não é um personagem, ele é o próprio ator expondo-se, exibindo suas fragilidades. Na busca desse estado, o ator não busca construir um personagem, mas sim encontrar essas energias próprias, tentando transformá-las em seu corpo...". O palhaço é a nossa alma feliz!

Wanderson Nogueira nos trouxe uma pergunta caprichosa: "Você está a fim de que, hoje?" De minha parte digo que estou a fim de seguir nesta viagem literária até sua última estação, no parágrafo final. Mas, e depois? Depois, estou a fim de fazer nada! Porém que eu faça o nada, e corretamente. Seguindo Nogueira, "nada também é um desejo e, muitas das vezes, uma necessidade. Eu quero e acho que você também: ter a liberdade de fazer o que está a fim... "Sempre atento para não ser arrogante, aberto para o outro, pois viver tem muito a ver em também se achar no outro..." Que lindo!

Em "Sociais", do primeiro aninho de Alice Guilland aos festejos dos 50 anos de Rotary Clube de Dalton Carestiato, tudo nos encanta. E mais ainda: Braulio Rezende e Antonio Celles Cordeiro, aniversariando no último fim de semana de março. Entretanto, o jornal trouxe mais festejos, pois Braulio Rezende e Silvio Montechiari serão os novos comendadores friburguenses, indicados pela Câmara de Vereadores. Os dois empresários são ícones que se destacam em vários segmentos da vida friburguense.

Uma boa notícia também foi a confirmação para o retorno das obras do Hospital do Câncer em Nova Friburgo. Com o anúncio da licitação para o sonhado retorno da construção, numa trajetória que teve início em 2012, parece que desta vez o projeto sairá do papel, antes que o espaço destinado para a obra fique inviável ao grande propósito.

As águas de março podem ainda nos assustar, já que em nossa cidade há em torno de 254 áreas de risco, com 7.500 casas com aproximadamente, 30 mil pessoas morando nesses locais. A reportagem de Christiane Coelho é bem abrangente e embasada em dados de interesse da coletividade. Bom saber que com os recursos tecnológicos de hoje é possível, pela política de ordenamento, mapear as áreas que podem ser ocupadas, as que devem ser preservadas, os usos permitidos para cada uma e de todo o tipo de ocupação do solo. A charge de Silvério diz muito sem dizer uma palavra!

Com o "episódio final", na terceira reportagem de Adriana Oliveira relembramos o quanto fomos regidos pela batuta da insegurança durante a pandemia. Ainda não estamos totalmente seguros, mas a confiança na vacinação nos anima. Na emoção da reportagem encerrando a série sobre os dois anos de pandemia da Covid-19, que possamos manter todos os episódios dentro da mais ampla compreensão de que somos frágeis. Porém, o vírus mundial exigiu de nós a melhor de todas as vacinas: a solidariedade. E essa é a que mais nos fortalece!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é o provocador das nossas emoções!

terça-feira, 22 de março de 2022

Mais um Outono caindo nas graças da natureza! No Caderno Z do último fim de semana, as folhas caem no gosto de nossos leitores, no colorido exuberante das fotos de Henrique Pinheiro. De início, Ana Borges nos abre o leque de conhecimentos, no assunto da vez: “é o outono, época de colheita, com seus frutos típicos, bem maduros. Seu nome, aliás, vem do latim e significa, justamente, ‘amadurecer’...”. O saber nos amadurece e, em nós, a natureza é um processo de adaptação aos ciclos naturais. Para mim, o grande desafio é sentir os dias ficando menores. Contudo, as estrelas chegam mais cedo.

Mais um Outono caindo nas graças da natureza! No Caderno Z do último fim de semana, as folhas caem no gosto de nossos leitores, no colorido exuberante das fotos de Henrique Pinheiro. De início, Ana Borges nos abre o leque de conhecimentos, no assunto da vez: “é o outono, época de colheita, com seus frutos típicos, bem maduros. Seu nome, aliás, vem do latim e significa, justamente, ‘amadurecer’...”. O saber nos amadurece e, em nós, a natureza é um processo de adaptação aos ciclos naturais. Para mim, o grande desafio é sentir os dias ficando menores. Contudo, as estrelas chegam mais cedo. “As temperaturas tendem a ser mais amenas”, mas, em nossa cidade, é preciso revirar gavetas, porque o frio nunca se atrasa.

Os estudos meteorológicos indicam que o La Niña terminará no decorrer do outono. Porém, é cedo ainda para especulações sobre a vinda do El Niño e, por essa razão, o serviço de previsões do tempo recomenda “cautela com a tomada de decisão”. Nova Friburgo, entre tantos bons motivos, é um convite diário para o espetáculo ao ar livre. Sob o nosso céu aberto, de azul intenso, os passeios, caminhadas e escaladas são roteiros imperdíveis. As flores brincam na dança da estação e as frutas se esmeram em doçuras para o nosso deleite. Os caquis se esborracham de tão maduros e docinhos. Quem resiste?

Bem-vinda seja a nova estação e, como bem enfatiza Wanderson Nogueira, no maravilhoso texto Flores de outono, “cabe o bom conselho de viver intensamente cada uma delas. O mais interessante é que aprenderemos a gostar de aspectos que não notávamos e sentiremos saudades de cotidianos que aproveitamos menos do que deveríamos. Se percebêssemos enquanto a mágica acontece, nosso talento contemplativo nos visitaria mais... Por mais diversos que sejam os desenhos que as nuvens fazem nunca se repetirão com as mesmas curvas e traços.” Que lindo!

Seguindo a viagem literária, “Há 50 Anos", em 18 de março de 1972 fora inaugurado o conjunto habitacional Bom Pastor, na Vila Amélia. Uma novidade e tanto, que até o então governador do Estado do Rio de Janeiro, Raymundo Padilha, compareceu ao evento. Outro grande passo era a implantação dos orelhões pelo centro da cidade. Começava o tempo das fichas, o que era um grande avanço para a época! Caiu a ficha?

Quem está de idade nova é o André Gomes e foi destaque na coluna Sociais pelo seu aniversário comemorado no último sábado, 19. Muito querido pelos friburguenses, André se destaca, percorrendo com sua vassoura mágica, as calçadas da Avenida Alberto Braune, conquistando amizades. E para ele, ofereço aqui uma trova: “André: Deixa a rua tão limpinha / de um modo extraordinário / que se a rua fosse minha / eu dobrava o seu salário!”

O segundo episódio da série de reportagens "2 anos de pandemia", muito bem apresentado pela brilhante jornalista, Adriana Oliveira, nos trouxe mais narrativas do transcurso da pandemia em 2020. Lendo os relatos, parece que nos passa um filme de apreensões na lembrança. Pode ser que alguém tenha se esquecido de que em julho do ano em destaque, fora anunciado, oficialmente, pelo "então secretário estadual de Saúde, Alex Bousquet, que Nova Friburgo ficaria sem hospital de campanha". E toda a sua estrutura montada na Avenida Roberto Silveira se transformou no "elefante branco" da charge de Silvério. E era um desfile de bandeiras, um sobe e desce de cores no mastro das incertezas. E nossa cidade “chegou a 200 mortos às vésperas do Natal”, um dado humano, irreparável e triste.

Sonhando ainda com dias melhores, há um alento para este ano com o Carnaval de Maio. Serão quatro dias de festa na cidade com a culminância dos festejos dos 204 anos de Nova Friburgo. A expectativa para o “Carnaval Fora de Época”, por si só, costura as nossas fantasias e borda de paetês os sonhos de que, no mês das mães e das noivas, teremos o melhor presente que possamos almejar – a alegria carnavalesca. O figurino da moda outono/inverno, na charge de Silvério, nos anima. Tomara que o veranico de maio venha nos visitar e nos permita vestir as fantasias, sejam elas de cetim ou de retalhos de sonhos que sobraram das nossas esperanças. Vale sonhar, pessoal!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA, o gigante friburguense!

terça-feira, 15 de março de 2022

O Caderno Z trouxe um tema que faz parte da minha vida desde os primórdios da infância, ou seja, os livros. Meus pais nos cercavam de livros por todos os lados e o gosto foi passando para as demais gerações. Tanto, que minha filha caçula, por volta de seus 8 anos, quando saíamos de uma casa de amigos, fez o comentário: “Mãe, que casa esquisita! Eu não vi um livro lá!”. Era estranho mesmo para nós uma casa sem livros. Mais recente, no domingo de Carnaval, recebi uma visita que veio acompanhada de uma menina de 9 anos.

O Caderno Z trouxe um tema que faz parte da minha vida desde os primórdios da infância, ou seja, os livros. Meus pais nos cercavam de livros por todos os lados e o gosto foi passando para as demais gerações. Tanto, que minha filha caçula, por volta de seus 8 anos, quando saíamos de uma casa de amigos, fez o comentário: “Mãe, que casa esquisita! Eu não vi um livro lá!”. Era estranho mesmo para nós uma casa sem livros. Mais recente, no domingo de Carnaval, recebi uma visita que veio acompanhada de uma menina de 9 anos. Quando a menina entrou, passou os olhos pelos cômodos, e perguntou: “Isso aqui é uma casa ou uma biblioteca?”. Assim, do modo que a menina se encantou, nosso olhar diante de uma biblioteca é de reverência e deslumbramento.

A escritora Mafalda Milhões, com milhões de motivos, definiu bem o que é uma biblioteca: “Uma casa onde cabe toda gente”. Ler os livros é bom, imagina doá-los, pois, “a doação de livros é uma forma de compartilhar conhecimentos...”. Afinal, “livro parado na estante não faz novo leitor”. A excelente notícia que o “Z” do último fim de semana nos trouxe é a reabertura da Biblioteca Municipal Margarida Liguori. Fechada ao público desde o início da pandemia, o acervo com 25 mil itens já está disponível para o público, das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira.

O bibliotecário Hiago Torres, coordenador do espaço, contou sobre a trajetória até a reabertura: “Os livros são seres vivos, sofrem com o tempo, e nosso acervo sofreu com a poeira acumulada nesses últimos dois anos”. Como era necessária uma higienização rigorosa, Hiago explicou que foram usados “os mais avançados protocolos de segurança” para garantir um retorno seguro e ressaltou: “A leitura é a porta de entrada para formar não só o estudante, mas o cidadão”. Que beleza!

Wanderson Nogueira, que sempre toca a alma da gente, tocou num tema que tem muito a ver comigo: “O cronista”, pois é o que eu tento ser. E destaco o que ele disse na coluna Palavreando: “O cronista é esse ser encantado pela confusão, inclusive, das que faz no próprio peito. Observador, mas também partícipe. Não é um personagem, mas sendo, é real. Não mente tanto quanto um poeta, mas enquanto poeta mente para si mesmo, sem qualquer desprezo pela verdade. É fé na humanidade, gosto pelo amor e amor pelas paixões...”.

O novo decreto do prefeito Johnny Maycon agora liberou o uso de máscaras em locais abertos. De minha parte, vou continuar usando as minhas, até porque não foi por obrigação de um decreto que passei a usá-las. Foi por minha conscientização e assim será quando eu me sentir confortavelmente segura para guardá-las. São minhas joias!

Em “Sociais”, aniversariando nesta terça-feira, 15, o querido Antônio Silvério, nosso chargista, que tão bem traduz, nos sentimentos do Cão Sentado, os nossos anseios, facilitando o entendimento das mais variadas situações, sejam elas daqui ou do mundo. E o Cão Sentado, desta vez, nos convida para a grande vigília em prol da paz mundial. Em especial, nos chama às orações pelo fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

A brilhante reportagem de Adriana Oliveira nos conduziu não apenas ao trabalho de retrospectiva dos fatos a partir de 13 de março de 2020. A matéria nos levou a repensar o quanto tentamos nos adaptar às dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus. É uma viagem ao passado, ainda tão perto, que não pode ficar nas brumas do esquecimento. As nossas dores e as dores do mundo foram as mesmas e isso nos colocou entre nossos iguais. Fizemos a diferença quando pensamos além de nós. O 1º resultado positivo, em 27 de março, foi o suficiente para negativar o saldo das nossas intolerâncias.

Enquanto o comércio, as escolas e repartições fecharam, abriram-se as portas dos corações para a solidariedade. A pandemia, com seus horrores, também nos trouxe boas lições de companheirismo e de amor ao próximo.  E A VOZ DA SERRA tem sido o veículo seguro com linha direta: passado – presente – futuro, num percurso que ultrapassa 10.500 edições impressas, deixando as melhores impressões na vida de todos nós. É a Voz, confiável, de Nova Friburgo que alcança o mundo. Que orgulho!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é uma trajetória de confiança e credibilidade!

terça-feira, 08 de março de 2022

Se viajar para fora do Brasil é bom, melhor ainda é viajar para dentro do nosso espaço geográfico, começando pela cidade onde habitamos. Há pessoas que já foram aos quatro cantos do mundo, mas não conhecem os arredores de Nova Friburgo. Com o Caderno Z do último fim de semana em mãos, a viagem pode começar em suas páginas e daí será fácil seguir roteiros rumo aos encantos da Região Serrana. O empresário João Carlos Leal, proprietário da Pousada Canteiros, está otimista quanto ao final do verão: "O calor atrai o carioca para as nossas cachoeiras, para o clima mais ameno, mais saudável.

Se viajar para fora do Brasil é bom, melhor ainda é viajar para dentro do nosso espaço geográfico, começando pela cidade onde habitamos. Há pessoas que já foram aos quatro cantos do mundo, mas não conhecem os arredores de Nova Friburgo. Com o Caderno Z do último fim de semana em mãos, a viagem pode começar em suas páginas e daí será fácil seguir roteiros rumo aos encantos da Região Serrana. O empresário João Carlos Leal, proprietário da Pousada Canteiros, está otimista quanto ao final do verão: "O calor atrai o carioca para as nossas cachoeiras, para o clima mais ameno, mais saudável. Essa atmosfera de cidade do interior é muito relaxante e as pessoas estão em busca de paz, sossego, segurança, tranquilidade, o que aqui em São Pedro da Serra tem de sobra...".

Em Lumiar não é diferente, com suas cachoeiras e espaços de lazer para toda a família. A procura é tanta que a recomendação é a de que as pessoas cheguem cedo. Há bons lugares ao sol, com opções de sombra também. Há propriedades particulares com excelente disposição de conforto como estacionamento, restaurante, banheiros, área para fazer piquenique e até camping e canoagem como disponibiliza a Toca da Onça. O Encontro dos Rios Macaé e Bonito, além da força das águas, há pequenas piscinas naturais irresistíveis ao banho.

O Poço Feio que, pelas belezas que possui não faz jus ao nome, é outro local aprazível, assim como a Cachoeira São José, a Indiana Jones e o Poço da Giannini. Qualquer destino nos leva a lugares fascinantes. Conforme ressaltou Edson Almeida (Biá): “O turismo tem que ser bom para as comunidades locais para ser ainda melhor para os turistas que chegam...”. É como uma casa arrumada para a visita!

A natureza se esmera na região “da serra verde imperial” e há o costume de se entender a beleza associada ao poder da “criação divina”. Entretanto, Wanderson Nogueira nos coloca para pensar em “O dia em que Deus se ausentou”. São inúmeros questionamentos para mais uma pergunta: “Onde está Deus?” E prossegue: “Mas, afinal, acreditando na existência de Deus – onde Ele estaria nesses dias em que crianças morreram por balas perdidas, em que a fome ceifou tantos em meio a fartura de poucos, em que furacões tomaram cidades inteiras?” São respostas que variam, mas “Ele está em nós, por nós, entre nós, somos nós na tarefa de desatar os nós...”. 

E vamos adiante que há muito assunto na pauta. Em “Há 50 anos”, um tema muito debatido até hoje. Meio século se passou e a solução ainda não foi achada, pois, em 1972, o debate era a recomendação do serviço social para que as pessoas não dessem mais esmolas aos “párias da sociedade”. O posicionamento de alguns era no sentido, então, de cobrar das autoridades assistência para os necessitados. Atualmente a situação persiste, com muita intensidade, embora o serviço social, em sua abrangência, tente amenizar as carências das pessoas em condição de vulnerabilidade.

“A eventual liberação do uso de máscaras está em discussão, provocando até uma enquete realizada por A VOZ DA SERRA. As opiniões são variadas, em maioria sugerindo a liberação geral. Sempre ouvi dizer – “time que está ganhando não se mexe”, pois se já temos índices de melhoria nas taxas de contaminação, seria prudente dar mais um tempo para a total confirmação de que a pandemia desistiu de nós. Adaptada ao seu uso, de minha parte, vou usando, cuidando da máscara como se fosse uma joia.

De máscara estilizada, num número 8 entre rosa e coração, o Cão Sentado, na charge de Silvério, se mostrou feliz pela celebração do Dia Internacional de Mulher neste 8 de março. Antecipando as homenagens, a Câmara Municipal concedeu ontem, 7, à noite. a Medalha Mulher Cidadã Heloneida Studart a lideranças, em sessão solene. A VOZ DA SERRA conversou com quatro mulheres, ícones do empresariado friburguense: Danielle Moreira, Fernanda Gripp, Márcia Carestiato e Tatiana Gonçalves. Amor, liderança e competência dão o toque feminino ao sucesso empresarial. Com respeito e reconhecimento, que todo dia seja um dia especial para festejar as mulheres de todo o mundo!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é uma composição dos melhores enredos da informação!

quinta-feira, 03 de março de 2022

O Caderno Z do último fim de semana, em sua capa, nos inspirou: máscaras, brilhos, plumas e fantasias, tanto nas vestimentas, quanto no imaginário dos foliões. Embora o Carnaval possa ser um estado de espírito o ano inteiro, com bom humor e leveza na vida, nada se compara ao cair nas folias de Momo. O decreto da Prefeitura de Nova Friburgo, sem ser nome de agremiação carnavalesca, saiu “em cima da hora”, liberando festas particulares em salões, clubes e bares, mas, enfatizando o distanciamento de um metro entre os participantes.

O Caderno Z do último fim de semana, em sua capa, nos inspirou: máscaras, brilhos, plumas e fantasias, tanto nas vestimentas, quanto no imaginário dos foliões. Embora o Carnaval possa ser um estado de espírito o ano inteiro, com bom humor e leveza na vida, nada se compara ao cair nas folias de Momo. O decreto da Prefeitura de Nova Friburgo, sem ser nome de agremiação carnavalesca, saiu “em cima da hora”, liberando festas particulares em salões, clubes e bares, mas, enfatizando o distanciamento de um metro entre os participantes. E eu pergunto, sem querer resposta: quem, em sã consciência momesca, haveria de se preocupar com distanciamentos no meio das aglomerações? E logo o Carnaval que é também uma festa de abraços, de ajuntamentos e de agarrações!

Marly Pinel, a estrela alpha da constelação carnavalesca, decidiu ficar em casa, “sair de cena, mais uma vez”, no máximo umas voltas pelas ruas. Mesmo tranquila porque que se vacinou, declara: “Sou muito cuidadosa com a minha saúde, por isso sigo rigorosamente as recomendações dos especialistas...”. Mais adiante, acrescenta: “depois de tantos sacrifícios, não vou facilitar logo agora, quando parece que está perto de a gente se livrar da pandemia...”.  O presidente da Liesbenf, a Liga das Escolas de Samba de Nova Friburgo, José Carlos Espíndola, tem opinião semelhante: “Não condiz com a realidade de agora realizar qualquer tipo de evento nas quadras... Embora já bem controlada, a situação ainda não permite que a gente baixe a guarda.”

Rosângela Cassano nos contou: “Desfilei pela primeira vez ainda na barriga de minha mãe, Eda Cassano...”. Entre tantas recordações, Rosângela citou Eduardo Rodrigues, Leônidas e Tereza da Vilage, pessoas de muita expressão no carnaval friburguense. “Um gostinho de carnaval aqui e acolá” com segurança pode ser que dê mais certo em maio. Vamos esperar que a pandemia se manque!

Wanderson Nogueira fez um apelo que é de todos nós: "Ah, Carnaval... Que saudade de você! Vem para interromper esses tempos de cólera e de gente raivosa que não gosta de fazer obra de arte coletiva. Chega mais perto e me permite protestar contra as malvadezas do mundo, dessa forma divertida, que irrita os que são contra você. Quero pular na maestria de suas multidões e declarar que, por amarmos gente, sou assim tão ligado a você...”. Isso é lindo, pois o Carnaval é festa de gente, de amor e de amores!

Em qualquer tempo e lugar, o Carnaval é sinônimo de saudade pela alegria que nos proporciona. A reportagem de Adriana Oliveira demonstrou o quanto estamos propensos a sentir um vazio cheio de boas recordações, conforme se apresentou a folia de Momo em 2020, a última antes da pandemia no Brasil. Vivemos em nossa cidade uma festa animada, familiar e acolhedora, o que confirma o título de o “segundo maior Carnaval do Estado do Rio. Contudo, sendo uma festa descontraída é fácil romper os limites no trânsito. Assim, a charge de Silvério alertou: “Se beber, não dirija!”. 

Já que nem tudo é brincadeira carnavalesca, o secretário municipal de Defesa Civil, Evi Gomes da Silva, nos deu um panorama sobre a situação da cidade em relação aos períodos de chuvas intensas, alertando que Nova Friburgo temos 254 áreas de risco. São aproximadamente 7.500 casas e 30 mil pessoas vivendo nesses locais. A orientação é para que as pessoas fiquem atentas a qualquer perigo e entrem em contato com a Defesa Civil ligando 199, solicitando uma vistoria.

Em “Sociais”, Tony Ventura festejou aniversário em pleno Carnaval. O último sábado, 26 de fevereiro, certamente foi entre seus queridos familiares, ao lado de sua linda esposa Faninha, dos filhos e netos. Parabéns, querido! E o mês de março foi inaugurado com uma grande comemoração: 51 anos da Stam Metalúrgica. Lider nacional em fechaduras e cadeados, a empresa, que tem a chave do sucesso, tem em seu comando a senhora Helena Herdy Faria, viúva do fundador da marca, Francisco Faria, e o filho Rogério Faria. Com trabalho, dedicação, confiança, crescimento e sustentabilidade, com certeza, o saudoso seu Chico faria tudo outra vez! Parabéns, Stam! “Stamos” juntos aplaudindo sua gigante trajetória!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

AVS é solidária e nos inspira nobres ações

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

O Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, celebrado na última sexta-feira, 18, foi amplamente abordado pelo Caderno Z do último fim de semana, trazendo-nos expressivas considerações sobre o tema. O psicólogo Teo Nascimento, coordenador de Psicologia na Clínica Revitalis, entrevistado por Christiane Coelho, considerou vários aspectos da doença do alcoolismo e orienta sobre quando a pessoa precisa procurar ajuda: “A partir do  momento em que se percebe um descontrole, ou seja, mesmo quando não se quer beber e acaba bebendo”.

O Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, celebrado na última sexta-feira, 18, foi amplamente abordado pelo Caderno Z do último fim de semana, trazendo-nos expressivas considerações sobre o tema. O psicólogo Teo Nascimento, coordenador de Psicologia na Clínica Revitalis, entrevistado por Christiane Coelho, considerou vários aspectos da doença do alcoolismo e orienta sobre quando a pessoa precisa procurar ajuda: “A partir do  momento em que se percebe um descontrole, ou seja, mesmo quando não se quer beber e acaba bebendo”. Sobre os tipos de tratamento, Teo destaca desde a internação em clínicas especializadas, frequência a grupos de ajuda mútua e a grupos dos Alcoólicos Anônimos.

O alcoolismo é uma doença grave e o profissional ressalta: “O conselho que dou é que a pessoa possa entender que está vulnerável e precisando de ajuda...”. É importante que amigos e parentes estimulem os dependentes a procurarem um acompanhamento, para que a pessoa “seja compreendida e não julgada”. Sabemos que a ingestão de álcool tem seu lado social, porém, há uma linha tênue entre o prazer e o vício. É preciso atenção com os jovens que começam por mera diversão e acabam nas redes da dependência.

O isolamento provocado pela pandemia levou e tem levado muitas pessoas a aumentarem o consumo de álcool, o que é uma fuga muito arriscada. O Grupo Nova Friburgo de Alcoólicos Anônimos este ano completa 70 anos de trabalho relevante em nossa cidade. Sempre de portas abertas por “mais um dia de sobriedade”!

O trabalho de Alcoólicos Anônimos tem muito a ver com o que Wanderson Nogueira nos apresentou na coluna “Palavreando”: “A vida das pessoas tem que importar. A vida das pessoas é mais do que mero detalhe em leis, discursos e estatísticas... Afinal, as pessoas são o motivo de existir das cidades, estados e países. É o nosso motivo de insistir na vida. E esse deve ser o motivo fundamental, essencial de toda ação para que a vida de todas as pessoas possa ser melhor, possa ser mais feliz... É preciso coragem, muita coragem para fazer o que tem que ser feito”. Parabéns, Nogueira, pelo brilho!

Justamente porque “a vida das pessoas tem que importar” é que a Casa Madre Roselli festeja, este ano, 70 anos de serviços humanitários em Nova Friburgo. O antigo casarão da Rua General Osório, 266, não tem beleza apenas por fora, pois, o interior de sua fachada abriga a beleza do trabalho de se doar pelos semelhantes. A brilhante reportagem de Christiane Coelho nos deu um panorama de que o trabalho está firme e cada vez mais intenso. “Quem quiser se voluntariar”, o convite foi feito pela vice-presidente da instituição, Carla Augusta. Que maravilha! Eu quero!!!

Eu sinto que a viagem de hoje está toda ligada ao texto de Wanderson Nogueira, pois, na homenagem do jornal, honrando a memória do professor Candido Mendes, vê-se que o ilustre senhor das letras, advogado, cientista político e imortal da Academia Brasileira de Letras foi um líder que soube “fazer, promover o diferencial, somar, enxergar os invisíveis, acreditar no coletivo, enfrentar a omissão...”. Fisicamente perdemos o professor Candido, mas seu legado garante sua presença viva na vida de todos nós, na vida do nosso país e até de quem o estiver conhecendo depois de sua derradeira partida, na última quinta-feira, 17. Sua existência é lição de vida.

A chuva continua em nossa cidade. Na charge de Silvério, o Cão Sentado cruzou até os dedos invocando sorte. Em Petrópolis, sim, a devastação nos entristece e nos remete às lembranças da tragédia climática de 2011. As medidas governamentais de emergência vão ajudar os moradores e empreendedores. Entretanto, sabemos que as perdas humanas são irreparáveis e essa é uma dor que se carrega para a vida toda. Em Nova Friburgo há várias ações solidárias em diversos pontos e toda ajuda é bem-vinda para socorrermos nossos irmãos da Cidade Imperial. A solidariedade é a essência dos seres e assim somos tocados pelo sofrimento alheio, porque “a vida de cada pessoa importa”. Dessa importância, o nosso discernimento tem que estar “convicto”!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é o nosso amigo de todos os dias!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Nossa plataforma de embarque, o Caderno Z, fez a mesma pergunta que eu tenho me feito, nos últimos 15 dias: Alguém viu o verão por aí? Até agora eu não o vi passar por aqui e, a bem da verdade, tenho tirado das gavetas roupas que uso apenas no inverno. Pode ser que a gente ainda pegue uns dias de calor em março, mas a previsão é a de que o frio chegue até mais cedo este ano, em decorrência do La Niña, um fenômeno atmosférico complexo. Com tamanha complexidade, vai ser muita sorte se a gente pegar um bronze antes da chegada do outono.

Nossa plataforma de embarque, o Caderno Z, fez a mesma pergunta que eu tenho me feito, nos últimos 15 dias: Alguém viu o verão por aí? Até agora eu não o vi passar por aqui e, a bem da verdade, tenho tirado das gavetas roupas que uso apenas no inverno. Pode ser que a gente ainda pegue uns dias de calor em março, mas a previsão é a de que o frio chegue até mais cedo este ano, em decorrência do La Niña, um fenômeno atmosférico complexo. Com tamanha complexidade, vai ser muita sorte se a gente pegar um bronze antes da chegada do outono. O clima alterado, com frio fora de época, não exerce influência só em nosso astral, mas, acima de tudo, acaba prejudicando setores que dependem de bom tempo para cumprirem suas rotinas de trabalho.

O excesso de chuvas prejudica a agricultura. Em Nova Friburgo, há uma estimativa de dez mil agricultores afetados pelo mau tempo. E com isso, os produtos sobem de preço e a situação se complica para todos nós. A Faol, por exemplo, precisou mudar o itinerário de várias linhas de ônibus, por conta das más condições de acesso a trechos de alguns bairros. O comércio é atingido, principalmente, para aqueles que trabalham com roupas e artigos de verão. O turismo despenca com tanta chuva. Hotéis com baixa procura, os restaurantes e bares ficam à mercê da criatividade para atrair seus clientes. Contudo, em Mury, aumentou a procura por pratos típicos de inverno e a clientela pode se deliciar com um saboroso fondue e boas taças de vinho tinto.

Em contrapartida, o Campeonato da Cidade não dá bola para o tempo ruim e segue esquentando as temperaturas com fortes emoções. Na Janela das Andorinhas viu-se de tudo, no domingo, dia 6, com polêmicas, desentendimentos, além dos gols, motivo de alegrias. Porém, o fato “inusitado” aconteceu na partida entre Isero e Córrego D´antas, quando o goleiro Tiago chutou de sua área, marcando um gol na área do adversário, abrindo o placar em favor do Isero. Mesmo assim, o Córrego D´antas reagiu e venceu a partida por 3x2. Com Vinicius Gastin na informação, a gente entra em campo também!

Em “Há 50 Anos” era carnaval em Nova Friburgo e tudo reluzia a conto de fadas, pois, os hotéis estavam lotados, conforme registrado: “a cidade com aquela alacridade oferecida pelos veranistas. O centro urbano e os bairros bem cuidados, bem ornamentados, feericamente iluminados...”. E tudo mostrava que a administração pública estava em toda parte. Talvez, no carnaval de maio deste ano, possamos conseguir os feitos e efeitos das folias de 1972. Vale a pena investir na fantasia!

Enquanto isso, esperamos uma possível chegada do verão. A charge de Silvério é testemunha de que procuramos o astro-rei que, certamente, virá bonito, quente e luminoso como tem sido a sua missão. A ausência do Sol tem sido uma experiencia desagradável para muitos setores, inclusive, para nossas casas, quando as calçadas criam lodos, as roupas custam a secar, as infiltrações preocupam, as goteiras inconvenientes. Assim como nas secas, a chuva é bem-vinda, da mesma forma esperamos pelo Sol, com seu calor, com sua cota de vitamina D, pois, todo mundo sonha com o seu lugar ao sol!

Falando em Sol e boas energias, a coluna “Sociais” está iluminada. Minha professora do ginasial, Wilma Villaça, aniversariante do dia 15, para quem eu mando meus abraços e agradecimentos pelas aulas. Outro festejo de brilho intenso, a  comemoração de 61 anos de enlace do casal - Eunice e Luiz Carlos Lobo. Nas Bodas de Cobre, que vida exemplar, quanto amor! Aos queridos, muito mais felicidades!

E mais uma celebração - 14 de fevereiro - Dia da Amizade. A psicóloga Cintia Lima Ramos destaca: “Os amigos são a família que nos permitiram escolher”. Sim, os amigos são essas pessoas que nós amamos pelo prazer de uma boa companhia, que nos inspiram e nos ajudam a crescer. Um amigo vem nas horas certas e nos momentos difíceis são pilares onde apoiamos as nossas incertezas, na certeza de que somos acolhidos, sem julgamentos ou cobranças. Feliz Dia da Amizade todos os dias!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

AVS: uma fonte segura para se beber informação!

terça-feira, 08 de fevereiro de 2022

O Caderno Z volta o seu olhar para o ano letivo de 2022, na abrangência de temas altamente oportunos. “É preciso planejar o imprevisível”. A frase é de Yan Navarro, doutor em didáticas específicas pela Universidade de Valência, na Espanha. Em suas considerações, Navarro ressalta o desafio da retomada do ensino presencial nas escolas, pois, “é preciso sair do modo sobrevivência e começar a planejar e a olhar para o futuro novamente”. É certo que a tecnologia trouxe benefícios que amenizaram o afastamento das escolas. Contudo, o ensino remoto não supre o contato presencial.

O Caderno Z volta o seu olhar para o ano letivo de 2022, na abrangência de temas altamente oportunos. “É preciso planejar o imprevisível”. A frase é de Yan Navarro, doutor em didáticas específicas pela Universidade de Valência, na Espanha. Em suas considerações, Navarro ressalta o desafio da retomada do ensino presencial nas escolas, pois, “é preciso sair do modo sobrevivência e começar a planejar e a olhar para o futuro novamente”. É certo que a tecnologia trouxe benefícios que amenizaram o afastamento das escolas. Contudo, o ensino remoto não supre o contato presencial.

O “Z” também aborda os temas TDA – TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade em crianças e adolescentes. A médica psiquiatra, Ana Beatriz Barbosa, explica: “trata-se de um funcionamento mental caracterizado por uma tríade de sintomas: desatenção, impulsividade e hiperatividade ou excesso de energia”. A doutora Ana Beatriz tem vários livros sobre o comportamento humano, abordando, de forma clara e compreensível, a singularidade do autismo. Pensar para além do que a vista possa alcançar é o que tem feito o Rotary Club de Nova Friburgo com o projeto “De Olho no Futuro”, numa parceria firmada há 18 anos com a Secretaria Municipal de Educação para “intervir nas condições de saúde ocular dos alunos, propiciando melhora no rendimento escolar, reduzindo as taxas de evasão decorrentes de problemas visuais”.

Pensar no bem e cultivar bons hábitos é o caminho para um mundo melhor e, provavelmente, ainda temos esperanças, porque há muita gente fazendo o bem em prol das causas alheias. Wanderson Nogueira, em “Palavreando” sempre nos traz boas palavras em sua coluna e, desta vez, destaco: “Acreditar que o mundo pode ser mais pacífico de paz festiva para todos deve ser sonho e realização de cada um de nós. Um mundo mais prazeroso de viver, com felicidade de si para todos e por todos...”. Lindo!

A página de “Esportes” é um atrativo muito interessante e Vinicius Gastin faz com que tenhamos a sensação de que estamos também em campo. O Campeonato da Cidade percorre os bairros e há jogos acontecendo desde 21 de janeiro e final programada para 20 de março. O esporte é vida, movimento e emoção. Contudo, estamos tristes com o falecimento de Gerasime Bozikis, o Grego, apaixonado por esportes e pela nossa cidade, onde veio morar com a família, aos 16 anos de idade. Nascido em Atenas, Grego deixa saudades e um legado de realizações, inclusive, o projeto de transformar nossa cidade em “Casa da Seleção Brasileira de Basquete”.

Nesta terça-feira, 8 de fevereiro, festeja-se o Dia Internacional da Internet Segura. Talvez pouca gente saiba dessa comemoração, até porque a insegurança tem tomado conta das contas de muitos usuários. Os golpes crescem e chegam ao nosso paraíso serrano, entram pelas redes sociais, são links perigosos e uma variedade de fraudes praticadas via internet, um avanço que veio para o bem e se tornou uma faca de dois gumes. Como diz a canção de Caetano Veloso: é preciso estar atento e forte!

A vacinação infantil em Nova Friburgo precisa de uma injeção de ânimo para que os pais e responsáveis levem seus pequenos aos locais de vacinação. Uma observação importante na matéria de Adriana Oliveira: “A tampa do frasco da vacina é na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e pelos pais, mães e cuidadores que levarem as crianças para a vacinação”. Muito bem lembrado!

Em “Há 50 Anos”, para o Carnaval de 1972, a Sociedade Esportiva Friburguense contratava o “afamado” conjunto “Banda Los Gringos” para abrilhantar seus bailes e matinês no Reinado de Momo. Que saudade dessa banda maravilhosa que encantou a era dos bailes dourados em Nova Friburgo. Enquanto isso, neste ano, sem Carnaval, a previsão é de muita chuva para este fevereiro. Um tremendo abacaxi, conforme as previsões na charge de Silvério. Pelo menos, com sombrinha, dá para se dançar um bom frevo. “Acho que a chuva ajuda a gente a se ver...”. Vamos sonhar!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA é uma sucessão de saudades!...

terça-feira, 01 de fevereiro de 2022

O Caderno Z novamente me levou para a infância, quando meus pais tinham o cuidado de nos oferecer, além dos livros, brinquedos que mexiam com a nossa imaginação e criatividade. O que a gente mais gostava era o poliopticon, que dava para montar binóculos, lunetas e até microscópio. Sem perder as datas mais inusitadas, o “Z” nos convidou a festejar o Dia Internacional do Lego, 28 de janeiro, brinquedo criado em 1934, que significa “brincar bem”. E brincam bem crianças e adultos, pois é fabuloso juntar as peças para ver o que vai dar.

O Caderno Z novamente me levou para a infância, quando meus pais tinham o cuidado de nos oferecer, além dos livros, brinquedos que mexiam com a nossa imaginação e criatividade. O que a gente mais gostava era o poliopticon, que dava para montar binóculos, lunetas e até microscópio. Sem perder as datas mais inusitadas, o “Z” nos convidou a festejar o Dia Internacional do Lego, 28 de janeiro, brinquedo criado em 1934, que significa “brincar bem”. E brincam bem crianças e adultos, pois é fabuloso juntar as peças para ver o que vai dar. Outra festividade está concentrada em 30 de janeiro – Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos, por ter sido publicada, em 1869, “As Aventuras de Nhô-Quim”, a primeira história em quadrinhos brasileira.

E a magia das datas continua com 31 de janeiro, Dia Mundial dos Mágicos. São três datas que combinam muito bem, já que “brincar é colocar a imaginação em ação”. Entender que a brincadeira pode ser coisa séria é fundamental para o desenvolvimento da criança. Para o biólogo e pensador, Jean Piaget, “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para gastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral...”. Muitas vezes, o mais difícil é fazer com que o adulto tenha “jogo de cintura” e entenda a importância do “lúdico na infância, da ação à diversão”. A criança, naturalmente, tem o dom de se ocupar em seu mundo lúdico e respeitar, incentivando esse dom, é parte do processo educacional.

O que não pode acontecer é dar um “tilt” na educação infantil e querer padronizar o comportamento da criança aos padrões ditados como regras perpetuadas e engessadas. A propósito, Wanderson Nogueira nos trouxe à tona o termo “tilt”, uma gíria surgida lá pela década de 80, utilizada para “exemplificar” algo que parasse de funcionar. Qualquer coisa poderia dar um tilt, até mesmo uma pessoa. Por isso mesmo, Nogueira alertou: “Estamos precisando de preventivos: diversão, tanto quanto precisamos respeitar os nosso tilts e os tilts dos demais”. Que belo texto, meu amigo. Parabéns!

Como a minha memória não deu um tilt, não posso deixar de festejar, pois foi em 29 de janeiro de 2014, que A VOZ DA SERRA me deu a honra de me inserir no rol de seus colunistas, com a primeira edição desta coluna “Surpresas de Viagem”. São oito anos de roteiros imperdíveis, em deliciosas viagens de fim de semana, onde percorro o mundo sem sair de casa. A gratidão que eu tenho é algo incomensurável!

E, entre tantas surpresas na edição do último fim de semana, eis que na coluna “Sociais”, encontrei a querida Tininha Iunes, festejando aniversário em 30 de janeiro, fechando, com chave de ouro, o último domingo do primeiro mês do ano novo. Conheci Tininha na década de 70, uma pessoa cativante e de um carisma sem igual, doce e gentil com todos. Parabéns, querida!

Impressionante também a biografia do senhor Richard Ihns, celebrando em janeiro seus 70 anos de dedicação ao Rotary Clube de Nova Friburgo, sendo, portanto, o seu mais antigo associado, além dos muitos cargos e diretorias. Aos 94 anos de idade, sua vida é um exemplo de lutas, estudos e conquistas. Confesso que perdi o fôlego ao ler, em voz alta, a sua biografia.

“Grito de Carnaval: escolas de samba desfilam na Olaria do Cônego”. Ninguém faça confusão, porque a manchete está na coluna “Há 50 anos”, o destaque do jornal no último fim de semana de janeiro de 1972. Só podia mesmo ser coisa do passado, porque no presente ano de 2022, há incógnitas por todos os lados. O Carnaval adiado para maio. O retorno às aulas, meio indefinido, apesar de grande incentivo para o modo presencial. O Cão Sentado, na charge de Silvério, sonha diante das circunstâncias e indecisões. Que osso duro de roer!   

Para arrematar esta viagem de tantas datas e festejos, de conhecimentos surpreendentes, mais uma celebração – 30 de janeiro – Dia da Saudade. Um dia para recordar, quando temos saudade todos os dias. A sorte, o que nos conforta, é que a gente só tem saudade do que foi bom para nós. Saudade das pessoas queridas e dos momentos felizes. Bem se vê que a felicidade tem preço e rende muita saudade!...

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.