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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

O Caderno Z, com o seu olhar atento, não deixa as datas importantes passarem como as brancas nuvens dos dias azulados. Por essa razão, festejamos o Dia Internacional da Gentileza: 13 de novembro. E a mensagem destacada no suplemento de fim de semana do jornal foi clara: “A gentileza deveria ser um hábito, mas, na agitação do cotidiano, ela acaba sendo engolida pela pressa e pelo individualismo”. Um “bom-dia” ou “boa-tarde” já é um milagre. Nas calçadas, quando há pessoas conversando, eu digo “com licença” e, a bem da verdade, nem sou ouvida.

O Caderno Z, com o seu olhar atento, não deixa as datas importantes passarem como as brancas nuvens dos dias azulados. Por essa razão, festejamos o Dia Internacional da Gentileza: 13 de novembro. E a mensagem destacada no suplemento de fim de semana do jornal foi clara: “A gentileza deveria ser um hábito, mas, na agitação do cotidiano, ela acaba sendo engolida pela pressa e pelo individualismo”. Um “bom-dia” ou “boa-tarde” já é um milagre. Nas calçadas, quando há pessoas conversando, eu digo “com licença” e, a bem da verdade, nem sou ouvida.

Igor Fonseca, instrutor de yoga, ressalta: “Eu não sou gentil apenas para um bom trato social ou porque algum livro sagrado orientou, mas porque eu me enxergo no outro”. É aí que mora a dificuldade, pois, como disse Ana Borges, “as pessoas mal se olham ao cruzar umas com as outras nas ruas... Toda atenção está voltada para os celulares, ou os próprios umbigos...”. A indiferença anda tão entranhada no cotidiano que, quando recebemos um gesto gentil, ficamos surpresos com a  delicadeza.  “A gentileza vai além de uma questão de educação: é cordialidade, de cordial, que se refere ao coração”. Na corrente que nos liga ao “divino”, a gentileza é o elo para as boas convivências. Dalai Lama, disse: “A minha religião é muito simples: é a gentileza”.  

Wanderson Nogueira nos acompanha e seu coração orienta: “O mundo não se resume  a você e a sua consciência. É preciso fazer algo pelo mundo. É preciso se dar mais do que só a si. É preciso acertar e, muitas das vezes, se arriscar para ir além do acerto. Gentileza é fundamental...”.  Pela gentileza do tema, parabéns, Caderno Z!

Quando se fala em gentileza, gestos gentis e amor ao próximo, logo nos vem o exemplar trabalho do Corpo de Bombeiros para o qual sempre temos as melhores referências sobre dedicação e respeito pela vida humana. Em “Há 50 Anos”, a coluna destacou: “Nova Friburgo ganha unidade do Corpo de Bombeiros”. E foi assim, então, inaugurada em 15 de novembro de 1971, a unidade  friburguense da corporação. Uma salva de palmas para esses gentis e competentes heróis de todos os tempos e lugares!

Em “Sociais”, a bibarrense Rita de Cássia Fernandes de Oliveira, a “Dona Cassinha”, feliz da vida pelos festejos de seus 93 anos. Ela nasceu no Dia de Todos os Santos, 1º de novembro, daí entendemos a sua santidade, simpatia e alto astral. Mãe da querida jornalista Adriana Oliveira, dona Cassinha, que tenho o privilégio de conhecer pelas redes sociais, é uma personificação da gentileza que tanto bem faz aos nossos corações. Viva!

Não foram poucas as manifestações contrárias ao projeto da Biblioteca Internacional Machado de Assis. Não tanto, eu creio, pelo projeto em si, mas, por conflitar com os tantos equipamentos culturais da cidade que pedem socorro. A exemplo, a Praça das Colônias, a Praça Getúlio Vargas, o Centro de Artes, lembrado na charge de Silvério e o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura. Nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, declarou, entre outros lamentos, que é “preocupante ter o nome de seu pai em um aparelho cultural sem o mínimo de condições para funcionar...”.

Preocupante também são os números de pessoas que não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19, incluindo 3.113 profissionais de saúde. Sobre a “desobrigação” do uso de máscaras, seja em qualquer ambiente, eu penso: time que está ganhando não se mexe. Pode ser um pouco precipitado cantar vitória nessa partida, antes do apito final.  

No último domingo, 14, foi celebrado pela Igreja Católica, o Dia Mundial dos Pobres. A celebração, que escolheu o tema  extraído do evangelho de São Marcos, “Sempre tereis pobres entre vós”, atenta para as “mais variadas formas de pobreza manifestadas no mundo moderno”, e que é preciso “estender as mãos aos mais necessitados”. Exercer a compaixão para com os desfavorecidos pela sorte é uma atitude cristã que abranda as carências de quem recebe, mas, acima de tudo, eleva o coração de quem se compadeceu. A misericórdia divina, como disse Santa Faustina, vem de três formas: pela ação, pela palavra do bem e na luz de uma oração! Sejamos gentis e atentos.

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terça-feira, 09 de novembro de 2021

O Caderno Z do último fim de semana me trouxe lembrança de papai que, sem ser um arquiteto, adorava observar as cidades em suas peculiaridades. A formação do povo, a distribuição das ruas, as facilidades de transporte, coisa alguma escapava ao seu olhar atento. A arquiteta e urbanista, Núbia Gremion, conversou com Ana Borges e, em seus depoimentos, com sua vasta abrangência profissional, explicou: “Arquitetura e urbanismo são atos que preveem o que acontecerá  em cinco, dez, 50 anos.

O Caderno Z do último fim de semana me trouxe lembrança de papai que, sem ser um arquiteto, adorava observar as cidades em suas peculiaridades. A formação do povo, a distribuição das ruas, as facilidades de transporte, coisa alguma escapava ao seu olhar atento. A arquiteta e urbanista, Núbia Gremion, conversou com Ana Borges e, em seus depoimentos, com sua vasta abrangência profissional, explicou: “Arquitetura e urbanismo são atos que preveem o que acontecerá  em cinco, dez, 50 anos. ´Entender um povo e uma época é unir diferentes necessidades e desejos a um senso estético em consonância com a cultura a qual se responde”. No seu entender, “são formas muito poéticas de se educar e estruturar nações”.

 Acompanhando seus depoimentos, aprendemos que arquitetar e urbanizar lugares é muito mais do que pensar o presente ou corrigir o passado. É um ato de amor e de muita sensibilidade para edificar um futuro sustentável. Coisa alguma deve ser pensada apenas para o momento presente. Uma cidade bem planejada oferece qualidade de vida adequada e torna-se aprazível no seu cotidiano. Palmas, a capital de Tocantins, merece mesmo muitas palmas pelo seu traçado “em quadrículas para otimizar as funções da cidade” e está concebida para “abrigar até um milhão de pessoas”. O Brasil tem outras cidades bem planejadas, mas, com “praias” de água doce e bem longe do mar, palmas para Palmas!

 Elogiável a foto de Henrique Pinheiro com um panorama das avenidas margeando o Rio Bengalas. Nossa cidade também é linda, embora clame por muitas melhorais. Como destacou Wanderson Nogueira, “não é um parque dentro de uma cidade, é uma cidade dentro de um parque...”. O Caderno Z, festejando o Dia Mundial do Urbanismo, 8 de novembro, edifica mais uma edição exemplar na arquitetura dos conhecimentos. Sorte nossa termos em A VOZ DA SERRA uma equipe que se doa na busca de temas para enriquecermos nossas leituras de fim de semana. Bom demais!

O Novembro Azul é um toque na prevenção do câncer de próstata e, em Nova Friburgo, a Secretaria Municipal de Saúde vai realizar ações especiais  de prevenção ao diabetes, incorporando o movimento “Novembro Diabetes Azul”. A escolha do mês de novembro abraça as celebrações do dia 14, Dia Mundial do Diabetes”. Na charge de Silvério, o Cão Sentado, sempre de máscara, se vestiu de azul, alertando para os cuidados.

Pode parecer incrível que nestes tempos de penúria financeira, alguém possa abandonar veículos nas ruas. Entretanto, tanto é possível, que já foi sancionada, pelo prefeito Johnny Maycon, uma lei que regula a remoção de veículos que apresentem sinais de abandono. Os donos, que não cuidam de seus pertences, que se cuidem! Falando em veículos, incrível também é a necessidade de instalação de três quebra-molas na Vila Maestro José Paulo Silva – uma pequena travessa bem em frente ao Extra. O que espanta não é a obra em si, mas a razão de sua urgência estabelecida pela imprudência dos condutores que circulam em “velocidade desproporcional”. Educação zero!

Que seja bem-vinda a futura Biblioteca Internacional Machado de Assis! Na belíssima foto de Henrique Pinheiro, os portões já estão abertos para a passagem dos sonhos e expectativas da “arquitetura futurista”, no projeto ousado para a Praça do Suspiro. Como destaca o secretário da Casa Civil, Pierre Moraes – “De toda crise surgem oportunidades, e Nova Friburgo precisa renascer a partir de tudo que viveu...”. Vamos torcer!

O projeto “Arp de Portas Abertas” em sua segunda edição segue encantando e abrindo mais oportunidades para conhecimentos, aprendizados e muito lazer. Marcando o primeiro fim de semana de novembro, o projeto dispõe de oficinas, palestras, shows, muita música e entretenimento para todas as idades. E tudo, a céu aberto, na beleza do local. Conhecer a nova utilização do espaço com mais de 100 empresas instaladas, podendo respirar a energia boa que flui de seus prédios, das suas ruas, por onde Nova Friburgo começou a se desenvolver e fez história, são também atrativos do projeto. Os corações mais sensíveis se emocionam diante da exuberância do Espaço Arp. É lindo!

 

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terça-feira, 02 de novembro de 2021

“Corpo, mente e alma precisam estar saudáveis”. Quem afirma a máxima é o pastor da Igreja Luterana, Gerson Acker, praticante de crossfit. Em sua entrevista para o Caderno Z, o pastor conversou com Thiago Lima e deu depoimentos sobre como inseriu o esporte em sua vida e destacou: “A espiritualidade que creio é aquela que vê o ser humano de forma holística, integral...”. Aceitando o desafio de se tornar um “crossfiteiro”, o pastor defendeu na entrevista que no processo de evangelização, “de quebra”, é possível incentivar as pessoas “a se exercitarem e a levarem uma vida mais saudável”.

“Corpo, mente e alma precisam estar saudáveis”. Quem afirma a máxima é o pastor da Igreja Luterana, Gerson Acker, praticante de crossfit. Em sua entrevista para o Caderno Z, o pastor conversou com Thiago Lima e deu depoimentos sobre como inseriu o esporte em sua vida e destacou: “A espiritualidade que creio é aquela que vê o ser humano de forma holística, integral...”. Aceitando o desafio de se tornar um “crossfiteiro”, o pastor defendeu na entrevista que no processo de evangelização, “de quebra”, é possível incentivar as pessoas “a se exercitarem e a levarem uma vida mais saudável”. Inspirar motivação é uma obra missionária e ninguém melhor do que o pastor Gerson para dar bom exemplo. Parabéns!

Sabrina Schueler precisava perder peso e controlar a “alimentação emocional”, pois quando a pessoa come, mesmo sem ter fome, “em resposta a determinadas emoções”. De 114,7 quilos, Sabrina conseguiu reduzir seu peso para 74 quilos. Satisfeita com o resultado alimentar e com tudo o que aprendeu, ela se propôs a transmitir seus conhecimentos. Nas estratégias alimentares, aprendeu sobre o “low carb de jejum intermitente e a dieta cetogênica, “plant based”, além da importância que a mente ocupa no processo de emagrecimento e ressalta: “O meu projeto tem o objetivo de motivar as pessoas a conquistar o que desejam, ou seja, uma vida saudável”. O conhecimento que se transmite não se perde!

Mudar estilo de vida é um grande desafio individual que se consegue à custa de perseverança e Wanderson Nogueira foi próspero ao ressaltar: “Não poderá o homem fazer mundos diferentes se não se fizer diferente... Acumulamos experiências próprias e alheias. Somos resultado de nossa ancestralidade, mas o produto pode ser alterado com a troca da ordem dos fatores...”. Que bonito! Quantas lições maravilhosas tivemos ao ler o Caderno Z do último fim de semana.

A carestia sempre foi alvo de preocupações para o povo. Em "Há 50 Anos", o alto preço do arroz e do feijão causava horrores. Agora, a gasolina é o nosso pesadelo diário. Com aumentos sucessivos, o jeito é prender o carro como sugeriu a charge de Silvério. Que tortura! “Toda semana, temos um susto na bomba....” e no bolso!

A Praça Getúlio Vargas continua precisando de atenção. As fotos de Regina Lo Bianco são lindas, mas, revelam lanternas quebradas, o lago e o chafariz, abandonados, a Alameda das Trovas, tão lúdica na foto, carecendo de luminárias e assim por diante. O espaço é maravilhoso, onde a natureza faz muito bem a sua parte. Muito triste ainda é a necessidade de policiamento para “tomar conta da praça” por conta da baderna noturna dos jovens nos fins de semana. Está faltando educação de berço e vacina contra o vandalismo!  

A  “cobertura vacinal” tem dado bons resultados com a baixa ocupação dos leitos nos hospitais e a redução dos casos de contaminados. A importância de se concluir a vacinação é primordial para o domínio da Covid-19. Semana passada, acompanhando uma tia até o campus da Uerj para a aplicação da sua terceira dose, tive uma grande emoção ao voltar ao meu bairro de infância e percorrer os espaços da Fábrica Filó, onde minha mãe e meus tios trabalharam por mais de 30 anos. Que passeio gratificante!

O Colégio Cêfel deu lugar para as novas energias do Complexo Educacional Paulo Rónai, inaugurado na semana passada. O evento contou com a presença do prefeito Johnny Maycon e de representantes do governo municipal, bem como do embaixador da Hungria, Zoltán Szentgyörgyi, da presidente da Colônia Húngara de Nova Friburgo, Eva Bitó e de familiares do homenageado.

A ilustre senhora Nora Tausz Rónai, viúva de Paulo Rónai, discursou na ocasião: “Eu fico feliz e muito grata por esta homenagem que, certamente, seria a melhor homenagem que ele jamais poderia imaginar. Se existe alma eu não sei, mas, certamente, ele está aqui”. Cultivar a memória de Paulo Rónai é orgulho para todos nós, honrando a sua trajetória de vida e a sua escolha de residir em Nova Friburgo, quando fez do sítio “Pois é”, no Jardim Marajói, no distrito de Conselheiro Paulino, um lugar de ser feliz entre família, livros e muito encantamento. Que nesta terça-feira, 2, Dia de Finados, que possamos fortalecer o entendimento de que os nossos entes que já “partiram” estão vivos nas lembranças que deixaram...

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AVS é o legado que se renova e mantém a tradição!

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Com mais de um ano e meio de pandemia, o Halloween reaparece ainda tímido, mas surge agora como um elixir para abrandar as nossas ansiedades e fortalecer as esperanças. Diante de tantos períodos sombrios, até tenebrosos, o Dia das Bruxas, no próximo dia 31, domingo que vem, passa a ser uma festa alegre, cheia de cores e com realce em todos os seus significados. No Brasil, criou-se adaptações e o Caderno Z nos apresentou lendas como o Unhudo e o Mão de Cabelo.

Com mais de um ano e meio de pandemia, o Halloween reaparece ainda tímido, mas surge agora como um elixir para abrandar as nossas ansiedades e fortalecer as esperanças. Diante de tantos períodos sombrios, até tenebrosos, o Dia das Bruxas, no próximo dia 31, domingo que vem, passa a ser uma festa alegre, cheia de cores e com realce em todos os seus significados. No Brasil, criou-se adaptações e o Caderno Z nos apresentou lendas como o Unhudo e o Mão de Cabelo.

Entretanto, passamos a festejar o 31 de outubro também em homenagem ao Dia do Saci, “uma das figuras mais emblemáticas do folclore brasileiro” e que tem, em sua formação, influências indígenas e africanas. A data foi, inclusive, estabelecida para oferecer aos jovens brasileiros uma festividade de nossa cultura rica em personagens interessantes, como a Mula sem Cabeça, o Boitatá, a Cuca, o Curupira e outros. Monteiro Lobato foi um difusor da cultura popular com a obra Sítio do Pica-Pau Amarelo, grande sucesso nas telas da TV Globo. Lobato comparou os sacis aos erros que surgem depois que um livro é publicado, pois eles se escondem na hora da revisão e quando a obra está pronta, aparecem colocando a língua de fora, como fazem os sacis.

Wanderson Nogueira, em “Nossas canções”, faz um belo passeio musical: “O que celebro é a música brasileira em suas mais variadas vertentes de um país continental diverso. Defensor das composições nacionais, ele reconhece os valores da música internacional, pois, em seu entendimento, “música é momento, mas também tatuagem que nos marca ou esconde cicatrizes. É memória ou simplesmente viagem só de ida...”.

Deixamos o Caderno Z, desejando que o dia 31 de outubro nos traga as energias positivas e protetoras do Saci-pererê, guardião das florestas e das travessuras. E parece mesmo que estamos pegando uma trilha mais animadora. Vinícius Gastin, guardião das boas novas do esporte, conversou com o secretário municipal de Esportes, João Vitor Duarte, que está bem otimista com as possibilidades em “fortalecer e unir o setor esportivo” e, quem sabe, no futuro, “ter atleta friburguense nos Jogos Olímpicos”.

O aumento da gasolina, que já passa dos R$ 7, fez até o dragão da charge de Silvério encantar a vilã da inflação. Quanto mais encanta, mais a gasolina sobe! Tirando esse aumento, há boas perspectivas. O prefeito Johnny Maycon esteve em Brasília, onde se reuniu com o ministro do Turismo, Gilson Nascimento Neto. Na pauta, a construção de um pórtico na principal entrada de Nova Friburgo, em Theodoro de Oliveira. Tomara que dê certo! Nossa cidade  está em segundo lugar no ranking de gestão fiscal, no Centro-Norte do Estado, conforme estudo realizado pela Firjan, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Parabéns!  

Outra alegria para nós esteve em “Sociais”, com  o aniversário da querida Elizabeth Saldanha, a Beth do Licínio. Um grande beijo para essa pessoa linda, guerreira e muito amada. Felicidades!

Mais escolas voltando e a rede municipal mantém o sistema híbrido para auxiliar no processo de retorno, gradual e responsável. O comandante do 11º BPM, tenente-coronel André Holanda Cavalcante quer implantar em Nova Friburgo o projeto “Praça do Bem”, já implantado em Petrópolis. O comandante ressalta que a região serrana é um “oásis de segurança pública” e “Friburgo, por exemplo, tem uma estrutura segura por si só, e a PM precisa apenas assegurar isso”.

Com tantos motivos para abrir nossos sorrisos, vamos festejar o Dia Nacional da Saúde Bucal e do Dentista – 25 de outubro. Em nossa cidade, referência em odontologia desde os tempos da Fonf, há diversos postos públicos de atendimentos dentários para a população. A reportagem de Christiane Coelho é um guia com todas as indicações do que acontece aqui em prol da saúde bucal.

Louvores para A VOZ DA SERRA – 76 anos na história de Nova Friburgo. “O veículo mais antigo da região e o terceiro do Brasil, ainda em circulação”. O Pró-Memória, na sede da Fundação D. João VI, disponibiliza mais de dez mil edições do nosso jornal, num trabalho de arquivamento que começou com a inesquecível Thereza Albuquerque e Melo. A VOZ DA SERRA é top e está no topo das nossas preferências!

 

Elizabeth Souza Cruz é poetisa, jornalista e presidente da seção Nova Friburgo da UBT, a União Brasileira dos Trovadores. Esta coluna é publicada às terças-feiras.

 

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terça-feira, 19 de outubro de 2021

“Ser professor, uma luta diária” – Assim, o Caderno Z do último fim de semana se engalanou para homenagear a data de 15 de outubro, Dia do Professor. Pelo segundo ano, as comemorações se turvam em decorrência da pandemia, embora já tenhamos uma perspectiva de retorno ao formato presencial. O educador Cláudio Sassaki, neste ciclo pandêmico, definiu bem o que é ser um profissional da educação como “o herói de mil faces”, pois, “em sua jornada, o professor transformou os espaços domésticos – os seus e os dos alunos – em salas de aula”.

“Ser professor, uma luta diária” – Assim, o Caderno Z do último fim de semana se engalanou para homenagear a data de 15 de outubro, Dia do Professor. Pelo segundo ano, as comemorações se turvam em decorrência da pandemia, embora já tenhamos uma perspectiva de retorno ao formato presencial. O educador Cláudio Sassaki, neste ciclo pandêmico, definiu bem o que é ser um profissional da educação como “o herói de mil faces”, pois, “em sua jornada, o professor transformou os espaços domésticos – os seus e os dos alunos – em salas de aula”. Com isso, esteve mais perto ainda dos pais e responsáveis e, semelhante aos  heróis, “sentiu o desânimo e a exaustão baterem forte, mas, a autodeterminação em continuar, deu esperança aos demais...”.

Rubem Alves destacava que “a função de um professor é instigar o estudante a ter gosto e vontade de aprender, de abraçar o conhecimento. É ensinar a pensar. Quando o professor fala provoca a curiosidade da criança e ela interage e questiona”. Wanderson Nogueira fez abordagem sobre o ser professor e, mais do que “sagrar a profissão”, é preciso dar a ela o devido reconhecimento, pois, “efetivamente pouco se faz”. E disse, de forma exemplar: “o professor é o intercessor de todos os outros profissionais. É o preparador, é o acendedor de chama, é o condutor de sonhos. Um teimoso, insistente...”. E por essa teimosia, eles são, como eu gosto de dizer – os heróis da resistência.

A educação é um processo contínuo de renovação. Assim, a 6ª edição do Educa Week 2021 acontece nesta semana, se encerrando no próximo sábado, 23. O evento, online, é transmitido diariamente pelo YouTube, entre 8h30 e 21h, com a participação de nomes de expressão nacional e internacional. A programação é aberta ao público, bastando acessar www.educaweek.com.br. Na abrangência educativa, o Ministério da Educação lançou o edital Re-Saber com o intuito de fortalecer a educação profissional.  Que beleza!

Ontem, 18, celebramos o Dia do Médico, outra profissão imprescindível para garantir o bem-estar da humanidade. É hora de rendermos uma salva de palmas para os doutores e doutoras que se dedicam a cuidar de todos nós. A VOZ DA SERRA lembrou a desafiadora tarefa, em 2020, no enfrentamento da pandemia, quando mais de mil estudantes de medicina em final de curso, tiveram a graduação antecipada para que pudessem reforçar os atendimentos nas emergências da saúde pública. Parabéns! “Em “Sociais”, nesta quarta, 20, é aniversário do grande amigo, o jornalista Luiz Antônio Dias. Mais um libriano festejando idade nova. Saúde e muitas realizações. Um forte abraço!

A civilização é um processo engraçado, que precisa criar leis para se fazer cumprir determinados comportamentos que deveriam ser práticas naturais dos humanos. Agora em Nova Friburgo há uma lei para punir quem praticar maus tratos a animais. A lei é bem ampla e é bom que todos saibam de suas implicações, pois, se não for por bem, que seja pela punição legal. Falando nisso, a lei municipal 4.699/19, que visa o ordenamento e limpeza dos cabos e fios emaranhados nos postes da cidade, está na pauta dos entendimentos entre a concessionária Energisa, as empresas de internet e o Legislativo. A charge de Silvério fala por nós, no “Jogo dos Erros”, mostrando aquela sonhada limpeza no visual. Por um fio de esperança!

O novo normal da educação requer muito empenho, tanto das escolas, quanto dos alunos e de seus familiares. Mais do nunca, a boa vontade deve estar em todos os planos para o retorno seguro. As escolas particulares estão todas abertas e, no âmbito municipal, apenas 58% com aulas presenciais, pois nem todas as escolas possuem as condições necessárias para uma volta segura. A opção de ensino remoto continua possível.

Merece louvor o mutirão que pais e alunos da Escola Municipal Cecília Meireles, no bairro Cascatinha, promoveram para o retorno do ensino presencial. O espírito de Cecília se regozija nos próprios versos: “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa”. Parabéns a todos pelo mutirão, pois, como anteviu Cecília, tudo agora é Reinvenção... e a vida, a vida, a vida, só é possível reinventada...”.

 

Elisabeth Souza Cruz é jornalista, poetisa e presidente da seção Nova Friburgo da UBT, a União Brasileira dos Trovadores. Escreve às terças-feiras.  

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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Novamente o Caderno Z do último fim de semana me levou para a rua da minha infância: a Travessa Bonsucesso I, pertinho da Filó. Das tecnologias, o que eu tinha era a televisão da casa de dona Clarice. Era lá que a gente acompanhava todos os episódios de Nacional Kid. No mais, era brincar na rua com todas as dicas trazidas pelo caderno: amarelinha, caça ao tesouro, passa anel, esconde-esconde e bolinha de gude. Quando chovia, a gente brincava, na varanda, de uma brincadeira hoje conhecida como Stop. O bafo era divertido porque a gente colecionava muitos álbuns e tinha que trocar figurinhas.

Novamente o Caderno Z do último fim de semana me levou para a rua da minha infância: a Travessa Bonsucesso I, pertinho da Filó. Das tecnologias, o que eu tinha era a televisão da casa de dona Clarice. Era lá que a gente acompanhava todos os episódios de Nacional Kid. No mais, era brincar na rua com todas as dicas trazidas pelo caderno: amarelinha, caça ao tesouro, passa anel, esconde-esconde e bolinha de gude. Quando chovia, a gente brincava, na varanda, de uma brincadeira hoje conhecida como Stop. O bafo era divertido porque a gente colecionava muitos álbuns e tinha que trocar figurinhas. Quanta saudade!

O Dia das Crianças, celebrado na última terça-feira, 12, foi idealizado pelo deputado federal, Galdino do Valle Filho e a data foi oficializada em 5 de novembro de 1924. A comemoração ganhou o que faltava: um feriado pelo dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. É impossível falar em crianças e não lembrar que umas das guloseimas preferidas pelos pequenos é um bom hambúrguer. Assim, a boa notícia é que o Scavarda´s voltou! O campeão em hambúrgueres inovadores e drinques sensacionais, depois de se manter fechado, por um ano e meio, trabalhando apenas com delivery, por conta da pandemia, abriu suas portas e está de braços abertos para receber a clientela, no Cônego.

Qualquer hora eu vou lá provar o drink Elizabeth II e felicitar Jaqueline e Victor, os proprietários da casa, bem como a equipe maravilhosa. Juntos, eles passam uma energia superpositiva. Meu “pequeno príncipe”, Matheus,  trabalha lá e ama o ambiente. Como diz o casal proprietário, “somos um time”! E, por certo, um time vencedor, de grande torcida.

Wanderson Nogueira esbanjou sensibilidade em “O filho que eu quero ter”. E, tanto esbanjou, que muitos filhos diriam o contrário: “Este é o pai que eu quero ter”. Preciso destacar um trecho, mas qual? Leio, releio e tudo é tão lindo, mas, me arrisco: “Vamos rodar o mundo inteiro, mesmo que numa folha de papel. E juntos, unidos e fortes, seremos, para cada si, o norte de uma rota para o céu...”. Quem não quer um pai que faça tantos projetos bonitos assim? E que ainda por  cima, vai contar estrelas com o filho...

Deixando o “Z”, o mês de outubro é bem relevante nas datas comemorativas, indo além do Dia das Crianças e da nossa padroeira. Se formos pesquisar, há datas importantes como o Dia do Professor (amanhã, 15), o Halloween (próximo dia 31) e o mês todo dedicado ao Outubro Rosa. Em “Sociais”, por exemplo, a coluna destacou o meu aniversário, comemorado no último dia 7, com elogios carinhosos que muito me honraram. Sou grata também ao jornal pela acolhida da coluna Surpresas de Viagem, que sempre me guia para os melhores roteiros no meu fim de semana.

A “crise na saúde” do Hospital Raul Sertã continua em evidência como destacou a manchete da última edição. Na qualidade de povo, o que nós queremos é muita saúde para o nosso hospital municipal e vamos torcer para que tudo se resolva em prol do bem da comunidade. Que Nossa Senhora Aparecida possa nos amparar e ajudar, inspirando as autoridades na resolução dos problemas.

Ajuda boa tem sido o programa Supera RJ, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, criado em função da crise gerada pela pandemia que afetou famílias em situação de extrema pobreza. A partir deste mês, os beneficiários  receberão o acréscimo do auxílio-gás no valor de R$ 80. Outra notícia otimista é a retomada da nossa economia com a geração de mais de dois mil novos empregos em Nova Friburgo, neste ano, conforme levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan). 

Entretanto, a crise financeira afeta a renda familiar, que continua merecendo cautela. A inflação, retratada na charge de Silvério, pode deixar frustrações no quesito presente para a criançada. Nós somos os dinossauros e o que se há de fazer? É mais uma razão para nos reinventarmos ou copiarmos ideias, como relatou o Caderno Z, pois, na Nova Zelândia, a celebração do Dia das Crianças acontece com as famílias se dedicando “inteiramente aos pequenos, passando mais tempo com eles, numa amorosa convivência e... ninguém ganha brinquedo”.

Nossa cultura é outra, gostamos de presentear e as lojas esperam essas festividades para a economia fluir. Mas, quem sabe, então, possamos, como sonha Wanderson Nogueira, tirar uma noite para “contar estrelas” com as crianças!...

 

Elisabeth Souza Cruz é jornalista, poetisa e presidente da seção Nova Friburgo da UBT, a União Brasileira dos Trovadores. 

 

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terça-feira, 05 de outubro de 2021

Muitas vezes, quando vejo o tema do Caderno Z, logo me vem à lembrança uma canção para me acompanhar durante a viagem. Como a primeira impressão é sempre a que fica, eu fico com Pixinguinha... “Meu coração, não sei por que/ bate feliz quando te vê /e os meus olhos ficam sorrindo...”. E eu já vou desvendando “os segredos que o coração merece”. O tema de abertura “o peso das emoções sobre o coração” ressalta que a depressão e a ansiedade estão no topo das veias de acesso aos problemas cardíacos. Entre as informações da CNN Brasil, reconheço que é difícil sintetizar o mais importante.

Muitas vezes, quando vejo o tema do Caderno Z, logo me vem à lembrança uma canção para me acompanhar durante a viagem. Como a primeira impressão é sempre a que fica, eu fico com Pixinguinha... “Meu coração, não sei por que/ bate feliz quando te vê /e os meus olhos ficam sorrindo...”. E eu já vou desvendando “os segredos que o coração merece”. O tema de abertura “o peso das emoções sobre o coração” ressalta que a depressão e a ansiedade estão no topo das veias de acesso aos problemas cardíacos. Entre as informações da CNN Brasil, reconheço que é difícil sintetizar o mais importante. Contudo, basta uma leitura sobre “os impactos ocultos da Covid-19 em órgãos como o coração” para revermos os critérios de flexibilização. Pior ainda, que já se vê muita gente sem máscara. “A principal porta de entrada do coronavírus no organismo são as vias aéreas”, por intermédio da “tosse ou espirro de alguém contaminado’ que, muitas vezes, na fase de incubação, nem sabe que já contraiu a doença”. Haja Coração, pessoal!

O doutor Alexandre Ferro, cardiologista, destaca que está na hora de as pessoas que deixaram de fazer seus exames, com “medo de pegar Covid-19”, voltarem aos consultórios e clínicas para retomar sua rotina de consultas. “Alimentação saudável, prática de exercícios, não fumar, moderação no uso de bebidas alcoólicas, diminuir o sal e controlar o peso são medidas para manter o coração saudável...”, lembra o doutor Alexandre.  

Wanderson Nogueira andou entre os meandros da afetividade em lembranças, nas dores e saudades de sua mãe, para lançar suas boas palavras em prol dos incentivos para a doações de órgãos no Brasil: “Assim como eu, muitos filhos pedem por um novo coração para seus pais. Muitos pais pedem novo coração para seus filhos. Milhares de brasileiros pedem um novo coração na imensa fila da doação de órgãos”. Que forte!

Deixando o “Z”, coisa bonita de se apreciar é uma tabela de campeonato, pois tudo é encadeado de forma a ter começo meio e fim. Vinícius Gastin nos coloca sempre por dentro dos esportes e os nossos times locais, com suas simpáticas denominações, fazem a bola rolar, redondinha, pelos campos da cidade. Mas, não só de bola em campo se destaca o nosso esporte, pois o botonista Marcus Vinícius, do Friburguense, é figura notável na Taça Brasil 2021 de Futmesa, em São Paulo.

Falando em esportes, quem gosta de caminhar na antiga linha do trem, entre o Bairro Ypu e Mury, está sofrendo com os buracos e a falta de cuidados no trajeto. Percurso lindo, porém, bastante abandonado.

A Prefeitura de Nova Friburgo e a Nova Faol firmaram contrato de um ano, garantido assim uma estabilidade no serviço de transporte coletivo urbano. Entre muitos entendimentos, o preço da passagem permanece no valor de R$ 4,20. Beleza! Outra boa notícia: “Com o avanço da vacinação, cai número de infectados e de mortes por Covid-19”. Entretanto, o uso de máscara, distanciamento e a higiene das mãos continuam.

A Unimed Nova Friburgo mudou de nome, passando a se chamar Unimed Serrana RJ. “Presente em 16 municípios, com mais de 300 médicos cooperados, mais de 160 prestadores, entre clínicas, laboratórios e hospitais, atendendo mais de 60 mil vidas”, é mesmo digna de louvores e de muito orgulho para a Região Serrana!

Tivemos neste sábado, 2, a primeira edição do projeto “Arp de Portas Abertas” para “um dia de muitas descobertas”. O evento será sempre realizado no primeiro sábado do mês com um dia de arte, moda, gastronomia, danças, apresentações musicais, oficinas, palestras e muito mais. O local, por si só, é um cartão postal de Nova Friburgo e nos remete ao passado histórico do desenvolvimento industrial e a organização do trabalho na vida operária. Quantos e quantos trabalhadores edificaram suas vidas também na Fábrica de Rendas! Andar pelas ruas do Espaço Arp é um exercício de reverência, em especial, aos imigrantes alemães que acreditaram em sonhos. Como eu digo numa trova: “Vieram pais, filhos e mães, / plantando a prosperidade.../ E a força dos alemães, / ergueu a nossa cidade!”. Parabéns aos organizadores do evento! O sucesso é garantido!

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Se eu fosse escolher uma canção para o Caderno Z, certamente, escolheria Sol de Primavera, com Beto Guedes, pois, “já choramos muito, muitos se perderam no caminho, mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer Sol de primavera...”. E o “Z” nos trouxe uma bela edição primaveril, onde, com a sensibilidade apurada, podemos sentir o perfume das folhas lindamente ilustradas com fotos de Henrique Pinheiro.  A palavra primavera deriva do latim “primo vero”, que significa primeiro verão.

Se eu fosse escolher uma canção para o Caderno Z, certamente, escolheria Sol de Primavera, com Beto Guedes, pois, “já choramos muito, muitos se perderam no caminho, mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer Sol de primavera...”. E o “Z” nos trouxe uma bela edição primaveril, onde, com a sensibilidade apurada, podemos sentir o perfume das folhas lindamente ilustradas com fotos de Henrique Pinheiro.  A palavra primavera deriva do latim “primo vero”, que significa primeiro verão. Assim como a pandemia tem deixado inseguranças, dificuldades e muitas perdas, ela, ao mesmo tempo, nos tem proporcionado descobertas incríveis, como passar mais tempo em casa e cuidar das plantas. Eu, por exemplo, no início da quarentena, disparei a fazer mudas de manacá lilás e de orquídeas e já presenteei muita gente.

A paisagista Rayra Lira destaca: “As plantas podem reduzir os níveis de ansiedade e seus cheiros ajudam a melhorar a qualidade do sono e a produtividade durante o dia”. Na verdade, cuidar de plantas “melhora a atividade motora, tem um efeito motivador e relaxante” para todas as idades, inclusive, “como auxiliar na prevenção do estresse, depressão e sedentarismo”. Wanderson Nogueira nos inspira: “A primavera é a mais fascinante das estações. Mais do que pelas flores em si. Mais do que pela poesia, mas, pelas suas analogias, suas metáforas, seu simbolismo no desabrochar e o que nos provoca: a intenção de despertar. O quê te despertará essa primavera?”.

Para nossa cidade, a primavera desperta novos tempos com o projeto “Vamos Florir”, criado pela Associação Comercial Industrial e Agrícola de Nova Friburgo, somando forças com parcerias entre setores público e privado. Esse despertar para o embelezamento dos espaços friburguenses cativa, não somente o visitante, mas, acima de tudo, o nosso povo, no dia a dia, que se deleita apreciando jardins bem cuidados e floridos. Para uma cidade com alto poder turístico, o Vamos Florir é um convite imperdível!

27 de setembro é o Dia Mundial do Turismo e a reportagem de Christiane Coelho, marcando a data, contou com a participação de Fernanda Gripp, do Sebrae, da Secretária de Turismo, Maria Angélica e de Edson Almeida, presidente do Convention & Visitors Bureau. Apesar de ainda pairar muita insegurança por conta da pandemia, as apostas no turismo se estruturam para oferecer espaços seguros conforme as determinações dos protocolos sanitários. No mais, a natureza e o clima de nossa cidade fazem muito bem o seu papel. Um bom indicador de turismo também é a mobilidade urbana, pois o turista precisa circular para conhecer a cidade. A charge de Silvério destaca o Dia Nacional do Trânsito, 25 de setembro. Conduzir um veículo é também um ato de amor!

Uma boa notícia para os músicos do interior do Estado do Rio é a proposta da Rádio Roquette-Pinto em dar mais visibilidade aos nossos artistas no programa “Giro RJ”. O Quadro “Talentos do Interior” a cada semana escolhe uma região fluminense para participar. E o público participa votando, entre outros critérios.

Muito me comoveu nesta viagem literária, a nota de falecimento do amigo Enéas Heringer. Escritor e poeta dos bons, pessoa carismática e presença marcante em nossa cidade, sempre ao lado de sua esposa Lais, professora dedicada. Conheci o casal no Colégio Canadá, onde nossa amizade floresceu e deu bons frutos. Que lástima!

A ventania de terça-feira, 21, pegou todo mundo de surpresa. Eu passava na Avenida Galdino do Vale, no exato momento de seu início e acho que só não levantei voo, porque levava uma pasta com livros pesados. O vendaval rendeu uma excelente matéria com orientações passadas pelo Coordenador da Defesa Civil, Major Evi Gomes da Silva. Entre outras dicas, em caso de raios, se não for possível se abrigar, agache-se, com as mãos na nuca e pés juntos. Nada de ligar chuveiro e outros equipamentos, retirando até os eletroeletrônicos das tomadas. Lembrando que vale o esforço de umas horinhas, desconectados, afinal, depois da tempestade vem a bonança!

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terça-feira, 21 de setembro de 2021

“O preço que o jovem paga pelo isolamento”. Com este tema, o Caderno Z do último fim de semana nos trouxe uma edição complexa, mas de fácil entendimento pelas abordagens em uma linguagem que todos nós podemos alcançar. Sempre ouvi dizer que tudo na vida tem um preço e não seria diferente com a pandemia que, a todo instante, nos cobra um alto custo em todos os aspectos da existência humana.

“O preço que o jovem paga pelo isolamento”. Com este tema, o Caderno Z do último fim de semana nos trouxe uma edição complexa, mas de fácil entendimento pelas abordagens em uma linguagem que todos nós podemos alcançar. Sempre ouvi dizer que tudo na vida tem um preço e não seria diferente com a pandemia que, a todo instante, nos cobra um alto custo em todos os aspectos da existência humana. Os jovens estão no topo das preocupações dos especialistas, pois, com a “suspensão da maioria das atividades presenciais”, em especial, o convívio escolar diário e a falta de interações sociais têm sido a causa de muitos transtornos psicológicos.

A psicóloga Gabriela Henriques, especialista em terapia cognitivo-comportamental, alerta sobre a importância da interação no convívio familiar; “Trago reflexões para buscarmos estratégias de ações por onde é possível repensar, agir melhor, sem críticas...” E, como cada caso é um caso, a doutora explica: “E cada família saberá sua melhor estratégia de ação a ser implementada. O que você tem condição de mudar com seus familiares daqui em diante? A pergunta vem com uma proposta de que “o diálogo é possível” e se torna o “primeiro passo” na busca de um aprimoramento familiar.

O medo que ainda permeia uma retomada da vida tem gerado ansiedade e de acordo com pesquisas, os jovens sentem angústia com crises de choro. Aliás, destaca o texto de Bruna Alves, “chorar faz bem e é necessário para a nossa saúde mental”.

Wanderson Nogueira trouxe um “lockdown” bem oportuno: “Segurança é mito e querer segurança é um modo arriscado de acreditar que viver não seja um permanente risco. O que precisamos agora, e, desde ontem, é abrir as nossas janelas e não basta olhar para além delas. É preciso colocar os braços, o peito, o espírito para fora...”. Joia!

A habitação popular tem sido tema de todas as épocas. Em “Há 50 Anos”, a Cohab prometia construir 600 casas populares e apartamentos em nossa cidade. Agora, o governo estadual lança o programa “Casa da Gente”, que pretende construir, nos próximos cinco anos, 50 mil casas e apartamentos e vai contemplar, entre outras, a Região Serrana, com previsão de 1.088 casas para as vítimas da tragédia de 2011. E tem mais, o programa se destina também a reformar ou concluir unidades de outros projetos. 

Com tanta coisa “legal” acontecendo, na contramão do bom senso, os consumidores enfrentam uma situação desagradável com alguns produtos com redução de conteúdo, sem queda no preço. O engraçado é que isso é uma tendencia mundial para alguns setores alimentícios de que a diminuição do tamanho é para “estimular uma dieta mais equilibrada”. Mas, o preço não diminui? A dieta no bolso também conta!

Marcando o 15 de setembro, Dia Internacional da Democracia, Christiane Coelho nos brindou com uma reportagem do tamanho dos nossos anseios por um mundo melhor de entendimentos e de respeito às pluralidades. Entretanto, estamos na era das redes sociais, onde a instantaneidade da comunicação facilita o envio de mensagens e, como disse Geovane Corrêa, “abriu-se um campo minado para a falta de respeito ao pensamento do outro e ao discurso do ódio...”. Muita gente cria perfis falsos para se ocultar numa cortina de ofensas, mas o advogado Alexandre Valença alertou que a internet não é um terreno sem lei e é possível se chegar à real identidade do perfil.

Caminhamos entre o bem e o mal. Basta dizer que foi criado o Dia Mundial da Limpeza, ocorrido no último sábado, 18, em 180 países, com o intuito de limpar áreas ambientais. Em Nova Friburgo, o Rio Bengalas entrou no roteiro das ações para recolhimento de lixo em suas margens. A charge de Silvério retratou bem o que se tem visto e o Cão Sentado grita! É certo que o nosso rio tem seu leito bem cansado, mas, nunca precisou de um sofá para descansar. É costume ter de tudo no descarte: pneus, latinhas e outras quinquilharias. Parece um bazar de irresponsabilidades. Um louvor para quem limpa e um puxão de orelhas para quem suja!

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A VOZ DA SERRA é sempre uma emoção surpreendente!

terça-feira, 14 de setembro de 2021

O Caderno Z não é uma academia de ginástica, mas sua equipe faz um malabarismo incrível para nos trazer os temas que, certamente, nos auxiliarão  na melhoria de nossa qualidade de vida, seja ela, física, mental ou intelectual. Com o tema “Corpo são, mente sã”, o “Z” nos apresentou um guia para que possamos fazer o melhor investimento de todos: a nossa saúde. O sedentarismo humano não é bom nem para o sofá, que sofre com deformações de tanto uso pelos sedentários. Movimente-se!

O Caderno Z não é uma academia de ginástica, mas sua equipe faz um malabarismo incrível para nos trazer os temas que, certamente, nos auxiliarão  na melhoria de nossa qualidade de vida, seja ela, física, mental ou intelectual. Com o tema “Corpo são, mente sã”, o “Z” nos apresentou um guia para que possamos fazer o melhor investimento de todos: a nossa saúde. O sedentarismo humano não é bom nem para o sofá, que sofre com deformações de tanto uso pelos sedentários. Movimente-se!

“A importância de se movimentar fortalece o equilíbrio” e na atual pandemia, muitos idosos ficaram reclusos no ambiente doméstico, mas um bom acompanhamento de um profissional pode trazer ótimos resultados. “Movimentar o corpo é essencial para gastar calorias”... E me lembrei de meu pai que, beirando os seus 90 anos, dizia: “estou aqui capinando os matinhos da calçada para gastar energia e beber água”. O “Z” abriu um leque de opções para o movimento corporal. Depois de escolhida a nossa atividade física é só começar, porque, uma vez em movimento, o corpo não se acomoda mais.

Vamos na carona literária de Wanderson Nogueira, que escreve tanta coisa bonita e me confunde na escolha de uma citação. E diz nosso filósofo moderno: “Ao me desvencilhar das formas que me impunham, abandonei os tabus e abracei a felicidade. Porque o movimento da vida impede que eu paralise, ainda que me possibilite o dom de observar. Eu poderia ficar observando a lua cair para detrás daquela montanha até o sol surgir, ainda que o sol não surja de lá. Mas a imaginação fantasia nossas mais divinas horas e é dela — a imaginação — que surgem as melhores invenções”. Que lindo!

É esse “movimento da vida” que nos leva às fantasias da imaginação, onde tudo tem início. Minha neta Júlia, 5 anos, quando diz: “Vovó, tive uma ideia!”- pode contar que vai surgir alguma coisa “nova” nos modos de brincar e as coisas vão acontecendo. A exemplo, a Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, que completa 20 anos nesta terça-feira, 14, foi criada porque pessoas pensaram que seria bom proteger a natureza entre Lumiar, São Pedro da Serra e Casimiro de Abreu. Ao contrário, já que algumas pessoas ainda não pensaram em como é bom cuidar da natureza, a charge de Silvério alerta sobre os perigos da estiagem ante o desleixo humano.

É o poder de se imaginar coisas que faz com que as pessoas se preocupem com as demandas da alfabetização infantil, prejudicada pela pandemia. Entretanto, esse mesmo poder nos leva a refletir que precisamos aprender a nos alfabetizar durante toda a nossa existência, nas leituras do nosso cotidiano. No mesmo poder do pensamento construtivo, em 29 de dezembro de 2009, pela lei municipal 3.836 foi criada a Fundação Dom João VI, com a “missão de preservar e difundir a história de Nova Friburgo. Completando 11 anos de sua criação, no reconhecimento merecido, a Fundação foi condecorada com o Diploma Heloneida Studart de Cultura pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. O evento da premiação acontecerá no dia 5 de novembro, em um programa especial da TV Alerj. Ao presidente da Fundação Dom João VI, Luiz Fernando Folly, aos integrantes de sua equipe e a todos os que passaram por sua edificação, fervorosos votos de mais e mais reconhecimentos. Parabéns!

Falando em história, foi o poder do pensamento que levou Johannes Gutemberg a inventar um “sistema mecânico de tipos móveis”, facilitando a comunicação impressa. Mais adiante, em 10 de setembro de 1808, foi inaugurado o primeiro jornal impresso produzido no Brasil – Gazeta do Rio de Janeiro. A imprensa, na revolução dos “tipos” de se apresentar, tem no jornal escrito, no emaranhado das folhas de papel, um poder substancial de vencer os desafios perante os veículos digitais. A VOZ DA SERRA é um exemplo marcante de que o pensamento renovador  é o melhor meio para se manter vivo, lançando mão das tecnologias, com rapidez e responsabilidade. Nos seus 76 anos de existência, nossa Voz está cada vez mais abrangente, mais nova e sempre confiável!

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