Hoje darei um tom psicanalítico a esta coluna por causa de um amigo de oficina literária, Pablito, que teve o carinho de me enviar um vídeo sobre o texto “O Poeta e o Fantasiar”, escrito por Freud, em 1908.
O mestre da Psicanálise revela que o homem, por ser beneficiado pelas capacidades criativa e inventiva, sente-se encantado com o fantasiar, como forma de externar ou materializar seus desejos. A criação poética é, portanto, resultado desse potencial, e é possível relacioná-lo à brincadeira infantil, sempre construída por fantasias. Todos nós, humanos, somos poetas por essência,...