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O que fazer com minha ansiedade excessiva?

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Quando alguém com ansiedade excessiva, seja fobia, crise de pânico, ansiedade generalizada ou outra, se submete a tratamento psicológico, aprende que o que é mais assustador para ela é o que ela precisa enfrentar. Muitos medos são vencidos enfrentando-os. A pessoa muito ansiosa pode ser ajudada ao pensar que não importa o quanto a ela se preocupa. Algumas coisas irão dar errado, algumas emoções serão desagradáveis e alguns problemas não poderão ser resolvidos. Quanto melhor e mais cedo aceitar isso, menos ansiedade surgirá.

Quando alguém com ansiedade excessiva, seja fobia, crise de pânico, ansiedade generalizada ou outra, se submete a tratamento psicológico, aprende que o que é mais assustador para ela é o que ela precisa enfrentar. Muitos medos são vencidos enfrentando-os. A pessoa muito ansiosa pode ser ajudada ao pensar que não importa o quanto a ela se preocupa. Algumas coisas irão dar errado, algumas emoções serão desagradáveis e alguns problemas não poderão ser resolvidos. Quanto melhor e mais cedo aceitar isso, menos ansiedade surgirá.

Preocupação excessiva produz ansiedade, e ansiedade conduz a pessoa para evitar o que ela precisaria enfrentar, e a leva a continuar com pensamentos negativos e condutas sofridas. Ansiosos podem ter intolerância para com a incerteza. Por isso, quanto mais uma pessoa for controladora, mais provável é que seja incomodada por preocupações que produzem muita ansiedade.

Michel J. Dugas é professor e diretor do Laboratório de Transtornos da Ansiedade do Departamento de Psicologia da Universidade Concórdia no Canadá e na técnica dele para o tratamento de transtornos de ansiedade existem fatores a seres trabalhados: 1 - Reconhecer a intolerância para com a incerteza; 2 - Reavaliar a utilidade da preocupação; 3 - Treinamento de solução de problemas, definindo o problema, criando metas para enfrentá-los, pensando nas alternativas, tomada de decisão e prática de soluções; 4 - Exposição com imagens do que produz ansiedade.

Preocupações inúteis travam a vida da pessoa. Se você compreende que sua preocupação com algo é inútil, não permita que este tipo de preocupação te prenda não a alimentando, questionando-a e a enfrentando.

Hábitos que ajudam a lidar com a preocupação: 1 - Identificar a preocupação que é produtiva e a que é improdutiva; 2 - Aceitar a realidade e se comprometer a mudar; 3 - Desafiar o pensamento olhando para o que no fundo produz a ameaça; 4 - Chegar a um acordo com o fracasso; 5 - Usar as emoções em vez de se preocupar com elas.

Algumas pessoas pensam que precisam ter que parar de se preocupar, e se estressam por “se preocupar com a sua preocupação”. Muitas crianças se tornam muito preocupadas porque seus pais também são muito preocupados, muito ansiosos, superprotetores, que enfatizam a vergonha e não elogiam o filho quando ele consegue vencer algo difícil para aquela criança.

Muitos adultos ansiosos tiveram problemas de apego na infância. Crianças que não experimentaram segurança, seja por negligência, abusos e falta de proteção, têm propensão a desenvolverem apegos inseguros, se tornando evitantes, com dificuldade de formar relações afetivas próximas, ou ansiosas que exigem muito contato e cuidado.

Pensar no que você pensa, melhora a autoconsciência o que por sua vez auxilia no combate à ansiedade excessiva. Pensando no que você pensa, ajuda a perceber que você pode ter pensamentos distorcidos, como a tendência de pensar em catástrofes, achar que estão todos contra sua pessoa, entre outros tipos de distorção de pensamento.

Pessoas muito preocupadas têm necessidade exagerada em controlar resultados, já que ligam o fracasso ao valor de quem elas são. Um fracasso não quer dizer que você não é uma pessoa de valor. Seu valor como pessoa não pode estar no que você faz, no que tem materialmente e nem no que as pessoas dizem de você. Seu valor é baseado no que o Deus Criador do Universo pensa de sua pessoa. E nosso valor como seres humanos é tão grande diante de Deus que Ele decidiu morrer em nosso lugar para termos vida eterna.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Risco de acidentes

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

“Atenção motoristas e pedestres que costumam passar com frequência pela Rua Carlos Alberto Braune, principal acesso ao bairro Braunes. A pavimentação da via recentemente refeita pela empreiteira que está fazendo as obras de drenagem do centro da cidade está apresentando alguns problemas. O acabamento ao redor das tampas de alguns bueiros está danificado expondo pedaços de vergalhões de ferro, o que pode causar acidentes com pedestres que podem tropeçar e cair ao atravessar a via e prejuízos aos motoristas que correm o risco de ter seus pneus literalmente rasgados ao passarem por ali.

“Atenção motoristas e pedestres que costumam passar com frequência pela Rua Carlos Alberto Braune, principal acesso ao bairro Braunes. A pavimentação da via recentemente refeita pela empreiteira que está fazendo as obras de drenagem do centro da cidade está apresentando alguns problemas. O acabamento ao redor das tampas de alguns bueiros está danificado expondo pedaços de vergalhões de ferro, o que pode causar acidentes com pedestres que podem tropeçar e cair ao atravessar a via e prejuízos aos motoristas que correm o risco de ter seus pneus literalmente rasgados ao passarem por ali. O pior é que quem estiver dirigindo não consegue visualizar esse perigo. É preciso que a construtora providencie um reparo urgente, antes que algo pior aconteça.”

José de Castro Alvarenga

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Meu livro já tem data para ser lançado

terça-feira, 19 de setembro de 2023

É com prazer e orgulho que comunico aos meus leitores que o meu livro “A mídia falada chega em Nova Friburgo”, já está pronto e será lançado no dia 25 de outubro, no Grão Raro, na Rua Monte Líbano, 34, das 17h30 às 20 h. Sei que ainda temos mais de um mês para a noite de autógrafos, mas a vontade de divulgar para meus seguidores, em A VOZ DA SERRA, é muito grande. Mais para a frente será feito outro aviso, para que aqueles que queiram me prestigiar possam comparecer.

É com prazer e orgulho que comunico aos meus leitores que o meu livro “A mídia falada chega em Nova Friburgo”, já está pronto e será lançado no dia 25 de outubro, no Grão Raro, na Rua Monte Líbano, 34, das 17h30 às 20 h. Sei que ainda temos mais de um mês para a noite de autógrafos, mas a vontade de divulgar para meus seguidores, em A VOZ DA SERRA, é muito grande. Mais para a frente será feito outro aviso, para que aqueles que queiram me prestigiar possam comparecer.

De acordo com o ditado popular uma pessoa para se sentir realizada tem de ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Pois bem, com esse livro completo a minha tríade e posso me sentir uma pessoa em paz com a vida. Tenho ainda uma satisfação que é deixar uma obra que vem preencher uma lacuna na história da cidade. É claro que nos dias de hoje, com a comunicação super dimensionada, a história da fundação de uma rádio é coisa ultrapassada, mas se recuarmos no tempo, entenderemos a importância que foi, para a Nova Friburgo da década de 40, a fundação de uma emissora radiofônica. Ainda mais que seus idealizadores não tiveram a preocupação de nada deixar registrado, a não ser uma carta publicada no jornal A VOZ DA SERRA, em 16 de abril de 1946, pouco tempo antes de sua inauguração.

Seu principal idealizador, Eugênio Muller era um empresário muito mais preocupado em gerir os seus empreendimentos e Carlos Augusto Sherman um engenheiro muito conceituado na firma Brington & Cia, situada no Rio de janeiro. Já Aloysio de Moura, no início diretor geral da rádio, era uma pessoa extremamente dinâmica e que não tinha tempo para anotar algo que ficasse para a posteridade.

Portanto, o meu livro foi escrito baseado em artigos publicados em jornais locais, nas entrevistas com pessoas que participaram diretamente daquele acontecimento, como Paulo Cordeiro, afilhado de Eugênio Muller, Rodolfo Abbud, um dos primeiros locutores da nova emissora, e Dilva de Moraes que foi frequentadora dos programas infantis e mais tarde ligada a um importante político da cidade e com algumas informações colhidas de fontes anônimas.

Para chegar a esse resultado fiz uma introdução onde mencionei os fatos que levaram à invenção das ondas radiofônicas, o surgimento do veículo no mundo e no Brasil e, principalmente, como era Friburgo na década de 1940, já que a data da fundação foi 1º de junho de 1946. Tive ainda o cuidado de mostrar a importância que foi para a cidade a fundação da então Rádio Sociedade de Friburgo Ltda, ZYE-4, 1550 Khz, hoje Rádio Nova Friburgo FM, na frequência 107,5.

É o meu primeiro livro, mas já tenho em mente um segundo, que será uma coletânea dos principais artigos que escrevi para A VOZ DA SERRA, nesses 18 anos que sou colunista do jornal. Ali cheguei em 2005, como estagiário do curso de Comunicação Social da Universidade Candido Mendes, recebido pelo meu saudoso amigo e paciente Laércio Ventura e não mais saí. São matérias que acompanharam a minha trajetória nessa jornada que abracei após minha aposentadoria na medicina e que é para mim, também, motivo de muito orgulho.

Darei uma pausa de 15 dias para recarregar as baterias, voltando no início de outubro, quando então me prepararei para o lançamento do livro “A mídia falada chega em Nova Friburgo”.

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AVS é o ombro amigo de Nova Friburgo!

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

      Sendo o mês da primavera, quando as cores se misturam, dando aos ambientes naturais um colorido, exageradamente, lindo, o nono mês do ano marca o “Setembro Amarelo”. É a época em que se tornam mais evidentes as campanhas de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O Caderno Z, nosso bom guia psicológico, busca sempre elucidar temas que, mesmo sendo delicados, ganham espaço para reflexões. A partir do momento em que se aborda um assunto complexo, a sua complexidade tende a ser mais bem compreendida, inclusive, quando compartilhada.

      Sendo o mês da primavera, quando as cores se misturam, dando aos ambientes naturais um colorido, exageradamente, lindo, o nono mês do ano marca o “Setembro Amarelo”. É a época em que se tornam mais evidentes as campanhas de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O Caderno Z, nosso bom guia psicológico, busca sempre elucidar temas que, mesmo sendo delicados, ganham espaço para reflexões. A partir do momento em que se aborda um assunto complexo, a sua complexidade tende a ser mais bem compreendida, inclusive, quando compartilhada. O ombro amigo, uma conversa e, principalmente, uma escuta, podem até preencher um vazio na vida de alguém.

      Assim, a campanha “Se precisar, peça ajuda” se dispõe a auxiliar na valorização da vida, ressaltando que “é importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida é sempre a melhor escolha”. Viver é uma estrada cheia de curvas perigosas, de buracos, de pedras e, muitas vezes, sem acostamentos para a troca de pneus. Contudo, há paisagens lindas, horizontes maravilhosos, onde nunca estamos sós, embora o silêncio possa nos incomodar. A escritora Martha Medeiros, em seu texto “A tristeza permitida”, destaca que “a quietude é armazenamento de força e sabedoria...”. O tempo de se estar triste não é de todo perdido, pois, nos leva para as reflexões, os questionamentos e isso pode nos dar melhor entendimento da própria vida.

      Wanderson Nogueira tem excelente definição sobre a nossa existência: “Sou, somos tempestade e bonança. Vento bom que nem sempre tem a pretensão de secar as roupas do varal ou a intenção de espalhar o feno duramente recolhido. A única oportunidade que tenho e temos é viver. O que faremos das possibilidades é o que nos torna tão criativos.”. Criar modos de viver é uma boa rota de fuga para sairmos de uma queda brusca da autoestima. Ainda com Nogueira, “a vida nem sempre tem que ser carnaval, pois, até carnaval tem suas quartas-feiras de cinzas! Quanto aprendizado!

      A vida, por sinal, é um grande aprendizado e, falando nisso, o Colégio Força Máxima completa seu primeiro aniversário em Nova Friburgo, justamente, suas “bodas de papel” do enlace perfeito com a educação. Parabéns! Enquanto isso, Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, nos trouxe informações sobre a finalização do contrato com a empresa de transportes de carros especializados para transportes de crianças com deficiências. As famílias beneficiadas pelo Programa Conduz, na falta de transporte, não sabem o que fazer e é evidente a insegurança sem a prestação do serviço. Outro impasse a ser resolvido, nas creches municipais, é a decisão da Justiça que obriga a prefeitura a atender crianças de 0 a 3 anos, com vagas próximas ao local de residência das famílias ou do local onde os seus responsáveis trabalham. Nesta segunda-feira, 18, celebrou-se o Dia de Conscientização do Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma. Ana Borges nos ofereceu matéria amplamente elucidativa e a doença, bem complexa, pode ser detectada nos primeiros três dias de nascimento, com o teste do olhinho, o TRV. A charge de Silvério nos lembrou que setembro também é o mês Verde, que trata da inclusão.

      Em “Sociais”, Davi Lucca vai festejar seus 5 aninhos na próxima quinta, 21, ao lado dos pais Renan Moreira e Joiciane Cuca Silva. A família toda se reunirá para os festejos. Vivas também para dona Yara Helena Baptista que na próxima sexta-feira, 22, um dia antes da mudança de estação, completa mais uma primavera no auge dos seus 86 anos. A ela, que é leitora assídua de nosso jornal, votos de muita saúde e felicidades.

      E o inverno que nos deixará no próximo sábado, dia 23 de setembro! Agora podemos dizer, “já vai tarde?!”. Ou vamos nos arrepender com a vinda das altas temperaturas? Para quem ama o frio, pela mostra que tivemos, a primavera não trará somente as flores, mas, com ela, virão dias de verão, fortes temporais, com alerta de transtornos e situações críticas, inclusive, para o Sudeste do país. Vamos, então, cuidar, vigiar e rezar!

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Vai celebrar nova idade

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

No próximo sábado, 23, a linda e simpática jovem Maria Eduarda Amara dos Santos (foto), junto dos queridos pais Leonardo e Camila Vanessa Lima do Amaral dos Santos, assim como os avós corujas José e Marly Barrozo e demais familiares, estará comemorando com muitas alegrias e certamente, animações a mil, seu 17º aniversário.

Desde já, com cumprimentos aos pais e familiares, nossas congratulações com votos de muitas felicidades e tudo de bom para a querida Maria Eduarda, carinhosamente chamada por todos de Duda.

 

No próximo sábado, 23, a linda e simpática jovem Maria Eduarda Amara dos Santos (foto), junto dos queridos pais Leonardo e Camila Vanessa Lima do Amaral dos Santos, assim como os avós corujas José e Marly Barrozo e demais familiares, estará comemorando com muitas alegrias e certamente, animações a mil, seu 17º aniversário.

Desde já, com cumprimentos aos pais e familiares, nossas congratulações com votos de muitas felicidades e tudo de bom para a querida Maria Eduarda, carinhosamente chamada por todos de Duda.

 

Parabéns ao Dr. Rubens!

Ontem, 18, quem completou mais um aniversário em Natal, capital do Rio Grande do Norte, onde encontra-se radicado há alguns anos, foi o admirado cirurgião-dentista, professor, antigo diretor da Fonf e escritor, dr. Rubens Barros de Azevedo.

Então, para o nosso estimado amigo de muitos anos e inúmeras atividades em comum, endereçamos nossos parabéns para ele, sempre ao lado de sua amada esposa, Malu.

 

Ruim de roda ou não?

O prefeito Johnny Maycon, depois de ter batido e até atropelado um cidadão recentemente, opa, isso no gigantesco equipamento de simulação de direção e trânsito do Sest-Senat Nova Friburgo, pode ter uma oportunidade agora de mostrar se é ou não bom de volante.

Isso, por que ele está convidado pela Associação Friburguense de Kart, para estar no próximo domingo, 24, no Kartódromo Internacional de Guapimirim, onde possivelmente poderá pilotar um kart de verdade.

 

Talento poético da terra

No último dia 14, participando ao lado de 30 poetas inscritos e mais seis deles como convidados, o admirado poeta friburguense Paulo Reis (foto), foi um dos destaques da 6ª Mostra de Poesia Contemporânea promovida pela Apperj - Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro.

Este evento, coordenado e apresentado pelo presidente da Apperj, Jorge Ventura, que é poeta, ator, jornalista e publicitário, teve lugar no Centro Cultural Almirante Villela, no Iate Clube do Rio de Janeiro e o nosso grande poeta Paulo Reis deu um show declamando seu bonito poema intitulado “Propósito”.

 

Madre Roselli: Festa da Primavera

No próximo domingo, 24, o dia reserva um programa muito especial sob todos os aspectos.

Isso, por que a Casa Madre Roselli, importante instituição que há 71 anos garante proteção social a meninas de escolas públicas no contraturno escolar, vai promover uma imperdível almoço beneficente das 12h às 16h em sua sede, na Rua General Osório, 226, onde os convites podem ser adquiridos de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h (no bazar e estacionamento) por R$ 15.  No cardápio, um delicioso estrogonofe de frango.

Haverá ainda, “Desfile das Estações” com participações das próprias meninas da Casa Madre Roselli, assim como terá apresentação de dança e escolha da Rainha da Primavera.

 

Vivas para o grande Aroldo!

Nesta quinta-feira, 22, quem estará recebendo abraços e manifestações de carinho por parte de seus familiares e incontáveis amigos, será o conceituado empresário do ramo farmacêutico e político, como vereador e vice-prefeito que marcou na história de nosso município, Aroldo Gonçalves Pereira.

Por esta alegre razão, antecipamos ao querido Aroldo nossos parabéns com votos de feliz aniversário e muitas felicidades.

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Vida: direito inviolável

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

“Propus a vida e a morte; escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Presidência, reafirma sua posição em favor da vida desde a concepção.

“Propus a vida e a morte; escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Presidência, reafirma sua posição em favor da vida desde a concepção.

Diante do pedido de inclusão em pauta da ADPF 442 (2017), no Supremo Tribunal Federal (STF), que pleiteia a possibilidade de aborto legal até a 12ª semana de gestação, reafirmamos que “o aborto constitui a eliminação de uma vida humana, trata-se, pois, de uma ação intrinsecamente má e, portanto, não pode ser legitimada como um bem ou um direito” (Vida: Dom e Compromisso II: fé cristã e aborto, Edições CNBB, 2021, n.96).

Jamais um direito pode ser exigido às custas de outro ser humano, mesmo estando apenas em formação. O fundamento dos direitos humanos é que o ser humano nunca seja tomado como meio, mas sempre como fim. “Ninguém nunca poderá reivindicar o direito de escolher o que mais convém por meio de uma ação direta que elimine uma vida humana, pois nenhuma pessoa tem o direito de escolha sobre a vida dos outros” (Vida: Dom e Compromisso II, n. 97).

“A decisão deliberada de privar um ser humano inocente da sua vida é sempre má, do ponto de vista moral, e nunca pode ser lícita nem como fim, nem como meio para um fim bom” (Evangelium Vitae, n. 57).

Como já nos manifestamos em 2017, por meio da nota “Pela vida, contra o aborto”, reiteramos nossa posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural. Entendemos que os pedidos da ADPF 442 foram conduzidos como pauta antidemocrática pois, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal (STF) uma função que não lhe cabe, que é legislar diante de uma suposta e inexistente omissão do Congresso Nacional, pois se até hoje o aborto não foi aprovado como querem os autores da ADPF não é por omissão do Parlamento, senão por absoluta ausência de interesse do Povo Brasileiro, de quem todo poder emana, conforme parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal.

De qualquer forma, jamais aceitaremos quaisquer iniciativas que pretendam apoiar e promover o aborto.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, ajude-nos na missão de escolher a vida, como dom de Deus e compromisso de toda humanidade.

Brasília- DF, 13 de setembro de 2023

Dom Jaime Spengler

Arcebispo de Porto Alegre–RS e presidente da CNBB

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MEIs

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

“Excelente a reflexão do advogado Lucas Barros sobre a criação dos MEIs (Microempreendedores individuais), sua finalidade inicial e a distorção sobre a utilização atual, que foi tema de sua coluna ‘Além das Montanhas’, publicada na edição deste jornal na última quinta-feira, 14. Sugiro ao colunista que seja feito este mesmo trabalho, desta vez sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e suas finalidades, desde a sua criação em 1966, sua utilização e as obrigações nos dias atuais.”

Paulo Salgueiro

 

“Excelente a reflexão do advogado Lucas Barros sobre a criação dos MEIs (Microempreendedores individuais), sua finalidade inicial e a distorção sobre a utilização atual, que foi tema de sua coluna ‘Além das Montanhas’, publicada na edição deste jornal na última quinta-feira, 14. Sugiro ao colunista que seja feito este mesmo trabalho, desta vez sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e suas finalidades, desde a sua criação em 1966, sua utilização e as obrigações nos dias atuais.”

Paulo Salgueiro

 

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Quando acabo de escrever... não é fim de papo!

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Hoje vou falar do que acontece comigo quando acabo de escrever. Cada vez que termino um texto, tenho uma sensação diferente, que vem sempre acompanhada de uma exclamação. Acabei! Todavia não é fim de papo, pelo contrário, é início de outro, pois já começo a pensar no próximo. Confesso que gostaria de ganhar flores, mas não tenho hábito de me presentear com buquês coloridos. É a gostosa sensação de dever cumprido e meu corpo parece se relaxar por inteiro. Flutuar. Talvez seja decorrente da satisfação de ter conseguido externar ideias que estavam guardadas, quiçá fazia tempo.

Hoje vou falar do que acontece comigo quando acabo de escrever. Cada vez que termino um texto, tenho uma sensação diferente, que vem sempre acompanhada de uma exclamação. Acabei! Todavia não é fim de papo, pelo contrário, é início de outro, pois já começo a pensar no próximo. Confesso que gostaria de ganhar flores, mas não tenho hábito de me presentear com buquês coloridos. É a gostosa sensação de dever cumprido e meu corpo parece se relaxar por inteiro. Flutuar. Talvez seja decorrente da satisfação de ter conseguido externar ideias que estavam guardadas, quiçá fazia tempo. Meu inconsciente se releva nas palavras, mesmo sem querer, e chegam a me causar espanto vez em quando. Aliás, escrever é uma eficiente terapia; todos meus nós e tropeços saem visíveis nas frases ou escondidos nas entrelinhas. Às vezes, sinto que alguma coisa a mais está presente, principalmente quando abro os canais de percepção extrassensorial que geralmente acontece quando penso, pesquiso e escrevo. Coisas que vêm do universo, do além, não sei de onde, que me fazem ter a impressão de que não estou só. São, ao mesmo tempo, acolhedoras e assustadoras.

Volta e meia, quando coloco o ponto final, me pergunto se sou um canal através do qual entidades se comunicam com meus leitores, posto que a escrita tem o poder de fazer com que cada texto seja uma fonte de ideias. É uma força que me faz deslizar sobre a tela do computador, já que nunca escrevo usando lápis e papel. É algo que me faz ir além da inércia que vem no ar que respiro e entra no sangue que corre nas minhas veias. É como uma vontade de fazer parte. Ao escrever percebo novos sentidos que oferecem um tom suave à minha vida e não me deixam desafinar.

Quando a literatura me enlaçou, eu me descobri aprendendo a fazer arte com palavras. Ufa, que delicado, longo e complexo caminho! Mas, aí, talvez para superar a preguiça essencial, provavelmente uma força maior e desconhecida venha me sustentar. Amparar para melhor dizer. Escrevendo, deixo de ser etérea.

Mas também é uma alegria dar um ponto final pela sensação de que meus propósitos foram cumpridos. Além do quê, fico feliz em saber que meu texto foi lido.

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Morte de Guido Daflon começa a ser apurada

sábado, 16 de setembro de 2023

Edição de 15 e 16 de setembro de 1973 

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes 

Morte de Guido Daflon começa a ser apurada - Testemunhas já começaram a depor em Niterói; clima de sigilo, discrição e seriedade é a tônica imposta pela Secretaria de Segurança do Estado. Irmãos Azevedo ainda desaparecidos. 

Edição de 15 e 16 de setembro de 1973 

Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes 

Morte de Guido Daflon começa a ser apurada - Testemunhas já começaram a depor em Niterói; clima de sigilo, discrição e seriedade é a tônica imposta pela Secretaria de Segurança do Estado. Irmãos Azevedo ainda desaparecidos. 

Santa Casa inaugura em outubro - Marcada para este mês de setembro a inauguração do 3º andar do novo Hospital Santo Antônio, em virtude de convênio assinado para assistência a acidentados da Friburgo Auto Ônibus. A referida inauguração foi transferida para o dia 23 de outubro, em face da paralisação das obras, em função do convênio assinado com a empresa de transportes. 

“Cérebros & Complôs” - Se pudéssemos transmitir um conselho honesto ao sr. Prefeito Amâncio Azevedo seria no sentido de que falasse o mínimo possível, senão que silenciasse totalmente em face dos acontecimentos policiais ou políticos ocorridos em Friburgo. 

INPS revela dados médicos e hospitalares - Após pesquisas e informações em todo o país, o INPS, em trabalho elaborado pela sua Secretaria de Seguros Sociais, efetuou completo levantamento da rede médico-hospitalar do Brasil. Pelo interessante levantamento que nos chegou às mãos, ficamos sabendo que no Brasil existem, em atividade 49.738 médicos e 3.796 hospitais. Dos 49.738 médicos do país, 2.826 exercem sua atividade no Estado do Rio e dos 3.796 hospitais do Brasil, 226 se encontram em funcionamento em nosso Estado.

Povo quer banco - A nossa estação urbana foi planejada e concluída apenas com o pensamento nos veículos (ônibus) que chegam, param, despejam passageiros naquele ponto terminal, relotam-se de novos passageiros e partem em direção às localidades a que tem que servir. Não se pensou no usuário, ou passageiro, naquele, por quem, afinal de contas, se constroem rodoviárias.  

Alemães preparam festejos - Festividades de caráter cultural, social, econômico e desportivo serão levadas a efeito para comemorar o sesquicentenário da colonização alemã do Brasil. O ano de 1974 assinala a passagem dos 150 anos de colonização alemã no país, acontecimento que teve marcante influência na formação cultural, econômica e étnica do Brasil. 

A Vila quer água - Por diversas vezes e, procurados por moradores, temos solicitado a intervenção do Serviço Autônomo de Água e Esgoto no sentido de solucionar o problema da água no populoso recanto da Vila Guarany. Apesar de nossas solicitações anteriores, a Vila Guarany continua sem água. 

Pílulas 

Que governo é esse, que recebe do povo, numa eleição limpa e ocorrida num clima de respeito e cordialidade, uma votação consagradora, e meses após se vê envolvida numa série de acontecimentos lastimáveis e desabonadores, e culpa um “complô”?

Que “complô”, meu Deus é esse tão importante e tão forte, que não foi usado para a vitória de seu candidato?  

Sociais 

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Francisco Moraes Hollanda, Rubem Leal Pinto, Antonio Wilson Lugon e Angela Spinelli (17); Alael Coelho da Silva e Edelvira Flores Guinle (18); João Baptista da Silva, Maria Nilda Kemp Miller e Orquídea Ilse Rocha (19); Paulo Sérgio Cúrio (20); Joel Namen, Laerte Silva, Mario Silva Miranda, Noemia Bizzotto, Regina Helena Faria e Lucio Donald Carvalho (21); José Nunes Figueredo (22).

Foto da galeria
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Fernanda

sábado, 16 de setembro de 2023

Se você já gostou de uma Fernanda, você tem que ler essa crônica. Se você nunca gostou de uma Fernanda, também. Porque esse texto não é sobre Fernanda, Amanda, Ricardo ou Guilherme. É sobre gostar de si mesmo e de alguém para além de si mesmo. Alguéns, tanto quanto o  plural permitir. 

Se você já gostou de uma Fernanda, você tem que ler essa crônica. Se você nunca gostou de uma Fernanda, também. Porque esse texto não é sobre Fernanda, Amanda, Ricardo ou Guilherme. É sobre gostar de si mesmo e de alguém para além de si mesmo. Alguéns, tanto quanto o  plural permitir. 

Amar a si é libertador para amar tantos quantos mais à volta. Que se achegam, que convidamos ou que simplesmente esbarramos e fazemos do esbarrão encontro para a vida. E nos deparamos com situações, que como esbarrão, fazem com que nos encontremos. De repente, descobrimos-nos encantados da gente mesmo.     

Nessas horas é que lembro da companhia da bailarina da caixinha de música. Dançando… Rodopiando naquele chão barato de espelho duvidoso, sob trilha que não sei o compositor. Seria Chopin, Wagner, Bach ou Schubert? Ela, presa ali, àquela pequena caixinha de música. Eu, preso àquela magnitude, sem poder chamá-la aos meus braços. Foi quando aprendi a dançar sozinho e ao dançar sozinho, a libertei, nos libertamos.      

Na memória, os versos daquela virtude, cujo pecado sei saborear. Ora, como identificar sombras sem luz? A bailarina, não mais, presa à caixinha de música. Deu vontade de fazer-lhe carinho, quando seu rosto, sob a luz vermelha, reluzia. De repente, vi que no espelho refletia meu próprio rosto sob a luz azul. Eu não sei de cores. Mas era minha alma sorrindo. E tal sorriso me dizia: seja feliz. Sim! Nada além disso. Apenas, seja feliz.

A vida nem sempre tem que ser carnaval, pois até carnaval tem suas quartas-feiras de cinzas. Seu sorriso é branco? Não sei a cor do batom da vida. A vida são contradições aleatórias — disse-me. E no carrossel da antinomia, de repente, se faz valer a norma de não haver norma, nem só uma ou duas opções. Não há essa de preto no branco. 

Minha Escola de Samba é Azul e Branco, meu time é Azul, Vermelho e Branco, mesmas cores do meu partido. Mas minha pele tem arco-íris tatuado e dele faço todas as cores, ao ponto de não me importar nomear as cores, os sentimentos, os bocejos ou taquicardias. Vivo conexões comigo mesmo, com as pessoas que meu imã atrai e me deixo atraído por tudo que me eleva, seduz e me conduz.

A bailarina passeia por aí. Se perdida, achada. Se achada, memória. Eu, não mais preso às caixinhas. Nas gavetas, apenas cuecas, meias, penduricalhos. Os anéis que tenho, carrego nos dedos. Meus pensamentos vibram, mesmo quando tristes. 

Sou, somos tempestade e bonança. Vento bom que nem sempre tem a pretensão de secar as roupas do varal ou a intenção de espalhar o feno duramente  recolhido. A única oportunidade que tenho e temos é viver. O que fazemos das possibilidades é o que nos torna tão criativos.   

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