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Fundos de Investimento na Bolsa de Valores?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Parecem infinitas e desconexas, mas as alternativas de investimentos via mercado financeiro são interligadas e tudo pode se tornar mais fácil quando identificam-se os diferentes produtos e classes de ativos antes mesmo de questionar suas qualidades. É o que faremos hoje: entender o que é umExchange Traded Fund (ETF) e como eles podem fazer parte da sua carteira de investimentos.

Parecem infinitas e desconexas, mas as alternativas de investimentos via mercado financeiro são interligadas e tudo pode se tornar mais fácil quando identificam-se os diferentes produtos e classes de ativos antes mesmo de questionar suas qualidades. É o que faremos hoje: entender o que é umExchange Traded Fund (ETF) e como eles podem fazer parte da sua carteira de investimentos. Já como forma de elucidar um pouco mais o que estamos para abordar, é importante entender que – basicamen te – os ETFs funcionam exatamente como fundos de investimentos, porém, negociados diretamente entre as contrapartes (comprador x vendedor) através da Bolsa deValores.

A propósito, por já termos falado sobre, começaremos por aqui. No Brasil, temos apenasuma bolsa de valores (B3), mas ao redor do mundo existem diversas outras e cada uma delas tem seus índices de referência baseados em critérios específicos. Basicamente, esses critérios englobam determinadas empresas que se enquadram em características predefinidas e, assim, está pronta uma carteira de investimentos: diversificada entre si e com empresas enquadradas no que você acredita. Para exemplificar ainda mais, essas características podem ter a ver com governança, sustentabilidade, tamanho do patrimônio das empresas, distribuição de dividendos ou, até mesmo, empresas estrangeiras.

Abaixo, vou listar alguns ETFs (com seus respectivos códigos de negociação) e caracterizá-los para você entender ainda mais sobre o assunto e ganhar autonomia para seus novos estudos a partir daqui. Lembrando, é claro, que nenhum destes se enquadra como recomendação; aqui, meu único objetivo é mostrá-los para você, leitor, sem me preocupar em passá-los por um crivo de análise aprofundada e qualidade dos ativos.

· BOVA11 - Bus ca refletir a performance, do Índice Bovespa(composto por cerca de 70 das maiores empresas do Brasil);

· ECOO11 - Busca refletir a performance do Índice Carbono Eficiente (composto por empresas com maior responsabilidade ambiental);

· GOVE11 - Busca ref letir a performance doÍndice Governança Corporativa Trade (composto po r empresas com padrões de governançacorporativa diferenciados);

· SMAL11 - Busca refletir a performance do Índice Small Cap (composto por empresas commenor capitalização na B3);

· IVVB11 - Busca refletir a performance do Índice S&P500 (composto pelas 500 maiores companhias de capital aberto dos EUA).

· HASH11 - Busca refletir a performance do índic e Nasdaq Crypto(reflete, globalmente, o movimento do mercado de criptoativos).

Investimentos em ETFs costumam ser mais simples e, apesar da volatilidade, tem liquidação em dois dias úteis e pode ser uma porta de entrada para novos investidores na Bolsa de Valores. Contudo, lembre-se sempre de analisar se os investimentos são condizentes com as características buscadas por você e tem a ver com o seu perfil de investidor. Serão sempre estes detalhes o grande divisor entre boas e más experiências no mercado financeiro; portanto, atente-se a elas para fazer boas escolhas.

 

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Retorno diferente

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Volta às aulas: tudo novo. De novo. É chegado o momento do retorno, do semestre novo na faculdade, do fim das férias escolares, do início do ciclo do meio do ano (aquele que parece passar super rápido culminando com as festas de final de ano). Várias pessoas mudam os cortes de cabelos. Sorrisos revigorados. Encontros não programados. Alunos desfilam uma ou outra roupa nova. Cadernos recém-saídos das estantes das papelarias ganham espaço. Pastas organizadas nos computadores. Energia renovada. Não é assim? Ou era...

Volta às aulas: tudo novo. De novo. É chegado o momento do retorno, do semestre novo na faculdade, do fim das férias escolares, do início do ciclo do meio do ano (aquele que parece passar super rápido culminando com as festas de final de ano). Várias pessoas mudam os cortes de cabelos. Sorrisos revigorados. Encontros não programados. Alunos desfilam uma ou outra roupa nova. Cadernos recém-saídos das estantes das papelarias ganham espaço. Pastas organizadas nos computadores. Energia renovada. Não é assim? Ou era...

Bom, para alguns eu acho que sim. O retorno esconde uma certa magia e disposição, apesar de um estoque inegável cansaço, pois não necessariamente as férias de meio de ano significam tempo à disposição e descanso. Mas ainda assim é uma pausa e o reinício é um tanto interessante. E retornar agora, depois de tudo? Encarar a vida de um “pós pandemia que não acabou”? Essa dinâmica ganha uma nova roupagem quando falamos em um retorno diferente. Não somos mais os mesmos. Fomos inebriados por um longo hiato ... vivemos, nesse meio tempo, sentimentos, experiências inimagináveis. E muitos de nós, não parou, não descansou, não assimilou. Voltamos sem ter ido, num pós-caos - e ainda durante o caos. Voltamos sobreviventes. E exaustos. É esquisito, não é? Não vou mentir: percebo olhares ao longe, suspiros de cansaço, abraços mais distantes, uma insegurança no ar que transcende a emoção de “estar de volta”. Para além das máscaras, de maneira geral, confesso estar vendo olhares mais abatidos. Talvez seja o meu olhar que tenha mudado.

 Quais são as novidades? Quem vamos conhecer? Quem vamos reencontrar? Quais as metas a perseguir, os desafios a percorrer? O que vamos aprender juntos? Dá até um frio na barriga. Recomeços são muito interessantes e podem ser presságios de ricas experiências. A vida é repleta de momentos como a volta às aulas. São sequências de ciclos a serem orquestradas muitas vezes com maestria, outras nem tanto.

Esse grande barato dos reencontros com o ambiente que nos acolhe por longas jornadas e com as pessoas que dão vida a ele não pode ser ofuscado pela correria incessante que os tempos de hoje não raras vezes nos impõem. Tenho a sensação de que a vibração com que começamos etapas novas ditam o ritmo e a cadência do período vindouro. O que esperar das misteriosas semanas que estão por vir? Não podemos prever as adversidades, nem as mudanças, muito menos as próximas surpresas. Mas uma coisa não podemos negar: querendo ou não todas elas acontecem. Invariavelmente. De uma maneira ou de outra. Como tiverem de ser.

Então, que estejamos prontos para acolher o que está por vir começando pelo dia de hoje repleto das sementes que pretendemos colher. É leveza que eu quero? Então que eu seja leve. É emoção que espero? Então deixo o sentimento fluir. São sorrisos sinceros? Então que eu sorria - com a alma!  Se a “volta às aulas” da vida contar com nossa parcela de contribuição positiva para equilibrar esse “velho mundo” com o “tudo novo”, estou certa de que essa longa jornada contará com um sabor especial. 

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Oito dias em Bonito, um pedaço do paraíso no Brasil

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Na semana passada, mais precisamente no dia 7, foi meu aniversário e aproveitei para celebrar a nova idade com uma viagem. Mesmo com a variante Ômicron comendo solta e a velha mídia com seu filão inesgotável, o que não falta é a publicação diária do número de novos casos e do aumento da mortalidade.

Na semana passada, mais precisamente no dia 7, foi meu aniversário e aproveitei para celebrar a nova idade com uma viagem. Mesmo com a variante Ômicron comendo solta e a velha mídia com seu filão inesgotável, o que não falta é a publicação diária do número de novos casos e do aumento da mortalidade. Mesmo assim, para não endoidar e tendo em mente que as medidas preventivas são indispensáveis (uso de máscara, higienização constante das mãos com água e sabão ou com álcool gel, evitar ambientes fechados e manter distância de pelo menos um metro e meio da pessoa que esteja na nossa frente), me dei de presente oito dias em Bonito, no Mato Grosso do Sul, local que ainda não conhecia. Na realidade bonito é um adjetivo pequeno para chamar esse pedaço de paraíso perdido no Brasil.

Para quem gosta de curtir caminhadas, banhos de rio, lagoa ou cachoeiras, ou seja, curtir a natureza, Bonito é uma excelente pedida. Só que aqui estamos falando de água doce, mas se você gosta de mar, outro paraíso perdido no Brasil é a ilha de Fernando de Noronha. Também um passeio inesquecível. Prepare o bolso, pois ambos são caros, porém vale a pena, principalmente se deixarmos em casa computadores, tabletes e qualquer coisa que nos mantenha conectados, exceto o celular e, somente, para uma urgência.

Pode-se chegar ao destino de duas maneiras, um voo do Rio até São Paulo, de São Paulo até Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul. De lá até o nosso destino são quatro horas e meia de ônibus ou carro, numa estrada muito boa. A outra alternativa é um voo direto de Campinas ou São Paulo para Bonito. O único problema é que esses voos não são diários. Mas, é bem menos cansativo. Por exemplo, na nossa volta foram 11 horas de viagem incluindo o tempo gasto no avião, na espera em aeroportos e no retorno para Friburgo.

A cidade tem (números de 2021) 22.421 habitantes e é uma estância turística, além de ter uma agropecuária em expansão. Por isso, reúne vários hotéis, pousadas e resorts, sendo que esses tem o inconveniente de ficarem distantes do centro da cidade. O que eu fiquei, o Zagaia, dista quatro quilômetros da Praça da Liberdade, que é a principal de Bonito. Como municípios com menos de 30 mil habitantes não tem Uber, para ir ao centro, só de táxi. Vários restaurantes, cujo cardápio principal é o peixe, com destaque para o pintado, o dourado, a tilápia e o tambaqui. Muito apreciada é a sopa de piranha, servida no restaurante Casa do João, próximo à praça; dizem os locais que ali se come melhor do que na Casa do Peixe, em Campo Grande e que já tem mais de 40 anos de fundada. Essa eu conheço, pois almocei ali pouco depois da sua fundação. É uma ótima pedida para quem pernoita na capital do estado.

Vale a pena pegar o táxi e conhecer a cidade, o comércio é bem variado. A loja (DiBonito Cachaça) que vende cachaça produzida no local e com sabores da região é uma boa pedida. Outra visita que vale a pena é a Casa do Vidro, especializada em objetos de vidro, o mais interessante, reciclados. São lustres, copos, jarros, vasos, abajures etc.

Por fim, os passeios de Bonito que, segundo um dos guias locais, são aproximadamente 60, eu listei os dez melhores, dos quais fiz três, a saber: Gruta do Lago Azul, em que se desce 280 degraus e chega-se a um lago de águas azul turquesa. Essa coloração e transparência da água acontecem devido à ação de minerais, principalmente o calcário no fundo do lago e da incidência do sol iluminando o interior dela; Gruta de São Mateus que curiosamente é em cima da montanha, mas de uma exuberância sem igual, no que diz respeito a estalactites e estalagmites. Estalactites são formações pontiagudas que partem do teto e estalagmites são as formações pontiagudas que partem do solo. Elas são espeleotemas, isto é, se formam através do gotejamento de água pelas fendas das paredes das cavernas de rocha calcária. E também a Fazenda Mimosa, na serra da Bodoquena, com trilhas e nove cachoeiras, todas aptas ao banho.

Tem ainda o Recanto Ecológico Rio da Prata, em que se vê o fundo do rio com uma variedade de peixes; Rota Ibirá Pe, com seu passeio de caiaque pelo Rio Formoso; Parque Ecológico Rio Formoso; Lagoa Misteriosa nome popular de uma caverna alagada com cerca de 220 metros de profundidade e onde também se pratica mergulhos com snorkel; Cachoeiras da Boca da Onça, também com trilha na serra da Bodoquena e o passeio em quadriciclo no Pantanal. Em todos, vemos uma diversidade de pássaros e peixes, além de macacos, jacarés e mosquitos. Por isso, repelente é um acompanhante indispensável.

Bonito vale a pena ser visitado.

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Nenhuma mulher a menos

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

A real intenção para a coluna desta semana, seria abordar o tema sobre o conflito entre Rússia, Ucrânia e a Otan e seus desdobramentos. Em contrapartida, é perceptível que de nada importa abordarmos sobre uma disputa do outro lado do planeta, se em nossa cidade vivemos uma verdadeira guerra contra as mulheres... e que estamos perdendo!

A real intenção para a coluna desta semana, seria abordar o tema sobre o conflito entre Rússia, Ucrânia e a Otan e seus desdobramentos. Em contrapartida, é perceptível que de nada importa abordarmos sobre uma disputa do outro lado do planeta, se em nossa cidade vivemos uma verdadeira guerra contra as mulheres... e que estamos perdendo!

Após, a polêmica decisão do corpo de jurados acerca do caso Rodrigo Marotti, muitos protestos foram realizados no último fim de semana e clamavam pelo fim da violência contra a mulher, contando com a distribuição de folhetos de instrução e gritos por justiça. Pouco depois, na última segunda-feira, 14, mais um caso chocou Nova Friburgo com tamanha brutalidade e que trouxe um sentimento de ainda mais tristeza à população.

O corpo de uma mulher de 37 anos foi encontrado com perfurações e incendiado ao lado de um carro, conforme noticiado por A VOZ DA SERRA. Fato é que esse caso, como relata a reportagem nesta página, foi um verdadeiro soco no rosto da população que sequer havia digerido a notícia pela não condenação por homicídio do acusado da morte de Alessandra Vaz e Daniela Mousinho.

Um crime não necessariamente tem a ver com o outro, mas essa nova tragédia comoveu a sociedade ainda mais pela semelhança entre o “caso Marotti”: o acusado é ex-companheiro, vítimas incendiadas e no mesmo distrito: Mury.

O drama do feminicídio no Brasil

Mas o que esse crime significa, exatamente? Quer dizer que toda e qualquer mulher morta é vítima de feminicídio? A resposta é NÃO!

Feminicídio é o termo usado para denominar o assassinato de mulheres cometido em razão do desprezo, da violência doméstica ou pela condição de gênero, ou seja, pelo simples fato de ser mulher.

Os dados do Brasil quanto a esses crimes bárbaros são revoltantes. Além de sermos considerado o quinto país do mundo que mais mata mulheres, estima-se que só em 2020, pelo menos 1.350 mulheres perderam a vida em crimes considerados como feminicídios. Uma média de uma mulher morta a cada seis horas e meia no país.

Raisa Ribeiro, professora de Direito Constitucional, na UniRio, pesquisadora do Núcleo Interamericano de Direitos Humanos e escritora de livros e artigos científicos explica que vivemos em uma sociedade racista, sexista e homofóbica que acaba constituindo nossa visão de mundo, de uma cultura machista e caracterizada pela dominação masculina.

 “A violência doméstica e familiar contra a mulher é um fenômeno real, grave, sendo consequência de uma sociedade pautada em uma estrutura patriarcal, na qual se privilegia o masculino em detrimento do feminino, tratando as mulheres como objetos dispensáveis e sem valor.”, explica Raisa.

Violência em todos os cantos

O verdadeiro sentimento que paira sob as mulheres é de medo. Existe o receio em andar pela rua e sofrer mais uma importunação, o desânimo em ter que fingir que nada aconteceu depois de um assédio, o pavor de ficar desacompanhada até determinada hora na rua e a impotência de saber, que mesmo acompanhada do seu parceiro a sua vida pode não valer nada.

A violência está em todos os cantos da sociedade, em pequenos gestos, como uma encarada no trânsito, que constrange e amedronta, até os extremos, que chegam às agressões físicas e a morte. Essas violações são tão constantes que, você pode não saber, mas, sem dúvida, conhece uma mulher vítima de violência. No Brasil, segundo o Ipec, 25 mulheres sofrem violência por minuto.

Eu me solidarizo com desmotivação de todas as mulheres pelas lutas que às vezes parecem ser em vão, mas não são. A batalha de mulheres corajosas tem cada dia mais mudado a nossa sociedade, como exemplo, o Tecle Mulher, em Nova Friburgo, que apoia e orienta vítimas, de modo anônimo, de violência doméstica, por meio das redes sociais ou o telefone (21) 995 991 002; ou através da Polícia Militar pelo número, 190.

“O ninguém solta a mão de ninguém nunca fez tanto sentido” – Andreza Vaz, irmã da Alessandra Vaz, morta pelo incêndio em Mury, em 2019.

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Boa moral com bom resultado

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

A ministra Damares Alvez, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Governo Federal, foi acusada de ser moralista por criar um programa de prevenção à erotização precoce de crianças.

A ministra Damares Alvez, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Governo Federal, foi acusada de ser moralista por criar um programa de prevenção à erotização precoce de crianças. O ministro do STF, Ricardo Lewandowski, num artigo seu na Folha de São Paulo (www.conjur.com.br/2017-out-24/lewandowski-clara-linha-divisoria-entre-moral-moralismo), afirmou que moral revela um conjunto de valores e princípios que rege a conduta humana, variando no espaço e no tempo. E moralismo, para ele, é um tipo de patologia (doença) da moral por alguns buscarem impor seus padrões morais.

Concordo que há moralistas hipócritas que não praticam o que exigem dos outros, e podem atacar os que discordam deles, caluniando, difamando e agredindo fisicamente. Mas, o ministro Lewandowski não explicou no artigo que a aplicação da boa moral, da ética, cabe numa sociedade e pode ser feito não de forma doentia. Será melhor deixar práticas antissociais correrem soltas para não cair no moralismo se falarmos contra elas e se autoridades tomarem uma posição em defesa do bem estar social?

O programa do atual Governo Federal para evitar erotização precoce é de boa moral e tem produzido resultados positivos para a família brasileira. Propagandas preventivas de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada de governos passados falavam só: use a camisinha. Por que não ensinaram o jovem a usar a cabecinha para pensar antes de transar e ter gravidez indesejada, como agora está sendo feito?

No Brasil ocorrem 68,4 gestações para cada mil garotas entre 15 e 19 anos de idade, sendo a média mundial 46 para cada mil nesta faixa etária. Preocupa ver que em 2020 foram registradas 17.526 meninas entre 10 e 14 anos de idade que engravidaram.

A gravidez em adolescentes menores de 15 anos é de risco em relação à mortalidade materna. Segundo a Organização Mundial da Saúde, filhos de mães adolescentes têm maior probabilidade de apresentar baixo peso ao nascer e mais mortes do que filhos de mães com 20 anos ou mais. Durante o primeiro ano de vida, filhos de mães adolescentes têm taxa de mortalidade infantil duas a três  vezes maior que a de mães adultas e um aumento de seis vezes na incidência de síndrome de morte súbita.

Adolescentes que engravidam têm maior chance de desenvolver síndromes hipertensivas, partos prematuros, anemia, pré-eclâmpsia, desproporção feto-pélvica, restrição do crescimento fetal, e problemas por abortos provocados. Nas jovens de 15 a 19 anos, a chance de morrer por gravidez ou parto é duas vezes maior do que nas mulheres de 20 anos ou mais. Para menores de 15 anos, o risco é cinco vezes maior.

Abortos produzem consequências dolorosas às vezes para o resto da vida da menina. As de classe média e superior abortam em 80% dos casos e as de classe pobre abortam 20%, e 80% levam a gravidez até o fim. De cada 100 garotas que iniciam a prática sexual, 28 engravidam nos primeiros três meses após este início. Em geral os filhos vão para outros cuidarem. Muitas meninas que engravidam param de estudar.

Com o programa da ministra Damares e equipe, houve redução de 18% de gravidez na adolescência desde 2019. No governo anterior, em 2017, foram registradas 22.146 gravidezes em garotas de 10 a 14 anos, e 458.777 entre 15 e 19 anos de idade. Em 2020, com o programa de educação sexual do Governo Federal caiu para 17.526 em meninas entre 10 e 14 anos, e 363.252 entre 15 e 19 anos de idade. Está funcionando.

Canais poderosos de TV irresponsavelmente favorecem o sexo precoce. Compete à família orientar os filhos sobre sexualidade responsável e domínio dos próprios impulsos. A luta das famílias contra o que a má mídia faz de destruição moral é cruel. Cuide de seus filhos e filhas orientando-os. Sexo no conceito cristão bíblico é para ser praticado dentro do casamento entre um homem e uma mulher comprometidos com o amor. Concordo com a ministra Damares que disse: “Tudo tem seu tempo”.

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Nova Friburgo avança em reality gospel

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Nova Friburgo avança em reality gospel
O representante de Nova Friburgo no primeiro reality show de música gospel do Brasil está na próxima fase do Dom Reality UniCesumar. Depois de deixar mais de três mil concorrentes na etapa classificatória, Abraão Alencar se apresentou diante dos jurados e causou catarse. Ele interpretou a difícil canção Sublime, de Leonardo Gonçalves. Os jurados deferiram inúmeros elogios pela força vocal, técnica e a pegada Black.

Nova Friburgo avança em reality gospel
O representante de Nova Friburgo no primeiro reality show de música gospel do Brasil está na próxima fase do Dom Reality UniCesumar. Depois de deixar mais de três mil concorrentes na etapa classificatória, Abraão Alencar se apresentou diante dos jurados e causou catarse. Ele interpretou a difícil canção Sublime, de Leonardo Gonçalves. Os jurados deferiram inúmeros elogios pela força vocal, técnica e a pegada Black.

Apresentação de arrepiar
O jurado Brunão Morada não escondeu a emoção diante da apresentação e foi um dos que mais se empolgou com a interpretação de Abraão Alencar que nasceu em Ipatinga (MG), mas reside em Nova Friburgo. Ainda haverá mais duas fases antes da final que ocorre dia 23 deste mês, sendo uma delas a repescagem entre os 16 eliminados.

Mercado em crescimento
O vencedor terá um contrato de cinco anos com a maior gravadora do Brasil; destaque editorial Deezer no lançamento; produção de áudio de três músicas assinadas por Johny Essi; produção audiovisual de uma música; contrato de gestão de carreira artística e uma bolsa de estudos 100% de curso de design musical. Segundo a Associação Brasileira de Empresas e Profissionais Evangélicos (Abrepe), 20% do mercado fonográfico do Brasil é formado pelo segmento musical gospel.

Vacinação infantil
O Fórum de Saúde e o Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo fizeram uma carta conjunta sobre a necessidade da vacinação das crianças de cinco a 11 anos no município. Além de citar os possíveis motivos da baixa procura da vacina infantil, reforçam a necessidade de uma ação pública mais contundente sobre a importância da imunização. A carta foi enviada à Defensoria Pública, ao Ministério Público Estadual e à Prefeitura.

Vacina na Escola
Assim como o Brasil, o município tem tido baixa adesão da vacinação infantil. Enquanto isso na cidade do Rio de Janeiro, aproveitando a volta às aulas, foi iniciada a campanha “Vacina na Escola”, com o objetivo de aumentar o número de crianças vacinadas. A expectativa é vacinar 200 mil estudantes de 5 a 11 anos.

Adesão baixa
Até o momento, na capital, apenas cerca de 50% das crianças na faixa etária foram imunizadas contra a doença. Mas o número é bem maior do que o de Nova Friburgo que, segundo dados da própria Prefeitura, não chega a 10%.  A iniciativa carioca é encontrar as crianças que ainda não receberam o imunizante dentro do ambiente escolar.

Iniciativa a ser copiada?
Aqueles que ainda não tiverem tomado a vacina, os responsáveis interessados poderão assinar um termo autorizando a aplicação no ambiente escolar, em uma data que será previamente informada. Com a adesão em baixa, seria uma boa medida a ser adotada em Nova Friburgo. Mas por enquanto, não há qualquer movimento nesse sentido, por aqui.

Feriado de carnaval
Apesar de já existir acordo acerca do funcionamento do comércio no feriado de carnaval, o município ainda não decidiu se haverá folga ou não, especialmente na segunda-feira, 1º de março, véspera do feriado nacional oficial. Nova Friburgo aguardará definição do Estado sobre o feriado, já estipulando que vai seguir o calendário estadual.

Abril e maio
O carnaval em Nova Friburgo foi adiado para o fim de semana de aniversário do município, em 16 de maio. Já a capital do Estado e a maioria das capitais brasileiras adiaram o carnaval para o feriadão de 21 de abril. 

Friburguense à espera
Enquanto assiste o Carioca da série A, segue indefinido o início da segundona do Rio. Ainda que sem data para começar, o Friburguense trabalha com a hipótese de que a competição comece na primeira semana de maio. Em dificuldades financeiras, o clube deve fazer a pré-temporada no hiato entre o fim da primeirona e o início da segunda, ou seja, por cerca de um mês.   

Competição antecipada
Por conta da disputa da Copa do Mundo no final do ano, o campeonato que geralmente termina em agosto ou setembro, se iniciado mesmo em maio, deve acabar em julho. Ainda que não tenha sido discutida de maneira oficial, a fórmula do ano passado deve ser mantida. Certo é que só subirá mesmo um time.

Missão difícil
Para subir, o Friburguense terá que superar 11 adversários: Cabofriense, Gonçalense, Artsul, Americano, América, Macaé, Sampaio Corrêa, Olaria, Maricá e Angra dos Reis; além do time que for rebaixado da elite. Atualmente, o Nova Iguaçu está nessa condição. O Campeonato deve ser disputado em dois turnos, com as equipes divididas em duas chaves de seis. O campeão de cada turno faz a final. 

Palavreando
“Às vezes, me pego pensando que nasci na época errada. Não porque sou especial. Até porque, creio que todos já se flagraram, meio que no susto, com esses devaneios. Será que vim no tempo certo? Talvez do futuro ou tão nostálgico com o que gostaria de ter vivido para se considerar do passado”.

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Meninos

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Um menino não há de nascer em vão.

Um menino não há de nascer em vão.

A qualquer hora, podeis constatar: os meninos ainda nascem. As mesmas caras assustadas, o mesmo choro de espanto, o mesmo jeito frágil e indeciso de passarinho que pela primeira vez deixa o lar e vem conhecer a realidade aqui fora. A realidade é às vezes dura, às vezes agradável. Os meninos vão se acostumando a descobrir que existe o beijo e a bofetada, o sol e a lua, o jogo de bola e os deveres escolares. Os casais passam e os meninos olham, vagamente desconfiados de que assim começam todos os meninos. O pai chega do trabalho, a mãe traz um remédio amargo, a televisão sai do ar justo na hora do desenho, o avô vem visitar e entrega chocolate. Um dia chove, os meninos se chateiam, vão inventar moda dentro de casa; no outro dia é um exagero de sol, um imenso ovo amarelo estrelado no céu, piscina, picolé, peraltices pelas ruas.

Sim, os meninos ainda nascem, embora a muitos de nós isso possa parecer insensato e inútil. Mas em cada menino que nasce revivem todas as esperanças e todos os desafios. Todo menino inaugura o mundo novamente. Para ele não importa que os homens se trucidem há tanto tempo sobre a face da terra: o menino veio para a paz. Para ele não pesa que os homens bebam e joguem e matem e se matem: o menino veio para o equilíbrio e a sobriedade. Para ele não conta ser filho do amor ou do descuido da aventura: o menino veio para inventar a pureza e a responsabilidade.

O menino é tão inocente, tão confiante, tão menino, que se atira nos braços dos homens e adormece. Um adulto quer apagar a chama do futuro porque o menino é culpado desde sempre e está condenado a repetir os mesmos pecados. Outro adulto, no entanto, olha para aquela criança, água ainda não turvada, e quer abafar a sombra do passado, porque o menino é bem capaz de descobrir no vento uma cantiga nova, que possa redimir o mundo. Se os meninos ainda nascem é porque há esperança. Cada menino que nasce é outra oportunidade de um mundo melhor. Um menino não há de nascer em vão.

Dormem muito. Às vezes abrem os olhos e contemplam a vida em redor. Talvez desanimem do que veem, talvez ainda se sintam fracos para enfrentar tanta coisa contraditória. Até que um dia criam coragem e resolvem que já é hora de sair do esconderijo. Então descobrem que o trigo vira massa, a massa vira pão, mas as pessoas nem sempre têm o que comer e o pão que o diabo amassou não é apenas uma maneira de falar. Há pássaros e há gaiolas, mas a liberdade é uma fome incurável.

Adolf Hitler é um sujeitinho rígido e antipático; Albert Schweitzer toca piano e aplica injeções. Um homem foi assaltado, espancado e largado na estrada; dois outros passaram por ali e se afastaram, um terceiro, porém, tratou dele e o levou para a hospedaria. Há sempre guerras, porque muitos amam o poder e a glória, mas há também tantas guerras evitadas, porque outros amam a paz. Derrubam-se florestas para plantar cimento, para plantar fumaça, para plantar dinheiro, mas o vento, que ignora tudo isso, vai transportando pólen, feito um cupido ecológico.

Cedo os meninos percebem que assim é o mundo em que terão de viver. Então escolhem o lado em que vão ficar. Alguns crescem, criam barba e se transformam em apenas mais um homem, disparam o revólver, ferem o chão em que pisam, envenenam o próprio ar que respiram. Mas todos trazem em si a esperança, que é nossa, apesar das nossas fraquezas, de um dia em que “O homem confiará no homem / Como um menino confia em outro menino”, tal qual sonhou Tiago de Mello, o poeta.

Eis, pois, o que te digo, a ti que mal abres os olhos e quando o fazes não distingues o médico que te trata do gato que mia na janela: não te iludas, que a vida não é mãe nem madrasta: é sempre e para todo o mundo um pouco de cada coisa. Acredita que a travessia merece ser feita e que deves fazê-la de modo a deixar o caminho mais claro e fácil atrás de ti. Acredita na vida, que não pode ser um mar de rosas, mas é uma rosa que se abre a cada manhã. Acredita nos outros, que são apenas pessoas, mas desejariam ser anjos na terra ou estrelas no céu. E, sobretudo, acredita em ti mesmo e age de tal forma que as pessoas possam dizer, ao te virem passar: “É um bom menino, um bom menino”.

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Perfeito amor de carnaval

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Perfeito amor de carnaval

No domingo, 13, e contrariando alguns que pensam que amor de carnaval não passa dos festejos de momo, o queridíssimo casal Dra. Anna Mesquita e o cantor Dom Bira completam 40 anos de feliz união matrimonial.

 A eles (foto), que se conheceram e se casaram durante o carnaval do Rio e estão sempre por aqui, onde possuem muitos amigos também no Clube da Música, nossos parabéns pelas bodas esmeraldas.

Homenagem à vista

Perfeito amor de carnaval

No domingo, 13, e contrariando alguns que pensam que amor de carnaval não passa dos festejos de momo, o queridíssimo casal Dra. Anna Mesquita e o cantor Dom Bira completam 40 anos de feliz união matrimonial.

 A eles (foto), que se conheceram e se casaram durante o carnaval do Rio e estão sempre por aqui, onde possuem muitos amigos também no Clube da Música, nossos parabéns pelas bodas esmeraldas.

Homenagem à vista

O Rotary Clube Nova Friburgo Suspiro, assim como outros que existem nossa cidade, não dorme no ponto.

O RCNF Suspiro já tem agendado para daqui a 23 dias, em 9 de março, um jantar em homenagem mais que merecida ao Dia Internacional da Mulher.

Vivas para Wanessa

Nesta quinta-feira, 17, a querida Wanessa Pires de Moraes, na foto com seu esposo, o admirado tabelião Marcelo Braune, estará completando mais um aniversário.

À aniversariante Wanessa, que é filha da Sra. Lucy e do saudoso Chilo, nossos votos de felicidades.

Com idade nova

Quem passou este sábado, 12, recebendo parabéns e cumprimentos por estar completando 54 anos de idade, foi o simpático Alex Oliveira (foto) que já registrou também grande passagem pela reportagem esportiva de Nova Friburgo.

Então, esta coluna se congratula com o super Alex, com cumprimentos extensivos também à querida esposa Fátima e os amáveis filhos Bernardo, Luiza, Vitória e Pedro.

Felicidades, Leandro!

 Abraço de parabéns ao professor e amigo, simpático apaixonado pelo mundo da música, Leandro Thompson que no dia de ontem completou mais um aniversário, para satisfação da esposa, filhos, amigos e admiradores, entre os quais nos incluímos.

Parabéns ao Mateus

Mantendo uma agradável tradição que a cada ano aqui registrarmos, parabenizamos o querido garotão Mateus Demani (foto), pelos seus 11 anos completados no último dia 9. Ele é filho do vereador Isaque Demani e da Fabiana, e irmão de Luiz Miguel e Ana Luiza.

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Os frutos do individualismo

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Algumas vezes aqui nesta coluna se falou sobre o grande mal da cultura contemporânea: o individualismo. Historicamente, ele assumiu um papel de fundamental importância no desenvolvimento da cultura ocidental.

Algumas vezes aqui nesta coluna se falou sobre o grande mal da cultura contemporânea: o individualismo. Historicamente, ele assumiu um papel de fundamental importância no desenvolvimento da cultura ocidental.

No âmbito econômico teve papel decisivo no sistema capitalista, proporcionando grande mudança na forma de compreender e avaliar o indivíduo.  O dinheiro torna-se o objeto de poder, vale mais quem ganha mais. Ou seja, ele, utopicamente, dá ao homem a mesma liberdade e personalidade em todos os lugares do mundo. Contudo, quando alguém não consegue adaptar-se a esta realidade sofre as terríveis consequências.

Infelizmente, quando um indivíduo não consegue incluir-se nos padrões impostos pelo individualismo, torna-se alvo de muitas doenças psíquicas e sociais. As crises de identidade, os transtornos obsessivos compulsivos, a síndrome do pânico, a ansiedade, a depressão, entre outros, certamente são sintomas desse processo de individualização. De igual modo, a exclusão e o abandono podem ser contados entre as doenças sociais causadas pelo individualismo doentio.

Desde o início de seu pontificado, Francisco acusa a “cultura do descarte” como uma triste consequência dos padrões de vida escolhidos pela sociedade. “Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequência desta situação, grandes massas da população veem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. Assim teve início a cultura do «descartável», que, aliás, chega a ser promovida” (Evangelii gaudium, 53). Esta realidade é agravada no contexto da pandemia em que estamos vivendo.

Assim, o Papa Francisco alerta que “o coronavírus não é a única doença a ser combatida, mas a pandemia trouxe à luz patologias sociais mais vastas. Uma delas é a visão distorcida da pessoa, um olhar que ignora a sua dignidade e a sua índole relacional. Por vezes, consideramos os outros como objetos, objetos para serem usados e descartados. Na realidade, este tipo de olhar cega e fomenta uma cultura do descarte individualista e agressiva, que transforma o ser humano num bem de consumo” (Audiência Geral, 12 ago. 2020).

À luz da fé, sabemos que aos olhos de Deus todos nós possuímos o mesmo valor e somos amados sem distinção. Fomos criados não como objetos, mas como pessoas amadas e capazes de amar; fomos criados à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1, 27).

Cientes dessa verdade, somos levados a assumir o papel de protagonistas da transformação cultural promovendo ambientes de valorização da dignidade, do bem comum e do respeito de toda a criação.

Esta consciência renovada pela dignidade de cada ser humano tem sérias implicações sociais, econômicas e políticas. Olhar para o irmão e para toda a criação como uma dádiva recebida do amor do Pai suscita um comportamento de atenção, cuidado e admiração” (idem).

Foto da galeria

Padre Aurecir Martins de Melo Junior é assessor diocesano da Pastoral da Comunicação. Esta coluna é publicada às terças-feiras.

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A VOZ DA SERRA é o nosso amigo de todos os dias!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Nossa plataforma de embarque, o Caderno Z, fez a mesma pergunta que eu tenho me feito, nos últimos 15 dias: Alguém viu o verão por aí? Até agora eu não o vi passar por aqui e, a bem da verdade, tenho tirado das gavetas roupas que uso apenas no inverno. Pode ser que a gente ainda pegue uns dias de calor em março, mas a previsão é a de que o frio chegue até mais cedo este ano, em decorrência do La Niña, um fenômeno atmosférico complexo. Com tamanha complexidade, vai ser muita sorte se a gente pegar um bronze antes da chegada do outono.

Nossa plataforma de embarque, o Caderno Z, fez a mesma pergunta que eu tenho me feito, nos últimos 15 dias: Alguém viu o verão por aí? Até agora eu não o vi passar por aqui e, a bem da verdade, tenho tirado das gavetas roupas que uso apenas no inverno. Pode ser que a gente ainda pegue uns dias de calor em março, mas a previsão é a de que o frio chegue até mais cedo este ano, em decorrência do La Niña, um fenômeno atmosférico complexo. Com tamanha complexidade, vai ser muita sorte se a gente pegar um bronze antes da chegada do outono. O clima alterado, com frio fora de época, não exerce influência só em nosso astral, mas, acima de tudo, acaba prejudicando setores que dependem de bom tempo para cumprirem suas rotinas de trabalho.

O excesso de chuvas prejudica a agricultura. Em Nova Friburgo, há uma estimativa de dez mil agricultores afetados pelo mau tempo. E com isso, os produtos sobem de preço e a situação se complica para todos nós. A Faol, por exemplo, precisou mudar o itinerário de várias linhas de ônibus, por conta das más condições de acesso a trechos de alguns bairros. O comércio é atingido, principalmente, para aqueles que trabalham com roupas e artigos de verão. O turismo despenca com tanta chuva. Hotéis com baixa procura, os restaurantes e bares ficam à mercê da criatividade para atrair seus clientes. Contudo, em Mury, aumentou a procura por pratos típicos de inverno e a clientela pode se deliciar com um saboroso fondue e boas taças de vinho tinto.

Em contrapartida, o Campeonato da Cidade não dá bola para o tempo ruim e segue esquentando as temperaturas com fortes emoções. Na Janela das Andorinhas viu-se de tudo, no domingo, dia 6, com polêmicas, desentendimentos, além dos gols, motivo de alegrias. Porém, o fato “inusitado” aconteceu na partida entre Isero e Córrego D´antas, quando o goleiro Tiago chutou de sua área, marcando um gol na área do adversário, abrindo o placar em favor do Isero. Mesmo assim, o Córrego D´antas reagiu e venceu a partida por 3x2. Com Vinicius Gastin na informação, a gente entra em campo também!

Em “Há 50 Anos” era carnaval em Nova Friburgo e tudo reluzia a conto de fadas, pois, os hotéis estavam lotados, conforme registrado: “a cidade com aquela alacridade oferecida pelos veranistas. O centro urbano e os bairros bem cuidados, bem ornamentados, feericamente iluminados...”. E tudo mostrava que a administração pública estava em toda parte. Talvez, no carnaval de maio deste ano, possamos conseguir os feitos e efeitos das folias de 1972. Vale a pena investir na fantasia!

Enquanto isso, esperamos uma possível chegada do verão. A charge de Silvério é testemunha de que procuramos o astro-rei que, certamente, virá bonito, quente e luminoso como tem sido a sua missão. A ausência do Sol tem sido uma experiencia desagradável para muitos setores, inclusive, para nossas casas, quando as calçadas criam lodos, as roupas custam a secar, as infiltrações preocupam, as goteiras inconvenientes. Assim como nas secas, a chuva é bem-vinda, da mesma forma esperamos pelo Sol, com seu calor, com sua cota de vitamina D, pois, todo mundo sonha com o seu lugar ao sol!

Falando em Sol e boas energias, a coluna “Sociais” está iluminada. Minha professora do ginasial, Wilma Villaça, aniversariante do dia 15, para quem eu mando meus abraços e agradecimentos pelas aulas. Outro festejo de brilho intenso, a  comemoração de 61 anos de enlace do casal - Eunice e Luiz Carlos Lobo. Nas Bodas de Cobre, que vida exemplar, quanto amor! Aos queridos, muito mais felicidades!

E mais uma celebração - 14 de fevereiro - Dia da Amizade. A psicóloga Cintia Lima Ramos destaca: “Os amigos são a família que nos permitiram escolher”. Sim, os amigos são essas pessoas que nós amamos pelo prazer de uma boa companhia, que nos inspiram e nos ajudam a crescer. Um amigo vem nas horas certas e nos momentos difíceis são pilares onde apoiamos as nossas incertezas, na certeza de que somos acolhidos, sem julgamentos ou cobranças. Feliz Dia da Amizade todos os dias!

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