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Show de vôlei

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Festivais reúnem apaixonados pela modalidade em Nova Friburgo

O voleibol, um das modalidades com as quais o brasileiro mais vibrou e torceu nas últimas duas décadas, pelo menos, também tem o seu público fiel e apaixonado em Nova Friburgo. Da rotina de treinos, às disputas e conquistas a nível nacional, inclusive, o esporte agrega pessoas das mais variadas idades, sendo que os torneios se tornam uma oportunidade para o encontro e a celebração do vôlei no município.

Festivais reúnem apaixonados pela modalidade em Nova Friburgo

O voleibol, um das modalidades com as quais o brasileiro mais vibrou e torceu nas últimas duas décadas, pelo menos, também tem o seu público fiel e apaixonado em Nova Friburgo. Da rotina de treinos, às disputas e conquistas a nível nacional, inclusive, o esporte agrega pessoas das mais variadas idades, sendo que os torneios se tornam uma oportunidade para o encontro e a celebração do vôlei no município.

O 10º Festival de Voleibol mais recente foi realizado no ginásio Helena Decache, do Friburguense Atlético Clube, e reuniu dezenas de atletas, com as participações do time da casa, do Colégio Nossa Senhora das Dores, Colégio Nossa Senhora das Mercês, Centro Educacional da Assed, Centro Educacional Almeida Guedes, Escola Fribourg, Escola Pedro Junior, Centro Educacional Anjos do Senhor e Colégio Estadual Eduardo Breder.

“Nossa gratidão ao sr. Elberth Heringer, presidente do Friburguense Atlético Clube, pelo apoio incondicional. Sem palavras para agradecer a disponibilidade dos pais e confiança no nosso trabalho diário. Realizamos uma parceria com o INCAvoluntário, com o objetivo de arrecadação de alimentos para a referida Instituição. Agradeço o apoio e a confiança da Duda, Fazenda Vida e Estilo Livre Sports, além do apoio da Eletro Forte, Cecília Imóveis, Habitat Imóveis e Papelaria Olaria”, discursou Carlile de Oliveira, um dos organizadores do evento.

Há alguns meses este mesmo festival foi realizado, também no Helena Decache, reunindo equipes femininas de vôlei, na categoria Master. Na ocasião, em torno de 50 atletas participaram da movimentação, sendo que pela manhã foram cinco times, formados por atletas dos treinos de quartas e sextas-feiras. No período da tarde participaram outros três times, formados por atletas dos treinos de sábado.

O Festival de Voleibol é realizado todos os anos, sendo esta, de 2024, a edição de número 10. A Escola de Voleibol Ataque Duplo, coordenada pelos professores Carlile de Oliveira e Maurício Corrêa Xavier, tem sua base no Friburguense, mas está também presente em várias escolas de Nova Friburgo, promovendo e incentivando a prática da modalidade.

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    Diversas equipes participaram do festival, movimentando dezenas de atletas (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    O Ginásio Helena Decache foi o palco para as partidas da competição (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Em sua 10ª edição, o Festival cumpre o papel de reunir apaixonados pelo vôlei em Nova Friburgo (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Meninas também tiveram um festival próprio, realizado há alguns meses no Friburguense (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Com os eventos, o voleibol municipal se mantém forte e ativo (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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Naquele instante

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

— o segredo —

— o segredo —

Os versos de Cecília Meireles, que compõem o poema “Motivo“ (Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa...)” expressam o que quero dizer nesta coluna. Houve um instante em que senti que havia me tornado escritora. Foi numa brevidade, não mais que um momento de passagem, como tantos outros que vivemos, em que as transformações se efetivam. Aconteceu numa tarde de quarta-feira, durante a oficina literária da qual participava, quando me esforçava para aprender a escrever literatura, tarefa árdua e delicada em que o emprego das palavras envolve tarefas desafiadoras. Durante um exercício corriqueiro as enfrentei e ganhei como prêmio uma constatação, que guardei como segredo: superei os primeiros níveis de aprendizagem.

Vou trazer o texto aqui para compartilhar com os leitores a experiência. Quem sabe alguém possa estar vivendo situação parecida e...

Neste instante tenho que adotar um objeto sobre o qual terei de escrever. Adotar, quero dizer que vou trazer algo para dentro de mim e que está distante. Será? Algo que meu olhar possa tocar e me faça sensibilizar. Estou cercada de tantos “algos”: livros, enfeites, claridade do sol, vozes. Só preciso adotar um mínimo pedaço dentro deste tudo; gostar, observá-lo e nele buscar inspiração. De repente, o som do acordeom subverte meu desejo de ver, me invade e me faz esquecer de tudo à minha volta. A música é um personagem abstrato e intocável de uma peça teatral, que convida o espectador a compô-lo com os demais elementos das cenas. A música tem riqueza de significados que são interpretados particularmente por quem se deixa inebriar. Sou, também, neste instante, adotada pelas notas musicais que me enlevam e me fazem sublimar o ranço quotidiano. Levada pelos sons, sou descortinada e torno-me amante dos acordes. A música me transcende, embala minha franzina existência e encanta meu ralo pensamento com elegância. Sua sonoridade ecoa no ambiente, cujas notas me chegam cheias e intensas, sem pedirem licença para adentrar meu corpo. Sou invadida pela beleza de “Adiós Nonino”, de Astor Piazolla, que compôs um adeus ao seu avô, uma melodia solitária e indivisível, solidária nos vazios da saudade. Tantos outros compositores tocam meus pensamentos ao som das lágrimas dos instrumentos da orquestra que acompanham o acordeom de Piazolla, como a força da composição de O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, que faz vibrar o balé nos palcos dos teatros. A beleza do Concerto de Aranjuez – Adágio, de Juaquín Rodrigo. A maturidade musical de Mozart em seus jovens anos. A cadência lenta e sentimental do Bolero de Ravel, de Maurice Ravel. Ao procurar captar os sentimentos que moveram esses autores a criarem músicas que estarão vivas no infinito universal, entrei em contato com a divindade da arte que surgiu nas células dos seus criadores como um óleo que umedece os sentidos, que seduz os fios da alma e empodera a inventividade única de cada ser. Ao se inspirarem, eles conseguiram escutar os sons que exalam de todas as formas e expressões do amor. E, neste instante, sinto uma voz ecoar das minhas entranhas. É a minha voz narrativa.”

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A VOZ DA SERRA é o jornal tamanho família, do jeito que a gente gosta

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

        Não é a primeira vez que vou dizer que o Caderno Z me desperta lembranças e o tema sobre “refeições em família” mexeu comigo, porque mamãe adorava arrumar uma mesa e reunir a nossa família. Fosse um almoço trivial de domingo, havia uma bela toalha, copos, guardanapos de tecido, travessas, tudo muito bem-disposto para receber as iguarias. A boa conversa era o prato principal, o que se estendia até a sobremesa e o cafezinho de papai. E assim, já respondo ao que está estampada no final do texto da nutricionista Mariana Del Bosco, sobre o que temos de registro de nossas infâncias.

        Não é a primeira vez que vou dizer que o Caderno Z me desperta lembranças e o tema sobre “refeições em família” mexeu comigo, porque mamãe adorava arrumar uma mesa e reunir a nossa família. Fosse um almoço trivial de domingo, havia uma bela toalha, copos, guardanapos de tecido, travessas, tudo muito bem-disposto para receber as iguarias. A boa conversa era o prato principal, o que se estendia até a sobremesa e o cafezinho de papai. E assim, já respondo ao que está estampada no final do texto da nutricionista Mariana Del Bosco, sobre o que temos de registro de nossas infâncias. E Del Bosco ressalta: “A nossa relação com a comida molda-se com o tempo e, desde as primeiras experiências alimentares, a família tem um papel central nessa construção”. 

        “Em algumas culturas, o ritual de comer com avós, pais e primos reunidos é ancestral, anterior à própria mesa”. Os tempos mudaram e hoje algumas pessoas se alimentam de uma virtualidade indigesta e não se “desconectam” durante um momento que precisa ser sagrado. Há estudos científicos de que “a falta de atenção nas refeições afeta a formação de memória alimentar, que é importante para a adequada consciência dos alimentos...”. A mesa de refeição é um local de afetividade e vivências marcantes.

       É bom descobrir como tirar o melhor proveito da alimentação, sabendo a diferença entre a fome física e a fome emocional. No caso da fome física “qualquer alimento que seja do gosto pessoal vai servir para suprir a fome. Já a fome emocional, “o mais comum é recorrer a doces, salgadinhos, sorvetes e frituras, alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, que são compensadores para o cérebro.

       A alimentação está diretamente ligada ao bem-estar humano e promovendo meios para a obtenção de saúde. Muitos são os recursos e projetos voltados para uma vida melhor. Mesmo assim, há entraves difíceis de se excluir nos caminhos da sociedade. A exemplo, são inúmeras as campanhas em defesa das mulheres e mesmo assim, o assunto está sempre em pauta porque ainda carece de mais atenção. Inclusive, há pedidos de instituições “pelo fim da violência contra mulheres e meninas, dirigidos ao Congresso, em relação à saúde mental feminina”. Contudo, a prevenção é um fator diferenciado....

       E falando ainda em saúde, há um novo plano para combater o câncer de colo com foco em rastreio e vacina. Outro tema apresentado diz respeito aos métodos de fertilização que “a maioria das brasileiras entre 25 e 45 anos desconhecem. A matéria de Liz Tamane realça que “a preservação da fertilidade deve ser um direito acessível a todas as mulheres, não um privilégio. A conscientização e a educação são fundamentais para garantir que mais mulheres possam tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva”, conforme encerrou Tamane em seu amplo e bem direcionado artigo.

       Vinicius Gastin, feliz com as vitórias do “Glorioso”, continua em festa com o lançamento do documentário comemorativo dos 109 anos do extinto Esperança Futebol Clube. O evento aconteceu na quinta-feira, 05, e foi promovido pela diretoria do Nova Friburgo Futebol Clube, na sede social do clube no centro da cidade. E entre os homenageados, muito nos honra a presença de nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura que mantém uma história com o Esperança, cujo laço vem desde a paixão de seu pai, Laercio Rangel Ventura, considerado “um dos melhores presidentes do Esperança e do futebol amador municipal e patrono do jornal”. Que beleza!

       E quando se fala nessa turma antiga do futebol friburguense, me vem a lembrança de Rodolpho Abbud que mantinha essas datas todas em sua memória de ouro.  O Abbud também dizia: “Tem sempre alguém de Friburgo nos concursos” – e essa máxima é válida para João Vieira, o jovem chef friburguense que venceu o concurso gastronômico e essa vitória garantiu uma vaga para disputar um campeonato nacional, no Ceará, em 2025, quando representará o Estado do Rio de Janeiro. Parabéns! E tudo é festa, luzes e cores. Tudo é Nova Friburgo, linda, com o seu “Encanto de Natal – O Reino de Noel”. 

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Papa aos novos cardeais: não ceder à competição corrosiva, mas construir a unidade

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Na Basílica de São Pedro, Francisco presidiu o Consistório para a criação dos 21 cardeais: o convite é para que não se deixem deslumbrar pelo fascínio do prestígio, pela sedução do poder e da aparência. Para animar o serviço, recomenda Francisco, que seja sempre “a aventura do caminhar, a alegria de encontrar os outros, o cuidado com os mais frágeis”.

Na Basílica de São Pedro, Francisco presidiu o Consistório para a criação dos 21 cardeais: o convite é para que não se deixem deslumbrar pelo fascínio do prestígio, pela sedução do poder e da aparência. Para animar o serviço, recomenda Francisco, que seja sempre “a aventura do caminhar, a alegria de encontrar os outros, o cuidado com os mais frágeis”.

É o décimo Consistório do pontificado de Francisco. Na solenidade e no calor do tempo do Advento, na Basílica de São Pedro, repleta de 5.500 fiéis, foram criados 21 cardeais. Desde o início do rito, a palavra “unidade” é recorrente. Nós a encontramos na homilia, bem como nas palavras introdutórias de homenagem e agradecimento pronunciadas pela pessoa mais idosa a receber o cardinalato, o ex-núncio apostólico Angelo Acerbi, de 99 anos, que lembra precisamente a necessidade de “caminhar juntos”, expressa no recente Sínodo, como o caminho a ser seguido. Ele falou do desejo comum de paz em um mundo desfigurado por desigualdades, guerras e pobreza, e acrescentou que a Encíclica Dilexit nos é “uma fonte de inspiração especial para o trabalho pastoral que cada um dos novos cardeais é chamado a realizar no seu próprio âmbito”. Na homilia, o Papa reiterou um dos pilares do seu magistério: não perseguir os primeiros lugares, mas cultivar a humildade e a fraternidade. 

 

Não se deslumbrar pela sedução do prestígio

Nosso coração é uma “miscelânea”, lembra o Papa citando Manzoni em "Os Noivos". Ele se refere à atitude dos discípulos, não imunes a cedências, fragilidades, desorientações, infidelidades, mal-entendidos. Enquanto, de fato, Jesus está em um caminho cansativo, em subida, que o levará ao Calvário, lembra Francisco, eles pensam na estrada suave, em descida, do Messias vitorioso. Esse é um dos grandes mal-entendidos do seguimento de Cristo, do qual devemos nos tornar “humildemente conscientes”. 

Isso também pode acontecer conosco: que nosso coração se perca pelo caminho, deixando-se deslumbrar pelo fascínio do prestígio, pela sedução do poder, por um entusiasmo demasiado humano pelo Senhor. Por isso é importante olhar para o nosso interior, colocar-nos humildemente diante de Deus e honestamente diante de nós mesmos, e nos perguntar: Para onde está indo o meu coração? Em que direção ele está se movendo? Talvez esteja indo na direção errada?

 

Retornar ao coração

É o “retorno ao coração” recomendado por Santo Agostinho, também citado pelo Papa. Esse retorno ao que é essencial, profundo, verdadeiramente necessário. Porque muitas vezes acontece que confundimos os planos, considerando essencial o que não é. Com uma metáfora adequada, o Pontífice se refere à imagem da “dobradiça” de uma porta: o suporte, o centro de gravidade no qual confiar a própria vida deve permanecer Cristo.

Hoje, especialmente para vós, caros irmãos que recebeis o cardinalato, eu gostaria de dizer: tende o cuidado de caminhar na estrada de Jesus. O que isso significa? Caminhar na estrada de Jesus significa, antes de tudo, voltar para Ele e recolocá-Lo no centro de tudo. Na vida espiritual, assim como na vida pastoral, às vezes corremos o risco de nos concentrarmos naquilo que é acessório, esquecendo-nos do essencial.

 

Caminhar pelas ruas, encontrando o próximo

O Papa continua a declinar as formas de imitar Jesus, colocando-o em seu caminho: curando as feridas do homem, aliviando os fardos de seu coração, removendo as pedras do pecado e quebrando as correntes da escravidão. O cardinalato, insiste o Sucessor de Pedro, não é o isolamento, mas a imersão contínua na vida das pessoas, em suas lutas e feridas, em seus desencantos. O próprio padre Mazzolari, de quem o Papa se lembra, falou da necessidade de andar pelas ruas, de uma ação livre e sem filtros: isso ainda é necessário hoje, diz Francisco. "Não esqueçamos que o cansaço estraga o coração e a água cansada é a primeira a se corromper", acrescenta o Papa.

“A aventura do caminhar, a alegria de encontrar os outros, o cuidado com os mais frágeis: isso deve animar o vosso serviço como cardeais.”

 

Buscar a unidade, não os primeiros lugares

No grupo de discípulos, “a traça da competição destrói a unidade”, continua o Papa. Os cardeais são convidados a não cair nessa tentação, mas a derrubar os muros da inimizade, animados por aquele ardor na busca da unidade que era tão caro a São Paulo VI. Esse é o espírito que faz a diferença, conclui ele, em um mundo marcado pela “competição corrosiva”, em uma sociedade dominada pela obsessão das aparências e pela busca dos primeiros lugares.

Portanto, lançando seu olhar sobre vocês, que vêm de diferentes histórias e culturas e representam a catolicidade da Igreja, o Senhor os chama a serem testemunhas, testemunhas da fraternidade, os chama a serem artesãos da comunhão e construtores da unidade. E essa é a missão de vocês!

Com a criação dos novos 21 cardeais, o Colégio de Cardeais agora é composto por 253 cardeais, dos quais 140 são eleitores e 113 são não eleitores. 

 

Fonte: Vatican News

 

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Na tela

sábado, 07 de dezembro de 2024

Documentário é lançado em festa pelo aniversário do extinto Esperança F.C.

Tantas histórias e memórias merecem, de fato, todos os registros possíveis. Um deles, em forma de documentário, já é uma realidade. Com a presença de diretores, ex-atletas, torcedores e convidados, foi realizado um evento de comemoração dos 109 anos do extinto Esperança Futebol Clube. O evento, promovido pela diretoria do Nova Friburgo Futebol Clube, aconteceu na manhã da última quinta-feira, 5, na sede social, localizada no centro da cidade.

Documentário é lançado em festa pelo aniversário do extinto Esperança F.C.

Tantas histórias e memórias merecem, de fato, todos os registros possíveis. Um deles, em forma de documentário, já é uma realidade. Com a presença de diretores, ex-atletas, torcedores e convidados, foi realizado um evento de comemoração dos 109 anos do extinto Esperança Futebol Clube. O evento, promovido pela diretoria do Nova Friburgo Futebol Clube, aconteceu na manhã da última quinta-feira, 5, na sede social, localizada no centro da cidade.

Para relembrar o aniversário da equipe verdejante, o Departamento de Comunicação produziu, com direção e execução do jornalista Rafael Seabra, o documentário “Esperança Futebol Clube: Revivendo a história”. Foram realizadas entrevistas com 30 personalidades, que contaram suas passagens pela equipe da Vila Mariana (Paissandu), com a participação especial da Sociedade Beneficente Banda Campesina Friburguense, que executou o hino da agremiação verdejante. A produção audiovisual pode ser assistida através do YouTube e Facebook do NFFC.

“Foi uma alegria conseguir finalizar com sucesso esse documentário, que contou muitos fatos e feitos do Esperança F.C. O trabalho foi realizado com o apoio incondicional do jornalista Rafael Seabra. A equipe verdejante marcou época e merece todo nosso reconhecimento”, destacou o vice-presidente de Comunicação do NFFC, Edson Roberto Tavares.

Durante o evento foram entregues diplomas de reconhecimento para todos os participantes do documentário. A mesa foi composta pelo presidente do Conselho Diretor do Nova Friburgo Futebol Clube, Luiz Fernando Bachini, pelo  presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Arnaldo Bravo Berbert, os professores José Tadeu Costa e Vera Cintra, o ex-comandante do 11ºBPM, coronel Hudson de Aguiar Miranda, e a artista Gisele Márcia.

A diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, esteve entre as homenageadas. A sua história está atrelada à paixão do pai, o eterno Laercio Ventura, considerado um dos melhores presidentes da história do Esperança e do futebol amador municipal, e patrono do jornal. O verdejante era um dos grandes amores da vida de Laercio, que nos deixou em 2013, algo sempre lembrado e festejado por todos que viveram aquela época.

Além de Adriana, receberam a homenagem: Alair Lourenço, Alexandre Fajardo, Carlos Alberto Fonseca, Carlos Alberto Sena, Carlos Magno da Silva, Cléris Freitas de Oliveira, Ebert Ecard, Edson Roberto Tavares, Eduardo Valentim, Frank James, Helvio Moura, Joacy Leoncio, Jorge Carvalho, José Carlos Siqueira, José Nilson da Silva, José Wander Cunha, Landri Schettini, Luiz Carlos Costa, Luiz Eduardo Abicalil, Luiz Fernando Bachini, Marcus Almeida, Margarida Velloso, Mário César Brito, Maura Duarte, Mauricio Machado, Nilo Sérgio Ferreira, Olney Botelho, Renato Henrique, Rivaldo Veras, Rogério Meressi e Wanderson Saldanha.

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    Lançamento do documentário foi o destaque na comemoração de mais uma aniversário do Esperança (Foto: Rafael Seabra / NFFC)

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    Diversas personalidades prestigiaram a solenidade, na sede do Nova Friburgo Futebol Clube (Foto: Rafael Seabra / NFFC)

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    A diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, que participa do documentário, foi uma das homenageadas no evento (Foto: Rafael Seabra / NFFC)

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Faculdade de Odontologia promove conferência

sábado, 07 de dezembro de 2024

Edição de 7 e 8 de dezembro de 1974

Manchetes

Odontologia promove conferência - O Centro Acadêmico Dr. Miguel Bittencourt (Camb), da Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo, promove um Ciclo de Conferências Científicas, no campo de Odontologia, visando o entrosamento da Faculdade de Odontologia com os dentistas da cidade.

Edição de 7 e 8 de dezembro de 1974

Manchetes

Odontologia promove conferência - O Centro Acadêmico Dr. Miguel Bittencourt (Camb), da Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo, promove um Ciclo de Conferências Científicas, no campo de Odontologia, visando o entrosamento da Faculdade de Odontologia com os dentistas da cidade.

Barulho é drama para o friburguense - Aumenta a neurose - Depois de severas críticas da tribuna da Câmara Municipal,o vereador Geraldo Pinheiro manteve contato com os membros da administração do prefeito Amâncio de Azevedo que estão interessados em acabar com os carros-volantes de propaganda que circulam com som alto nas ruas de Nova Friburgo. O vereador Geraldo Pinheiro disse na Câmara que tem recebido, diariamente, dezenas de pedidos para que o Executivo tome uma posição diante do problema dos carros-volantes que rodam pela zona central.

Ônibus Rio-Friburgo de novo pela Ponte Rio-Niterói - Em decisão proferida pelo Tribunal Federal de Recursos, os ônibus da Viação Salutaris que fazem a linha Rio-Friburgo estão desde a semana passada pela Ponte Presidente Costa e Silva, a Ponte Rio-Niterói. Os usuários da Salutaris monstram-se satisfeitos com a medida do TRF que restabeleceu o direito daquela empresa em usar a Ponte Rio- Niterói, pois assim desfrutam de viagens mais rápidas com menor percurso e o preço da passagem.

Testemunhas de Jeová fazem congresso em Friburgo - Está confirmado para os dias 14 e 15 de dezembro, a realização do Congresso das Testemunhas de Jeová, no ginásio Celso Peçanha, que deverá reunir cerca de mil pessoas em Nova Friburgo. O tema do congresso será “Amai-vos uns aos outros intensamente de todo coração”.

Augusto Cláudio é homenageado - O Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Nova Friburgo, tendo à frente Silas Pinheiro, está organizando a Festa das Secretárias, como acontece anualmente. Desta vez o evento terá uma característica especial pois contará com uma homenagem especial ao juiz presidente da Junta de Conciliação e Julgamento de Nova Friburgo, dr. Augusto Cláudio.

Jantar da Câmara - A Câmara Municipal de Nova Friburgo realiza neste fim de semana na Churrascaria Cancelão um jantar de confraternização marcando o fim do atual período legislativo. Ao jantar comparecerão os vereadores e suas famílias, convidados especiais da Câmara e também jornalistas de vários órgãos de divulgação de Nova Friburgo.

Pão Amargo - É lamentável, senão criminoso, o que ocorre com o funcionalismo da prefeitura desde o início da investidura do prefeito Amâncio de Azevedo no cargo. O atraso no pagamento do sofrido servidor municipal já se tornou rotina. A desesperada gestão financeira do prefeito Amâncio de Azevedo, não faz por menos: 20 dias de atraso são no mínimo que o prefeito vem oferecendo em relação ao pagamento dos servidores.

Sociais 

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Karem Schultz e Sylvia Regina (10); Zoé Marra Pinto e Jefferson Lugoa (11); Afonso Rotary (12); Luiz Paulo Moreira, Jayro Winter e Tereza Gaspirelli (13); Cláudio Moraes Andrade e Luiz Gonzaga (14); Amado Correia e Angelina Fascetti (15); Luiz Henrique Pereira, Elizabeth e João Baptista (16).

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima sob supervisão de Henrique Amorim

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Por detalhes

sexta-feira, 06 de dezembro de 2024

Empates em casa e muitas lesões atrapalharam o Frizão na Série B1

        Pelo elenco montado e pelas condições que se apresentaram na rodada final da fase de classificação, ficou a sensação de que o Friburguense poderia ter ido mais longe no Campeonato Carioca da Série B1. Até mesmo conquistado o tão sonhado acesso à 2ª divisão do futebol do Rio de Janeiro. Fazendo uma análise da caminhada da equipe na competição, a conclusão é que faltaram detalhes para alcançar o sucesso.

Empates em casa e muitas lesões atrapalharam o Frizão na Série B1

        Pelo elenco montado e pelas condições que se apresentaram na rodada final da fase de classificação, ficou a sensação de que o Friburguense poderia ter ido mais longe no Campeonato Carioca da Série B1. Até mesmo conquistado o tão sonhado acesso à 2ª divisão do futebol do Rio de Janeiro. Fazendo uma análise da caminhada da equipe na competição, a conclusão é que faltaram detalhes para alcançar o sucesso.

        Ao contrário de 2023, quando os bastidores estavam mais agitados, este ano todo o processo foi bem conduzido pela direção de futebol do clube. A começar pela série de obras de melhoria no estádio Eduardo Guinle e em outros espaços, tornando a infraestrutura mais adequada para elenco, comissão técnica e torcedores. A manutenção do técnico Gerson Andreotti e de boa base do ano passado também indicava a possibilidade de evolução, somando à contratação de reforços. Nomes como os do goleiro Matheus Eduardo e do centro-avante Caíque agregaram em termos técnicos.

        Em campo, uma estreia aquém do esperado em termos de resultado, apesar do equilíbrio observado contra o Pérolas Negras. Após a vitória fora de casa contra o Paduano, mesmo com todas as adversidades daquela partida, o jogo contra o Serrano, em casa, se apresentava como oportunidade ideal para embalar de vez. Porém, o primeiro dos dois empates em casa frustrou os planos.

        Na rodada seguinte, a derrota para o São Cristóvão colocou o percurso em xeque, e a vitória em casa, contra o Artsul, era fundamental. A recuperação, diante de um dos clubes que subiram para a A2, veio com o triunfo por 2 a 0. Mesmo com os empates com o Belford Roxo, fora de casa, e com o São Gonçalo, no Eduardo Guinle, o Friburguense chegou à rodada final dependendo apenas de si. O 1 a 1 com o Nova Cidade, somado à vitória do Pérolas Negras, pôs fim ao sonho tricolor.

        Em meio aos números, que apontam para duas vitórias, quatro empates e duas derrotas, as muitas lesões sofridas pelos jogadores do Friburguense também foram desafios. Andreotti dificilmente conseguiu repetir as escalações, e num campeonato de tiro curto, nem sempre as recuperações aconteceram em tempo adequado.

O Frizão encerrou a sua participação na Série B1 estadual na quinta colocação, com dez pontos conquistados. Sem novas partidas programadas, o time profissional só voltará a campo em 2025, provavelmente no segundo semestre, quando terá novamente a terceira divisão do futebol carioca como principal competição a ser disputada.

 

A campanha do Frizão

  • Friburguense 0 x 1 Pérolas Negras, Eduardo Guinle
  • Paduano 0 x 1 Friburguense, Antônio de Medeiros
  • Friburguense 0 x 0 Serrano, Eduardo Guinle
  • São Cristóvão 1 x 0 Friburguense, Ronaldo Nazário
  • Friburguense 2 x 0 Artsul, Eduardo Guinle
  • Belford Roxo 1 x 1 Friburguense, Nélio Gomes
  • Friburguense 0 x 0 São Gonçalo, Eduardo Guinle
  • Nova Cidade 1 x 1 Friburguense, Joaquim Flores

 

Números do Friburguense

  • Jogos: 8
  • Vitórias: 2
  • Empates: 4
  • Derrotas: 2
  • Gols marcados: 5
  • Gols sofridos: 4
  • Aproveitamento: 41,7%
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    Sofrendo com lesões e empates, Frizão não consegue alcançar o objetivo do acesso (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    Sem competições oficiais nos próximos meses, Friburguense só volta a jogar no segundo semestre de 2025 (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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O mês doze

sexta-feira, 06 de dezembro de 2024

Chegamos em dezembro. Vivemos e sobrevivemos a mais um ano e o que mais tenho ouvido nos últimos dias se refere à sensação de velocidade com que o tempo está passando... uns desejando que o ano difícil termine logo, outros lamentando que está correndo demais. É como se o inconsciente coletivo na realidade estivesse consciente de que precisamos de um pouco mais de calma e que a vida não para mesmo não, como diz a música.

Chegamos em dezembro. Vivemos e sobrevivemos a mais um ano e o que mais tenho ouvido nos últimos dias se refere à sensação de velocidade com que o tempo está passando... uns desejando que o ano difícil termine logo, outros lamentando que está correndo demais. É como se o inconsciente coletivo na realidade estivesse consciente de que precisamos de um pouco mais de calma e que a vida não para mesmo não, como diz a música.

Juntamente com o último mês do ano, se aproxima não só o desfecho de mais um ciclo com a perspectiva da chegada do novo, como também aflora o espírito de fraternidade. É tempo de celebrar, de confraternizar, reunir amigos e familiares, repensar o ano que está se encerrando e projetar os desejos do ciclo vindouro.

Época boa para refletir sobre o que pode ser melhorado, sobre os planos frustrados, sobre a forma de realizar sonhos. Tempo em que a emoção aflora. Tanta gente feliz pelos reencontros. Tanta gente grata pelo saldo positivo do ano. Tanta gente sentindo saudade. Tanta gente sentindo solidão. Tanta gente sentindo falta de alguma coisa, sentindo pesar por algo que poderia ter sido e não foi...

Enfocando esse ângulo, aproveitar os eventos de final de ano para renovar os sentimentos de fraternidade universal pode ser considerado um dos grandes trunfos desse mês. Compartilhar abraços, risadas, copos, lembranças, piadas. Compartilhar dores, amores, propósitos de vida. Compartilhar fé. Compartilhar a vida e acima de tudo, amor.

Se o tempo parece galopar e se as relações humanas são tão valiosas, aproveitar o final de ano para fomentar a interação com quem compartilhamos a rotina, o ambiente, a família, a vida, pode ser uma oportunidade enriquecedora que tantas vezes não priorizamos durante o ano inteiro, e que aliás, muitas vezes acumulamos propositadamente para gastar de uma vez só, agora.

É tempo de refletir sobre o que a vida tem de mais humano para oferecer, que são justamente as relações entre os homens, de criatura para criatura. Tempo de perdão, harmonia, companheirismo, cooperação, paciência, superação, cuidado, afeto, união, altruísmo, cortesia, bondade, amor.

Acredito que a vibração com que encerramos um ciclo pode ser determinante para a estreia do ciclo vindouro, que se renova com a passagem do ano. Estamos justamente nesse período, com a oportunidade de fazer a transição com gratidão, apesar dos pesares, escolhendo os sentimentos, pensamentos e ações que desejamos priorizar, para nós e para toda a Humanidade.

Que as luzes de Natal que já começam a enfeitar e brilhar nos lares e nas ruas, nos convidem a iluminar a nós mesmos e ao próximo, com o que de mais bonito possamos oferecer. É tempo de luz. Não por ser dezembro...mas o espírito natalino tem a magia de nos aproximar do que verdadeiramente importa como essência. Desejamos a todos um feliz e próspero dezembro, lembrando que a difusão do amor e do espírito fraterno são atemporais.

Fecho a coluna de hoje com um trecho escrito por Ana Jácomo, cujas palavras dizem o bastante: "Não é preciso agendar, entrar em fila, contar com a sorte, acordar cedo para pegar senha: a possibilidade de recomeço está disponível o tempo todo, na maior parte dos casos. Não tem mistério, ela vem embrulhada com o papel bonito de cada instante novo, essa página em branco que olha pra gente sem ter a mínima ideia do que escolheremos escrever nas suas linhas. O que é preciso mesmo é coragem para abrir o presente".

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Celebrar

quinta-feira, 05 de dezembro de 2024

Solenidade marca a celebração pelos 109 anos do Esperança F.C.

Uma história eternizada nos campos, no coração e na memória de todos aqueles que viveram os tempos áureos do futebol amador de Nova Friburgo. E que, a cada ano, é revivida em forma de homenagens, lembranças e encontros entre quem ajudou a construir essa trajetória. Este 5 de dezembro marca o aniversário de 109 anos de fundação do antigo Esperança Futebol Clube, e para comemorar, uma série de eventos será promovida na sede do Nova Friburgo Futebol Clube, no Centro, a partir das 9h.

Solenidade marca a celebração pelos 109 anos do Esperança F.C.

Uma história eternizada nos campos, no coração e na memória de todos aqueles que viveram os tempos áureos do futebol amador de Nova Friburgo. E que, a cada ano, é revivida em forma de homenagens, lembranças e encontros entre quem ajudou a construir essa trajetória. Este 5 de dezembro marca o aniversário de 109 anos de fundação do antigo Esperança Futebol Clube, e para comemorar, uma série de eventos será promovida na sede do Nova Friburgo Futebol Clube, no Centro, a partir das 9h.

Para festejar a data, está programada a entrega de certificados a alguns representantes daqueles que foram escolhidos como homenageados este ano. O ponto alto será a apresentação de documentário, recordando momentos, glórias e personalidades do desporto municipal.

 

A história

A história do futebol amador de Nova Friburgo começou no início do século 20, quando estudantes de várias partes do país migraram para a cidade e trouxeram a bola de futebol. Os moradores do bairro Vilage passaram a frequentar o Colégio Anchieta e as partidas amistosas de futebol eram disputadas no campo da escola. A brincadeira tomou proporções maiores.

As famílias Sertã, Spinelli e Van Erven estreitaram as relações e passaram a organizar os jogos. No dia 26 de abril de 1914, uma reunião no Hotel Salusse fundou oficialmente o Friburgo Futebol Clube. O esquadrão vermelho e branco tornou-se o time a ser batido, e em 1915, o Friburgo goleou o União pelo placar de 11 a 0. Os dirigentes, insatisfeitos, responderam à derrota com a criação do Esperança Futebol Clube.

Junto ao time esperancista nasceu uma grande rivalidade que, mais tarde, curiosamente, desencadearia a fusão. Os operários criaram o seu próprio clube de futebol, o União Foot-Ball Club, em fins de 1914. O clube mudaria de nome por causa de um fato inusitado. Em novembro de 1915, em um jogo amistoso contra o Friburgo F.C., o árbitro Peri Bartojo teria beneficiado o adversário. Ao término da confusão, proferiu uma ofensa ao União, cuja camisa era preta e branca.

O preconceito contra o negro era latente na sociedade da época e refletia no futebol, tido como esporte da elite. Por conta da confusão, em 5 de dezembro de 1915, criou-se o Esperança Foot-Ball Club, com as cores verde e branco. O símbolo do clube, o Dragão Verde, foi escolhido por Sebastião Oliveira na edição de 26 de maio de 1955, no Programa Ondas Verdejantes na Rádio Sociedade de Friburgo AM.

A explicação para as cores deve-se ao referencial verde da palavra esperança. A primeira diretoria foi constituída pela assembleia de fundação, tendo como presidente Manoel Gonçalves Neto, o Zinho, e Dídimo Manoel de Oliveira, como vice-presidente. Os primeiros anos de vida do Esperança F.C. foram difíceis, uma vez que o clube não contava com a simpatia nem a aprovação da burguesia, reunida pelo Friburgo.

Laercio Rangel Ventura, saudoso diretor de A VOZ DA SERRA, possui um capítulo especial nesta história. Seu pai, Américo Ventura Filho, foi fundador do Esperança Futebol Clube e Laercio herdou essa paixão.

No Verdejante da Vila Mariana foi companheiro de atletas como Paulo Banana, mas a trajetória como jogador foi interrompida devido a uma lesão no joelho. Após concluir os estudos, Laercio retornou definitivamente para Nova Friburgo, onde passou a fazer parte da diretoria presidida por Juvenal Marques. Em 1967, assumiu a presidência do alviverde do Estádio Oscar Machado. As obras o levaram a ser reconhecido como um dos maiores presidentes do futebol municipal de todos os tempos.

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    Placa comemorativa, placa, no mesmo pedestal da homenagem ao Friburgo F.C, na sede do Centro, celebra o centenário: nove anos depois, mais comemorações (Foto: Divulgação Vinícius Gastin)

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    O saudoso Laercio Ventura presidiu o alviverde a partir de 1967 (Arquivo AVS)

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Abra seu coração para amadurecer

quinta-feira, 05 de dezembro de 2024

Defesas psicológicas nos protegem de dores emocionais como o medo, insegurança, angústia, tristeza, vergonha entre outras. Porém, usá-las de forma rígida nos leva ao fechamento como pessoa, e nos impede de dar e receber coisas boas nos relacionamentos humanos.

Defesas psicológicas nos protegem de dores emocionais como o medo, insegurança, angústia, tristeza, vergonha entre outras. Porém, usá-las de forma rígida nos leva ao fechamento como pessoa, e nos impede de dar e receber coisas boas nos relacionamentos humanos.

Pessoas muito defensivas emocionalmente, se protegem demais da dor, da tomada de consciência de pensamentos e sentimentos difíceis de encarar, assim se afastam da verdade sobre si mesmas. Permanecer na defesa é não admitir seus problemas de comportamento. É negar suas limitações, medos, tristezas, angústias, defeitos de caráter.

Vivendo em negação a pessoa dá desculpas para seus erros, e tem dificuldade em admitir que erra. A defesa psicológica, portanto, é uma atitude mental que usamos para lidar com uma verdade que não queremos ver ou não estamos prontos para ver neste momento da vida. Até certo ponto ela é necessária, como, por exemplo, quando uma pessoa querida morre e você tem excesso de sono, qual é a defesa que sua mente escolheu para fazê-lo dormir muito e não pensar na dor. O normal, então, é mais adiante você começar a pensar na dor pela morte da pessoa amada, enfrentar este desconforto emocional, e superá-lo. Daí o sono exagerado desaparece por você não precisar mais desta defesa, por ter se fortalecido para lidar com o que a defesa encobria.

É desafiador conviver com alguém que vive muito na defesa emocional. O casamento, por exemplo, é um tipo de relação humana em que as defesas não mais necessárias de cada cônjuge, precisam ir caindo para a verdade surgir e ocorrer o crescimento afetivo. Se um esposo ou uma esposa muito defensiva, sempre se fecha quando o marido quer falar de assuntos profundos da vida deles, não admite ter problemas no seu jeito de ser, e pensa que por ter muita “emoção”, isto é o suficiente para a felicidade marital, ela está enganada quanto ao que produz harmonia conjugal.

Algumas destas esposas querem ser amadas, elogiadas, e que o marido tenha muito romance com elas, mas não querem sair da defesa, não querem abaixar o orgulho e admitir que elas também tem defeitos de caráter e problemas no seu jeito de funcionar como pessoa. A emoção não é o amor.

Se você é bem defensivo, ou seja, quando é preciso admitir para si mesmo e para outros os seus problemas, para que surjam justiça, sinceridade, humildade, esperança de crescimento no relacionamento, você se fecha, não olha para seus defeitos reais que podem estar sendo sinalizados por outra pessoa (mesmo sem tom de crítica, e feito com carinho e respeito), e, pelo contrário, dá uma de vítima, talvez dizendo: “Ah! Você só olha meus defeitos!”, ou “Procure alguém ideal e me deixe!”, esta defesa bloqueia sua percepção dos seus problemas que interferem no relacionamento. Você foge da verdade.

Fugir da verdade pode ser feito por motivo corrupto consciente, para obter vantagens econômicas, poder sobre os outros, ficar na zona de conforto. Mas nas relações humanas, especialmente no casamento, é algo inconsciente. A pessoa pode não reconhecer seu defeito de caráter o qual escapole entre os dedos e só outros notam.

Quando um cônjuge sinaliza a existência de um problema comportamental no companheiro(a) que não enxergava isto até então, pode haver dois tipos de resposta: 1)“É verdade! Não havia percebido isto em mim! Obrigado por me mostrar! É difícil olhar para isto, mas não quero viver me enganando e prejudicando o relacionamento com as pessoas.”, ou 2)“Você só vive me criticando! Não quero falar sobre isto! Você exagera!”.

No primeiro caso se trata de uma pessoa não defensiva, ou que está deixando de ser defensiva, que quer amadurecer e entendeu que para isto precisa admitir que tem problemas também, o que não diminui seu valor como pessoa. No segundo caso, se trata de alguém bem defensivo, que foge da verdade, embora possa ser cheia de emoções, romance, ilusões. O que cura a pessoa e os relacionamentos é a verdade e o amor (não baseado em só em sentimentos). Saímos da mentira, da defesa neurótica, ao estarmos prontos e querendo a verdade sobre nós mesmos. E isso é decisão pessoal.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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