Blog de cezarvasconcelos_18844

Não podemos perder a liberdade de escolha

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Vivemos momentos difíceis. Guerras ideológicas seguem e invadem áreas da sociedade. A Elma Chips, fabricante de salgadinhos como o Doritos, lançou uma propaganda (creio que no México) na qual apresenta um grupo de pessoas que vão a um cemitério junto com uma senhora viúva. Na tumba do marido dela surge o falecido. Segue um diálogo entre eles falando de saudades, tudo apelando para a emoção, quando ao lado do marido surge outro homem, e o falecido diz de que ele está bem, no além, porque tem um companheiro, dando a ideia de uma relação gay.

Vivemos momentos difíceis. Guerras ideológicas seguem e invadem áreas da sociedade. A Elma Chips, fabricante de salgadinhos como o Doritos, lançou uma propaganda (creio que no México) na qual apresenta um grupo de pessoas que vão a um cemitério junto com uma senhora viúva. Na tumba do marido dela surge o falecido. Segue um diálogo entre eles falando de saudades, tudo apelando para a emoção, quando ao lado do marido surge outro homem, e o falecido diz de que ele está bem, no além, porque tem um companheiro, dando a ideia de uma relação gay.

Na propaganda se veicula duas ideias. Uma sobre a teoria da existência de uma alma ou espírito que sobrevive ao corpo após a morte, e outra é a ideologia gay. Vejam que na guerra ideológica o mais importante para o marketing de certas companhias poderosas, não é mais o produto que elas fabricam, mas crenças filosóficas. Veja o vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=MsiJpAS7QxE

Pouco tempo atrás a rede de lanches rápidos Burger King, lançou uma propaganda também ideológica, envolvendo até crianças na defesa da homossexualidade. Uma maldade contra os pequeninos. De novo a ideologia com mais destaque do que o produto da empresa. Veja em https://www.youtube.com/watch?v=Lofncir9A0Y 

Há projetos de lei para tirar os nomes “pai” e “mãe” de documentos de identidade. Os parlamentares que defendem uma lei assim não têm direito de fazer isso para proteger uma minoria LGBT contra a maioria da população que os elegeu.

Parlamentares que querem justiça e cumprimento da Constituição Brasileira, devem lutar para preservarem o direito e liberdade de crença no país, se posicionando contra grupos radicais, como o dos LGBTs, que não aceitam que pessoas ou instituições tenham opinião diferente da deles sobre a conduta sexual humana.

Alguns do grupo LGBT têm um tipo de “fobia” ou preconceito, que é não aceitarem opiniões diferentes das que eles têm sobre as causas do comportamento não heterossexual. Parece que dolosamente confundem conceito com preconceito. É um preconceito contra o direito das pessoas crerem diferente deles sobre a origem da homossexualidade e de outros comportamentos sexuais. Alguns deste grupo se queixam de ser vítimas de homofobia, quando eles são preconceituosos contra os defensores de uma vida heterossexual, defensores que não os atacam. Claro que é preciso respeito para com quem decide seguir com comportamento gay ou outra modalidade LGBT etc. Mas é preciso respeito dos dois lados.

Outro fato que mostra os tempos difíceis em que vivemos tem que ver com a obsessão pelo poder econômico, um transtorno mental que se alastra no mundo e engloba ditadores de países que, por um lado, defendem a igualdade social, mas por outro lado enviam fortunas para paraísos fiscais para si mesmos. E vivem com conforto totalmente oposto ao da população que vive sob seu regime ditador.

Na fome doentia pelo poder econômico, empresas como a Pfizer, que lucrou bilhões de dólares com as vacinas contra a Covid-19, agora quer vacinar bebês. Não me surpreenderá se esta big pharma pressionar poderes públicos e cientistas que se vendem, com propinas vultuosas, a vacinar animais de estimação (pets) com o possível argumento de que isto protegerá seus donos. Na fome insaciável de ganhar mais e mais dinheiro as pessoas fazem absurdos e seus projetos são aprovados por autoridades que, infelizmente, recebem “doações” milionárias. Não sou contra a vacina. Sou a favor da liberdade da pessoa escolher tomá-la ou não.

O mundo avança na maldade. Numa disputa entre ciência e política, em geral a política ganha. Na pandemia da Covid-19 o Estado interfere na liberdade de consciência da população, porque com a exigência do passaporte sanitário para tantas coisas (trabalho, viagens, ingresso em universidades etc.), fica a pressão para todos serem vacinados, o que fere a constituição brasileira que defende a liberdade de crença que envolve, creio, a liberdade de por em nosso corpo o que cada um crê que deve colocar.

Estamos caminhando a passos largos para a perda de liberdade individual como cidadãos e isto em muitos países, infelizmente. O poder econômico está vencendo devido à ganância de alguns poucos poderosos. Mas, no fundo, isto vai além da ganância, tem ideologia religiosa no meio.

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Boa moral com bom resultado

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

A ministra Damares Alvez, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Governo Federal, foi acusada de ser moralista por criar um programa de prevenção à erotização precoce de crianças.

A ministra Damares Alvez, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Governo Federal, foi acusada de ser moralista por criar um programa de prevenção à erotização precoce de crianças. O ministro do STF, Ricardo Lewandowski, num artigo seu na Folha de São Paulo (www.conjur.com.br/2017-out-24/lewandowski-clara-linha-divisoria-entre-moral-moralismo), afirmou que moral revela um conjunto de valores e princípios que rege a conduta humana, variando no espaço e no tempo. E moralismo, para ele, é um tipo de patologia (doença) da moral por alguns buscarem impor seus padrões morais.

Concordo que há moralistas hipócritas que não praticam o que exigem dos outros, e podem atacar os que discordam deles, caluniando, difamando e agredindo fisicamente. Mas, o ministro Lewandowski não explicou no artigo que a aplicação da boa moral, da ética, cabe numa sociedade e pode ser feito não de forma doentia. Será melhor deixar práticas antissociais correrem soltas para não cair no moralismo se falarmos contra elas e se autoridades tomarem uma posição em defesa do bem estar social?

O programa do atual Governo Federal para evitar erotização precoce é de boa moral e tem produzido resultados positivos para a família brasileira. Propagandas preventivas de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada de governos passados falavam só: use a camisinha. Por que não ensinaram o jovem a usar a cabecinha para pensar antes de transar e ter gravidez indesejada, como agora está sendo feito?

No Brasil ocorrem 68,4 gestações para cada mil garotas entre 15 e 19 anos de idade, sendo a média mundial 46 para cada mil nesta faixa etária. Preocupa ver que em 2020 foram registradas 17.526 meninas entre 10 e 14 anos de idade que engravidaram.

A gravidez em adolescentes menores de 15 anos é de risco em relação à mortalidade materna. Segundo a Organização Mundial da Saúde, filhos de mães adolescentes têm maior probabilidade de apresentar baixo peso ao nascer e mais mortes do que filhos de mães com 20 anos ou mais. Durante o primeiro ano de vida, filhos de mães adolescentes têm taxa de mortalidade infantil duas a três  vezes maior que a de mães adultas e um aumento de seis vezes na incidência de síndrome de morte súbita.

Adolescentes que engravidam têm maior chance de desenvolver síndromes hipertensivas, partos prematuros, anemia, pré-eclâmpsia, desproporção feto-pélvica, restrição do crescimento fetal, e problemas por abortos provocados. Nas jovens de 15 a 19 anos, a chance de morrer por gravidez ou parto é duas vezes maior do que nas mulheres de 20 anos ou mais. Para menores de 15 anos, o risco é cinco vezes maior.

Abortos produzem consequências dolorosas às vezes para o resto da vida da menina. As de classe média e superior abortam em 80% dos casos e as de classe pobre abortam 20%, e 80% levam a gravidez até o fim. De cada 100 garotas que iniciam a prática sexual, 28 engravidam nos primeiros três meses após este início. Em geral os filhos vão para outros cuidarem. Muitas meninas que engravidam param de estudar.

Com o programa da ministra Damares e equipe, houve redução de 18% de gravidez na adolescência desde 2019. No governo anterior, em 2017, foram registradas 22.146 gravidezes em garotas de 10 a 14 anos, e 458.777 entre 15 e 19 anos de idade. Em 2020, com o programa de educação sexual do Governo Federal caiu para 17.526 em meninas entre 10 e 14 anos, e 363.252 entre 15 e 19 anos de idade. Está funcionando.

Canais poderosos de TV irresponsavelmente favorecem o sexo precoce. Compete à família orientar os filhos sobre sexualidade responsável e domínio dos próprios impulsos. A luta das famílias contra o que a má mídia faz de destruição moral é cruel. Cuide de seus filhos e filhas orientando-os. Sexo no conceito cristão bíblico é para ser praticado dentro do casamento entre um homem e uma mulher comprometidos com o amor. Concordo com a ministra Damares que disse: “Tudo tem seu tempo”.

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Masculinidade Tóxica

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Talita Castelão é uma psicóloga doutora em ciências, conhecida minha e publicou um artigo com este título “Masculinidade Tóxica”. Vou compartilhar com você algumas ideias dela e as que tenho também sobre este assunto.

Talita Castelão é uma psicóloga doutora em ciências, conhecida minha e publicou um artigo com este título “Masculinidade Tóxica”. Vou compartilhar com você algumas ideias dela e as que tenho também sobre este assunto.

Quando você pensa em características comportamentais de um homem, o que lhe vem à mente? O mais comum é pensar que homem é forte sempre, nunca chora, não mostra sentimentos, só pensa em sexo, trabalho e futebol. Este perfil masculino não indica a normalidade, e faz parte do conceito de masculinidade tóxica. Em muitas culturas é passada essa ideia de homem para crianças e os meninos podem crescer com estas crenças, e que tem que transar na adolescência, não levar desaforo para casa, tudo uma bobagem sem fundamento científico.

A mídia divulga muitas notícias sobre machismo e seus efeitos negativos, especialmente tendo mulheres como vítimas. Mas vamos pensar no outro lado da questão que é o fato de homens sofrerem também, tanto por serem pressionados a terem um padrão de comportamento macho pré-determinado, quanto pela dificuldade que podem ter de expressar seu sofrimento e receberem apoio por pessoas e entidades que reconhecem os sofrimentos masculinos.

Já comentei em outro artigo que não conheço nenhum lugar onde exista uma Delegacia dos Homens. Você conhece? A verdade é que, mesmo sendo em número muito menor, existem mulheres agressivas que ferem fisicamente, agridem gravemente e matam homens. Afinal, por que existem penitenciárias femininas?

Também é mais comum a mulher buscar ajuda médica para questões clínicas, do que o homem. E é mais fácil a mulher procurar ajuda psicológica para problemas de casamento do que o homem. As causas destas diferenças não estão baseadas no fato de homens não terem sofrimentos, mas porque eles se sentem fracos em admitir que têm dores emocionais porque a cultura criou este conceito de homem forte não chorar, não ter medo, e por aí vai. Isto se torna um peso para o homem e prejudica a busca de ajuda que ele precisa e que está disponível.

Ainda se valoriza a masculinidade baseada na violência, na brutalidade, e a feminilidade na expressão de sentimentos, empatia, sensibilidade. Entretanto, existe violência praticada por mulheres e homens normais, sensíveis afetivamente. É lamentável que homens e mulheres ainda pensem assim, que homem tem que ser bruto e mulher tem que ser frágil.

Homens querendo viver a masculinidade tóxica acabam perdendo a vida porque entram em brigas para provar que são machos, não procuram médicos e acabam tendo câncer de próstata, causam acidentes graves de trânsito por exibição orgulhosa no dirigir, talvez para impressionar as garotas e/ou competir com colegas, entram nas drogas para se enturmarem etc.

O relatório “Masculinidades e saúde na região das Américas”, divulgado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde no fim de 2019, revelou coisas assustadoras como, nas Américas, um em cada cinco homens morre antes dos 50 anos de idade por causas ligadas à masculinidade tóxica. 

Faz parte deste conceito de masculinidade tóxica a ideia de que se o homem divide tarefas domésticas, faz compras de supermercado, ajuda a cuidar do bebê, ele é tido como um bobo e dominado pela esposa, como se fosse algo depreciativo ele praticar estas ajudas em sua família.

A verdade na vida é que homens e mulheres têm pontos fortes e pontos fracos em sua personalidade, ambos precisam de ajuda em alguns momentos de sofrimentos e isto não é fraqueza, é humanidade. Homem também precisa de apoio, acolhimento, suporte emocional. Isto é o normal. Não existem super-homens.

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Essa angústia vai passar

quinta-feira, 03 de fevereiro de 2022

Angústia é um sentimento doloroso que todos temos, mesmo que alguns achem que não. Nem sempre temos consciência de nossa angústia. Nos tornamos aquilo que causa menos dor mental. Dor mental pode ser angústia, medo excessivo, tristeza. Não é fácil lidar com dor emocional de cara limpa, sem se embriagar com trabalho, álcool, drogas ilícitas, sexo, compras, comida, jogo. Podemos aprender.

Angústia é um sentimento doloroso que todos temos, mesmo que alguns achem que não. Nem sempre temos consciência de nossa angústia. Nos tornamos aquilo que causa menos dor mental. Dor mental pode ser angústia, medo excessivo, tristeza. Não é fácil lidar com dor emocional de cara limpa, sem se embriagar com trabalho, álcool, drogas ilícitas, sexo, compras, comida, jogo. Podemos aprender.

Autores dizem que a angústia é a mãe das doenças mentais. Para eles, da angústia surgem os variados transtornos emocionais, como fobia, depressão, dependência química, alterações sexuais, compulsões, entre outros.

Angústia e ansiedade podem ser sinônimos. Mas parece que angústia é mais uma aflição sentida junto com um aperto no peito, um bolo na garganta que sobe e desce. E ansiedade é uma inquietude, parece que falta algo que você não sabe o que é, uma apreensão sem estes sintomas físicos.

Angústia existencial ou espiritual atinge todos, enquanto que a angústia de origem psicológica é mais forte em alguns e menos em outros. Você pode experimentar angústia ao sofrer uma perda, por exemplo, num divórcio, diante da morte de uma pessoa amada, ao entrar num baque financeiro. Neste e em outros casos a angústia é uma resposta à perda, que pode vir junto, ou não, com tristeza.

Quando uma pessoa ainda não aprendeu a lidar corretamente com sua angústia ou ansiedade excessiva, ela terá sintomas mentais, como sensação de pânico, tristeza forte, medos exagerados, depressão, insegurança grave, entre outros.

A angústia pode gerar sintomas físicos, que chamamos de “psicossomáticos”. “Psico” significa mente, e “somático” significa corpo. Doenças psicossomáticas são as que produzem sintomas físicos sem causa orgânica para eles, sendo resultado de estresse mental. Por exemplo, uma pessoa pode entrar em depressão e perder o apetite. A perda do apetite neste caso não vem de doença física.

Quando um indivíduo experimenta angústia forte, ela pode se sentir desanimada, sem motivação para realizar suas tarefas, cai a produtividade, surgem mais faltas ao trabalho, maior risco de perder o emprego, dificuldades em ajudar a família. Também uma pessoa muito angustiada por dormir mal, o que piora tudo por se sentir fatigada na manhã seguinte. Pessoas vivendo traumas com a pandemia da covid-19 têm insônia porque a angústia mental prejudica a boa qualidade do sono.

Se você está sofrendo de angústia excessiva, mas ainda consegue produzir, estudar, tente praticar exercícios físicos ao ar livre, o mais perto da natureza possível. Ele ajuda a reduzir o estresse físico e emocional. Evite ficar sozinho muito tempo. Estar com pessoas que você gosta, ajuda a aliviar a angústia. Decida se envolver na ajuda de alguém, gratuitamente, pois isso produz benefício para sua saúde mental.

Fazer algo que o distraia também ajuda, como cuidar de plantas, de uma horta, dar um passeio na Natureza, ler algo útil, tentar uma nova receita de algum alimento.

Não fique brigando consigo por sentir angústia. Não se deprecie por isso. A pessoa mentalmente sadia não é a que não tem dores emocionais, mas a que quando tem sofrimentos mentais, não se desespera, não se desvaloriza, não se ataca. Ela aceita aquela dor, e começa a pensar o que pode fazer de construtivo para ela diminuir.

Alivia a angústia cultivar gratidão. Olhe as coisas simples ao seu redor. Você abre a torneira e tem água! No seu quarto tem uma cama confortável. Na sua geladeira e dispensa tem alimentos. Seu coração bate e assim você está vivo. Tem gente que gosta de você e o ajuda. Seja grato por estas coisas boas em sua vida.

Se você experimenta uma angústia que prejudica muito seus estudos e trabalho, cabe procurar ajuda profissional com psicólogo e psiquiatra. O psiquiatra poderá prescrever algum medicamento de uso temporário até que você aprenda com a psicoterapia a lidar melhor com sua dor emocional. Não tenha vergonha de fazer isso. Pessoas inteligentes, estudiosas, produtivas, podem ter episódios de sofrimento emocional e necessitar ajuda. Esta angústia vai passar.

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Vem aí nova e pior pandemia?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

O bilionário Bill Gates disse que a próxima pandemia será mais mortal do que a Covid-19. Veja comentários de jornalistas sobre isso no Jovem Pan News de 22 de janeiro 2022 em: https://jovempan.com.br/videos/programas/os-pingos-nos-is/bill-gates-afirma-que-proxima-pandemia-vai-ser-mais-mortal-que-a-covid.html

O bilionário Bill Gates disse que a próxima pandemia será mais mortal do que a Covid-19. Veja comentários de jornalistas sobre isso no Jovem Pan News de 22 de janeiro 2022 em: https://jovempan.com.br/videos/programas/os-pingos-nos-is/bill-gates-afirma-que-proxima-pandemia-vai-ser-mais-mortal-que-a-covid.html

Ana Paula Henkel, comentarista política da Jovem Pan, disse que ela tem falado desde 2020 que tecnocratas, oligarcas, bigtechs, e bigfarmas (indústrias poderosas de medicamentos) sabem o modus operandi que funciona para o benefício de bilionários, que é trazer pânico quase incontrolável na sociedade, vindo o controle social por parte de governantes com projeto de se perpetuarem no poder, em conluio com bigfarmas, bigtechs, censurando os que levantam perguntas pertinentes, sejam médicos, cidadãos comuns, cientistas, jornalistas.

Segundo ela, esta pandemia colocou máscaras no chão, e ficou óbvio que é preciso instalar pânico para haver controle social sem questionamentos. Isto ocorreu no Brasil com alguns governadores, e nos Estados Unidos. Mas nos Estados Unidos, algo começa a acontecer, por exemplo, a Suprema Corte derrubou a ordem vacinal do presidente Biden. A Inglaterra, a Holanda e a Irlanda acabaram com o passaporte vacinal e com as restrições de trabalho. A verdade vai encontrando o seu caminho.

Ana disse que na pandemia médicos sérios falavam sobre ter cautela, estudar o vírus, que usar lockdowns e deixar a economia para depois, não eliminaria o vírus. Uma diretora do CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) disse que vacinas têm só 4% de eficácia contra a Ômicron. Ana disse que a meta de governantes, bigfarmas e bigtechs é causar pânico, dúvidas e calar quem levanta questões que tiram esta gente da bolha e mostram o jogo de poder prioritário deles.

O jornalista Guilherme Fiuza, neto do jurista Sobral Pinto, nesse noticiário disse que Bill Gates é suspeito sobre a ideia de vir uma pandemia pior, já que previu e palestrou sobre a pandemia atual. Gates dizia que o mundo devia se preparar para uma pandemia com vacinas. Fiuza disse que ao ouvir Gates falar disso anos atrás, pensava que ele era profeta ou tinha informações que não trazia ao público.

Segundo Fiuza, a melhor hipótese da causa da pandemia da Covid-19 é o vazamento de vírus manipulado em laboratório. Isto não era permitido falar. Mas em e-mails de Anthony Fauci, parceiro de Bill Gates e conselheiro médico do presidente dos EUA, em combinação com o dono do Facebook, trocaram mensagens para que se evitasse o vazamento de informações sobre a origem do vírus, e divulgasse que veio de um mercado com animais contaminados. Depois o próprio Dr. Fauci admitiu a possibilidade do vazamento de laboratório.

Fiuza comenta que teria sido honesto se Bill Gates tivesse falado que estavam “brincando” de vírus em laboratório na China e que era perigoso. Fiuza disse que a pesquisa laboratorial com vírus na China era financiada por parceiros do Bill Gates.

Dr. Fauci maneja bilhões de dólares na pandemia, e está em vias de ser processado pelo Senado americano onde foi interrogado pelo senador médico Rand Paul que demonstrou que o dr. Fauci está ligado ao financiamento da pesquisa perigosa com vírus. O financiamento das pesquisas no laboratório na China foi feito por parceiro do Bill Gates visto nos e-mails do dr. Fauci, conversando com Gates.

Ainda no Jovem Pan News, a jornalista Christina Gremel citou a CNBC que em janeiro de 2019 disse que Bill Gates comentou que seu melhor investimento aumentou de 10 bilhões para 200 bilhões em 20 anos feito com vacinas. Christina levantou a pergunta: Por que Bill Gates teria interesse em espalhar alarmes sobre pandemias para deixar todo mundo em pânico? Basta olhar o histórico dele nos investimentos bilionários. O alarme promove a ideia de todos se trancarem e ficar a espera de nova vacina, com patrulhamento de todos, obrigando com tirania todos se vacinarem. Ela termina sua fala dizendo que o mínimo que podemos imaginar ao ver estas coisas é que tudo isso são indícios fortes de interesses comerciais.

Entende por que Jesus disse coisas como: “Agora se aproxima o príncipe desse mundo, e ele nada tem em Mim.” (João 14:30), e “Se o mundo aborrece vocês, saiba que ele primeiro Me aborreceu.” (João 15:18)?

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O desafio para nossa saúde mental em 2022 e sempre

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Nossa mente é complexa, não somente quanto aos processos bioquímicos e elétricos cerebrais, mas quanto aos intrincados pensamentos e sentimentos que experimentamos. Na verdade, uma coisa tem que ver com a outra, ou seja, aqueles processos têm que ver com estes pensamentos e sentimentos e vice-versa.

Nossa mente é complexa, não somente quanto aos processos bioquímicos e elétricos cerebrais, mas quanto aos intrincados pensamentos e sentimentos que experimentamos. Na verdade, uma coisa tem que ver com a outra, ou seja, aqueles processos têm que ver com estes pensamentos e sentimentos e vice-versa.

O professor Antonio Damásio, chefe do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Iowa, no livro “O Erro de Descartes”, cita: “...a razão pode não ser tão pura quanto a maioria de nós pensa que é ou desejaria que fosse, e que as emoções e os sentimentos podem não ser de todo uns intrusos no bastião da razão, podendo encontrar-se, pelo contrário, enredados nas suas teias, para o melhor e para o pior.” (p.12). Razão e emoção se entrelaçam e interdependem. Não há, portanto, uma razão pura, sem ter sido influenciada por nenhum sentimento, assim como não há nenhum sentimento sem ter sido influenciado por algum pensamento (razão).

“A alma respira através do corpo, e o sofrimento, quer comece no corpo ou numa imagem mental, acontece na carne.”, afirma o professor Damásio (p.18). Há uma interligação entre mente e corpo, inseparável.

Antigamente se achava que havia no cérebro humano regiões específicas para cada função. Por exemplo, acreditava-se que havia uma única região responsável pela visão. Hoje sabe-se que “a função de cada parte individual do cérebro não é independente, mas uma contribuição para o funcionamento de sistemas mais vastos, compostos por essas partes individuais. ...Podemos agora dizer com segurança que não existem ‘centros’ individuais para a visão, para a linguagem ou ainda para a razão ou para o comportamento social. O que na realidade existe são ‘sistemas’ formados por várias unidades cerebrais interligadas.” (p.35).

A Neurologia, a Psiquiatria, a Psicologia Médica, a Imunologia, a Endocrinologia, até a Filosofia, Sociologia e Teologia, têm verificado que há uma interligação entre estas áreas do saber, que todas precisam de todas. Para nossa saúde mental precisamos interligações sociais, compartilhamento, noção e prática de vivência em comunidade.

Não fomos criados para competir, mas para compartilhar. Precisamos entender melhor isto. Entender que eu e você dependemos de cada outro ser ao nosso redor. Que cada um tem sua importância e participação na formação da saúde ou da doença social.

Preciso da Natureza, preciso do meu vizinho, preciso do lixeiro, do frentista do posto de gasolina, do canto do passarinho, do sol, da lua, da chuva, etc. A vida e a saúde funcionam dentro de um sistema e é compreendendo a visão sistêmica que podemos nos posicionar mais humildemente na existência, e isto é saudável.

Nossa saúde mental no Ano Novo, e em qualquer época, dependerá, portanto, de compreendermos esta interdependência entre corpo e mente, entre o individual e o social, entender que somos apenas parte de um todo, que precisamos uns dos outros, e que viveremos melhor ao compartilhar e não ao competir.

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Narcisista: um sugador

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Gostei de uma versão Católica da Bíblia que apresenta Provérbios capítulo 21 e versículo 24 assim: “Chamamos de zombador um soberbo arrogante, que age com orgulho desmedido.” Este é um dos textos bíblicos que falam de narcisismo.

Narcisismo é uma característica da pessoa que busca vaidade, admiração egocêntrica, seja quanto aos seus atributos físicos ou mentais, vindo do orgulho. A palavra “narcisismo” vem da mitologia grega, que descreve um indivíduo que se apaixonou por si mesmo ao se olhar no reflexo da água.

Gostei de uma versão Católica da Bíblia que apresenta Provérbios capítulo 21 e versículo 24 assim: “Chamamos de zombador um soberbo arrogante, que age com orgulho desmedido.” Este é um dos textos bíblicos que falam de narcisismo.

Narcisismo é uma característica da pessoa que busca vaidade, admiração egocêntrica, seja quanto aos seus atributos físicos ou mentais, vindo do orgulho. A palavra “narcisismo” vem da mitologia grega, que descreve um indivíduo que se apaixonou por si mesmo ao se olhar no reflexo da água.

Nem sempre é fácil saber se alguém é narcisista. Isso é verdadeiro se você não conhece bem a pessoa. Todos podemos ter traços narcisistas, assim como todos temos medo em alguns momentos. O problema é quando as características narcisistas se tornam predominantes em alguém, assim como o problema do medo é quando ele domina o indivíduo, se tornando uma fobia.

Além disso, uma pessoa narcisista normalmente requer atenção dos outros, gosta de estar no centro de uma discussão ao ter visitas em casa. Adora ser admirada pelos outros e sempre procura mostrar uma imagem positiva de si mesmo aos outros para garantir esta admiração. Ela também deseja que os que vivem com ela se submetam aos seus caprichos, exigências e desejos.

Estudos psicológicos mostram que alguns narcisistas apresentam pensamentos e comportamentos que são opostos à imagem que idealizam de si mesmos ou tentam passar, geralmente por redes sociais, como se fossem amáveis, carinhosos, podendo ser, na vida particular real, rixosos e polêmicos.

Um narcisista muitas vezes critica os outros, mas odeia quando outros o criticam e faz com que sua calúnia pareça socialmente aceitável. Gosta de receber elogios dos outros, mas muitas vezes não gosta de ouvir outros sendo elogiados. Gosta de pedir favores aos outros, mas não gosta quando pedem favores a ele.

Um narcisista pode ser desonesto, mas ao mesmo tempo é mestre do disfarce e pode mentir de forma convincente. As mentiras do narcisista podem assumir a forma de exagero. Para muitos que vivem com um narcisista, parece que ele tem um desrespeito arrogante pela verdade, especialmente sobre si mesmo.

Outra característica do narcisista é achar que tem direito a privilégios ou tratamento especial, se aproveitando dos outros para alcançar seus próprios fins, sem levar em conta como suas escolhas podem afetar os outros. Em geral, o narcisista tem pouca ou nenhuma empatia e não está disposto ou é incapaz de reconhecer ou se identificar com os sentimentos e necessidades dos outros.

A falta de empatia, por exemplo, sentir-se triste de verdade ao ver outras pessoas tristes, é um aspecto básico do narcisismo doentio. Entretanto, a falta de empatia ocorre não apenas com narcisistas, mas também com sociopatas. Além disso, pessoas podem sentir simpatia genuína sem expressá-la, ou podem fingir simpatia, mas não sentindo nada de bom pelo outro.

Narcisistas gostam de se envolver em dramas focados neles mesmos, enquanto tentam sugar os outros. Jesus Cristo, ao viver aqui na Terra, estava bem consciente do perigo de permitir que os narcisistas fariseus perturbassem Sua missão. Certa vez Ele disse para Seus discípulos deixarem os fariseus sozinhos porque eles são guias cegos e se um cego guiar outro cego, ambos cairão num poço (Mateus 15:14). Deixá-los sozinhos pode significar não se envolver demais com eles.

Uma das razões pelas quais Jesus não fez dos fariseus o foco de Seu ministério é porque eles não sentiam que tinham necessidade de ajuda, e não eram abertos, com poucas exceções, para o que Ele tinha a ensinar. Muitos narcisistas são assim, fechados para a autopercepção. Deixe a pessoa narcisista com quem você convive ter o drama dela, evitando deixá-la gastar seu tempo e sua vida, sugando você.

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Existem pessoas mais fortes mentalmente que outras?

quinta-feira, 06 de janeiro de 2022

Por que diante de traumas semelhantes algumas pessoas reagem de forma diferente? O que faz com que numa família um filho reaja de forma positiva ao enfrentar um evento estressor, enquanto que outro filho da mesma família reage com pessimismo? Assim, um vai ser bem sucedido da vida e o outro não. Os chamados “fortes” persistem em seus objetivos, se recuperam de um fracasso sem muita dificuldade, mudam de emprego quando querem e conseguem se dar bem sempre. Como conseguem isto?

Por que diante de traumas semelhantes algumas pessoas reagem de forma diferente? O que faz com que numa família um filho reaja de forma positiva ao enfrentar um evento estressor, enquanto que outro filho da mesma família reage com pessimismo? Assim, um vai ser bem sucedido da vida e o outro não. Os chamados “fortes” persistem em seus objetivos, se recuperam de um fracasso sem muita dificuldade, mudam de emprego quando querem e conseguem se dar bem sempre. Como conseguem isto?

É verdade que atendi muita gente em meu consultório que foram fortes a vida toda, com sucesso profissional e econômico, mas que em algum momento, em geral após os 60 anos de idade, apresentaram tristeza, angústia consciente que as perturbaram e, atônitas, se perguntavam: o que é isso? Como haviam sido sempre fortes na vida, agora estavam se estranhando ao se sentirem fracas.

Vejam alguns fatores que explicam, em parte, a razão pela qual alguns podem ser mentalmente mais fortes: 1 - Estas pessoas têm genes que lhes dão melhor vantagem no enfrentamento de situações difíceis na vida. Ou seja, do ponto de vista físico, biológico, neuroquímico, alguns são realmente mais fortes, mais resistentes, nascem com vantagem genética. Outros nascem com herança genética com maior probabilidade de desenvolverem certas doenças mentais e físicas e com menos chance de serem fortes na vida. Injusto? Mas é importante considerar que pessoas que lutaram talvez a vida toda com algum sofrimento mental foram úteis à sociedade, produzindo algo que serviu e serve aos seres humanos, seja na literatura, no mundo científico, na tecnologia etc.

Outro fator que favorece algumas pessoas serem mais fortes na vida tem que ver com o fato de: 2 - terem tido experiências de vida diferentes. Especialmente as experiências que mais influenciam nosso comportamento adulto estão ligadas ao que vivemos na infância. Alguns tiveram uma infância traumática e mesmo assim alguns saíram dela com atitude mental forte, enquanto que outros seguiram na vida com dificuldade. Parece que o mais importante é o que fazemos com o sofrimento e não a presença do sofrimento em si. Mas a pergunta sem resposta científica é o que faz com que alguns reajam positivamente e outros de forma negativa diante dos mesmos traumas?

Um terceiro ponto dos fortes é que: 3 - eles têm uma personalidade diferente. Alguns nascem com personalidade atraente e positiva que abrem portas para bons relacionamentos e aproveitamento de oportunidades. Alguns são carismáticos. Mas aqui cabe uma observação: muita gente rica materialmente, aplaudidas pela fortuna que acumularam, foram ou são pessoas de difícil relacionamento, autoritárias, não é mesmo? Qual a vantagem para elas, afinal?

Em quarto lugar, as pessoas fortes na vida: 4 - têm um ambiente mais saudável. Se você vive cercado de pessoas tóxicas, fica mais difícil. Pessoas mentalmente fortes criam ambientes saudáveis para si mesmas, embora isso não seja fácil.

Finalmente, pessoas mentalmente fortes: 5 - se esforçam mais. Elas dedicam tempo e energia para aprender, crescer e enfrentar desafios. Mas pense que assim como não há um único tipo de treinamento para adquirir força física, a força mental também deve ser personalizada. O que funciona para uma pessoa pode não ser eficaz para outra. Fortes enfrentam o medo, em vez de recuar e buscam aprimorar seus conhecimentos, mantendo mente aberta para aprender.

Para ter força mental a meta não deve ser competir para querer ser mais forte do que outra pessoa. Em vez disso, concentre-se em se tornar um pouco mais forte hoje do que ontem. E não confunda ser forte com agir com força. A verdadeira força tem que ver com reconhecer suas fraquezas, pedir ajuda e trabalhar para se tornar melhor.

Fonte: Amy Morin, www.psychologytoday.com, 15/10/2021.

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Como desejar Feliz Ano Novo?

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Evito assistir os noticiários na TV por existir conflitos de interesses nas notícias. Hoje (27 dezembro, quando redigi esta coluna) numa rede de TV famosa falou-se que a vacinação em crianças contra a Covid-19 é segura. O apresentador fez uma infeliz e errada comparação sobre a diminuição de problemas de saúde no Brasil em crianças por causa de vacinas aplicadas já há muitos anos, dizendo que com a vacina da Covid-19 ocorrerá o mesmo, ou seja, trará benefícios para crianças.

Evito assistir os noticiários na TV por existir conflitos de interesses nas notícias. Hoje (27 dezembro, quando redigi esta coluna) numa rede de TV famosa falou-se que a vacinação em crianças contra a Covid-19 é segura. O apresentador fez uma infeliz e errada comparação sobre a diminuição de problemas de saúde no Brasil em crianças por causa de vacinas aplicadas já há muitos anos, dizendo que com a vacina da Covid-19 ocorrerá o mesmo, ou seja, trará benefícios para crianças.

A verdade é que as vacinas infantis antigas tiveram um longo período de pesquisas antes de serem liberadas, e a da Covid-19 é ainda experimental. Por isso não é cientificamente correto fazer tal comparação. Quando um noticiário (jornal, TV, rádio, revista, web) mostra só um lado da questão, em relação à Covid-19 ou outro assunto, fica a presença da parcialidade da empresa de comunicação. No noticiário citado acima ficou claro que a maneira como anunciaram o tema da vacinação de crianças com o imunizante Pfizer tinha conotação política e não científica. Foi mais um ataque ao presidente da República.

O que seria correto, ético e sem conflitos de interesses neste contexto de vacinação de crianças contra a Covid-19? Seria mostrar ao público estudos variados sobre esta vacina, os que falam de possíveis benefícios e os que falam dos perigos para a saúde das crianças se forem expostas a uma vacina ainda em fase experimental.

Poderosos laboratórios farmacêuticos premiam com altos honorários cientistas que se vendem aos interesses capitalistas desta indústria. Canais de comunicação deixam a ciência de lado (ainda que a citam) para fazerem o sujo jogo político, manipulando a informação para fins partidários e econômicos, com uma roupagem científica comprometida. Isto ilude a população brasileira que só obtém informações por estes canais de TV cheios de conflitos de interesses de poder.

A carta-divulgação da Anvisa (de 20/12/2021) comentou que a decisão de vacinar pessoas entre 5 e 11 anos de idade está baseada em trabalhos realizados pela Pfizer, quando, na verdade, para aumentar a confiabilidade, seria preciso considerar pesquisas de grupos independentes, sem conflitos de interesses. Por causa de disputas políticas visando o poder, a divulgação científica imparcial feita pela mídia é deixada de lado, e a população que se dane.

Por que os principais telejornais do país não mostram os dois lados da ciência sobre a vacina da Covid-19 para o público ser informado e tomar sua decisão pessoal? Não sou contra a vacina da Covid-19, mas sim contra a vacinação indiscriminada e em crianças (por enquanto), e contra o passaporte sanitário que não tem base científica nenhuma, sendo um instrumento de controle político com fins econômicos egocêntricos.

Como dizer “feliz ano novo” num contexto social de manipulação de informação, conflitos de interesses, corrupção descarada, e ataque aos líderes governantes que querem o bem da nação, preservação da família, da ética e da boa moral?

Dr. José Augusto Nasser, médico e neurocientista, formado em Biologia Molecular na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, um dos centros mais importantes sobre o estudo de contaminação viral do mundo, afirmou numa audiência pública no plenário do CLDF em Brasília em 8/12/2021: “Quem falou que [vacinas da Covid-19] são seguras?” Ele mesmo responde: “As agências (FDA, Anvisa etc.).” E pergunta: “Quem patrocinou os estudos que foram para as agências?” E responde: “As indústrias farmacêuticas!” E complementa: “Como vão dizer que isto não é seguro, se são elas que patrocinam os estudos?” E terminou sua fala dizendo: “Não vacinem suas crianças. Protejam suas crianças. Sejam corajosos para protegerem suas crianças. As crianças têm timo [glândula no peito especializada em defesa imunológica], as crianças têm imunidade natural. As crianças não precisam de algo que é muito, muito pior do que a doença.”

Desejo um Ano Novo com notícias verdadeiras na mídia, sem conflito de interesses. Mas sei que isso não se tornará realidade porque a maldade avança velozmente no mundo. Interesses de poder e econômicos estão tirando nossa liberdade. Então, desejo que você se proteja no Novo Ano com a verdade.

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Podemos aprender com o Natal

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Por que podemos ser duros em aprender coisas importantes na vida? Por que muitas vezes temos que sofrer bastante para aprender? Por que mesmo sofrendo com uma atitude que praticamos, voltamos a fazer a mesma coisa? Não há uma resposta única e simples para questões como essas. 

Por que podemos ser duros em aprender coisas importantes na vida? Por que muitas vezes temos que sofrer bastante para aprender? Por que mesmo sofrendo com uma atitude que praticamos, voltamos a fazer a mesma coisa? Não há uma resposta única e simples para questões como essas. 

Dr. Scott Peck, psiquiatra norte-americano, inicia seu livro chamado “A Trilha Menos Percorrida” com a frase: “A vida é difícil.” A filosofia budista afirma que “viver é sofrer”. Jesus disse que “no mundo tereis aflições”. Melody Beattie autora de livros sobre codependência afetiva, escreveu: “A vida machuca”. Afinal, a vida é boa ou não? Para responder esta questão, talvez tenhamos que fazer outras perguntas: Qual vida? De que pessoa? O que você chama de “vida”?

A vida dói porque surgem dores fora e dentro de nós. Dores emocionais, físicas, da alma, de perdas, de maldades contra a gente, ou as que fazemos contra as pessoas. O sábio rei Salomão escreveu que: “Deus fez os seres humanos bons e equilibrados, mas nós criamos muitas complicações.” (Eclesiastes 7:29). Não sei em que classe de seres humanos hoje em dia não encontramos corrupção. Tem corrupção até em CPI que investiga corrupção! A vida é cheia de muita injustiça social, muito abuso perverso e egoísta do poder. E isso dói. Faz a vida doer mais do que precisaria.

O Natal sob o ponto de vista cristão, fala de nascimento de esperança de justiça. No Natal nasceu a Justiça em Pessoa, que viveu vida justa, sempre voltado para aliviar o sofrimento das pessoas. Um modelo máximo e perfeito de ser humano saudável.

O Natal nos ensina a evitar praticar os mesmos erros e nos machucar, ferindo outras pessoas. Você só pode ser feliz ajudando os outros, sem conflitos de interesses. Conflitos de interesses significa você fazer algo na vida, em sua profissão, no exercício de cargos sociais, políticos, empresariais, até eclesiásticos, tendo participações de poder e ganhos materiais, ferindo a justiça, a lisura.

Podemos aprender com o Natal no sentido da espiritualidade. A pandemia da Covid-19 tocou em muitas pessoas no mundo todo no sentido de passar a terem interesse no crescimento espiritual e não continuarem na obsessão pelo crescimento econômico. Cientistas como Harold Koenig (Duke University), John R. Peteet (Harvard University), Kenneth Pargment (Bowling Green State University) têm trazido informações científicas importantes para nossa saúde física e mental relacionadas com a prática da religião e espiritualidade.

Vem coisa pior do que a pandemia da Covid-19 pela frente. Haverá “angústia entre as nações” (Lucas 21:25) mais do que já existe hoje em países com muito sofrimento. O que vai sustentar você? Não será poder econômico, nem político, ou seu status social, sua fama, nem a arrogância e prepotência de alguns. Será o Natal. Podemos aprender a ter força para sobreviver com o Natal. Bom Natal!

 

 

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