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Como vender Nova Friburgo para o turista?

sábado, 10 de junho de 2023

O turismo cresce no Brasil inteiro, especialmente após a pandemia do coronavírus. A vontade de fazer o tempo perdido valer a pena reaqueceu o setor nacional. Em Nova Friburgo, porém, a realidade é outra. Ainda seguimos estagnados há anos, sem uma perspectiva que o setor mude de verdade, a realidade de nossa cidade.

O turismo cresce no Brasil inteiro, especialmente após a pandemia do coronavírus. A vontade de fazer o tempo perdido valer a pena reaqueceu o setor nacional. Em Nova Friburgo, porém, a realidade é outra. Ainda seguimos estagnados há anos, sem uma perspectiva que o setor mude de verdade, a realidade de nossa cidade.

É vero que hoje temos uma boa gestão turística na cidade, que investe pesado no setor de eventos, a perdê-los de vista. Tivemos um Carnaval com uma mega estrutura e ao final do ano, um desfile inspirado no Natal Luz de Gramado. Demos um passo. Mas, apesar das excelentes iniciativas, estamos longe de estarmos na rota do turismo nacional.

Ainda que diante de um expressivo orçamento da pasta no governo municipal, o que faz uma cidade com tantas belezas naturais, um setor gastronômico de deixar água na boca e um charmoso e gostoso friozinho ainda ter tantas dificuldades em despontar no cenário local?

 

Falta alcançar o turista

Hoje, “praticamente” todo mundo tem acesso à internet por meio dos smartphones que nos acompanham 24 horas por dia - até mais do que deveríamos usá-los. Num mundo tão plugado e com fácil acesso à internet, tornou-se imprescindível que as cidades apelem para as redes sociais para fomentarem seus projetos.

A relevância das redes sociais para vendas é algo inquestionável, especialmente no mundo pós-pandemia. Contudo, ao mesmo tempo temos tantas oportunidades, será que estamos dispostos a extrair o que há de melhor para a nossa cidade através das redes sociais?

Sem dúvidas, a gestão municipal atual trouxe muitas mudanças para a cidade, dentre elas, a “Instagramização” dos portais de comunicação oficiais. Podemos afirmar, de certa forma, hoje, a comunicação oficial é muito mais feita através das redes sociais, do que através de qualquer outro meio – o que nos trás facilidades e desafios.

Contudo, assusta-me a quantidade de moradores (nem falo dos turistas) da cidade que desconhecem os projetos realizados pelas próprias secretarias da nossa cidade. Incansáveis vezes em que ouvimos falar de shows ou eventos que passaram e só fomos descobrir dias ou semanas após. Imagine. Se esse fenômeno acontece com frequência com moradores da cidade, quem dirá com os turistas.

Ainda que louvável a modernização da comunicação pela prefeitura e suas secretariais, torna-se coerente relembrar que muitas pessoas não têm redes sociais e muito menos seguem cada perfil de cada secretaria existente da prefeitura em suas redes. E um turista, em regra, por motivos óbvios, também não seguem os perfis de nossas secretarias.

Para vendermos turismo e crescermos, sem dúvidas precisamos atingir ótimos potenciais compradores. Uma cidade que sempre faz isso com muita frequência é Petrópolis, que toda hora está divulgando suas ações na televisão e na capital, de diversas formas. Antes de mudarmos o turismo, precisamos chegar no turista.

 

Turismo radical esquecido

Nova Friburgo é uma cidade maravilhosa e com um imenso potencial para o desenvolvimento. Somos uma região serrana, localizada próxima a uma das maiores capitais desse país – que recebe milhares de turistas por ano – e com um clima agradável, que harmoniza com uma excelente gastronomia e belezas naturais.

Quando ainda criança, me vem uma nostalgia gostosa poder relembrar diversos parapentes colorindo os céus da nossa cidade, indo e vindo. Sempre tive a vontade de realizar um voo desses, saindo do Caledônia e passando pela nossa cidade. Acabei voando, e foi uma experiência incrível. Mas não em Nova Friburgo.

A realidade é que apesar de possuirmos uma capacidade sem igual de explorarmos essas atividades, perdemos esses turistas, que pagam caro pela experiência. É entristecedor, acompanhar nas redes sociais, diversos moradores da nossa própria cidade, indo para Urubici-SC, para realizar atividades como escaladas e bungee jump.

Para vocês, também não soa um pouco irônico. Pois bem. A falta de capacitação, de divulgação e de investimentos no turismo radical, faz com que pontos como a rampa de parapente do Caledônia, sigam em estado de abandono. A possibilidade de explorar Nova Friburgo sob novos ângulos, certamente, traria multidões à nossa cidade.

 

Belezas naturais desconhecidas

Por sua vez, as belezas naturais que temos em nossa cidade são para perder de vista. Quedas d’água ornamentam a nossa paisagem nas montanhas, nos privilegiando com visuais lindos e únicos na nossa região, como as cachoeiras: do Indiana Jones, Adutora e Feiticeira – ainda desconhecidas por muitos friburguenses.

A falta de sinalização ou de infraestrutura de acesso já são velhas conhecidas dos friburguenses, não somente nas cachoeiras, mas também no caminho aos picos e montanhas de nossa cidade. A falta de sinalização é tanta, que não é tão incomum conhecer um turista que visitou Lumiar e jura nunca ter vindo à Friburgo. 

Os investimentos em sinalização e acesso são primordiais. Há tempos atrás, foi uma polêmica o investimento no acesso de locais como o Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo e na praia Azeda, em Búzios. Hoje, de modo muito cômico, os acessos criticados por muitos viraram pontos de fotos.

Os investimentos em festas são extremamente importantes, mas não devem ser somente nelas. As obras de infraestrutura ficam, ao contrário de diversos eventos que se perdem ao longo do esquecimento. E por fim, e não menos importante, antes de fazermos pesados investimentos, temos que ter a certeza de que iremos atingir pessoas Além das Montanhas.

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Não quando é não

sábado, 10 de junho de 2023

Começo a coluna desta semana com uma citação atribuída ao escritor colombiano vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, Gabriel García Márquez: “O mais importante que aprendi a fazer depois dos 40 anos foi a dizer não quando é não.” Baita aprendizado. Dizer um “não” dói em muita gente Há quem sofra a ponto de não conseguir fazê-lo. Há quem diga “sim” para tudo e todos, se gastando por inteiro e fazendo pouco das migalhas de tempo e energia que sobram para si.

Começo a coluna desta semana com uma citação atribuída ao escritor colombiano vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, Gabriel García Márquez: “O mais importante que aprendi a fazer depois dos 40 anos foi a dizer não quando é não.” Baita aprendizado. Dizer um “não” dói em muita gente Há quem sofra a ponto de não conseguir fazê-lo. Há quem diga “sim” para tudo e todos, se gastando por inteiro e fazendo pouco das migalhas de tempo e energia que sobram para si.

Quem não impõe limites, não conhece as próprias vontades e não aprende a priorizar e selecionar, provavelmente está sempre envolto pela sensação de não ter tempo. E aí o ciclo se vai. E se esvai. Falta energia. Parecem as próprias escolhas. Para cada tarefa nova assumida, um sonoro “não” é ouvido intimamente. Quem sofre de não saber dizer “não”, sabe o peso gerado pelo acúmulo de afazeres assumidos.

Refiro-me àqueles que estão sobrecarregados justamente por não conseguirem respeitar seus limites e assumirem menos do que o mundo exterior demanda deles. Desde as pequenas coisas às grandiosas. Desde futilidades às funções elementares.

Um dia, a vida ensina que a cada “não” sentenciado, podem ser abertas portas para inúmeros “sim”. Sim, a vida é feita de escolhas sob muitos aspectos, e aprender a escolher, a aprender a impor limites, a respeitar sua própria capacidade, inclusive de discernir o que deve e o que não deve, o que pode e o que não pode, o que quer e o que não quer, é mesmo um tremendo e precioso aprendizado.

Para além daquelas coisas que só aprendemos com a preciosa maturidade, com o passar do tempo e as pancadas da vida, tenho por certo que o autoconhecimento ajuda bastante nesse processo. Há “nãos” na vida que não podem ser ditos. Isso é um fato. Porém, há muitos outros que são frutos de escolhas que tomamos sem reflexão alguma. Que dizemos “sim” sem pensarmos.

É preciso refletirmos sobre o que se deve fazer por obrigação de trabalho. O que se deve fazer por amor. O que se deve fazer por missão de civilidade. O que fazer por prazer. Ou por necessidade. Ou pelo querer. Ou por responsabilidade. Ou por compromisso. Ou fazer por fazer. E o que é excesso. Separar o joio do trigo. É bom que o movimento seja cauteloso, porque não duvido que a conclusão a que podemos chegar é deveras angustiante: a de que muito do que fazemos a cada dia pode ser excessivamente oneroso para nossas próprias vidas.

A sobrecarga, o peso, o arrependimento, a culpa pela imperfeição, o acúmulo de tarefas, a falta de tempo são consequências dessa incapacidade de delimitar limites, e aqui me permito a redundância das palavras. Ao aprender, finalmente, a dizer necessários “nãos” para certas coisas, podemos conseguir nos cuidar mais, amar mais nosso ofício, destinar mais tempo à família, fazer as tarefas com mais paz e a viver com maior qualidade de vida. O tal tempo de qualidade, é verdade. O tão desejado...

Por vezes, é dizendo “não” aos excessos de tudo e às demandas infinitas que estamos escolhendo vivenciar o “sim” para nós mesmos.

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Antecipação do 13º é uma nova oportunidade

sábado, 10 de junho de 2023

Ao longo do mês de maio o governo se preparou para mais uma forte injeção de liquidez na economia. A antecipação do 13º salário para mais de 30 milhões de aposentados e pensionistas do INSS é um forte movimento de incentivo ao consumo – principalmente em época de baixa temporada para o comércio. Sabemos como a sazonalidade dos gastos de fim de ano representa estímulo significativo para o desenvolvimento da geração de riqueza no país (e o 13º estava lá para promover demanda), mas também sabemos que uma graninha “extra” sempre vem a calhar. Em qualquer época; para qualquer destino.

Ao longo do mês de maio o governo se preparou para mais uma forte injeção de liquidez na economia. A antecipação do 13º salário para mais de 30 milhões de aposentados e pensionistas do INSS é um forte movimento de incentivo ao consumo – principalmente em época de baixa temporada para o comércio. Sabemos como a sazonalidade dos gastos de fim de ano representa estímulo significativo para o desenvolvimento da geração de riqueza no país (e o 13º estava lá para promover demanda), mas também sabemos que uma graninha “extra” sempre vem a calhar. Em qualquer época; para qualquer destino.

Nos últimos anos a antecipação também ocorreu e talvez você já esteja com seu planejamento alinhado. Em 2021 e 2022, o adiantamento do calendário programou os pagamentos da bonificação para os meses de abril e maio, mas esse ano houve mudança. A primeira parcela do pagamento foi concluída no último dia 7 e a segunda parcela será distribuída entre os dias 26 de junho e 7 de julho.

Amortização ou redução de dívidas: uma das opções mais prudentes para utilizar o 13º salário é quitar ou amortizar dívidas existentes. Priorize o pagamento de dívidas com juros mais altos, como cartões de crédito e empréstimos pessoais.

Criação de uma reserva de emergência: ter uma reserva de emergência é essencial para lidar com imprevistos financeiros. Utilize parte do 13º salário para criar ou aumentar sua reserva. Três a seis meses de despesas básicas em aplicações de renda fixa e fácil resgate vão compor esta reserva. Dessa forma, você estará preparado para enfrentar situações inesperadas, como uma perda de emprego ou despesas médicas.

Investimentos para o futuro: considere destinar uma parte do seu 13º salário para investimentos de longo prazo. Pesquise opções adequadas ao seu perfil e lembre-se de buscar orientação de um profissional qualificado para tomar decisões de investimento conscientes e alinhadas aos seus objetivos financeiros.

Capacitação: investir em conhecimento é sempre uma excelente escolha. Aqui, pouco precisa ser dito para você compreender a valiosa importância deste item.

Realização de projetos de longo prazo: se você já quitou suas dívidas, possui uma reserva de emergência e já investe para o futuro, considere utilizar uma parte do 13º salário para realizar projetos de longo prazo. Pode ser a entrada de um imóvel, uma reforma, a compra de um veículo ou até mesmo a realização de um sonho pessoal.

O 13º salário oferece uma oportunidade valiosa para fortalecer seu orçamento. Planeje-se com inteligência financeira, e o impacto em seu dia a dia pode ser transformador.

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Procura-se

sábado, 10 de junho de 2023

Procuro por você e não me canso de querer te encontrar. Te encanto em canções, enquanto vasculho sua presença em lugares cheios de gente e até nos vazios de alma. Suspeito ter te visto virando a esquina. Convencido de que sei seu nome, até corri pela avenida te chamando: “meu amor, meu amor”. Prefiro me apegar à crença de que você não ouviu ao invés de afirmar que não era você.

Procuro por você e não me canso de querer te encontrar. Te encanto em canções, enquanto vasculho sua presença em lugares cheios de gente e até nos vazios de alma. Suspeito ter te visto virando a esquina. Convencido de que sei seu nome, até corri pela avenida te chamando: “meu amor, meu amor”. Prefiro me apegar à crença de que você não ouviu ao invés de afirmar que não era você.

Sigo a procurar e até a me afogar em enganos. Divirto-me. Rio de mim mesmo e de nós dois. Os desencontros caçoam de ambos, enquanto ambos são sós. Solitários? Não. Temos um ao outro ou a esperança do outro e essa procura nos faz relativamente namorados. Se não conectados, desconhecidos que se conhecem sem terem sido apresentados – ainda.

Procuro por você querendo ser encontrado. Faço cartaz, escrevo poemas nos classificados dos jornais. No frio vapor da janela que assiste o amanhecer, desenho coração com a inicial do meu nome ao lado de três pontinhos. 

Suplico à tez da manhã que se contemple o desejo de ter rosto completo pelos dias todos. Escancaro meu peito e exibo as feridas que acumulei pela vida. Cicatrizes são apenas tatuagens para evidenciar o tanto que me preparei para você e pronto quero ser o que sou com o que você fará que eu seja nós. 

Sonhar é tão corajoso e cansar nem sempre é deixar de ser teimoso. Teimo na procura e vislumbro encontrar as mãos que quero dar e que queiram ser dadas. Com o romantismo dos românticos incorrigíveis, mas com a sabedoria de quem sabe que namoro é companheirismo de rotinas e intimidade que reinventa cotidianos. 

Com a paleta de cores dos que pintam arco-íris em dias cinzas, mas que na falta de múltiplas cores, tem a paciência de admirar a paz de quem se admira mutuamente. Porque amor não é uma invenção dos poetas, tampouco é filosofia. Amor é companheirismo, intimidade e admiração, posto que sem esses ingredientes não há rima que o sustente.

Assim, trazendo todas as vivências de quem errou achando ter achado, é que sigo a procurar por você. Talvez falhe mais uma vez ou dezenas de vezes, erre ao achar que o rapaz da Capital seria você, mas minha intuição grita que você é do Interior. Sigo atento e até ingênuo, mas desperto. 

Se for me visitar, chegar sem avisar, estarei a esperar, mas também fico a provocar a visita, porque preciso muito te encontrar. Não me preocupo com a roupa que estarei vestido, porque minha alma está preparada. Só peço que não demore mais semanas, nem que me deixe outro Dia dos Namorados só a imaginar o próximo em que você estará. 

Até o próximo Dia dos Namorados, quero domingos de cinema nas segundas, pudins de leite condensado em dias de dieta, ver novelas antigas na cama antes de dormirmos de conchinha nos verões de frio de serra. Por isso, vem logo, no dia seguinte a esse Dia dos Namorados. 

Quero viajar na geografia de seu corpo, viver histórias nas nossas caminhadas depois do trabalho, dançar na cozinha enquanto cozinhamos, antes de pedir comida no delivery pelo assado ter queimado. Não demore mais um agosto. 

Quero sorrir do silêncio, beijar sua testa após cada briga para admitir que fui um idiota, e, se não fui, beijarei sua testa apenas para dizer que está tudo bem, que te desculpo por ter me deixado esperando mais de dez minutos na noite chuvosa de outubro. Vai ter volta e, igualmente, culparei o trânsito.

Atravessa meu caminho, antecipa o destino e vem logo me abraçar. Procuro e sigo a procurar e quando te encontrar, cessarei a busca por você, mas não deixarei de criar modos de te fazer suspirar e nos fazer diariamente namorados.

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Expo Cordeiro

quinta-feira, 08 de junho de 2023

Sempre muito aguardada, está confirmada a programação da feira de exposições do município vizinho de Cordeiro. Mais uma vez, o evento contará com duas semanas de atrações, entre os dias 15 e 23 de julho. A 79ª edição da Exposição Agropecuária contempla show de vários ritmos, de Ludmilla a Bruno e Marrone. Aliás, Ludmilla é quem abre o evento no sábado, 15. Biquíni Cavadão se apresenta no domingo, 16.

Nove dias de shows seguidos

Sempre muito aguardada, está confirmada a programação da feira de exposições do município vizinho de Cordeiro. Mais uma vez, o evento contará com duas semanas de atrações, entre os dias 15 e 23 de julho. A 79ª edição da Exposição Agropecuária contempla show de vários ritmos, de Ludmilla a Bruno e Marrone. Aliás, Ludmilla é quem abre o evento no sábado, 15. Biquíni Cavadão se apresenta no domingo, 16.

Nove dias de shows seguidos

Pelo 2º ano seguido, os shows acontecerão todos os dias, aproveitando a grande estrutura montada. Em anos anteriores, as atrações eram apenas de quinta a domingo. Na segunda 17, Ferrugem; terça, 18, Diego e Victor Hugo. O sertanejo de Bruno e Marrone sobe ao palco, na quarta, 19. Quinta, 20 é a vez de Alexandre Pires. Dia 21, Sexta, tem Léo Santana. No penúltimo dia, 22, sábado, Ana Castela e no encerramento, dia 23, domingo, tem Mari Fernandez.

Outras atrações

Além dos shows que atraem público de todos os municípios vizinhos, a festa ainda conta com exposição de animais de diversas raças, Tenda Cultural, com diversas apresentações artísticas e culturais locais, concurso leiteiro, leilão de bovinos, rodeio, concurso da Rainha da Exposição, Parque de Diversões e barracas com comidas típicas.

Mais agilidade no pedágio!

Espera-se que nesse ano se corrijam os problemas de mobilidade ocorridos em 2022. Muita gente voltou no meio do caminho pelas extensas filas no pedágio da RJ-116 e pela dificuldade de entrar em Cordeiro. A empresa de ônibus que faz as linhas da região promete reforço. Além disso, há vans autorizadas para fazer a circulação. Evitar o uso de carro particular é sempre uma boa orientação, o que não isenta a concessionária da estrada a montar esquema especial para dar agilidade a cobrança de pedágio.

Festival de Inverno

Paralelo à Expo Cordeiro, sempre há a expectativa para a realização do Festival de Inverno do Sesc, em Nova Friburgo. O evento que chega a 21 anos está confirmado para a segunda quinzena de julho, no entanto, as atrações ainda não foram divulgadas. É sempre grande a expectativa para os artistas que farão shows em Nova Friburgo, na mesma proporção que é a decepção por ver Petrópolis ser sempre mais privilegiada. A conferir.    

Noite instrumental

O premiado pianista, arranjador e compositor Márvio Ciribelli volta a Nova Friburgo para um show intimista no Deck, neste sábado, 10. A noite de música instrumental brasileira terá além de Márvio, uma banda convidada com Giovanni Bizzotto (violão e voz), Sheila Sá (voz e percussão), Rui Mota (baixo), Rocyr Abbud (bateria) e participação especial de Sofia Viamonte que é atriz de vários musicais, com passagem em seriados da Rede Globo. A abertura será comandada pelo setlist de Claudinha que é a produtora executiva do evento.

Evandro Malandro

O friburguense Estandarte de Ouro do Carnaval Carioca e intérprete da Grande Rio, Evandro Malandro, faz grande roda de samba neste domingo, 11, em Nova Friburgo. Intitulada, “Que beleza”, famoso jargão do intérprete, ele volta à sua cidade para receber convidados variados em uma tarde de alegria, nostalgia e muito batuque.

Tudo é batuque

Entre os convidados para esta roda de samba estão: o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira e a bateria da Grande Rio e alguns grandes nomes de Nova Friburgo, como Monstrinho, Guto, Marcello Pinguim, Kaísso, Wilson Bizar, Vilmar de Lima, Júnior Gomes, entre outros. Haverá sorteio de brindes, entre eles camisas com estampas exclusivas Tudo é Batuque, brincadeiras e surpresas. O samba que começa 14h e promete acabar só às 20h acontece no Espaço Arp.

Fim adiado

O fechamento do hipermercado Extra de Nova Friburgo, previsto para o dia 18, foi adiado para o dia 30. O encerramento das atividades pode, no entanto, ocorrer antes, caso o estoque seja findado. Muitas prateleiras já estão vazias, principalmente de produtos de beleza. Como o estoque de cereais e outros alimentos não-perecíveis era grande e ainda havia encomendas já firmadas, o adiamento do fechamento, segundo funcionários, se tornou inevitável.

Três meses

A queima de estoque prossegue e a previsão é de que os preços baixem ainda mais na semana final de funcionamento, marcada para o fim do mês. Como antecipado pela coluna, o imóvel que é o maior espaço comercial da Avenida Alberto Braune deverá ficar fechado por três meses, enquanto recebe obras de adaptação para abrir uma loja da rede Supermarket.

Friburguense

O Friburguense segue seu martírio, sem vitórias e sem gols, com a segundona chegando à sua metade. O elenco comandado por Gerson Andreotti ganhou duas semanas para se reformular e buscar a reação na competição. Isso porque, o Frizão teve adiada a sua partida válida pela 5ª rodada, contra o Resende para o dia 29 de julho, antes da última rodada. O time que ocupa a lanterna só volta a campo no sábado, 17, fora de casa, quando enfrenta o Olaria.

Falta de entrosamento

Lembrando que diferente dos anos anteriores, nesta edição, os dois últimos colocados caem para a terceirona. As próximas duas semanas são muito bem-vindas para um grupo que não teve pré-temporada e vem mostrando nos jogos sentir bastante a falta de entrosamento.

Palavreando

“Amor não é uma invenção dos poetas, tampouco é filosofia. Amor é companheirismo, intimidade e admiração, posto que sem esses ingredientes não há rima que o sustente”.

Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.

A Unidos da Saudade escolheu através de um corpo de jurados, especialmente convidado pela diretoria da agremiação, o samba exaltação, em homenagem aos 75 anos da escola de samba que serão celebrados em setembro. Entre sete concorrentes, a eleita foi a obra deste colunista ao lado de Vera Willensen, Filipe Louzada e Marcelo Pinguim. Agora, o samba será gravado em estúdio pelos intérpretes oficiais da roxo e branco do bairro Ypu. Os vencedores foram premiados com o belo troféu Zezinho Bizzotto, um dos maiores compositores da história do carnaval friburguense. A letra do samba campeão:

Sonhei em “Retalhos de Cetim”

A flor mais formosa

Eu plantei no meu jardim

Desci o Morro da Canjica

No ideal de fazer carnaval

Virei expressão cultural

 

Lá vem, lá vem, lá vem, o viaduto

Do trem ficou a saudade

Quem é desse reduto

Mora na felicidade

 

A porta-bandeira a bailar

O pavilhão roxo e branco no ar

As minhas baianas são mesmo de emocionar…

Tantas e tantas histórias

Baluartes trajando memórias

Se o hoje é pleno e bonito,

O amanhã há de ser:

Meu apogeu

Sou eu a escola do povo

Desfilando sonhos de novo e de novo

Com a benção dos meus orixás

Com a benção dos meus orixás

 

Olha, sou eu a mais querida da cidade

Bom mesmo é ser Unidos da Saudade

Foto da galeria
#OMELHORFRIODORIO - Difícil ter um estádio de futebol com vista mais bonita, como o Eduardo Guinle. A silhueta das montanhas ao fundo fazem até jogo feio ficar bonito.
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Além da Psicologia

quinta-feira, 08 de junho de 2023

Existem sofrimentos físicos, como a fratura de um osso, uma doença infecciosa, um enfarto do coração, e muitos outros. Há também sofrimentos mentais, como a depressão, a crise de pânico, a esquizofrenia, dependência química, etc. Outra modalidade de sofrimento é na dimensão social, onde entra a violência social, a corrupção, a poluição sonora e do ar, engarrafamentos de trânsito, entre outros. E existem os sofrimentos de origem espiritual, como a falta de fé, a desesperança, o fanatismo religioso, a opressão e a possessão demoníaca.

Existem sofrimentos físicos, como a fratura de um osso, uma doença infecciosa, um enfarto do coração, e muitos outros. Há também sofrimentos mentais, como a depressão, a crise de pânico, a esquizofrenia, dependência química, etc. Outra modalidade de sofrimento é na dimensão social, onde entra a violência social, a corrupção, a poluição sonora e do ar, engarrafamentos de trânsito, entre outros. E existem os sofrimentos de origem espiritual, como a falta de fé, a desesperança, o fanatismo religioso, a opressão e a possessão demoníaca.

Pensando em que todos nós vivemos nestas quatro dimensões, física, mental, social e espiritual, a saúde, portanto, para ser completa precisa atingir estas áreas. Uma pessoa pode ser saudável fisicamente, sem doença física, mas ser agressivo nos relacionamentos. Neste caso, ele não tem saúde mental boa, embora possa produzir muito dinheiro. Outra pode se relacionar bem com as pessoas, mas não crer em nada, não ter nenhuma fé. Então, ela está também com a saúde capenga.

O físico Albert Einstein disse: “A religião sem ciência, é cega, e a ciência sem religião é manca.” Einstein está dizendo que precisamos de uma visão maior da vida, da ciência, entrando na área espiritual para haver completude. O químico e biólogo Louis Pasteur, desenvolveu a teoria do germe para doenças, criou o processo de pasteurização e vacinas, disse: “O germe não é nada, o solo é tudo.” Ou seja, algo mais do que um germe, que pode ser um vírus ou uma bactéria, é necessário para produzir uma doença. Por exemplo, nem todos os que foram contaminados com o vírus da covid-19 desenvolveram a doença covid. Então, não basta o agente da doença estar presente para a pessoa se enfermar. Ela precisa ter alguma fraqueza sobre a qual o vírus ou a bactéria atua para produzir a doença.

Boa parte dos problemas mentais podem ser tratados com psicoterapia, que é um tratamento baseado em conversas com um profissional treinado, geralmente psicólogo ou psiquiatra, que usa uma técnica de atendimento ou “terapia psicológica”. Mas ao analisarmos de perto os sofrimentos das pessoas que procuram estes profissionais, encontramos algo além do psicológico e que atinge a área espiritual da vida delas.

Por exemplo, alguém pode procurar um tratamento psicológico para crise de ansiedade, e ser orgulhoso, mentiroso, corrupto. Estes defeitos de caráter são do campo espiritual humano. Podemos até encontrar parte da explicação do por que o indivíduo age com prepotência, com mentiras e corrupção em sofrimentos psicológicos talvez na vida dele ao longo da infância. Mas isso não explica tudo. Nem todos que sofreram na infância com pais abusivos, divorciados, dependentes químicos, se tornam orgulhosos, mentirosos e corruptos. Por isso, temos que recorrer aos elementos espirituais para a aquisição de saúde na dimensão espiritual porque os recursos psicológicos não são suficientes para curar estas feridas do caráter.

Interessante que no programa dos AA – Alcoólicos Anônimos de recuperação do alcoolismo, e em outros grupos de ajuda mútua, se utilizam os 12 Passos. Os três primeiros falam sobre a pessoa admitir sua impotência diante do consumo de bebidas alcoólicas, vir a acreditar que um Poder Superior a poderia conduzir para a sanidade e que quem deseja entrar em recuperação, decide entregar sua vontade e sua vida aos cuidados deste Poder Superior, o Deus conforme se concebe.

Troque o álcool por aquilo que pode ser seu problema principal de caráter. Trabalhe para dar estes passos um dia de cada vez, todos os dias, acrescentando a oração consciente, perseverante, usando suas próprias palavras dirigidas, eu diria, ao Criador do Universo. Esta prática favorece a melhora de sua saúde além dos bons cuidados físicos, mentais e sociais que você possa estar praticando.

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A mídia falada chega em Friburgo

terça-feira, 06 de junho de 2023

Dia 1º de junho de 1946. Nesta data entrou no ar a ZYE-4, 1550 khz Rádio Sociedade de Nova Friburgo, que festejou na semana passada 77 anos de história. E, porque cito esse fato agora, um pouco desconexo, principalmente numa coluna que se notabilizou, ao longo desses 17 anos, abordando os mais variados assuntos? Isso tem a ver com a minha história no jornalismo, ainda mais porque devo à Emissora das Montanhas, minha conclusão do curso de Comunicação Social, na Universidade Candido Mendes.

Dia 1º de junho de 1946. Nesta data entrou no ar a ZYE-4, 1550 khz Rádio Sociedade de Nova Friburgo, que festejou na semana passada 77 anos de história. E, porque cito esse fato agora, um pouco desconexo, principalmente numa coluna que se notabilizou, ao longo desses 17 anos, abordando os mais variados assuntos? Isso tem a ver com a minha história no jornalismo, ainda mais porque devo à Emissora das Montanhas, minha conclusão do curso de Comunicação Social, na Universidade Candido Mendes. E, como veremos no decorrer desse artigo, meu livro que será lançado em breve, tem como título “A mídia falada chega em Nova Friburgo”.

Corria o ano de 2006 e eu, no 6º período de Jornalismo, cursava uma cadeira que era, na realidade, uma preparação para a monografia de conclusão do curso, uma condição “sine qua non” para a colação de grau. Não me lembro do nome específico dessa cadeira, mas de Jorge Ayer que era o professor encarregado de ajudar os alunos a escolher um tema, fazer as pesquisas adequadas para desenvolve-lo, escrever, concluir e apresenta-lo diante de uma banca examinadora. Sempre fui um apaixonado por rádio e o primeiro tema que me veio à mente foi falar da Rádio Nacional, uma referência na história do rádio brasileiro.

Me lembro do professor Jorge Ayer ter me dito que sobre aquela emissora existiam “trocentas monografias”; e me propus falar sobre a Emissora das Montanhas, já que não existia literatura sobre a sua história e fundação. Seria, como foi, um trabalho pioneiro e um grande desafio. Foi com o tema escolhido que tomei consciência da dificuldade de minha tarefa e pus mãos à obra.

Como já disse, sem nada escrito, a não ser artigos esparsos nos jornais locais, só me restava partir para entrevistas com personagens que viveram aquele momento e recorrer à Fundação Pró-Memória para consultar os jornais da época. Aqui, apesar de todos já terem falecido, cabe externar o meu agradecimento a Paulo Cordeiro, Rafael Abbud e Dilva Moraes pelas entrevistas que me concederam, fonte principal do meu trabalho. Não posso me esquecer de Laercio Ventura, diretor do jornal A Voz da Serra, que me acolheu como estagiário e me sugeriu os entrevistados.

Paulo Cordeiro era afilhado de Eugênio Muller o principal acionista da empreitada, um empresário abastado, de Joinville-SC, que resolveu se mudar para Nova Friburgo. Portanto, suas informações teriam peso. Abbud já era trovador, foi um dos primeiros locutores da ZYE-4 e tinha muita coisa para contar. Quanto a Dilva Moraes era muito nova quando da fundação da rádio, mas frequentou a sua programação infantil e foi, mais tarde, muito ligada a um político conhecidíssimo em Friburgo. Isso me forneceu informações importantes sobre a política local, naquela época e a o papel da emissora nesse contexto.

Foi uma tarefa árdua, que chegou ao seu termo, graças a colaboração da professora Cristina Gurjão, minha orientadora. Aliás, eu a escolhi por duas razões, a primeira por saber que quando ela morava no Rio de Janeiro, trabalhava numa editora que desenvolvia esse tipo de trabalho. Era escolhido um entrevistado e enviada uma equipe para uma entrevista e uma filmagem. No final era publicado um livro e distribuído um vídeo sobre o tema; a segunda por que, além de minha professora era também minha amiga e de minha família.

A monografia foi apresentada, eu colei grau e o meu trabalho jaz empoeirado numa das prateleiras da biblioteca da faculdade. Tanto isso é verdade que quando a jornalista Gabriela Bini fez eu trabalho de conclusão do curso de Jornalismo, sobre a importância da Rádio Friburgo nos acontecimentos de 2011, teve que pedir a minha emprestada, pois na Candido Mendes ela não foi encontrada. Foi por isso que surgiu a ideia de transforma-la num livro, que será apresentado não na forma de monografia, mas sim no formato de um relato histórico da fundação da atual Rádio Friburgo FM.

Com isso muitas pessoas terão conhecimento e informação sobre um momento impar na história de Nova Friburgo, que colocava a cidade no restrito rol das cidades de interior que tinham sua própria emissora, nos idos de 1946. Aliás, um acontecimento que marcou a vida da cidade. O livro está em fase de preparação e, no momento de seu lançamento, será informado aos leitores.

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Aranhas no ponto

terça-feira, 06 de junho de 2023

“Atenção, prefeitura. O abrigo do ponto de ônibus da Avenida José Ruiz Boléia, conhecido como ponto da antiga Casa Miéle, precisa de uma limpeza urgente. Os caibros e parte das telhas estão praticamente encobertos por enormes teias de aranha, o que evidencia a falta de cuidado com o patrimônio público. Pelo jeito, desde que o abrigo daquela parada de ônibus foi construído, nunca foi feita uma limpeza.

“Atenção, prefeitura. O abrigo do ponto de ônibus da Avenida José Ruiz Boléia, conhecido como ponto da antiga Casa Miéle, precisa de uma limpeza urgente. Os caibros e parte das telhas estão praticamente encobertos por enormes teias de aranha, o que evidencia a falta de cuidado com o patrimônio público. Pelo jeito, desde que o abrigo daquela parada de ônibus foi construído, nunca foi feita uma limpeza. A falta de conservação dá um mau aspecto ao local, que tem um grande movimento de usuários de ônibus durante todo o dia, sem contar que a sujeira deve também assustar os turistas que desembarcam dos ônibus vindo do Rio e Niterói naquele ponto.”     

Anselmo de Alencar Cipriano

Lâmpadas queimadas no Sans Souc

“Moradores do bairro Sans Souci voltaram a denunciar a falta de iluminação em um trecho da Rua Clélia Letícia Eulália Roseli, próximo a bifurcação com a Rua Diana. Em dezembro do ano passado, eles relataram ao jornal a escuridão no local onde há um ponto de parada de ônibus. A prefeitura providenciou a troca da lâmpada, mas a solução do problema durou pouco. A luminária queimou novamente e até agora não foi providenciado o reparo. Na Rua Manoel Antunes Nogueira, perto dali, a luminária de outro poste, em frente a quadra 14, lote 2,  também está queimada, obrigando moradores a terem que caminhar no escuro, expondo-se a risco. O pedido de troca da lâmpada também já foi feito várias vezes à prefeitura, mas até agora, nenhuma equipe do setor de iluminação pública apareceu por lá. Quem precisa passar pelos dois locais a pé, à noite, tem medo e o recurso é utilizar as lanternas de celulares para poder iluminar o trajeto.”

José Carlos Moreira 

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A voz de Nova Friburgo é a voz de A VOZ DA SERRA!

segunda-feira, 05 de junho de 2023

Quando eu era criança, imaginava que a gente vivia dentro do Planeta Terra e tudo o mais que existia no Universo. Não me passava pela cabeça que nós, os oceanos e as demais formas existentes estávamos todos na superfície, com tudo o mais que a natureza nos oferecia. Era mágico saber que a crosta  terrestre era o nosso chão e a força da gravidade nos mantinha, sem que caíssemos. Lembro-me de que uma vez, ao levar um tombo, eu reclamei: Por que a gravidade não me segurou?

Quando eu era criança, imaginava que a gente vivia dentro do Planeta Terra e tudo o mais que existia no Universo. Não me passava pela cabeça que nós, os oceanos e as demais formas existentes estávamos todos na superfície, com tudo o mais que a natureza nos oferecia. Era mágico saber que a crosta  terrestre era o nosso chão e a força da gravidade nos mantinha, sem que caíssemos. Lembro-me de que uma vez, ao levar um tombo, eu reclamei: Por que a gravidade não me segurou? – Parecia, muitas vezes, imaginação fértil, pensar na Terra girando pelo espaço e a gente jogando a bola para o alto e ela voltando para o chão, mais obediente do que a própria criançada da rua.

Na complexidade do nosso Planeta Azul, o Caderno Z nos apresenta duas celebrações: 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente e 8 de junho, Dia Mundial dos Oceanos. São celebrações que, além da proximidade das datas, estão interligadas, pois fazem parte do mesmo sistema ambiental. Na pequenez humana, ainda assim, somos responsáveis pela preservação das águas, seja nos oceanos, mares, rios, lagos, onde quer que estejam. Elas estão no topo das demandas para a manutenção da nossa condição de vida. Que possamos cantar com Tim Maia ou Lulu Santos, descobrindo os “sete mares”, numa plena consciência ambiental, “com a firmeza e os lampejos de um farol...”.  

Sentimos que agora é possível cantar, jubilosamente: “O Bengalas sereno desliza, sob o olhar do Cruzeiro do Sul...”. A boa notícia ficou por conta do fotógrafo Jalmirez Silva que flagrou uma lontra perseguindo um cardume de cascudos no leito do Rio Bengalas. A concessionária Águas de Nova Friburgo, atenta aos cuidados com as águas, nos últimos anos, tem sido a responsável pela despoluição dos nossos rios Bengalas, Cônego e Santo Antônio. Se o povo ajudar, ainda vai ficar muito melhor.

A filosofia entra no Caderno Z, no oceano de metáforas e quem navega é Wanderson Nogueira: “... Quero esse risco de ser feliz com a habilidade de trapacear os perigos, e, se preciso, conviver com os perigos como se fossem meus bons amigos. Talvez sejam... Quero pedir perdão a mim mesmo pela confusão que faço toda vez que não sigo meu coração, minha intuição, minhas razões de viver. Perdoado, quero meu coração como guia, minha intuição como mastro, minha vida vibrando pela razão de existir. Quero minha oração em mantra, minhas preces como prática...". Que lindo!

A coleta de lixo merece atenção e o Cão Sentado, na charge de Silvério, sonha com a coleta seletiva em Nova Friburgo, um sonho que, aliás, deveria estar nos sonhos de todos nós. Christiane Coelho nos trouxe um panorama sobre a situação do atual aterro sanitário e da procura para um novo local, futuramente. A falta de coleta seletiva é um fator complicativo, pois, grande parte do lixo não é reciclado e há falta de incentivo para a prática, como destacou a doutora Ana Moreira, coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade e Química da Uerj – campus Nova Friburgo.

A educação ambiental é o alicerce que sustenta as bases para um futuro mais conscientizado. Trabalhar com crianças e jovens é um meio promissor de formar gerações mais envolvidas com as questões ambientais. O projeto “Trovas, Desenhos e Conhecendo as Aves”, de criação do coordenador do núcleo de montanha do Parque Estadual dos Três Picos, Rominique Schimidith, tem o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a importância da preservação. O trabalho rendeu uma belíssima exposição de desenhos e textos criativos que podem ser vistos no Espaço Arp, bloco 11.

Em “Sociais”, duas estrelas de primeira grandeza aniversariando. Fechando o mês de maio, com chave de ouro, Therezinha Tavares, nossa  querida trovadora,  com mil talentos, no auge dos seus 90 anos. Abrindo o mês de junho, com muito vigor, o querido Zuenir Ventura colhendo, no finalzinho do outono, mais uma primavera das muitas de seus 92 anos. Que beleza! Os dois aniversariantes estampam alegria e muita disposição, provando que bom “é viver e não ter a vergonha de ser feliz...”. – Parabéns!

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Médica formada em Teresópolis

segunda-feira, 05 de junho de 2023

Na última quinta-feira, 1º, a jovem Anna Carolinne Gama Coelho viveu no vizinho município de Teresópolis, um dia muito especial que culminou com muitas felicidades para seus amigos e familiares, sobretudo para sua mãe Sheridan Gama Coelho e o pai, dr. Paulo Arthur Braga Coelho Júnior, nome muito admirado no Sanatório Naval Nova Friburgo e que esteve ligado também ao Hospital Raul Sertã.

Nesta ocasião, a Anna Carolinne se formou em Medicina pela Unifeso - Universidade Serra dos Órgãos, feito que coroou de êxito seus inúmeros esforços nos últimos anos.

Na última quinta-feira, 1º, a jovem Anna Carolinne Gama Coelho viveu no vizinho município de Teresópolis, um dia muito especial que culminou com muitas felicidades para seus amigos e familiares, sobretudo para sua mãe Sheridan Gama Coelho e o pai, dr. Paulo Arthur Braga Coelho Júnior, nome muito admirado no Sanatório Naval Nova Friburgo e que esteve ligado também ao Hospital Raul Sertã.

Nesta ocasião, a Anna Carolinne se formou em Medicina pela Unifeso - Universidade Serra dos Órgãos, feito que coroou de êxito seus inúmeros esforços nos últimos anos.

Parabéns aos familiares e também com votos de sucesso na carreira para a dra. Anna Carolinne, na foto com o pai Paulo Coelho.

Parabéns ao Castelano

Desde já, um grande abraço de congratulações, para o tenente-coronel PM Eduardo Vaz Castelano que vai aniversariar na próxima sexta-feira, 9, para satisfação da esposa, filho e incontáveis amigos.

Ele que já desempenhou relevantes funções pela PM, inclusive como comandante do 11º Batalhão de Nova Friburgo, e que, há alguns anos, atua no gabinete do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Tempo de posses maçônicas

De dois em dois anos, geralmente em junho, as lojas maçônicas de nossa região e estado, elegem e empossam suas novas diretorias administrativas.

 Aqui em Nova Friburgo, por exemplo, a Loja Maçônica Professor Oscar Argollo empossou no último sábado, 3, seu novo presidente (venerável mestre), Anderson Chinenes Fernandes.

Já no próximo sábado, 10, outras duas lojas maçônicas do município irão empossar suas novas diretorias. Pela manhã, a Loja Indústria e Caridade dará posse ao novo venerável (presidente) Rodrigo França Silva e à tarde/noite será a vez da Loja Independência, situada ao lado da Apae, empossar Fábio Ribeiro Matheus.

Por fim e não menos importante, a quarta loja maçônica da cidade, a Jacques de Molay sediada no bairro Tingly fará, no início de julho, a posse de seu reeleito presidente (venerável) Leonard Floriano Portilho Eyer.

"De Passagem" e "A Promessa"

O nível teatral friburguense, a partir da excelente montagem "De Passagem" de autoria da querida mestra Jane Ayrão e com admirável elenco de nossa cidade, estará brilhando às 17h do dia 8 de julho no Teatro do Nova Friburgo Country como uma das atrações da Semana de Arte Moderna e Festival de Inverno.

E quando setembro chegar, no dia 30, no GPH, no Cônego, e com praticamente o mesmo elenco sob o comando da timoneira Jane Ayrão, promoverá a imperdível estreia de "A Promessa", baseada na vida e trajetória até nossa cidade, do português Samuel Antonio, que fez e cumpriu promessa, de se chegasse bem, por aqui construiria uma igreja e fundaria uma banda de música, resultando daí maravilhosas existências que dispomos da Capela de Santo Antônio, no Suspiro, e a importante banda Euterpe Friburguense.

Grêmio Português festeja 90 anos

Contagem regressiva para as comemorações de 90 anos que o Grêmio Português de Nova Friburgo completará no próximo domingo, 11.

Isso, porque no sábado, 10, às 10h, na Praça das Colônias (Suspiro) haverá solenidade de hasteamento de bandeiras e apresentações de dança com alunos da Escola Municipal Cecília Meireles. Já a tarde, às 16h as haverá apresentação de dança de salão da turma do professor Ricardo Rocha, no Cadima Shopping, onde também em seguida, ocorrerá Dança Típica Portuguesa como o Rancho Folclórico Maria da Fonte, da Casa do Minho do Rio de Janeiro.

Ah, os postos Brazil!

Se, até a publicação desta coluna, a gasolina ainda não aumentou em função da nova alíquota do ICMS, já já o preço do produto estará sendo elevado nas bombas aqui em Nova Friburgo.

Assim, por certo haveremos de observar uma vez mais, que o caminho do valor dos combustíveis têm vias bem diferente na mão dupla, envolvendo apenas uma parte aproveitadora.

Enquanto dias atrás, levou quase uma semana para aquela pequena redução anunciada pelo governo chegar as bombas, quando ocorrem as autorizações de elevações, aí sim os preços mudam em questão de poucas horas.

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