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Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais

terça-feira, 16 de maio de 2023

Em 2023 o Dia Mundial das Comunicações será celebrado em 21 de maio. Como de costume, o Papa Francisco sempre prepara uma mensagem para a data. Neste ano o Pontífice reflete sobre o tema “Falar com o coração - Testemunhando a verdade no amor” (Ef 4, 15). Trazemos nesta semana alguns trechos da referida mensagem.

Em 2023 o Dia Mundial das Comunicações será celebrado em 21 de maio. Como de costume, o Papa Francisco sempre prepara uma mensagem para a data. Neste ano o Pontífice reflete sobre o tema “Falar com o coração - Testemunhando a verdade no amor” (Ef 4, 15). Trazemos nesta semana alguns trechos da referida mensagem.

Depois de ter refletido, nos anos anteriores, sobre os verbos “ir e ver” e “escutar” como condição necessária para uma boa comunicação, com esta mensagem gostaria de me deter sobre o “falar com o coração”. Foi o coração que nos moveu para ir, ver e escutar, e é o coração que nos move para uma comunicação aberta e acolhedora. Após o nosso treino na escuta, podemos entrar na dinâmica do diálogo e da partilha que é, em concreto, comunicar cordialmente. E, se escutarmos o outro com coração puro, conseguiremos também falar testemunhando a verdade no amor (cf. Ef 4, 15). Não devemos ter medo de proclamar a verdade. Com efeito, o programa do cristão – como escreveu Bento XVI – é “um coração que vê” [1]. Trata-se de um coração que revela, com o seu palpitar, o nosso verdadeiro ser e, por essa razão, deve ser ouvido.

Para se poder comunicar testemunhando a verdade no amor, é preciso purificar o próprio coração. Só ouvindo e falando com o coração puro é que podemos ver para além das aparências, superando o rumor confuso que, mesmo no campo da informação, não nos ajuda a fazer o discernimento na complexidade do mundo em que vivemos. O apelo para se falar com o coração interpela radicalmente este nosso tempo, tão propenso à indiferença e à indignação, baseada por vezes até na desinformação que falsifica e instrumentaliza a verdade.

Num período da história marcado por polarizações e oposições – de que, infelizmente, nem a comunidade eclesial está imune – o empenho em prol de uma comunicação “de coração e braços abertos” não diz respeito exclusivamente aos agentes da informação, mas é responsabilidade de cada um. Todos somos chamados a procurar a verdade e a dizê-la, fazendo-o com amor. De modo particular nós, cristãos, somos exortados a guardar continuamente a língua do mal (cf. Sl 34, 14).

Por vezes, o falar amável abre uma brecha até nos corações mais endurecidos. Precisamos daquele falar amável no âmbito dos mass media, para que a comunicação não fomente uma aversão que exaspere, gere ódio e conduza ao confronto, mas ajude as pessoas a refletir calmamente, a decifrar com espírito crítico e sempre respeitoso a realidade onde vivem.

Um dos exemplos mais luminosos e, ainda hoje, fascinantes deste “falar com o coração” temo-lo em São Francisco de Sales, doutor da Igreja. Mente brilhante, escritor fecundo, teólogo de grande profundidade, ele foi bispo de Genebra no início do século XVII, em anos difíceis marcados por animadas disputas com os calvinistas. A sua mansidão, humanidade e predisposição a dialogar pacientemente com todos, e de modo especial com quem se lhe opunha, fizeram dele uma extraordinária testemunha do amor misericordioso de Deus. Dele se pode dizer que as suas “palavras amáveis multiplicam os amigos, a linguagem afável atrai muitas respostas agradáveis” (Sir 6, 5). Aliás, uma das suas afirmações mais célebres – “o coração fala ao coração” – inspirou gerações de fiéis.

É a partir deste “critério do amor” que o santo bispo de Genebra nos recorda, através dos seus escritos e do próprio testemunho de vida, que “somos aquilo que comunicamos”: uma lição contracorrente hoje, num tempo em que, como experimentamos particularmente nas redes sociais, a comunicação é muitas vezes instrumentalizada para que o mundo nos veja, não por aquilo que somos, mas como desejaríamos ser. Possam os agentes da comunicação sentir-se inspirados por este Santo da ternura, procurando e narrando a verdade com coragem e liberdade.

Como já tive oportunidade de salientar, “também na Igreja há grande necessidade de escutar e de nos escutarmos. É o dom mais precioso e profícuo que podemos oferecer uns aos outros” [4]. De uma escuta sem preconceitos, atenta e disponível, nasce um falar segundo o estilo de Deus, que se sustenta de proximidade, compaixão e ternura. Na Igreja, temos urgente necessidade de uma comunicação que inflame os corações, seja bálsamo nas feridas e ilumine o caminho dos irmãos e irmãs. Sonho uma comunicação eclesial que saiba deixar-se guiar pelo Espírito Santo, gentil e ao mesmo tempo profética, capaz de encontrar novas formas e modalidades para o anúncio maravilhoso que é chamada a proclamar no terceiro milênio.

Hoje é tão necessário falar com o coração para promover uma cultura de paz. Como cristãos, sabemos que é precisamente na conversão do coração que se decide o destino da paz. Do coração brotam as palavras certas para dissipar as sombras de um mundo fechado e dividido e construir uma civilização melhor do que aquela que recebemos. É um esforço que é exigido a todos e a cada um de nós, mas faz apelo de modo particular ao sentido de responsabilidade dos agentes da comunicação a fim de realizarem a própria profissão como uma missão.

Fonte: www.vatican.va

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A origem do Dia das Mães

terça-feira, 16 de maio de 2023

No último domingo, 14, foi comemorado o Dia das Mães. É sempre interessante procurarmos o porquê dessa homenagem e como ela surgiu; ainda mais que a data é celebrada em vários países do mundo. Na realidade, surgiu nos Estados Unidos, sendo designado por Anna Jarvis, filha da ativista Ann Jarvis. O dia foi criado por Anna como uma forma de homenagear sua mãe, falecida em 1905. Sua criação oficial aconteceu em 1914, por meio do presidente norte-americano Woodrow Wilson.

No último domingo, 14, foi comemorado o Dia das Mães. É sempre interessante procurarmos o porquê dessa homenagem e como ela surgiu; ainda mais que a data é celebrada em vários países do mundo. Na realidade, surgiu nos Estados Unidos, sendo designado por Anna Jarvis, filha da ativista Ann Jarvis. O dia foi criado por Anna como uma forma de homenagear sua mãe, falecida em 1905. Sua criação oficial aconteceu em 1914, por meio do presidente norte-americano Woodrow Wilson.

Essa norte-americana, nascida na Virgínia, EUA, em 30 de setembro de 1832, era uma ativista que dedicou sua vida a obras de caridade, sobretudo aquelas realizadas durante um dos períodos mais conturbados da história norte-americana: a Guerra da Secessão. Anna Jarvis dedicou-se totalmente ao trabalho social, ela fazia parte de uma igreja metodista e passou a trabalhar, a partir da década de 1850, na conscientização das famílias na região onde morava, Virgínia Ocidental. Suas ações estavam ligadas ao Mother’s Day Work Clubs e ela se preocupava muito com a importância de manter-se em boas condições sanitárias, isto é, higiene. Isso porque, na época, era comum que doenças, como febre tifoide e cólera, afetassem locais sem as condições ideais de higiene. Durante a Guerra Civil Americana, Ann Jarvis ajudou socorrendo soldados que lutavam dos dois lados do conflito. Ela forneceu alimentos para quem os necessitava e auxiliou no tratamento de doenças.

Dia das Mães é uma data comemorativa celebrada, no Brasil, no segundo domingo do mês de maio. Acredito que esse mês tenha sido escolhido por ser dedicado, pela Igreja Católica, a Maria, mãe de Jesus, considerada progenitora de todos nós. Nele é homenageado todo o amor, carinho e dedicação que as mães têm com seus filhos. Essa comemoração foi oficialmente instituída aqui por Getúlio Vargas, em 1932, mas fala-se que a primeira celebração do tipo foi realizada ainda na década de 1910. o primeiro registro de comemoração do Dia das Mães de que se tem conhecimento em nosso país é de 1918 e se refere a uma celebração do tipo realizada em Porto Alegre-RS.

Mas, outros países também têm uma data dedicada às mães, podendo variar a época dessa comemoração. Listamos a seguir vários países e o dia dessa homenagem, lembrando sempre que em alguns ela é uma data móvel e em outros não. Assim, no Brasil, EUA, Alemanha, Canadá, República Tcheca, Finlândia, Gana, Gabão, Islândia, Paquistão e Nova Zelândia, a comemoração é feita no segundo domingo de maio; na Eslovênia, em 25 de março; no México, Guatemala e El Salvador, em 10 de maio; na França, no terceiro domingo de maio e na Rússia, no último domingo de novembro.

Como toda festa popular, o Dia das Mães que foi instituído como um princípio nobre que é dedicar um dia especial àquela que nos gerou e nos trouxe ao mundo e se preocupa, desde o momento da maternidade até sua morte, com nosso bem estar, nossa formação moral e educacional, além de nos preparar para enfrentar a vida. Claro que existem exceções, mas uma mãe nunca abandona seus filhos e sempre se preocupa com eles.

No entanto, como em todas as comemorações populares, existe o lado comercial da coisa e o comércio se aproveita disso, para aumentar seu faturamento. Não tenho informações do que acontece nos outros países, mas no Brasil é sabido que só o Natal suplanta o Dia das Mães, em faturamento. Apesar de que o simples fato de se lembrar dela, seja com a oferta de uma rosa, um simples beijo ou uma demonstração maior de carinho ou um telefonema daqueles que moram em outras cidades, são suficientes para deixar nossas mães contentes.

Nada contra o marketing que se faz dessa data, conclamando ao consumo, mas é preciso se ter sempre em mente que o ato de presentear não pode, jamais, substituir o carinho que devotamos as nossas mães. Afinal, não podemos nos esquecer de que ser mãe é uma missão de todos os dias, não numa determinada data. Deixo aqui meu abraço para todas as mamães de nossa cidade e, porque não, do Brasil.

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Aniversário bem comemorado!

terça-feira, 16 de maio de 2023

No último sábado, 13, em animado jantar, a jovem Renata Garcia Knupp, em companhia de familiares, comemorou seu aniversário em belo estilo.

No registro, vemos Renata em detalhe com o marido Jorge e à mesa, com o irmão Willian, cunhada Anne, mãe Lili Garcia e a cunhada Rebeca Vieira.

Roqueano S.C., setentão!

O tradicional Roqueano Social Clube, um patrimônio de Olaria e de Nova Friburgo, e um dos melhores clubes do município tem mesmo muito a celebrar. No próximo domingo, 21, o Roqueano chega a marca de 70 anos de imponente existência.

No último sábado, 13, em animado jantar, a jovem Renata Garcia Knupp, em companhia de familiares, comemorou seu aniversário em belo estilo.

No registro, vemos Renata em detalhe com o marido Jorge e à mesa, com o irmão Willian, cunhada Anne, mãe Lili Garcia e a cunhada Rebeca Vieira.

Roqueano S.C., setentão!

O tradicional Roqueano Social Clube, um patrimônio de Olaria e de Nova Friburgo, e um dos melhores clubes do município tem mesmo muito a celebrar. No próximo domingo, 21, o Roqueano chega a marca de 70 anos de imponente existência.

E desde já, a coluna agradece a forma sempre especial e carinhosa para festejar a ocasião junto à família RSC.

Parabéns aos garis!

Nesta terça-feira, 16, os parabéns não são somente para Nova Friburgo pelos seus 205 anos. Merece também ser lembrada uma categoria muito importante para a nossa e todas as cidades: os garis que tem nesta data o seu dia.

O Dia do Gari, que existe desde 1962, surgiu inclusive com criação da denominação para esta profissão, a partir do francês Pedro Aleixo Gary, que ficou conhecido por ser o fundador da primeira empresa coletora de lixo no Rio, conforme destaca reportagem na página 10 desta edição.   

Nosso parabéns também aos 140 colaboradores da  concessionária Empresa Brasileira de Meio Ambiente, que muito se esmeram quando o assunto é limpeza.

Show no The Voice Kids!

Confirmando o que a coluna antecipou na semana passada, a Giovanna Ferreira (foto), de Nova Friburgo, arrasou em sua apresentação no The Voice Kids como a mais novinha participante da edição do programa do último domingo, 14, na Rede Globo. Com grande talento, a menina de 9 anos, levou os jurados e técnicos Isa, Mumuzinho e Carlinhos Brown a virarem suas cadeiras para apreciá-la melhor.

Assim, frente a muitos aplausos e diversas mensagens de carinho dos telespectadores, a nossa Giovanna escolheu fazer parte do time Isa para as próximas fases do programa.

Dia do Botafogo

Embora nem todos saibam, nesta terça-feira, 16, também é celebrado o Dia do Botafogo, como sempre nos lembra o amigo e leitor da coluna, Maurício Patuelli. Esta data consagrada foi oficializada para o time alvi-negro, por ser o dia que nasceu um dos mais extraordinários craques de sua história, o lateral Nilton Santos que dá nome ao seu estádio. Se não tivesse falecido em 27 de novembro de 2013 decorrente de Alzheimer, Nilton Santos estaria completando 98 anos neste 16 de maio.

Congratulações aos novos cidadãos!

Desde já, parabéns a todos os agraciados pela Câmara e vereadores com as comendas Barão de Nova Friburgo e os títulos de Cidadania Friburguense, em solenidade nesta terça-feira, 16, no no teatro do Colégio Anchieta.

Porém, de forma especial os cumprimentos especiais para os amigos deste colunista e portanto, documentalmente agora oficializados cidadãos friburguenses, Josimar da Silva Tardin, Aldo Willian Alves Cantalice Edilmar Peña Rodrigues, bispo Dom Luiz Antonio Lopes Ricci e o Luiz Fernando Albuquerque de Oliveira, do Cadima Shopping. 

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Teófilo, Maria, Conceição

terça-feira, 16 de maio de 2023

Melhor seria se houvesse uma lei proibindo os filhos de escreverem sobre suas mães

Melhor seria se houvesse uma lei proibindo os filhos de escreverem sobre suas mães

Escrevo em jornais há tantos anos que não sei como não conheci Gutenberg pessoalmente. Deve ter sido por pouco. Nesse tempo todo, nem que seja por acaso ou por descuido, há de ter acontecido que eu tenha escrito alguma coisa que se aproveite. Mas também, por ignorância, desinformação ou incompetência, eu certamente disse muitas palavras, frases, textos inteiros de que os leitores mereciam ter sido poupados (e assim me admirariam não pelo que escrevi, mas pelo que deixei de escrever). Mas também entre escritores ─ mesmo os grandes e famosos ─ houve quem abominasse obras que tinha posto no mundo. Veja o que disseram Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão sobre “Os Mistérios da Estrada de Sintra”, que haviam perpetrado a quatro mãos: “O que pensamos hoje do romance que escrevemos há quatorze anos? ─ louvores a Deus! ─ que ele é execrável, e nenhum de nós, quer como romancista, quer como crítico, deseja ao seu pior inimigo um livro igual”. E assim justificaram a sua publicação: “Consentimo-lo porque entendemos que nenhum trabalhador deve envergonhar-se do seu trabalho”.

Ainda bem que os leitores em geral têm a gentileza de ficar calados quando não gostam, e de se manifestarem quando acontece o contrário.  Assim, de vez em quando recebo uma mensagem, um comentário, às vezes até um elogio. Lembro, por exemplo, de uma senhora que me parou na rua para dizer que tinha se emocionado até as lágrimas com uma de minhas crônicas. Eram lembranças de meu avô e logo ficou claro para mim que o mérito era dele, e não meu. Ela o havia conhecido e estimado e, ao ler sobre ele, reviveu um passado em que, jovem, fora vizinha de Seu Teófilo Chardelli, um senhor trabalhador, sério e educado. Mas eu não deixei de me considerar ao menos um pouco merecedor daquelas lágrimas, pois foram minhas palavras que colocaram meu avô novamente diante dela, tantos anos depois de ele ter ido para o céu, onde também, com toda certeza, conquistou muitos admiradores, que não era sem razão que ele se chamava Teófilo: amigo de Deus.

Falar de meu avô desperta em mim a vontade de falar também de duas mulheres que habitaram minha vida e até hoje habitam minha memória e meu coração. Minha avó, Maria Maturo Chardelli, nascera na Itália, se criara no Brasil e guardava em si o que de melhor podia haver nessa mistura de temperamentos ítalo-brasileiros. Tanto eu quanto meus irmãos e irmãs, quando pequenos, vivíamos mais na casa dela do que na nossa. E mesmo depois de adulto continuei indo lá com frequência, era um dos meus programas habituais das tardes de sábado. Ela me conhecia desde o dia do meu nascimento, portanto, desde antes que eu mesmo me conhecesse. No entanto, ainda que me tivesse visto há poucos dias, me recebia como se há anos não pusesse os olhos em mim.

A outra, Dona Conceição Chardelli Canto. Até evito falar ou escrever sobre ela, porque mesmo que escrevesse outra Bíblia não poderia dar sequer uma ideia da mãe que ela foi, a um só tempo tão humilde e tão dedicada. Era o coração da família. Coração que se sacrificou inteiramente pelos filhos e nunca achou que tinha feito qualquer sacrifício por eles. Não é possível voltar ao passado, a vida não tem segunda via. Mas eu, se pudesse voltar, era só para fazer de novo alguma coisa com que eu a tenha deixado feliz e pedir perdão a ela pelas muitas coisas que fiz ou que deixei de fazer e que a magoaram.

Mas o que eu acho mesmo é que ninguém devia escrever sobre a própria mãe, porque, por melhor que o faça, sempre vai ficar devendo muito, vai ficar sempre muito aquém do que queria e devia dizer. Melhor seria se houvesse uma lei proibindo os filhos de escreverem sobre suas mães, porque, eles, por mais que as elogiem, as reduzem.

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AVS tem o carinho das mães por Nova Friburgo!

terça-feira, 16 de maio de 2023

Com tantas datas significativas, o mês de maio é dos mais festivos no calendário. A começar pelo Dia do Trabalho (último dia 1º), seguido pelo Dia das Mães (último dia 14), antigamente, ainda se dizia – maio, o mês das noivas”. Essa designação, aos poucos, deixou de ser uma regra, porque o casamento perdeu parte de sua formalidade e “juntar os trapos” pode ser em qualquer época do ano.

Com tantas datas significativas, o mês de maio é dos mais festivos no calendário. A começar pelo Dia do Trabalho (último dia 1º), seguido pelo Dia das Mães (último dia 14), antigamente, ainda se dizia – maio, o mês das noivas”. Essa designação, aos poucos, deixou de ser uma regra, porque o casamento perdeu parte de sua formalidade e “juntar os trapos” pode ser em qualquer época do ano.

O Caderno Z do último fim de semana nos deu um roteiro ímpar e prazeroso para festejarmos aquela que nos deu a vida. A pergunta veio em destaque: “O que é ser boa mãe?” – De minha parte, confesso que, antes de engravidar, eu achava que nunca seria mãe, pois, eu era muito em mim: primeiro meu banho, meu sono, minha comida, meu descanso; tudo meu primeiro. Entretanto, a maternidade me surpreendeu e eu me revelei uma mamãe que se desprendeu do individualismo, para ser a plural, descobrindo as muitas “elisabetes” que existiam em mim, sem sacrifícios, sem cobranças.

Ser ou não ser mãe? A liberdade de escolha, cada vez mais, se fundamenta na liberdade para traçar uma vida profissional livre das circunstâncias que envolvem a maternidade. Minha mãe trabalhou durante 30 anos na Fábrica de Filó, numa jornada de oito horas diárias e, ao retornar à casa, fazia todo o serviço doméstico, lia Machado de Assis para vovó, estudava Inglês e Francês com papai e entrava pela noite costurando nossas roupas. Não havia estresse. Contudo, os tempos mudaram. Não é mais tão importante trabalhar em uma empresa durante 30 anos e, as empresas não querem alguém tão antigo assim, embora aconteçam exceções.

As mães também se transformaram e os debates são outros: “Mãe solo ou mãe solteira”? “Guerreiras ou sobrecarregadas?” E a mais recente classe das “mães endividadas”. Enfim, as mães estão no topo das conquistas, buscando conciliar maternidade, trabalho e realizações pessoais.

Wanderson Nogueira foi todo amor e nostalgia com “Mãe, meus filhos lhe chamarão de vó”: “Mãe, ainda que meus filhos não lhe vejam, lhe conhecem antes mesmo de nascerem. Eles não terão a alegria de ter seus braços, mas lhe chamarão de vovó. E eu sei que você poderá ouvi-los, tanto quanto eles poderão lhe sentir junto, como você segue junto comigo. Esse seguir junto se repete, porque é grande a felicidade de poder repetir a experiência de te chamar de mãe...”. Lindo! Para filhos e mães, todos nós. Deixamos, assim, o Caderno Z, na certeza de que os melhores presentes são a nossa presença e participação na vida de nossas mães.

O Cão Sentado de Silvério, sempre atual, na charge festiva, se vestiu de amor para felicitar a maternidade. Ser mãe é dar amor, mais amor ainda se atribui a quem doa medula óssea. A reportagem de Nathalia Rebello mostra como tem sido possível as doações por intermédio do Projeto Anas, idealizado por Luciana e Fabiano Fontes com a ajuda de Ana Paula Santos. O projeto tem o intuito de levar voluntários, doadores de sangue e medula óssea, para o registro no Redome. O Projeto Anas já ajudou a salvar muitas vidas e espera fazer muito mais. (Mais informações, no perfil do Instagram @projetoanas.nf). E, parabéns, Nathália pela brilhante explanação do assunto, de forma muito esclarecedora.

Era só o que faltava: “o Sesc e Senac correm o risco de fechamento de 100 unidades no Brasil com aprovação de projeto de lei”. Christiane Coelho destacou a transferência de 5% das verbas que seriam destinadas ao Sesc e Senac para a Embratur. Além do prejuízo cultural, artístico e social, o risco de desemprego. Há controvérsias, pois, a própria Embratur alega que gerando maior movimentação do turismo internacional no Brasil, as duas instituições também se fortalecem. Aguardemos!

Em “Há 50 anos”, perguntava-se: “Festejos de Maio: onde estão?”. O questionamento se prendia ao fato de que nos festejos de 1973 não havia uma programação estabelecida, às vésperas do dia 16. Ao contrário, neste maio de 2023, muitas atividades realizadas, shows, danças, corais, homenagens e o tradicional desfile na Alberto Braune. Afinal, são 205 anos da cidade que amamos e é amada pelo Brasil afora.  Parabéns, “Feliz Cidade” para todos nós!

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Eis a questão...

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Em quanto tempo aprendemos a ler e a escrever? 

Eu me refiro ao binômio leitura e escrita, duas habilidades complexas e intrinsecamente relacionadas. Quem domina a leitura consegue escrever um relatório, uma carta, um bilhete ou coisa assim. Já quem domina a escrita é capaz de abrir asas sobre o papel e criar uma infinidade de textos uma vez que foi humanizado e aperfeiçoado pela leitura. É um ser falante e dono do próprio discurso ao escrever o que pensa e o que quer, mesmo que se apresente travestido pelas palavras de outros por pura diversão. 

Em quanto tempo aprendemos a ler e a escrever? 

Eu me refiro ao binômio leitura e escrita, duas habilidades complexas e intrinsecamente relacionadas. Quem domina a leitura consegue escrever um relatório, uma carta, um bilhete ou coisa assim. Já quem domina a escrita é capaz de abrir asas sobre o papel e criar uma infinidade de textos uma vez que foi humanizado e aperfeiçoado pela leitura. É um ser falante e dono do próprio discurso ao escrever o que pensa e o que quer, mesmo que se apresente travestido pelas palavras de outros por pura diversão. 

Caso alguém responda que passou a vida inteira aprendendo tais habilidades não vou achar exagero. Claro que não! Eu me incluo discretamente na figura desse entrevistado. A cada livro que leio me vejo diante de um aprendizado de palavras e ideias posto que nenhum livro reproduz outro. Durante a leitura vou ampliando as possibilidades de captar os sentimentos do autor e os sentidos que ele dá à própria vida. Além do mais, que seja conto, romance ou crônica, até mesmo textos técnicos ou científicos, cada texto mostra as vozes da época em que foi escrito. A leitura me traz ideias que vou desvendando tal como minhas pernas fazem quando adentram um caminho novo. Ler é poder interpretar o pousar das borboletas em todas as horas e lugares. 

O leitor não nasce antes ou depois do seu tempo. É um viajante que adentra gentilmente no passado, no presente e no futuro; seu coração pulsa com o vento que emerge do fundo de cada tempo em que a obra literária está situada. Ele busca argumentos para compreender os seus mais variados sentimentos e desejos. E, assim, querendo entender-se, ele começa a escrever diários, histórias e reviravoltas. Torna-se alguém fecundo, capaz de brindar o leitor com palavras saborosas, amargas ou vespertinas. Ele aprende a fazer literatura em tachos de fé. 

Vou considerar herói aquele que se dedica ao ofício de ensinar a escrita a aspirante de qualquer idade visto que é uma tarefa repetitiva e caminha lentamente, acompanhando os incertos passos daqueles que vão e voltam. É um mestre que nasce no desbravamento, capaz de fazer com que o aprendiz supere sua insana estupidez a cada tentativa de ser escritor. É um professor amado por não ser comparável a qualquer sonhador. Não é um fazedor de escritores, mas de agentes que gostam de fazer as ideias circularem mundo afora.

E, de novo, pergunto com a mais terna sofreguidão: em quanto tempo aprendemos a ler e a escrever?

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Mãe, meus filhos lhe chamarão de vó

sábado, 13 de maio de 2023

Certa vez, um professor me disse que felicidade é mais ou menos isso: uma experiência, que de tão boa, você vai fazer de tudo para poder repeti-la. Eu repeti muitas, sem ter a exata noção do porquê queria de novo. 

Quero repetir tantas outras, algumas que, inclusive, não posso mais. Há ainda aquelas que imagino que depois da primeira, vou querer uma segunda, terceira e tantas quanto puder, até se esgotarem.

Dentre as que imagino, há algumas que, infelizmente, são impossíveis, pelo menos nesse espaço-tempo, tal qual conhecemos.

Certa vez, um professor me disse que felicidade é mais ou menos isso: uma experiência, que de tão boa, você vai fazer de tudo para poder repeti-la. Eu repeti muitas, sem ter a exata noção do porquê queria de novo. 

Quero repetir tantas outras, algumas que, inclusive, não posso mais. Há ainda aquelas que imagino que depois da primeira, vou querer uma segunda, terceira e tantas quanto puder, até se esgotarem.

Dentre as que imagino, há algumas que, infelizmente, são impossíveis, pelo menos nesse espaço-tempo, tal qual conhecemos.

Dentre as que eu gostaria de repetir está o seu abraço e o seu colo, mãe. A sua voz dizendo sim e não, mas sempre com a doçura e a preocupação de quem despeja amor em você. 

Repetiria os almoços de domingo, a conversa fiada na varanda, o lanche da tarde ou o passeio no shopping. Repetiria o aguardar fazer as unhas e o cabelo no salão de beleza ou mesmo a espera para te ver sair do trabalho. 

Repetiria a simples rotina de assistir novela na sala e prever o destino do personagem secundário. Nunca gostamos muito dos protagonistas. Repetiria, simplesmente, te observar e o deixar ser amado por você. 

Dentre as que só imagino, te levaria ao show do Roberto, no estádio, na casa noturna, no cruzeiro. Te presentearia com coisas que não tem, só para testar se ia gostar; como me faria mais presente. Te levaria em viagens, iria à feira com você, apenas para escolher cebolas e frutas. Te ensinaria a jogar videogame. Dividiria minha conta do Spotfy com você e faríamos uma playlist só nossa. Te pediria para dar banho e cortar as unhas dos meus filhos que ainda não vieram. 

Meus filhos não terão o privilégio de te chamar de vó. Eles não terão a felicidade de poder repetir a experiência de fugir para a sua casa, comer besteiras escondidas no seu armário, compradas apenas para deseducar o que os pais chamam de educação nutricional. Talvez, meus filhos ficarão nesse lugar de só imaginar essa tal repetição que evidencia o que é a felicidade.   

Mãe, ainda que meus filhos não lhe vejam, lhe conhecem antes mesmo de nascerem. Eles não terão a alegria de ter seus braços, mas lhe chamarão de vovó. E eu sei que você poderá ouvi-los, tanto quanto eles poderão lhe sentir junto, como você segue junto comigo. Esse seguir junto se repete, porque é grande a felicidade de poder repetir a experiência de te chamar de mãe. 

Nos momentos felizes, você está ali. Nos instantes de tristeza, você é essa força estranha que me acolhe e me sustenta. Saudade também traz presença. Posso ouvir sua tímida reclamação quando não estou sendo eu de verdade. Posso ouvir seus aplausos, mesmo quando sem plateia, se faz torcedora orgulhosa de minhas conquistas. 

Se felicidade é mesmo isso, uma experiência, que de tão boa, vai levar você a fazer de tudo para repeti-la, eu te aconselharia: não espere, repita-as. E cada repetição não será como a anterior, ainda que nos mesmos lugares e com as mesmas pessoas. Mas farão todo sentido. E grande parte da nossa felicidade está ligada ao cordão que nos alimentou em ventre e que mesmo rompido, segue conectado por uma energia sobrenatural. 

Serão lembranças e mais lembranças, sentimentos que não se pode explicar, vivências que esquecemos, mas que estão lá, em algum lugar da memória de nossas almas. 

Não fique apenas na imaginação, porque algum dia, o que imaginará será impossível de se cumprir nesse espaço-tempo. Faça agora. Para sua felicidade. Pois, mesmo que esse amor não finde, até as mães morrem. 

Pelo amor, mãe, meus filhos lhe chamarão de vó.

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Festejos de Maio - onde estão?

sábado, 13 de maio de 2023
Foto de capa

Edição de 12 e 13 de maio de 1973

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Festejos de Maio - onde estão?

Manchetes

Edição de 12 e 13 de maio de 1973

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Festejos de Maio - onde estão?

Manchetes

Festejos de Maio - onde estão? - Não se divulgou - pelo menos não recebemos  - uma programação para os festejos de maio para comemorar a data de fundação de Friburgo (dia 16). Quer nos parecer que não existe programa porque não existe festejo. Diferentemente do que está ocorrendo agora, no ano passado, sob a administração de Feliciano Costa, tivemos um mês inteiro de festividades, do esporte às artes, em torneios de futebol, damas, malhas, exposições, cinema para o povo, apresentação de teatro profissional, festival de cantos corais, apresentação de diversas peças do teatro amador friburguense, serestas, gincanas e tudo o mais, culminando com um histórico “show” de artistas populares que reuniu na praça cerca de 20 mil pessoas.

Domésticas: Pagamento de contribuições - Já em funcionamento o sistema de recolhimento de contribuições do INPS para as domésticas. É simples e prático o recolhimento; basta apenas que a interessada procure qualquer agência bancária, munida de sua carteira profissional e retire um carnê, o qual será quitado mensalmente na mesma agência bancária. Não há necessidade de preenchimento de guias de recolhimento.

Doutores em salário-mínimo - Fontes do Palácio Barão de Nova Friburgo divulgaram que o estardalhaço da imprensa denunciando a perseguição política instituída pela atual administração municipal, era apenas uma cortina de fumaça para encobrir a intenção dos referidos órgãos, que era o de defender os médicos, advogados e outros profissionais liberais, dispensados porque estavam fazendo da PMNF uma “boca”, nada querendo com o trabalho. As mesmas fontes declaram que a maioria dos demitidos eram  “marajás”. Pois bem. Na semana passada mais uma fornada de servidores foi demitida pelo prefeito. Certamente são doutores formados na escola do sacrifício, na faculdade do salário mínimo. E é por isso que, com razão, as fontes palacianas continuam a afirmar ser de doutores a maioria dos despedidos. Doutores sim, “doutores” de salário-minimo…

Nelson Kemp: assessor do governador - Num ato que repercutiu simpaticamente, especialmente entre nós, o governador do Estado do Rio, Raymundo Padilha, prestigiando a Arena friburguense, designou o jornalista Nelson Kemp como um de seus assessores. A designação, mais do que justa, vem premiar a dedicação e o espírito de luta do velho jornalista em favor das causas da Arena e em defesa do Governo Estadual. 

Nelson Kemp tem sido um exemplo para todos nós que fazemos da imprensa um veículo de defesa das melhores aspirações populares e das melhores tradições de uma comunidade. Nesta defesa, Nelson Kemp jamais mediu esforços e nunca ensarilhou armas. Combativo, tenaz, lutador, Nelson Kemp tem oportunidade agora - como membro do "staff" do governador Padilha - de colocar toda sua experiência à serviço do desenvolvimento da Velha Província.

A VOZ DA SERRA congratula-se com Nelson Kemp e também com o governador Raymundo Padilha, pelo brilhante membro que passa agora a servir ao seu Gabinete Civil.

Dia das Mães - Criado para atingir objetivos comerciais, o Dia das Mães que se comemora neste domingo, acabou por eliminar as intenções iniciais e atualmente se encontra integrado no calendário sentimental das famílias. Daí que hoje, o presente comprado é apenas um detalhe nas homenagens que as mães vão receber. Homenagem que se traduz mais e, antes, no reconhecimento de todos os filhos por essa que é - como diria um antigo - a própria delicia do gênero humano.  

Pílulas

 ●     A Arena friburguense não é hoje mais um partido. Antes - este é o termo exato - é um verdadeiro repartido, repleto, de alas, todas puxando a brasa para sua sardinha, em flagrante prejuízo para o que, outrora, foi o partido situacionista municipal. Tem tanta ala, que a Arena mais está a parecer uma escola de samba…

E mais…

Povo quer político que faça escada

Mulheres de ouro no teleférico

Dente de ouro na Coordenação do INPS

Jornal do Brasil elogia arte de Friburgo

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Gil José Salomão e Hiran Fischer Trindade (14); Ary Ventura (15); Nydia Yagi Martins, Elzira Xavier Luz, Liliane Sarcinelli Andrade e Valmir Matuglia (16); Murilo Cúrio e Elias Abicalil (17); Maria do Perpétuo Socorro Sampaio Azevedo (19); Athayde da Costa Freitas. Roberto Ricardo Coutinho, J.G. de Araujo Jorge e Jorge Overlandi Lourenço da Silva (20). 

(*) estagiária com supervisão de Henrique Amorim

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Dez termos essenciais para o bom relacionamento financeiro

quinta-feira, 11 de maio de 2023

O mundo das finanças pode parecer complexo e intimidador, repleto de termos técnicos e conceitos aparentemente distantes da nossa vida cotidiana. No entanto, compreender os princípios básicos das finanças é fundamental para tomar decisões financeiras conscientes e alcançar estabilidade econômica.

O mundo das finanças pode parecer complexo e intimidador, repleto de termos técnicos e conceitos aparentemente distantes da nossa vida cotidiana. No entanto, compreender os princípios básicos das finanças é fundamental para tomar decisões financeiras conscientes e alcançar estabilidade econômica.

Hoje – assim como fazemos vez ou outra neste espaço –, exploraremos os dez principais termos técnicos sobre finanças que todo cidadão brasileiro deve conhecer. Este conhecimento é essencial para compreender melhor o funcionamento do sistema financeiro, gerenciar o dinheiro de forma eficaz e tomar decisões de investimento inteligentes.

Orçamento: Refere-se ao plano financeiro que estabelece as receitas e despesas de uma pessoa, família ou empresa durante um determinado período.

Juros: É o custo do dinheiro emprestado ou a remuneração pelo dinheiro investido. Pode ser expresso como uma taxa percentual sobre o valor do empréstimo ou investimento.

Inflação: É o aumento geral dos preços dos bens e serviços ao longo do tempo. A inflação reduz o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo.

Investimento: Consiste em aplicar dinheiro com a expectativa de obter um retorno financeiro no futuro. Pode incluir a compra de ações, títulos, imóveis ou outros ativos financeiros.

Dívida: É o valor que uma pessoa ou entidade deve a outra. Pode ser na forma de empréstimos, financiamentos, faturas de cartão de crédito, entre outros.

Risco: É a possibilidade de perda financeira ou de não alcançar o retorno esperado em um investimento. Diferentes tipos de investimentos apresentam diferentes níveis de risco.

Diversificação: Refere-se a distribuir seus investimentos em diferentes classes de ativos (ações, títulos, imóveis etc.) e setores da economia para reduzir o risco geral da carteira.

Poupança: É a parte da renda que uma pessoa guarda para uso futuro. Pode ser mantida em uma conta poupança, um fundo de investimento ou outros instrumentos financeiros.

Patrimônio líquido: É a diferença entre os ativos (bens e direitos) e os passivos (dívidas e obrigações) de uma pessoa ou empresa. Representa o valor líquido de sua riqueza.

Previdência privada: É um sistema de investimento destinado a proporcionar uma renda futura para a aposentadoria. Pode ser oferecida por instituições financeiras e empresas.

Compreender melhor os conceitos fundamentais em finanças vai te auxiliar na tomada de decisões financeiras. Ao dominar esses termos, você estará mais bem equipado para enfrentar os desafios financeiros do dia a dia, tomar decisões mais racionais e alcançar estabilidade financeira a longo prazo. Pense nisso; informe-se!

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Proposta

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Eu tenho uma proposta a fazer. Não serei a primeira e muito menos a última pessoa a fazê-la. É tecnicamente simples, porém de aplicação rara. O treinamento é o seguinte: ponha-se no lugar do outro. Esse é o primeiro passo. Em sequência, reflita: eu gostaria que fizessem comigo o que eu faço com ele?

Eu tenho uma proposta a fazer. Não serei a primeira e muito menos a última pessoa a fazê-la. É tecnicamente simples, porém de aplicação rara. O treinamento é o seguinte: ponha-se no lugar do outro. Esse é o primeiro passo. Em sequência, reflita: eu gostaria que fizessem comigo o que eu faço com ele?

Parece bobo. E é. Mas não é. Uma antítese caprichada. Deveria ser algo corriqueiro, simplório. No entanto, quase não vemos mais esse tipo de pensamento por aí. Basta observarmos quantas pessoas são vítimas de bullying diariamente no país. É algo inconcebível. Nossa sociedade carece tanto de empatia que convivemos com pessoas que são capazes de empregar um real esforço e alguma energia em prejudicar a vida alheia, em achincalhar um terceiro, agredir de forma intencional, repetitiva, discriminar, ferir, prejudicar alguém nesse nível e sem razão alguma. É realmente difícil entender que o “bicho homem” continue sendo capaz disso até hoje.

Tudo é tão claro, somos suficientemente munidos de informações e bom senso para termos o discernimento de que a prática do bullying pode gerar consequências inimagináveis, pode macular as profundezas da alma de alguém, marcar negativamente sua existência, provocar dor à família, quando não resulta em conflito ou tragédia. Sabemos de tudo isso. Sobra noção dessa realidade. Creio que as pessoas estão plenamente cientes do mal que fazem às outras. Acho que o que falta é amor.

Alguém que faz bullying com o outro certamente é alguém que não quero que componha o rol seleto do meu coração. Não quero ter como amigo. Dispenso sair para um café. Prefiro optar partilhar essa vida única com aqueles que optam por emanar compaixão, que disparam coisas boas por aí, que se unem às minorias, que defendem essas vítimas cotidianas da irresponsabilidade alheia. Gente que “joga” com o amor. Que não desperdiça oportunidade de fazer pessoas felizes. Que estende as mãos. Que acolhe com um abraço. Que se esforça dia após dia para ser alguém melhor, que saiba ouvir mais, que procure ser mais paciente. Que partilhe coisas boas ao invés de juntá-las e acumulá-las em um mundo fechado e restrito. Gente que batalhe contra o próprio egoísmo. Gente que prefira dizer coisas boas. Ser do bem. Que não maltrata, não isola, não se omite, não ofende. Que realmente não carrega no coração a intenção de fazer mal a alguém.

Não é sobre bullying. É sobre amor no coração, amor pelo próximo, amor e compaixão, amor e empatia, amor e respeito. Que eu seja sempre a mão estendida para aqueles que sofrem e jamais a que lança maldades ao vento. Que eu consiga ser essa gente do bem que espero ter ao meu lado por toda vida.

Eu tenho uma proposta a fazer. Não serei a primeira e muito menos a última pessoa a fazê-la. É tecnicamente simples, porém de aplicação rara. O treinamento é o seguinte: ponha-se no lugar do outro. Esse é o primeiro passo. Em sequência, reflita: eu gostaria que fizessem comigo o que eu faço com ele?

Parece bobo. E é. Mas não é. Uma antítese caprichada. Deveria ser algo corriqueiro, simplório. No entanto, quase não vemos mais esse tipo de pensamento por aí. Basta observarmos quantas pessoas são vítimas de bullying diariamente no país. É algo inconcebível. Nossa sociedade carece tanto de empatia que convivemos com pessoas que são capazes de empregar um real esforço e alguma energia em prejudicar a vida alheia, em achincalhar um terceiro, agredir de forma intencional, repetitiva, discriminar, ferir, prejudicar alguém nesse nível e sem razão alguma. É realmente difícil entender que o “bicho homem” continue sendo capaz disso até hoje.

Tudo é tão claro, somos suficientemente munidos de informações e bom senso para termos o discernimento de que a prática do bullying pode gerar consequências inimagináveis, pode macular as profundezas da alma de alguém, marcar negativamente sua existência, provocar dor à família, quando não resulta em conflito ou tragédia. Sabemos de tudo isso. Sobra noção dessa realidade. Creio que as pessoas estão plenamente cientes do mal que fazem às outras. Acho que o que falta é amor.

Alguém que faz bullying com o outro certamente é alguém que não quero que componha o rol seleto do meu coração. Não quero ter como amigo. Dispenso sair para um café. Prefiro optar partilhar essa vida única com aqueles que optam por emanar compaixão, que disparam coisas boas por aí, que se unem às minorias, que defendem essas vítimas cotidianas da irresponsabilidade alheia. Gente que “joga” com o amor. Que não desperdiça oportunidade de fazer pessoas felizes. Que estende as mãos. Que acolhe com um abraço. Que se esforça dia após dia para ser alguém melhor, que saiba ouvir mais, que procure ser mais paciente. Que partilhe coisas boas ao invés de juntá-las e acumulá-las em um mundo fechado e restrito. Gente que batalhe contra o próprio egoísmo. Gente que prefira dizer coisas boas. Ser do bem. Que não maltrata, não isola, não se omite, não ofende. Que realmente não carrega no coração a intenção de fazer mal a alguém.

Não é sobre bullying. É sobre amor no coração, amor pelo próximo, amor e compaixão, amor e empatia, amor e respeito. Que eu seja sempre a mão estendida para aqueles que sofrem e jamais a que lança maldades ao vento. Que eu consiga ser essa gente do bem que espero ter ao meu lado por toda vida.

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