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Todo dia deveria ser o Dia das Mães

quarta-feira, 10 de maio de 2023

Basta entrarmos no mês de Maio que as propagandas comerciais começam a falar de apenas um assunto: o Dia das Mães. Desde pequeno, sempre aprendi pela escola, pela família e pelo senso comum brasileiro de que esta celebração especial devem ser comemoradas no segundo domingo do mês de maio.

Basta entrarmos no mês de Maio que as propagandas comerciais começam a falar de apenas um assunto: o Dia das Mães. Desde pequeno, sempre aprendi pela escola, pela família e pelo senso comum brasileiro de que esta celebração especial devem ser comemoradas no segundo domingo do mês de maio.

Para o comércio, a data é a segunda mais importante no Brasil em números de vendas absolutas, perdendo apenas para o Natal.  Mas, ao contrário do que possa parecer – e que muita gente acredita - , o dia não surgiu com a intenção de ser uma data comercial. O propósito era distante da realidade atual.

A irônica origem da data

No início do século 20, a celebração nasceu nos Estados Unidos através de uma campanha feita pela americana Anna Jarvis, que havia perdido sua mãe em 1905. Após três anos, dolorida pelo sentimento de luto e revestida de saudades, Anna realizou uma linda e justa homenagem para ela, de forma ainda não oficial.

Desde então, a americana passou a enviar diversas cartas para muitos congressistas americanos, governadores e celebridades pedindo a mobilização pela criação de um feriado em homenagem as nossas mães. E assim, tão somente em 1911, foi criada a data oficial no calendário dos EUA.

A historiadora Katharine Antolini. escreveu no livro "Em Memória da Maternidade: Anna Jarvis e a Luta pelo Controle do Dia das Mães" que a militante esperava que o trabalho das mães fosse reconhecido pelo seu serviço incomparável que prestavam à humanidade em todos os campos da vida.

A reviravolta irônica na história é que Anna Jarvis jamais esperava que o dia fosse tão abraçado pelas campanhas publicitárias e se transformasse em uma data tão comercial. Anos depois da sua luta pela criação da data comemorativa, a militante, se arrependeu do que viu e passou a pedir o fim da data, por entender que a data perdeu sua essência.

O verdadeiro Dia das Mães

Afinal, a quem nos deu um amor platônico desde os nossos primeiros segundos de existência, será que somente devemos dar um abraço apertado, um beijo, um ‘eu te amo’ e um presente num único dia do ano? A verdade, é que nós nunca conseguiremos retribuir o amor platônico materno em nossa vida, e quem dirá num único dia.

Gerar, parir, criar. Abrir mão de si, para dedicar o melhor que você pode proporcionar ao seu filho. Quantas histórias já não ouvimos de mães que foram dormir mais cedo para deixar a saciedade do jantar aos filhos? Ser mãe é para sempre. Pode ser lindo e ao mesmo tempo, solitário, intenso, difícil.

Solteira ou casada, tendo a responsabilidade compartilhada ou tendo que dar conta de tudo sozinha, a experiência de ser mãe é única e individual. De um lado, mulheres que sonham desde criança em serem mamães. De outro, outras que nunca se imaginaram nesse papel até se tornarem uma.

Se há a maternidade idealizada e perfeita nas capas de revista, há também a realidade real, intensa e difícil, que não vende publicidade. O único lugar em que essa maternidade ganha estampa, são nas olheiras das faces cansadas das noites mal dormidas.

Há também a realidade de mulheres que encaram o verdadeiro malabares entre o profissional, o pessoal e a maternidade. Não havendo dia de descanso e nem férias, muito menos dia bom ou dia ruim: todo dia, é dia.

E se não bastasse ser mãe, algumas mulheres ainda acumulam o papel de pai. Apenas nos últimos cinco anos, 860 crianças foram registrados sem uma figura paterna em seus documentos. E quantas outras, apesar de registradas, não são abandonadas no momento em que mais precisam?

Além de encarar uma série de novidades (como a amamentação, os cuidados com o bebê e a privação do sono), a mãe precisa lidar com um turbilhão de novos sentimentos. O medo de não dar conta, a culpa (“nasce uma mãe, nasce uma culpa”), o cansaço, a solidão e a responsabilidade fazem do início dessa jornada um momento muito intenso.

E ainda que intenso, marca nossas vidas para sempre. E para elas, pouco importa se você tem 20, 30, 40 ou 50 anos, a preocupação é sempre a mesma. Se estiver calor, leve um casaco. Se estiver sol, leve um guarda chuva. Se estiver frio, saia do sereno. Se você acha que está certo, sua mãe te mostra que você está errado.

Às suas mães não deixem de dar um beijo e levar flores para elas. Não somente na data comemorativa, mas especialmente em um dia que ela não espere recebê-las. Seja grato por todos os mimos e preocupações dedicados incessantemente em todos os dias durante sua existência.  

Aos que infelizmente não tenham a mãe por perto por razões carnais ou familiares, diga a sua figura materna: 'Obrigado. Obrigado por ter cuidado de mim quando você não tinha a menor obrigação disso e por ser tão especial nos momentos em que tanto precisei do seu suporte.’

A verdade é que no útero, a mãe pode proteger seu bebê, com um espaço quentinho, calmo, e seguro. No mundo real, não! O filho cresce e trilha os próprios caminhos, mas contando com um imenso espaço no coração de cada mãe.

Feliz dia das mães? Todo dia deveria ser o Dia das Mães.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Usando pessoas para parar nossa dor

quarta-feira, 10 de maio de 2023

Melody Beattie é uma escritora best-seller norte-americana que publicou vários livros sobre codependência afetiva e recuperação emocional. O texto de hoje tem ideias dela e minhas sobre a tentativa de lidar com nossa dor usando as pessoas.

Melody Beattie é uma escritora best-seller norte-americana que publicou vários livros sobre codependência afetiva e recuperação emocional. O texto de hoje tem ideias dela e minhas sobre a tentativa de lidar com nossa dor usando as pessoas.

Ela comenta que a nossa felicidade não é um presente que uma outra pessoa tem nas mãos dela. Não é uma outra pessoa que pode nos dar ou nos negar o sentimento de bem estar na dependência de como ela se sente. Melody diz: “Aquela caixa lindamente embrulhada com a fita que acreditávamos conter nossa felicidade que alguém estava segurando - é uma ilusão!”

Em vez de ficar esperando ou forçando alguém a tentar interromper sua dor, será melhor encontrar coragem para parar de fazer isso, esperar, enfrentar seu sofrimento, aceitá-lo, lidar com seus problemas, pois isso é um bom passo para a felicidade.

Se alguém está lhe machucando, você tem o direito de dizer para ele ou ela parar de fazer isso e tem a responsabilidade de se proteger para interromper a dor. As pessoas não têm o direito de ficar nos machucando o tempo todo sem que façamos algo para nos livrar disso. Alguns indivíduos toleram coisas ruins por muito tempo por medo de retaliação, medo de ficar sozinhos ou inabilidade em colocar limites.

Quando ficarmos conscientes de que e como estamos tentando usar outras pessoas para interromper nossa dor e criar nossa felicidade, a cura emocional poderá chegar. Quando criança esperávamos de nossos pais ou cuidadores aprovação, elogios, colo, carinho. Isto não vindo deles, procurávamos em outras pessoas. Mas ao crescermos podemos querer repetir esta busca, esta mendigação de afeto justamente colocando nas mãos dos outros, mentalmente, a fonte de nosso bem estar. A verdade é que mesmo que alguém nos ame de verdade, esta pessoa não tem poder de criar em nós paz, felicidade, serenidade, bem estar. Ela pode contribuir para isso, mas não criar isso em nós.

Não coloque nas mãos de outra pessoa a fonte de sua felicidade. As melhores e boas pessoas que você conhece não conseguem fazer isso por você, em você. A serenidade, o bem estar, nossa felicidade, que é um processo, está muito em nossas mãos, não nas mãos dos outros.

O texto de reflexão que a Melody escreveu, termina com uma oração dela que diz assim: “Deus, ajude-me a lembrar que possuo a chave para minha própria felicidade. Dê-me coragem para ficar parado e lidar com meus próprios sentimentos. Dê-me os insights [percepções] que preciso para melhorar meus relacionamentos. Ajude-me a parar de fazer a dança da codependência e começar a fazer a dança da recuperação.”

Saúde mental não é ausência de tristeza, ansiedade, medo, mas é não se apavorar quando sentir isto, é ter paciência consigo mesmo quando sentir isso, e aguentar estas emoções desagradáveis até que elas passem sem se drogar com qualquer coisa, e ter esperança de melhora e recuperação. Não vamos nos iludir com as ideias que ouvimos por aí que propaga que tudo vai correr perfeitamente, que vai chegar o dia em que nos sentiremos perfeitos, tendo o controle de tudo. Isso não é real nessa existência. Precisamos, então, aceitar nossas limitações, aprender que alguns problemas em nossa vida talvez não terão solução, e ter consciência do fato de que podemos estar buscando a irrealidade. Se não pensarmos nestas coisas, possivelmente vamos perseguir a felicidade tentando usar pessoas. E usar é abusar, o que é diferente de pedir ajuda.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Botafogo tritura o urubu e cozinha o galo

terça-feira, 09 de maio de 2023

Definitivamente o Botafogo não é muito chegado a aves. No último dia 30 de abril, um domingo, triturou o urubu (Flamengo) e no domingo seguinte, 7 de maio, cozinhou o galo (Atlético Mineiro). Com placares de 3 a 2 e 2 a 0, respectivamente, com cinco gols a favor e dois contra, o Fogão consolidou-se na liderança do campeonato Brasileiro de 2023 e continua com 100% de aproveitamento, com quatro vitórias em quatro jogos.

Definitivamente o Botafogo não é muito chegado a aves. No último dia 30 de abril, um domingo, triturou o urubu (Flamengo) e no domingo seguinte, 7 de maio, cozinhou o galo (Atlético Mineiro). Com placares de 3 a 2 e 2 a 0, respectivamente, com cinco gols a favor e dois contra, o Fogão consolidou-se na liderança do campeonato Brasileiro de 2023 e continua com 100% de aproveitamento, com quatro vitórias em quatro jogos. Lógico que isso não vai ser uma constante, pois num campeonato equilibrado, que reúne a nata do futebol nacional e muito longo, são 38 rodadas, todos os times passarão por altos e baixos. Claro está que aquele que conseguir manter uma regularidade por mais tempo, terá grandes chances de chegar ao título, no final da competição.

Parece que o português Luís Castro, treinador do Glorioso, finalmente conseguiu encaixar seu estilo de jogo preferido num plantel qualificado e que soube absorver os desejos do mestre. O time não tem jogadores do quilate de um Palmeiras ou Flamengo, dois dos atuais disputantes do Brasileirão 2023 que se destacam pela qualidade do material humano que apresentam, mas tem no conjunto a sua arma preferida. No momento, é um time que sabe o que quer, dentro de campo, e não é a toa que se mantém invicto a 14 jogos, entre a final da Taça Rio, Brasileirão, Copa do Brasil e Taça Sul-americana.

Além disso, com a implantação da SAF (sociedade anônima) e a entrada de recursos para formar um bom plantel (titulares e reservas), o Botafogo conseguiu ter peças de reposição, um fator decisivo num calendário cansativo e desumano como é o do futebol brasileiro. Se bem que, no momento, não nos diferenciamos muito do europeu que, infelizmente, nos serve de modelo.

Da mesma maneira que o Fogão não rendeu o esperado contra a LDU, no estádio Nílton Santos, pois vinha de uma partida muito disputada contra o Flamengo, num intervalo de três dias, o Atlético sentiu esse mesmo esforço, contra o Botafogo, depois de enfrentar o Alianza de Lima, pela Libertadores das Américas, no mesmo intervalo de tempo. Aliás, está será uma constante durante toda a temporada, enquanto os times tiverem varias competições em disputa. Por exemplo, o Vasco da Gama já eliminado da Taça Brasil e fora da Sul-americana, pode se dedicar apenas ao Brasileirão, o que mantém o time da Cruz de Malta mais descansado.

Existe ainda um outro fator que deveria ser levado em consideração, quando da elaboração do calendário do futebol brasileiro, já que se trata de um evento profissional. Estou falando do bolso do torcedor, aquele que gosta de ir aos estádios e, portanto, tem de arcar com o preço dos ingressos. Por exemplo, nesse mês de maio o Botafogo em 28 dias, disputará nove jogos, ou seja, três a cada três dias.

Se levarmos em consideração que o ingresso mais barato custa R$ 60, o torcedor que for a todos os jogos gastará R$ 540 só com a entrada, sem contar com o desembolso para transporte e bebida ou algo para mastigar. O Flamengo como tem uma torcida mais numerosa, consegue uma média de público de 40 mil pessoas, no estádio do Maracanã.

Já o Botafogo mantém uma média de 20 mil torcedores, no estádio Nilton Santos. Se o preço da entrada fosse mais acessível, talvez a média de público fosse bem maior. Aliás, esse deveria se o ideal já que o futebol é um esporte de massa. Em função do preço dos ingressos ele vem sendo elitizado, o que não é o ideal, pois é muito mais gostoso e gratificante para um time de futebol ter o apoio em massa de seus torcedores.

Como torcedor do Fogão, espero que meu time se mantenha no topo da tabela e que consiga conquistar um título entre as competições que disputa. Se não for possível, que pelo menos chegue entre os melhores classificados.

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A VOZ DA SERRA é sempre a soma das melhores pautas!

segunda-feira, 08 de maio de 2023

Se me perguntarem qual sentimento a matemática despertava em mim, no período colegial, eu direi: uma aversão sem limites. Contudo, depois de repetir o 1º ano ginasial, tive até sucesso com as equações do meu livro de Matemática Moderna. E o Caderno Z do último fim de semana calculou bem o tema para nos orgulhar de tantos jovens gênios brasileiros que se destacam em competições pelo mundo afora. Não sem razão, o Brasil festeja o Dia Nacional da Matemática, 6 de maio, em homenagem ao nascimento do professor Júlio César de Mello e Souza, o Malba Tahan, o “homem que calculava”.

Se me perguntarem qual sentimento a matemática despertava em mim, no período colegial, eu direi: uma aversão sem limites. Contudo, depois de repetir o 1º ano ginasial, tive até sucesso com as equações do meu livro de Matemática Moderna. E o Caderno Z do último fim de semana calculou bem o tema para nos orgulhar de tantos jovens gênios brasileiros que se destacam em competições pelo mundo afora. Não sem razão, o Brasil festeja o Dia Nacional da Matemática, 6 de maio, em homenagem ao nascimento do professor Júlio César de Mello e Souza, o Malba Tahan, o “homem que calculava”. Conheci sua obra em minha infância, lendo “A Sombra do Arco-íris”,  que até hoje me encanta.  

O Brasil tem mostrado que os atletas dos números estão dando olé, trazendo medalhas, a três por dois. O cearense Matheus Alencar de Moraes, de 15 anos, na Cone Sul, gabaritou a prova e conquistou o “ouro perfeito”, levando a primeira das quatro medalhas, colocando o Brasil no topo da classificação por países. O jovem quer mais ainda: “ir para a IMO, que é a maior olimpíada de matemática do mundo”. Em julho, no Japão, seis estudantes brasileiros participarão da IMO, formando uma equipe liderada por dois professores. São muitos gênios que se destacam no cenário dos cálculos.

Independente de se gostar ou não, a matemática está em tudo e dela nos apoderamos a todo instante. Ela é nosso divisor e multiplicador de tempo. Contamos com ela, até dez, antes de darmos uma resposta atravessada em alguém. O fascínio dos mapas também depende dos cálculos e é bom que saibamos: a medida real de um terreno é 100 vezes maior do que a representada no mapa, ou seja, cada 1 centímetro do mapa equivale a 100 cm do terreno representado. A inteligência humana descobriu os meios para  traduzir e expandir dados, nos aproximando dos mais longínquos conhecimentos.

Mesmo não sendo dos cálculos, eu calculo o quanto de inspiração Wanderson Nogueira resgata de sua mente primorosa para seguir, “de pé em fé”, a nos mostrar que “se emanamos o bem – o bem volta...”.  Não tem como dar errado! E prossegue Nogueira: “O mundo está ruim, mas há pequenas partes florescendo. Eu posso sentir e você pode ver. Há céus se abrindo sobre tetos de casas, de pequenas vilas e consequentemente de mentes que se abrem juntas, em luz, para orientar a um lugar mais acolhedor para se viver.” Assim, deixamos o Caderno Z na certeza de que melhoramos nossos conceitos sobre a matemática e sobre a vida, toda atrelada aos cálculos.

Falando em números, o futebol também usa e abusa dos cálculos e Vinicius Gastin nos trouxe a finalização do Campeonato Municipal Sub-17. O Friburguense sai vitorioso e, além da taça, ainda levou os prêmios de melhor artilheiro e goleiro menos vasado. No somatório da pontuação, a matemática esteve em todos os eventos.

Silvério pode contar quantas vezes deixou o Cão Sentado de cabelo em pé, a fim de chamar a atenção para as mazelas do trânsito. O mês da campanha “Maio Amarelo” está vermelho de vergonha com tantas irregularidades. Quem conta o calendário também se serve da matemática, pois, a cada ano, somam-se 365 dias para que um novo ciclo de vida se inicie, promovendo os aniversários em “Sociais”. Dá gosto cantar parabéns para a linda Maria Nilce Ventura Coutinho que, em memorável foto, ao lado de seu exemplar esposo, festeja mais um ano de vida. Outro ilustre aniversariante desta semana, o dr. Carlos Alberto Pecci, estimado médico obstetra. A vocês, saúde, paz e muitas realizações.

Christiane Coelho anunciou para os próximos dias 10, 11 e 12, às 19h30, no Cadima Shopping, o lançamento do livro “Mulheres de Sucesso”. O êxito da obra já se consagrou na proposta do projeto: são 40 autoras inspirando outras mulheres por intermédio de suas vivências e superação. A organizadora do livro, Fernanda Oliveira, sobre dores e medos, disse: “Coloca os pés que Deus coloca o chão”. Pois, coloca história bonita que eu coloco uma trova: Com o livro agora impresso, / de atitude inovadora, / o Mulheres de Sucesso / é um guia da empreendedora. Parabéns!

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Friburgo no The Voice Kids

segunda-feira, 08 de maio de 2023

Na tarde do próximo domingo, 14, quem assistir o The Voice Kids, na Rede Globo, terá uma satisfação a mais para não perder esta edição do programa.

Trilhando os passos do seu irmão Brayan Ferreira, que mandou super bem em suas apresentações na atração em 2021, agora a caçulinha da família de Nova Friburgo Giovanna Ferreira (foto), de 9 anos, promete dar um show interpretando a canção "Pra ver se cola" do inesquecível grupo infantil Trem da Alegria.

Jairo em versão 6.6

Na tarde do próximo domingo, 14, quem assistir o The Voice Kids, na Rede Globo, terá uma satisfação a mais para não perder esta edição do programa.

Trilhando os passos do seu irmão Brayan Ferreira, que mandou super bem em suas apresentações na atração em 2021, agora a caçulinha da família de Nova Friburgo Giovanna Ferreira (foto), de 9 anos, promete dar um show interpretando a canção "Pra ver se cola" do inesquecível grupo infantil Trem da Alegria.

Jairo em versão 6.6

Hoje, 9, o dia é de parabéns para o conhecido e admirado empresário Jairo Wermelinger Araújo, que estreia idade nova nesta data e, com certeza, está recebendo cumprimentos de parentes e sua imensa legião de amigos.

O Jairo está celebrando 66 anos bem vividos. O aniversariante tem motivos consideráveis para celebrar a vida, sobretudo depois de superar complicações de saúde enfrentadas há dois anos. A coluna envia os parabéns, com votos de mais e mais felicidades ao gentleman Jairo da Wermar.

Secretário aniversariou

A última sexta-feira, 5, teve clima de parabéns na Secretaria Municipal de Fazenda de Nova Friburgo. O dia por lá não foi tão somente de números, recebimentos, pagamentos e demais assuntos relativos a pasta.

Isso, por que o titular daquela pasta, Rodrigo França Silva (foto) aniversariou e por isso, passou o dia recebendo cumprimentos e manifestações de carinho por completar seu 44º ano de vida. Parabéns e felicidades!

Dia 20 das Mães

A Loja Maçônica Indústria e Caridade de Nova Friburgo neste ano, resolveu homenagem as mães pelo seu dia, nesta oportunidade com um foco um diferenciado.

Serão enaltecidas as mães viúvas, cujos esposos ou seja, os irmãos maçons, já partiram para o oriente eterno. A cerimônia aberta a convidados, acontecerá em seu templo na Rua Sete de Setembro, na noite do próximo dia 20, um sábado.

Rotaryanas há mais de 30

As mulheres que integram os Rotarys Clubes de Nova Friburgo receberam merecidamente na última quinta-feira, 4, uma saudação especial.

Isso, porque naquela data completou-se 34 anos que elas passaram a ser admitidas como associadas do Rotary que até então se configurava como um verdadeiro “clube do bolinha”, sendo integrado somente por homens.

Dito, bem antes, e feito!

Na edição de 23 de agosto de 2022, portanto, quase um ano antes ETC & ETC informou em primeira mão que a tradicional loja friburguense de tecidos Lealtex encerraria suas atividades e infelizmente, isso se consolidou recentemente.

Vem aí o jantar da Adhonep

O Capítulo 025 da Adhonep - Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno de Nova Friburgo - está organizando um especial evento neste mês.

No próximo dia 26, uma sexta-feira, a partir das 19h30 na churrascaria Chimarron, no Centro, será promovido mais um jantar de negócios tendo nesta oportunidade como convidado e preletor Luiz Augusto Caetano Rodrigues, que é psicólogo e diretor da Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro.

Mais informações e reservas pelos cel-zaps (22) 9.9999-0077 (Jorge) ou 9.9821-4503 (Rosana).

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Páscoa sempre!

segunda-feira, 08 de maio de 2023

Este é o dia, o tempo que o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e nele exultemos!

Apesar de todas as sombras e dores, tristezas e lutos da difícil situação da pandemia que nos limitou e fez sofrer, com muitas perdas e desgastes, muitas carências e empobrecimento, mesmo fome e indignidade de tantos irmãos, surge a luz radiante do amor redentor de Jesus, nos renovando na fé, na esperança e na perseverança da doação solidária de fraternidade!  Ele venceu a cruz, todo mal e a morte! Aleluia!!!

Este é o dia, o tempo que o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e nele exultemos!

Apesar de todas as sombras e dores, tristezas e lutos da difícil situação da pandemia que nos limitou e fez sofrer, com muitas perdas e desgastes, muitas carências e empobrecimento, mesmo fome e indignidade de tantos irmãos, surge a luz radiante do amor redentor de Jesus, nos renovando na fé, na esperança e na perseverança da doação solidária de fraternidade!  Ele venceu a cruz, todo mal e a morte! Aleluia!!!

Ele nos ilumina, fortalece e capacita para toda boa obra e renovação, transformando o nosso nada em tudo, o nosso desânimo em iniciativa de amor, as nossas lágrimas em impulso de superação e graça de libertação!

Percebemos que somos mais fortes juntos, unidos como Igreja, na família, Igreja doméstica, na partilha dos dons, dos recursos, dos conhecimentos, do crer, do carinho amigo e irmão, das orações comunitárias e gestos, mesmo, às vezes, à distância, de modo virtual, mas tudo cheio do sentimento de comunhão e bem querer, de incentivo ao crescimento do outro, nas virtudes humanas e cristãs, na integração de ideias, criatividades, planejamentos, projetos, riquezas que Deus todos os dias nos dá, em sua infinita bondade e generosa providência!

Com isso, vamos avançando sempre neste caminho da graça e da luz da fé, o itinerário da Igreja missionária, comunidade de vida, de amor, de perdão, de evangelização alegre e partilha fraterna! Como crescemos neste período, aprendendo a nos despojar de tanta coisa e de tantos apegos de nosso coração, reformulando nossas rotinas, ações, pensamentos, atitudes, ideias, simplificando alguns caminhos, com certeza, e nos reinventando em tantos aspectos que só nos aproximaram dos irmãos e nos fizeram uma comunidade mais de missão, das casas ao templo, da internet aos corações, dos encontros à necessidade urgente dos que mais ficaram fragilizados.

Sobre toda esta realidade brilhou e brilha a luz pascal do coração salvador de nosso Senhor Jesus Cristo que deu sua vida por nós, com tanta humildade e entrega, oferecendo cada sacrifício pela nossa vitória, pela nossa paz, dando-nos a dignidade de filhos de Deus, pelo Batismo, a unção da graça do seu testemunho pela Crisma, a força do alimento divino do seu corpo e sangue na Eucaristia, a restauração espiritual com sua infinita misericórdia na confissão e pela graça dos outros sacramentos, pela edificação e direção da divinal sabedoria de sua palavra em nossa caminhada de luta pelas estradas do mundo! É a vida que vence a morte, a graça que vence o pecado, a luz que vence as trevas, a presença de Cristo em nós, na nossa alma, nos nossos corações, na nossa missão como sua Igreja feliz peregrina e testemunha da ressurreição!

Desejamos a todos e todas uma vida renovada nesta alegria do Cristo Ressuscitado, neste período pascal de tantos frutos que já podemos colher em nossas famílias, nas paróquias, na messe diocesana e que estamos cultivando e que podemos continuar plantando nesta terra boa da união e do amor de Deus!

Reaviva o dom de Deus que há em ti e lança de novo as redes para a pesca maravilhosa do Senhor! Confia e caminha, ora e trabalha, partilha e ama com o amor de Jesus! Muitos esperam por ti e pela vocação que o Pai te deu, com a iluminação do espírito santo!

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é assessor eclesiástico da Comunicação Institucional

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Fomos bordadas e bordamos pessoas

segunda-feira, 08 de maio de 2023

Nada mais é literário do que a relação entre mãe e filhos, que pode ganhar diferentes contornos ao longo da vida, seja na presença ou na ausência. Outro dia, estava em um breve momento de meditação quando, repentinamente, me vi dentro da barriga da minha mãe. Eu me senti apertada e cheguei até a fazer movimentos com as mãos e com os pés como se empurrasse paredes. Contei para ela 69 anos depois de estar em seu útero. Mamãe exclamou com os olhos brilhando: “Como você pulava!” Rimos e ficamos num acolhimento sorridente. 

Nada mais é literário do que a relação entre mãe e filhos, que pode ganhar diferentes contornos ao longo da vida, seja na presença ou na ausência. Outro dia, estava em um breve momento de meditação quando, repentinamente, me vi dentro da barriga da minha mãe. Eu me senti apertada e cheguei até a fazer movimentos com as mãos e com os pés como se empurrasse paredes. Contei para ela 69 anos depois de estar em seu útero. Mamãe exclamou com os olhos brilhando: “Como você pulava!” Rimos e ficamos num acolhimento sorridente. 

Somos consequência dessa relação que começa no tempo uterino. Tantas circunstâncias nos tecem, tal qual os fios de linha que as bordadeiras usam. Fomos bordadas e bordamos pessoas.

Isabel Allende nos mostra a beleza do seu bordado durante os meses em que passou ao lado da filha, Paula, no leito de morte, ao escrever a história da sua vida como mulher, filha, esposa e mãe com a esperança de que, um dia, ela se recuperasse e lesse suas páginas. Infelizmente, Paula não resistiu à Porfiria. Apesar da sua imensa tristeza, Isabel Allende nos deixou uma obra prima.

Li o livro faz tempo. O que me emocionou foi a leveza com que narrou a sua trajetória de vida, mesclada com a dor ante a situação terminal da filha. Eu também perdi meu filho e conheço esse sentimento. É visceral. Tão transcendental quanto é abraçar minha filha e acolhê-la nos meus braços. Mesmo com 42 anos, ela ainda é a minha menina que dizia cheia de vaidade: “Sou mocinha!”. Tanto quanto sou para minha mãe.  São elos que não se partem. São eternos.

Tudo na vida está interrelacionado com a capacidade de amar que vai sendo tecida dia a dia. Porém a percepção do olhar da mãe, seja através da presença real ou das lembranças, é decisiva para o modo como tomamos decisões, agimos e construímos o destino.

Salve o abençoado Dia das Mães!

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Repúdio unânime

sábado, 06 de maio de 2023

Edição de 5 e 6 de maio de 1973

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Manchetes

Edição de 5 e 6 de maio de 1973

Pesquisado por Nathalia Rebello (*)

Manchetes

Repúdio unânime - Apresentada pelo jovem vereador Joao Carlos Côrtes Teixeira e aprovada por unanimidade na Câmara a seguinte moção:        “Requeiro que o sr. presidente oficie a todos os jornais de Nova Friburgo dando ciência de um voto de repúdio à coluna “A Traça” do Jornal da Serra que, em seu último número foi infeliz, audaciosa, irreverente, desumana, desprovida de qualquer respeito à quatro cidadãos e à toda cidade.         Colunas como “A Traça” melhor fariam se nunca tivessem existido. É uma vergonha para toda laboriosa e idealista imprensa de nossa terra.”

Recado - Vamos - até prova em contrário - considerar apenas como infelicidade jornalística a matéria inserida a título de humor. Humor este, infeliz, que atingiu a pessoas, vivas e mortas, que merecem o nosso respeito e tambem o respeito à cidade. Humor infeliz que atingiu a memória de dois homens que merecem o respeito da comunidade. No que tange ao nosso patrono Américo Ventura Filho, pedimos respeito à sua memória, a qual não permitiremos seja corroída por “traças” infelizes ou “cupins” inconsequentes. Pediremos e, se necessário, chegaremos à exigência.

“Pardieiro Militante” é transcrito - Por solicitação do vereador José Carlos Schuenck, o artigo publicado em nossa última edição que levou o título de “Pardieiro Militante", foi transcrito nos anais da Câmara Municipal. Schuenck fez ainda alguns comentários a respeito da absurda continuação daquela vergonha, apelidada de “feira livre”.

Alencar reforma a Câmara - Há algum tempo noticiamos que o vereador Alencar Barroso, estava reformando as instalações da Câmara Municipal. Em nova visita àquela casa, por especial convite do seu presidente, tivemos a agradável surpresa de ver o Legislativo completamente remodelado. Máquinas novas, geladeira, cafezinho, móveis modernos, etc. enfim à altura do progresso e do desenvolvimento de Nova Friburgo. E Alencar não parou por aí, já publicou editais, para aquisição de um automóvel que servirá à presidência, e para instalação de um moderno e funcional sistema de som e alto-falantes que possibilitem uma melhor condução dos trabalhos. E promete mais, que até o fim de seu mandato

Pílulas

●     Num rápido balanço dos trabalhos da Câmara, temos uma ampla supremacia dos vereadores da Arena, a ponto de Sebastião Pacheco, o "Tião Procópio" ser considerado o “dono” do plenário. Uma total desorganização e desentrosamento verificou-se nas duas bancadas.

●     Na Arena a briga pela liderança, e no MDB a falta dela. Os arenistas chegaram à discussões de problemas internos, que só vem mostrar a falta de uma unidade de opinião e de posição que deveria nortear os trabalhos e a vida do partido. No MDB o completo despreparo, principalmente de sua liderança, no tato e nos debates dos assuntos que vinham a plenário, possibilitando aos oposicionistas um verdadeiro “passeio na pista”.

●     A Câmara foi convocada extraordinariamente pelo prefeito para apreciação das mensagens destinadas a assistência médica aos indigentes com a volta do pronto-socorro, e antigo Samdu. Essas foram as primeiras mensagens encaminhadas pelo atual governo ao legislativo, que deverá aprová-las sem dificuldades.

●    Anunciada para 16 de maio, nova assinatura de projetos de “impacto”. Entre eles, a criação de novas faculdades e uma possível desapropriação ou compra do imovel onde funciona o Colégio Anchieta, que seria incorporado ao patrimônio da Fundação Educacional, e instalada a futura universidade.

●     Parece que não chegaram a bons termos as negociações da FEC para mudança de sua sede que seria instalada no prédio em frente à prefeitura, no Edifício Orlando. A grande distância e a dificuldade nas ligações telefônicas, pois os ramais estão sempre ocupados em trazendo um certo desentrosamento entre as relações prefeitura-FEC.

●     “Aviso aos navegantes: Este jornal não se aluga e muito menos se vende. Temos espaço para, remuneradamente, ser ocupados, desde que o preço pago não signifique qualquer ‘compromisso’ pessoal, comercial, social ou político. ‘A Voz da Serra’ nunca mendigou publicidade e nem se ajeita para consegui-la" Nota publicada nas "Pílulas" de 10/2/73, cada vez mais atual. Somos pela sua transição, sem comentários.

 E mais…

Gente de amanhã

Contra o desemprego

Um lord inglês perdido em Friburgo

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: dr. Manfredo Lambini, dr. Romeu Marra da Silva, Libaneza Namen, dr. Carlos Alberto Pecci e Sérgio Martins (8); Humberto Retondário Neto (10); Dalva Ventura Freitas, Carlos Jayme Jaccoud, Alberto Pecci e Rosa Féres Namen (11); Ernesto Tessarollo Filho, Deborah Braune e Edgar Lisboa (12); Carlos Heindenfelder e Lilian Maria Jabour (13).

(*) estagiária sob supervisão de Henrique Amorim

 

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De pé em fé

sábado, 06 de maio de 2023

Sei que o mundo está ruim, mas esperançar é preciso. Ainda que o futuro nos impeça de fazer o que tem que ser feito agora, de dizer o que tem que ser dito hoje, é louvável pensar em um amanhã mais bonito. 

Isso explica muito de nós. Essa coisa de acordar, se levantar e enfrentar as agruras. Essa coisa de continuar, persistir bem próximo de teimar, mesmo quando o ao redor diz não!

Sei que o mundo está ruim, mas esperançar é preciso. Ainda que o futuro nos impeça de fazer o que tem que ser feito agora, de dizer o que tem que ser dito hoje, é louvável pensar em um amanhã mais bonito. 

Isso explica muito de nós. Essa coisa de acordar, se levantar e enfrentar as agruras. Essa coisa de continuar, persistir bem próximo de teimar, mesmo quando o ao redor diz não!

Sim! Vai! De pé em pé. De pé em fé. Não essa fé punitiva que promete prosperidade em troca de dízimo. Mas a fé que mora no âmago da consciência. Já me disseram que é nesse lugar que mora Deus. Bom é ser amigo de Deus, da sua própria consciência, dos seus propósitos, da sua caminhada. 

Talvez, um dia aprendamos. Que ainda que esperemos ver quem amamos amanhã, talvez nunca mais veremos. O amor se alimenta do companheirismo dado agora, do olhar disposto desse instante. E, se constrói dia após dia, na esperança de ser para sempre. 

Mas não é. E jamais saberemos quando o para sempre acaba. Por isso, é sábio sempre se despedir com declaração rasgada, com abraço que sem dizer nada diz: obrigado por existir na minha existência. Obstinaremos em existir juntos o quanto nos for concedido. Sejamos gratos por isso.  

Talvez um dia percebamos. Que não herdaremos a terra, mas as sementes que plantamos serão herança para os que virão. É preciso ousadia para fazer nascer novos frutos, mas é necessário também prudência para preservar os bons desígnios que recebemos. 

Não viemos sós e não iniciamos nada do zero. Somos parte da trajetória da humanidade. Temos muito de seus acertos e erros e seguimos necessitando melhorar como coletivo.

Esse sentimento de que podemos mais, ser melhores com o planeta e uns com os outros é o que deve nos mover. Deve ser o nosso propósito, a nossa gana. Menos tecnocracia e mais empatia. Menos enriquecer por enriquecer e mais solidariedade, dividir para distribuir não só o que se possuiu, mas aquilo que se tem dentro... Essa centelha que se espalha em fagulhas pequenas, mas ilumina corações. 

Nossos corações pulsantes são o sagrado coração da terra que deve clamar para ser melhor para os filhos seus. Mas ao depender dos seus filhos para assim ser, ensina que é digno daquilo que pulsamos: se emanamos o bem — o bem volta. E o contrário também.

O mundo está ruim, mas há pequenas partes florescendo. Eu posso sentir e você pode ver. Há céus se abrindo sobre tetos de casas, de pequenas vilas e consequentemente de mentes que se abrem juntas, em luz, para orientar a um lugar mais acolhedor para se viver. 

Os raios solares que se espalham indicam que conhecimento sem acalanto traz mais avareza do que paz, pois o que vigora é a sabedoria do respeito a ser quem se é e venerar a forma de cada um ser e amar. 

Cientistas sem poesia, matemáticos sem rima, historiadores sem afeto, químicos sem propósito, são como compositores sem música. O que produzem pode até se fincar nos livros, mas não ensinarão a humanidade a ser mais humana. 

O mundo está ruim e essa percepção é, em verdade, um grito cheio de esperançar. Porque tem certeza de que o mundo pode ser bom, de que podemos ser melhores. Sem pressa de chegar, mas na velocidade que a urgência desse passo a passo necessita. 

De pé em fé, vamos!

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O que é Educação Financeira?

quinta-feira, 04 de maio de 2023

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros textos publicados às sextas-feiras neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia, que é a inteligência artificial.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros textos publicados às sextas-feiras neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia, que é a inteligência artificial.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Infelizmente, a educação financeira não é ensinada nas escolas e, muitas vezes, é negligenciada pela sociedade. Como resultado, muitas pessoas acabam com problemas financeiros graves, como dívidas elevadas, dificuldades para poupar e investir e falta de planejamento financeiro.

É importante lembrar que a educação financeira não é apenas para quem deseja se tornar rico ou investir em ações, mas é um conjunto de habilidades que podem ajudar qualquer pessoa a lidar melhor com o dinheiro. A educação financeira nos ajuda a entender a importância de um orçamento, como economizar para o futuro e como lidar com dívidas.

Apesar de não fazer parte do conteúdo didático entregue nas escolas, para aqueles que desejam aprender mais sobre finanças pessoais, existem muitos recursos disponíveis. Além de livros, cursos online gratuitos e até mesmo aplicativos e plataformas podem ajudar na organização financeira. É importante ressaltar que a educação financeira é um processo contínuo e que devemos sempre buscar aprender e melhorar nossas habilidades financeiras.

Uma das principais lições da educação financeira é a importância de ter um orçamento. O orçamento é uma ferramenta essencial para acompanhar seus gastos e despesas e ajuda a evitar gastos impulsivos e desnecessários. Com um orçamento adequado, é possível economizar dinheiro para despesas futuras, como a compra de um carro ou um imóvel.

Outra lição importante da educação financeira é a importância de economizar dinheiro para emergências. Todos estão sujeitos a eventos inesperados, como doenças, acidentes ou até mesmo problemas com o carro, e é importante estar preparado para essas situações. Uma reserva financeira para emergências, possibilita lidar com esses eventos sem ter que recorrer a empréstimos ou dívidas.

Finalmente, a educação financeira também nos ensina sobre investimentos. É importante entender que os investimentos não são apenas para os ricos, mas são uma ferramenta para aumentar nossa riqueza e atingir nossos objetivos financeiros a longo prazo. Com o conhecimento adequado, é possível escolher investimentos adequados para nossas necessidades e objetivos, sejam eles a curto, médio ou longo prazo.

Educação financeira é fundamental para uma vida financeira saudável. Ela nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, evitando dívidas e problemas financeiros graves. Com a educação financeira, é possível economizar dinheiro, investir com sabedoria e alcançar nossos objetivos financeiros a longo prazo. Por isso, é importante que todos se dediquem a aprender mais sobre finanças pessoais e façam dela uma parte essencial de suas vidas.

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