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Maragogi, um paraíso em Alagoas

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Como faço há muitos anos, fui comemorar o meu aniversário (no último dia 7) viajando. Depois de irmos duas vezes a Bonito-MS, uma a Fernando de Noronha e uma Anchieta-ES, dessa vez o local escolhido foi Maragogi.

Como faço há muitos anos, fui comemorar o meu aniversário (no último dia 7) viajando. Depois de irmos duas vezes a Bonito-MS, uma a Fernando de Noronha e uma Anchieta-ES, dessa vez o local escolhido foi Maragogi. É um município do litoral norte alagoano e localizado a 125 quilômetros da capital, Maceió. Está a uma altitude de cinco metros, em relação ao nível do mar, sendo, na realidade, uma grande planície. Sua população está estimada em 36 mil habitantes e a temperatura média é de 27 graus Celsius, com pouca precipitação pluvial nessa época do ano. O que ocorre mais são as pontuais tempestades de verão. Sua economia é baseada no turismo, na pesca e na agricultura e a beleza de suas praias faz com que seja um dos mais importantes polos turísticos da região.

A cidade em si lembra muito a Cabo Frio de 40 anos atrás, mas a sua beleza natural é deslumbrante. Os passeios são vários e é difícil escolher o mais interessante. Como chegamos numa quarta feira à tardinha, tivemos tempo suficiente para conhecer quase todos. Começamos com as praias ao norte de Maragogi, todas com um mar azul turqueza de encher os olhos e uma água límpida que dá para ver os peixinhos e os dedos do pé se mexendo no fundo. Diferentemente do litoral sul e sudeste, a temperatura da água gira em torno dos 26 a 28 graus, o que torna o banho muito agradável.

No dia seguinte fizemos São Miguel dos Milagres, com direito a uma visita às várias piscinas naturais da região. Essas piscinas situam-se há cerca de três a quatro quilômetros da costa e, na maré baixa nos deixam com água na altura das pernas. O mais interessante é que os barqueiros levam comida para os peixes e eles se misturam com as pessoas, na busca pelo alimento. E, são peixes grandes, pois, na realidade, já se está em alto mar. Terminado o passeio ficamos num beach club para drinks e um almoço à base de peixe, carne mais comum na região.

Fizemos uma parada de um dia, ficando na praia do Centro, em frente ao nosso hotel, Pousada dos Jangadeiros. Na realidade, para recarregar as baterias e aproveitar a piscina da pousada. No dia seguinte fomos conhecer as praias do litoral sul. Aliás, muito mais bonitas e com águas mais quentes e mais límpidas. São passeios mais curtos já que as praias são muito próximas uma das outras, mas o banho em cada uma delas é uma delícia. Os passeiois são feitos de buggy, mas sem emoção pela ausência das tão famosas dunas de Natal.

Depois fomos visitar o Caminho de Móises e outras piscinas, essas com recifes pelo trajeto. O Caminho de Móises é interessante pois é uma faixa de areia (uma restinga) que avança no mar por quase um quilômetro. A característica desse passeio é que quando a maré esta na cota 0-1, os pés ficam diretamente na areia. No dia em que estivemos lá, essa cota estava em 0-3, o que nos deixou com água nas canelas. Os passeios são feitos de acordo com as marés, podendo ser pela manhã bem cedo ou à tarde. Nas piscinas é obrigatório olhar o fundo do mar para evitar machucar a pele.

O único senão é que a gastronomia deixa a desejar. Apesar de ter muitos locais para se alimentar, não têm a mesma sofisticação que um local tão bonito merece. Todos, exceto os restaurantes a quilo, que são poucos, têm o mesmo preço e os mesmos pratos no cardápio. Vi muita peixada, mas nenhuma moqueca, que quando bem feita, com pirão, arroz e uma pimentinha é deliciosa. Talvez, as coisas tendam a melhorar com a inauguração do aeroporto local, que segundo os moradores é para o segundo semestre. Com isso o fluxo de turistas tende a aumentar e a alimentação, seguramente, vai melhorar.

Para chegar a Maragogi, pode-se ir de carro a partir de Macéio (125 km) ou de Recife (130 km). A vantagem de se escolher Recife é que o voo é mais barato, pos não tem escalas. Mas, seja por um ou por outro, para nós friburguenses é cansativo. São duas horas e meia, em média de Friburgo ao Rio, mais o tempo de espera no aeroporto, três horas de voo do Rio a Recife e mais duas horas da capital pernambucana até o destino; na volta, o trajeto e o tempo de viagem é o mesmo. O resultado é que se leva quase 12 horas viajando, o que obriga os mais idosos a reservar um dia de repouso na ida e outro na volta, para recarregar as baterias e ter disposição para os passeios. Aliás, protetor solar e chapéu são indispensáveis, pois o astro rei bate forte e queima que nem brasa.

Como sempre, foi mais um aniversário bem comemorado e com gosto de quero mais para o próximo ano.

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A VOZ DA SERRA é pontual em suas andanças pela informação

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

        Que magia é essa que o Brasil possui de ter uma bebida forte, quente e estimulante em qualquer parte do país? Que bebida é essa que entra nos lares sejam eles simples ou sofisticados, que reúne pessoas para um bate papo e que faz um intervalo no trabalho parecer um paraíso calmante? Só pode ser um bom gole de café! E o Caderno Z, conectado com o bom gosto dos leitores, ofereceu a todos, não só um bom motivo para um cafezinho, mas, acima de tudo, um encarte histórico para aguçar os conhecimentos sobre o café.

        Que magia é essa que o Brasil possui de ter uma bebida forte, quente e estimulante em qualquer parte do país? Que bebida é essa que entra nos lares sejam eles simples ou sofisticados, que reúne pessoas para um bate papo e que faz um intervalo no trabalho parecer um paraíso calmante? Só pode ser um bom gole de café! E o Caderno Z, conectado com o bom gosto dos leitores, ofereceu a todos, não só um bom motivo para um cafezinho, mas, acima de tudo, um encarte histórico para aguçar os conhecimentos sobre o café. Aqui no meu modesto quintal, eu já somo 11 pés de café bem-criados, que já deram boas colheitas, fora as mudinhas que nascem, esporadicamente, fazendo crer que o cultivo profissional deve ser assim compensador. Floração e brotação são lindas.

        No antigo seriado de TV – “Chaves”, o professor Girafales era sempre recebido na casa da dona Florinda com a célebre pergunta: “O senhor aceita uma xícara de café?”. Não há visita que chegue e saia sem que antes se ofereça um café. É um fato social, pois mesmo quando se convida para “um chá das 5”, o café está presente, abrilhantando a mesa. Embora muito brasileiro, coisa mesmo de raiz, o “Brasil exporta café para os Estados Unidos, Europa e Japão” e aqui mesmo há períodos de alta nos preços, coisa que impacta o consumidor brasileiro. Mas tudo vale a pena, porque o café é sagrado.

        Será que nos lembramos de render um brinde, quando o cheirinho do café coado invade a cozinha no amanhecer?  Brindamos pela sua origem desde a Etiópia? Brindamos pelo pastor de cabras, africano, que descobriu que seus animais ficavam cheios de energia “depois que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada”? Isso era o sinal de que o café mantinha as pessoas acesas, o que acontece até os dias de hoje.

        É certo que existe a imitação do café, quando ao grão torrado e moído, em sua máxima pureza, mistura-se algum ingrediente para dar um sabor menos apurado. Essa prática é até comum, embora, muitas vezes, camuflada. Entretanto, o “Café Fake” que tem circulado nas redes sociais e nos mercados trata-se de “um pó para preparo de uma bebida à base de café”. Desde que tenha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, esteja apto ao consumo e explicada a sua composição, não há impedimento em sua comercialização. Eu, uma vez, comprei uma caixa como sendo leite condensado e depois vi que era apenas uma bebida láctea, porque essa especificação não estava em evidência no rótulo. É preciso, sim, clareza e boa visibilidade para evitar enganos.

        Falando em consumo, leitores do jornal denunciam a ocupação no centro por algumas lojas que expõem seus produtos nas calçadas, prejudicando a circulação de pedestres. A charge de Silvério, sempre antenada com os fatos da cidade, alerta para o perigo imposto aos transeuntes. Por outro lado, de forma positiva, a novidade em Nova Friburgo são as vans da Faol disponibilizadas para transporte de passageiros. Cinco veículos estão circulando em regime de testes para atender as necessidades específicas de cada região da cidade nas linhas contempladas para o novo serviço.

        Liz Tamane nos trouxe uma ampla matéria sobre a menopausa e suas consequências na vida das mulheres 50+. Fadiga, insônia, ondas de calor, lapsos de memória, alterações de humor são sintomas ignorados nos ambientes de trabalho. Tamane destaca, entre outras demandas: “Enxergar essas mulheres como força produtiva, não como profissionais em declínio é fundamental para um mercado de trabalho mais inclusivo e diversificado...”. Após vencer os desafios impostos pela menopausa, a tendência da mulher é ficar mais empoderada e muto mais bonita, em todos os sentidos.

        Depois que certo cantor viralizou com a tal música da “caneta azul”, agora é a vez da “meia azul” escrever a sua história nas corridas. Isso porque a onda é usar meia azul na prática do esporte como “um código de paquera”, indicando que o seu usuário está disponível para um relacionamento amoroso. Era só o que faltava, pessoal! E faltam 48 dias para os 80 Anos de A VOZ DA SERRA, a celebração mais esperada de 2025!...

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Talento no volante

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Larissa Oliveira representa Nova Friburgo no Rio Girls Kart

Não é de hoje que Nova Friburgo conta com talentos diversos nos esportes a motor. Neste contexto, a cidade tem mais um nome brilhando nas pistas, pilotando e exibindo toda a sua capacidade. A atleta Larissa Oliveira, de 25 anos, representou o município na primeira etapa do campeonato Rio Girls Kart, realizada no último dia 09 de fevereiro, no Kartódromo Internacional de Guapimirim. 

Larissa Oliveira representa Nova Friburgo no Rio Girls Kart

Não é de hoje que Nova Friburgo conta com talentos diversos nos esportes a motor. Neste contexto, a cidade tem mais um nome brilhando nas pistas, pilotando e exibindo toda a sua capacidade. A atleta Larissa Oliveira, de 25 anos, representou o município na primeira etapa do campeonato Rio Girls Kart, realizada no último dia 09 de fevereiro, no Kartódromo Internacional de Guapimirim. 

Com apenas dois anos de experiência no kart, Larissa enfrentou um grande desafio, competindo lado a lado com pilotos das categorias graduadas e novatas. Mesmo diante da forte concorrência, a friburguense pôde colocar todo o seu talento em prática e conquistou a 6ª posição na categoria novatas e garantiu o 12º lugar na classificação geral. 

Larissa é a única representante de Nova Friburgo no Rio Girls Kart, um campeonato que busca incentivar a participação feminina no automobilismo. A expectativa agora é para as próximas etapas, onde a atleta pretende seguir evoluindo e acelerando rumo ao pódio.

A modalidade vem se consolidando na cidade, atraindo cada vez mais adeptos, sobretudo desde a criação da Associação Friburguense de Kart, em julho de 2018. Na ocasião, um grupo de seis amigos se reuniu para andar de kart no KIG — Kartódromo Internacional de Guapimirim. Nos meses seguintes houve outros encontros e mais pessoas foram se juntando ao grupo. A ideia então de transformar corridas amistosas em competição foi crescendo até que em janeiro de 2019 surgiu o Friburgo Kart Clube. Juntamente com a agremiação formata-se o primeiro Campeonato de Kart Amador de Nova Friburgo.

Motivados pelo sucesso e aumento da procura, no início de 2020 foi fundada a AFK — Associação Friburguense de Kart —, entidade sem fins lucrativos e que possui a finalidade de promover cada vez mais a prática do kartismo em nossa cidade.

Ainda sobre os talentos na pista, em 2022, o friburguense Marcos Adriano, que corre os campeonatos profissionais de Kart F4 (quatro tempos), se tornou o primeiro piloto de Nova Friburgo campeão brasileiro na modalidade, categoria Super Sênior. Marcos foi um dos destaques da 2ª edição do GP Brasil F4 de Kart, competição promovida no Kartódromo Beto Carrero, no município de Penha-SC, reunindo mais de 140 pilotos.

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    Larissa é mais um talento de Nova Friburgo que surge para ganhar as pistas (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Atleta é representante da cidade em campeonato que incentiva a participação feminina na modalidade (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    O kart segue em franco crescimento, atraindo cada vez mais adeptos (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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Simplicidade e sensibilidade

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Em 2003, fui convidada por Mônica Alvarenga, diretora de teatro, a adaptar, juntamente com ela, a lenda da mitologia indiana, “Cabeças Trocadas”, reescrita pelo autor alemão Thomas Mann. A lenda conta a história do triângulo amoroso entre Sita, a bela das cadeiras, e dois inseparáveis amigos: Shiridaman, descendente dos brâmanes, espiritualizado e versado nos Vedas, estudioso e conhecedor do ser humano; e Nanda, ferreiro e pastor de gado, trabalhador da terra, com belo e vigoroso corpo físico, semblante risonho e não se envolvia com assuntos intelectualizados. Ambos se apaixonam por Sita.

Em 2003, fui convidada por Mônica Alvarenga, diretora de teatro, a adaptar, juntamente com ela, a lenda da mitologia indiana, “Cabeças Trocadas”, reescrita pelo autor alemão Thomas Mann. A lenda conta a história do triângulo amoroso entre Sita, a bela das cadeiras, e dois inseparáveis amigos: Shiridaman, descendente dos brâmanes, espiritualizado e versado nos Vedas, estudioso e conhecedor do ser humano; e Nanda, ferreiro e pastor de gado, trabalhador da terra, com belo e vigoroso corpo físico, semblante risonho e não se envolvia com assuntos intelectualizados. Ambos se apaixonam por Sita.  O conflito cresce de tal modo que somente a deusa Kali consegue uma solução, e o final é surpreendente.

O que me motiva a trazer esta lenda ao jornal é a maneira de ser de Nanda. Não há dúvidas que a beleza do corpo físico sempre é um fator atraente aos olhos de um observador. Mas é a naturalidade dos sentimentos, a transparência das emoções, a simplicidade e a sensibilidade com que a vida é experimentada que me encantam. A narrativa mostra não ser necessário o conhecimento da filosofia, astronomia, a geometria ou dominar a gramática para lidar com o mundo e as coisas da vida. Nanda adquiriu o conhecimento de tudo o que precisava para viver bem e sobreviver às intempéries da natureza, lidar com as características das pessoas que o cercavam e ter boa vontade para colaborar, saberes que adquiriu na experiência diária. Um personagem sem espertezas nem segundas intenções, porém carregado de jovialidade e ingenuidade. Como estudei o texto com profundidade, concluí que quanto mais adquirimos conhecimentos, mais exigente ficamos com as circunstâncias e menos percebemos a simplicidade com que as situações se apresentam. Podemos, inclusive, deixar de notar questões relevantes que acabam passando despercebidas.

“Porque a poesia é a tolice que corre atrás da inteligência. Preciso dizer que vós, os inteligentes, complicais as coisas para pessoas como nós. A gente pensa que deve tornar-se inteligente, mas antes de consegui-lo, descobre que é melhor ficar novamente tolo.”

Na época em que estava fazendo a adaptação do texto, um amigo veio nos visitar e fiz alguns comentários a respeito. Ele me apontou para um canto do jardim e disse: “Olha aquela árvore, tem tanta vida que você nem imagina. Todas as vidas estão interagindo, cada ser produzindo a própria sobrevivência e de todos, há disputas e amor, há colaboração e superação. Há nascimentos e mortes. Quantas lutas uma borboleta teve para chegar à vida adulta, procriar e logo depois morrer? Temos o universo sob nossos olhos e não conseguimos percebê-lo em sua grandiosidade. Amanhã, se voltar a observar seu jardim, vai perceber folhas amareladas caídas no chão, formigas comendo novas folhas e usando outros caminhos para levá-las ao formigueiro. Haverá uma rama nascendo em algum lugar e vai escutar um piar de filhote de passarinho”.

Tenho uma amiga, Carla, que me lembra Nanda. Estive com ela neste final de semana e senti vontade de observá-la, escutá-la. Torná-la minha mestra para melhor perceber a simplicidade das coisas e aprimorar meu entendimento sobre a generosidade vida.

“A beleza da alma se traduz na simplicidade de ser”.

                                  Jairo Backes

 

“Ser feliz é uma responsabilidade muito grande. Pouca gente tem coragem”.

                        Clarice Lispector

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Papa Francisco: 2025 – Ano Jubilar

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Parte 6

 

Ancorados na esperança

Parte 6

 

Ancorados na esperança

Capítulo 18. “A esperança forma, juntamente com a fé e a caridade, o tríptico das «virtudes teologais», que exprimem a essência da vida cristã (cf. 1 Cor 13, 13; 1 Ts 1, 3). No dinamismo indivisível das três, a esperança é a virtude que imprime, por assim dizer, a orientação, indicando a direção e a finalidade da existência crente. Por isso, o apóstolo Paulo convida-nos a ser «alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração» (Rm 12, 12). Assim deve ser; precisamos de transbordar de esperança (cf. Rm 15, 13) para testemunhar de modo credível e atraente a fé e o amor que trazemos no coração; para que a fé seja jubilosa, a caridade entusiasta; para que cada um seja capaz de oferecer ao menos um sorriso, um gesto de amizade, um olhar fraterno, uma escuta sincera, um serviço gratuito, sabendo que, no Espírito de Jesus, isso pode tornar-se uma semente fecunda de esperança para quem o recebe. Mas qual é o fundamento da nossa esperança? Para o compreender, é bom deter-nos nas razões da nossa esperança (cf. 1 Ped 3, 15).

19. «Creio na vida eterna»:  assim professa a nossa fé, e a esperança cristã encontra nestas palavras um ponto fundamental de apoio. De fato, «é a virtude teologal pela qual desejamos (…) a vida eterna como nossa felicidade». O Concílio Ecumênico Vaticano II afirma: «Se faltam o fundamento divino e a esperança da vida eterna, a dignidade humana é gravemente lesada, como tantas vezes se verifica nos nossos dias, e os enigmas da vida e da morte, do pecado e da dor ficam sem solução, o que frequentemente leva os homens ao desespero».  Enquanto, em virtude da esperança na qual fomos salvos, vendo passar o tempo, temos a certeza que a história da humanidade e a de cada um de nós não correm para uma meta sem saída nem para um abismo escuro, mas estão orientadas para o encontro com o Senhor da glória. Por isso vivemos na expectativa do seu regresso e na esperança de vivermos n’Ele para sempre: é com este espírito que fazemos nossa aquela comovente invocação dos primeiros cristãos com que termina a Sagrada Escritura: «Vem, Senhor Jesus!» ( Ap 22, 20).

20. Jesus morto e ressuscitado é o coração da nossa fé. São Paulo, ao enunciar este conteúdo em poucas palavras (usa só quatro verbos), transmite-nos o «núcleo» da nossa esperança. «Transmiti-vos, em primeiro lugar, o que eu próprio recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; apareceu a Cefas e depois aos doze» (1 Cor 15, 3-5). Cristo morreu, foi sepultado, ressuscitou, apareceu. Por nós, passou através do drama da morte. O amor do Pai ressuscitou-O na força do Espírito, fazendo da sua humanidade as primícias da eternidade para a nossa salvação.

A esperança cristã consiste precisamente nisto: face à morte onde tudo parece acabar, através de Cristo e da sua graça que nos foi comunicada no Batismo, recebe-se a certeza de que «a vida não acaba, apenas se transforma», para sempre. Com efeito, sepultados juntamente com Cristo no Batismo, recebemos n’Ele, ressuscitado, o dom duma vida nova, que derruba o muro da morte, fazendo dela uma passagem para a eternidade.

E se diante da morte, dolorosa separação que nos obriga a deixar os nossos entes queridos, não é possível qualquer retórica, o Jubileu oferecer-nos-á a oportunidade de descobrir, com imensa gratidão, o dom daquela vida nova recebida no Batismo, capaz de transfigurar o seu drama. É significativo repensar, no contexto jubilar, como este mistério foi compreendido desde os primeiros séculos da fé. Durante muito tempo, por exemplo, os cristãos construíram a pia batismal em forma octogonal, e ainda hoje podemos admirar muitos batistérios antigos que mantêm esta forma, como em São João de Latrão na cidade de Roma. Indica que, na fonte batismal, se inaugura o oitavo dia, isto é o da ressurreição, o dia que ultrapassa o ritmo habitual, marcado pela cadência semanal, abrindo assim o ciclo do tempo à dimensão da eternidade, à vida que dura para sempre: esta é a meta para a qual tendemos na nossa peregrinação terrena (cf. Rm 6, 22).

O testemunho mais convincente desta esperança é-nos oferecido pelos mártires que, firmes na fé em Cristo ressuscitado, foram capazes de renunciar à própria vida da terra para não trair o seu Senhor. Temo-los em todas as épocas e são numerosos – e talvez mais do que nunca nos nossos dias – como confessores da vida que não tem fim. Precisamos de conservar o seu testemunho para tornar fecunda a nossa esperança.

Estes mártires, pertencentes às diferentes tradições cristãs, são também sementes de unidade, porque exprimem o ecumenismo do sangue. Durante o Jubileu desejo ardentemente que não falte uma celebração ecuménica para evidenciar a riqueza do testemunho destes Mártires.”

Fonte: Bula “Spes non Confundit”

Vaticano

Papa Francisco

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Saudade quente é bi campeã do Carnaval 1975

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Edição de 15 e 16 de fevereiro de 1975

 

Manchetes

Edição de 15 e 16 de fevereiro de 1975

 

Manchetes

Carnaval – Balanço Geral: A Unidos da Saudade foi a grande campeã do desfile com 118 pontos, seguida da Vilage e Acadêmicos das Braunes. No bairro Olaria, a escola do Terreirão somou 82 pontos enquanto o Império levou 61. As polícias Civil e Militar consideraram o Carnaval 1975 em Nova Friburgo calmo e tranquilo e classificaram de rotineiro os registros verificados. Conforme A VOZ DA SERRA denunciou antes do período de folia, novos incidentes foram registrados nas calçadas da Avenida Alberto Braune em decorrência do grande número de pessoas concentradas para ver o desfile. No início da principal artéria da cidade, um tapume avançado na calçada ocasionou vários incidentes, tendo a PM de usar a força para acalmar a multidão. Crianças e senhoras passaram mal no local, sendo retirados pela PM.

Júri: O Corpo de Jurados que julgou os desfiles das escolas de samba de Friburgo, esteve assim formado: Nelson Aragão (bateria); Inaldo Batista (fantasias); Magall Borges (letra e samba-enredo); Vera Britto (figurinos); Iza Vieira (alegorias); Aurimar Rocha (evoluções); Hernani Filho (melodia); Waldemar Tani ( comunicação); Jorge Velga (mestre-sala e porta-bandeira); Oswaldo Miranda (conjunto geral); Lilia Zanetti (enredo) e Carlos Caderna (comissão de frente)

Blocos - Problemas: Foi preciso muita conversa para solucionar o impasse surgido com os blocos carnavalescos. No desfile oficial se apresentaram dois para desfilar: “Os Mulambos” e “Os que bebem não vieram”. Os blocos estavam prontos para desfilar quando a Comissão Julgadora, criada por Roberto Galvez, se retirou, avisada que o desfile havia sido suspenso.

Ambulantes – Sujeira: Comerciantes das ruas adjacentes à Avenida Alberto Braune reclamam às autoridades da prefeitura sobre o mau cheiro e a sujeira que dominam aquelas artérias, após a permissão pelo setor de Posturas, para os ambulantes que ali se instalaram para a venda de comida e bebida durante o carnaval.

Pardieiro tem que acabar - Chuvas incessantes e 50 mil turistas que nos visitaram na última semana, comprovaram: o pardieiro, chamado de feira livre do Suspiro tem que acabar: A compra de víveres é feita através de uma verdadeira patinação na lama do pardieiro a qual não há mínima condição de funcionar como feira livre ou outra atividade qualquer.

Luz – Cortes: Enquanto a massa aplaudia, a PM vaiava a Companhia de Eletricidade pelos cortes frequentes no fornecimento de energia na Avenida  Alberto Braune, tanto no sábado como no domingo de carnaval. No dia do desfile oficial, o principal trecho ficou às escuras por mais de uma hora. Muita gente ficou presa nos elevadores. O Cine Eldorado ficou bastante prejudicado e quase suspendeu a sessão.

 

Colunão

Até 1976 – Foi-se mais um Carnaval. Alegorias autênticas e fabricadas já se fazem enterradas, neste fevereiro de 1975, nos pequenos e grandes blocos de rua, na vibração dos desfiles das escolas de samba, no chão e na decoração dos bailes carnavalescos. A cidade retorna ao seu ritmo: a maioria dos 50 mil turistas retornou às suas cidades de origem, às suas atividades normais. Um retorno ao dia a dia que, para muitos, já começa com problemas escolares. As aulas estão aí, com todas as implicações de matrículas, uniformes, livros etc.

Três grandes - Dentre muitas coisas bonitas e emocionantes, duas escolas de samba este ano mostraram três grandes artistas em decoração, nenhum dos três, nada ficando a dever ao que há de melhor na especialidade em todo o Brasil. Eduardo Rodrigues (Vilage), Miguel Retondaro e Gilberto Leitão (Saudade), colocaram todos os seus talentos para que as duas escolas empolgassem os 40 mil friburguenses que se comprimiam na Avenida Alberto Braune.

Rotary (Confidencial) - Para chegar ao Rotary Clube de Nova Friburgo, o caminho não é fácil. Necessário expressar e liderar uma atividade representativa. É o clube mais fechado de Nova Friburgo, apesar de, discretamente, como manda o figurino. No Rotary funciona o seguinte: muitos são os eleitos, e poucos os escolhidos.

Política não, Pedagogia sim! - Daqui, um abraço e muitas felicitações para o jovem João Carlos Côrtes Teixeira, 1º lugar no recente vestibular de Pedagogia da Faculdade Santa Dorotéia. Após, desiludido, e renunciando à vida política, retornou à sua verdadeira vocação, que é Pedagogia.

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Plínio Sérgio Alonso (17); Sydney de Souza e Amil Feres (18); Maria José Mattos e Clóvis de Jesus (19); Júlio Américo de Lago, Maria Amélia, Rosete Haiti e Helena Kerna (20); Vinício Zamith, Suzana Sichel, João Amélio e Vera Lúcia (21); Renato Heidenfelder, Tufik Salim e Ilse Garlipp (22) e Alysson Cardinalli (23).

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima sob supervisão de Henrique Amorim 

 

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Na ponta

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Três equipes mantêm os 100% de aproveitamento no Campeonato da Cidade

        Pelo menos neste início de competição, três equipes já começam a se destacar no Campeonato da Cidade: Amparo, JDA e Unidos do Alto somam duas vitórias em duas partidas, e já largam na frente dos concorrentes na briga pelas vagas nas semifinais. As partidas foram realizadas no último domingo, 09, no estádio Guilherme Gripp, em Amparo.

Três equipes mantêm os 100% de aproveitamento no Campeonato da Cidade

        Pelo menos neste início de competição, três equipes já começam a se destacar no Campeonato da Cidade: Amparo, JDA e Unidos do Alto somam duas vitórias em duas partidas, e já largam na frente dos concorrentes na briga pelas vagas nas semifinais. As partidas foram realizadas no último domingo, 09, no estádio Guilherme Gripp, em Amparo.

        No primeiro jogo, a equipe da casa se impôs diante do Ortifazenda e venceu por 2 a 0, com um gol contra e outro de Maicon Venturini. Logo na sequência, o Unidos do Alto repetiu este mesmo placar diante do Santo Antônio, com Douglas Bessa e Guilherme Lima balançando as redes adversárias. Fechando o final de semana, o Tornado venceu o JDA por 2 a 1, com gols de Kewen e Felipe Menes, enquanto Felipe da Silva descontou.

Com os resultados, Amparo, JDA e Unidos do Alto lideram a competições, com seis pontos cada. Com os critérios de desempate, a equipe do 4º distrito aparece na primeira colocação. Ouro Preto, Santo Antônio, Tornado e Ortifazenda ainda não pontuaram.

        A rodada de número três será realizada neste domingo, 16, em Riograndina. O primeiro duelo, às 9h, será entre as equipes do Ouro Preto e do Tornado. Logo na sequência se enfrentam JDA e Unidos do Alto, com o confronto entre Ortifazenda e Santo Antônio, às 13h, encerrando a rodada. O Amparo folga neste final de semana.

        Ao todo serão realizadas sete rodadas, percorrendo, além do 4º distrito — que também será palco das semifinais —, os campos do Friburguense, de Janela das Andorinhas e Riograndina, mantendo a tradição de movimentar os mais variados locais de Nova Friburgo. Os quatro melhores colocados, vão avançar, em busca de uma vaga na grande decisão.

 

Tabela do Campeonato da Cidade

1ª Rodada (Guilherme Gripp, Amparo):

Amparo 3x0 Tornado

JDA 2x0 Ortifazenda

Unidos do Alto 2x1 Ouro Preto

 

2ª Rodada (Guilherme Gripp, Amparo):

Ortifazenda 0x2 Amparo

Santo Antônio 0x2 Unidos do Alto

Tornado 2x1 JDA

 

3ª Rodada (Riograndina):

16/02, Dom, 09h - Ouro Preto x Tornado

16/02, Dom, 11h - JDA x Unidos do Alto

16/02, Dom, 13h - Ortifazenda x Santo Antônio

 

4ª Rodada (Friburguense):

23/02, Dom, 09h - Unidos do Alto x Amparo

23/02, Dom, 11h - JDA x Santo Antônio

23/02, Dom, 13h - Ortifazenda x Ouro Preto

 

5ª Rodada (Janela das Andorinhas):

09/03, Dom, 09h - Ouro Preto x JDA

09/03, Dom, 11h - Amparo x Santo Antônio

09/03, Dom, 13h - Tornado x Unidos do Alto

 

6ª Rodada (a definir):

16/03, Dom, 09h - Ouro Preto x Amparo

16/03, Dom, 11h - Ortifazenda x Unidos do Alto

16/03, Dom, 13h - Tornado x Santo Antônio

 

7ª Rodada (Janela das Andorinhas):

23/03, Dom, 09h - Tornado x Ortifazenda

23/03, Dom, 11h - Ouro Preto x Santo Antônio

23/03, Dom, 13h - JDA x Amparo

 

Semifinal (Guilherme Gripp, Amparo):

30/03, Dom - 2º colocado x 3º colocado

30/03, -Dom - 1º colocado x 4ª colocado

 

Final (Márcio Branco, Stucky):

06/04, Dom - Vencedor semifinal 1 x Vencedor semifinal 2

 

Classificação do Campeonato da Cidade:

1º- Amparo, 06 pontos

2º- JDA, 06 pontos

3º- Unidos do Alto, 06 pontos

4º- Ouro Preto, 06 pontos

5º- Santo Antônio, 0 ponto

6º- Tornado, 0 ponto

7º- Ortifazenda, 0 ponto

  • Foto da galeria

    JDA é um dos times que se destacam neste começo de campeonato

  • Foto da galeria

    Tradicional Amparo larga bem na corrida pela classificação para as semifinais

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Faixa Amarela

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Em meio a uma reunião, pautas completas, conversas a todo vapor e eis que um abismo se abre na mente que parece vazia de tudo e cheia de nada. Acontece. Um encontro muito esperado, tantos sentimentos por dizer, muita coisa a partilhar, e eis que as palavras somem e os pensamentos embaralham, como resultado, um nada a dizer. Acontece. Uma aula a ser dada, pontos relevantes a ser enfatizados, tudo preparado. E eis que na hora, não se lembra de nada. Dá "um branco". Um lapso. Acontece. Faz parte da vida.

Em meio a uma reunião, pautas completas, conversas a todo vapor e eis que um abismo se abre na mente que parece vazia de tudo e cheia de nada. Acontece. Um encontro muito esperado, tantos sentimentos por dizer, muita coisa a partilhar, e eis que as palavras somem e os pensamentos embaralham, como resultado, um nada a dizer. Acontece. Uma aula a ser dada, pontos relevantes a ser enfatizados, tudo preparado. E eis que na hora, não se lembra de nada. Dá "um branco". Um lapso. Acontece. Faz parte da vida.

Passando pelo corredor do ônibus, a mochila esbarra na bolsa de outro passageiro, aquela situação constrangedora. Cai a carteira, derruba o celular, se ajeita, respira e segue viagem. Quem nunca passou por isso? O garçom, equilibrando a bandeja do restaurante, copos, pratos, talheres, garrafas, se descuida e deixa cair tudo no chão. Acontece. Aquele furo dado, pessoas confundidas, abraço no amigo errado, a frase fora de hora, o papel entregue por engano. Coisas assim, tão cotidianas e às vezes embaraçosas, acontecem o tempo todo. Por mais desagradáveis que sejam e algumas vezes poderiam ter sido evitadas, acontecem.

Comigo não é rara a vivência de embaraços desse tipo. Mas ultimamente, algo que vem sobressaindo em situações assim é a reação desproporcional de muitas pessoas a esses acontecimentos do dia a dia. Que somos seres reativos, sabemos. No entanto, há reações que a olhos nus parecem exageradas. Como se a barra de equilíbrio mudasse de lado. Um esbarrão sem querer no meio de uma rua cheia de gente pode resultar em gritos descompensados. Xingamentos. Uma brincadeira fora de hora pode ser estopim para o fim de uma "amizade". Um pisar em falso pode render uma agressão.

Penso que às vezes falta leveza. Complacência. Há um peso nos semblantes, ira nos olhares. Impaciência no ar.  Espíritos armados, prontos para uma resistência a qualquer movimento tido por fora da curva. Frases atravessadas, impregnadas de raiva. Uma hora vem uma reação destemperada. Um grito. Às vezes, até um tiro. Infelizmente. Coisas cotidianas têm se transformado em ameaças à paz e ao bom convívio. É como se cada um de nós estivesse por trás de uma faixa amarela, da qual não se pode aproximar sob pena de se atritar com quem por ela se protege.

A autopreservação é necessária. Mas parece que nos esquecemos de decodificar os limites da tolerância, do respeito e da boa convivência. Pode parecer exagero, mas creio que devemos estar atentos às coisas simples desse cotidiano que se apresenta cheio de nuances e pessoas imperfeitas convivendo nesse mistério da vida, compartilhando um lugar comum no Planeta Terra, com missões nem sempre claras. Separar o joio do trigo. Entender que essa gente estabanada, sem jeito, que deixa o objeto cair, que troca nomes sem querer, que tem lapsos de memória em uma reunião, pode ser apenas gente que corre o tempo todo, que convive com uma sobrecarga de afazeres ou simplesmente anda cambaleando por aí.

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Garotada em campo

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Copa Friburgo Sub-16 movimenta o futebol de base do município

Mais um evento para movimentar o futebol de base do município. A Copa Friburgo Sub-16 teve sua abertura promovida neste último final de semana, com a realização de três partidas de ótimo nível. Os jogos, válidos pela primeira rodada da competição, aconteceram no estádio do Riograndina Futebol Clube, e segundo os organizadores, mostraram que o torneio promete ser cheio de rivalidade e talento nas próximas semanas.

Copa Friburgo Sub-16 movimenta o futebol de base do município

Mais um evento para movimentar o futebol de base do município. A Copa Friburgo Sub-16 teve sua abertura promovida neste último final de semana, com a realização de três partidas de ótimo nível. Os jogos, válidos pela primeira rodada da competição, aconteceram no estádio do Riograndina Futebol Clube, e segundo os organizadores, mostraram que o torneio promete ser cheio de rivalidade e talento nas próximas semanas.

No primeiro duelo da tarde, o Friburgo Sporting mostrou força ao vencer o Conselheiro pelo placar de 2 a 0. A equipe não deu chances ao adversário e dominou a partida do início ao fim, com um futebol rápido e objetivo.

O segundo duelo, entre Córrego Dantas e Olaria, terminou em um empate por 1 a 1. Os dois times lutaram bastante, e o equilíbrio durante a partida acabou traduzido no resultado. O Olaria abriu o placar, mas o Córrego Dantas não se intimidou e buscou o empate, deixando o jogo ainda mais imprevisível até o apito final. A igualdade mantém a disputa acirrada no grupo, com tudo em aberto para as próximas rodadas.

No último confronto do dia, o São Geraldo superou o Azulão por 3 a 1, em uma vitória convincente. A equipe mostrou um futebol eficiente, aproveitando as oportunidades criadas e garantindo os três pontos. Com a vitória, o São Geraldo se coloca como um dos favoritos a avançar para a fase de decisão da Série Ouro.

A Copa Friburgo Sub-16 é dividida em dois grupos, com três equipes em cada um. As equipes se enfrentam em um formato de "confronto cruzado" na primeira fase, com os primeiros colocados de cada grupo avançando para a final da Série Ouro, que será disputada em jogos de ida e volta. Já os segundos e terceiros colocados de cada grupo terão a chance de disputar a Série Prata, com semifinais e finais também previstas para garantir o melhor desempenho possível para as equipes.

Com os primeiros resultados já definidos, a expectativa é de que a competição siga com o mesmo equilíbrio e bom nível entre os jovens promissores do município. Um dos objetivos do torneio é revelar grandes talentos do futebol de base da cidade, além de proporcionar aos pais, amigos e torcedores de Nova Friburgo.

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    Friburgo Sporting é um dos times participantes da competição (Fotos: Gustavo Rocha)

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    Primeira rodada, em Riograndina, contou com partidas equilibradas e oito gols em três partidas (Fotos: Gustavo Rocha)

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    Um dos objetivos da competição é revelar novos talentos para o futebol municipal (Fotos: Gustavo Rocha)

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Os contemplados

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Programa Bolsa Atleta Municipal beneficia 50 atletas e paratletas de Nova Friburgo

Conforme noticiou A VOZ DA SERRA na edição desta quarta-feira, 12, cinquenta atletas e paratletas de Nova Friburgo serão contemplados com o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta 2024/2025. A lista com os nomes foi publicada pela Prefeitura de Nova Friburgo, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, no Diário Oficial Eletrônico do Município de segunda-feira, dia 10.

Programa Bolsa Atleta Municipal beneficia 50 atletas e paratletas de Nova Friburgo

Conforme noticiou A VOZ DA SERRA na edição desta quarta-feira, 12, cinquenta atletas e paratletas de Nova Friburgo serão contemplados com o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta 2024/2025. A lista com os nomes foi publicada pela Prefeitura de Nova Friburgo, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, no Diário Oficial Eletrônico do Município de segunda-feira, dia 10.

Os classificados para as concessões nos níveis internacional, nacional e estadual estão aptos a receber o benefício destinado ao fomento do esporte. Os classificados no programa estão distribuídos em três categorias, dependendo do nível competitivo, com valores anuais diferenciados.

O principal desses níveis, o Internacional, reserva bolsas no valor de R$ 6.000,00 a Larissa Helena da Conceição dos Santos, Helena Barroso Schueler dos Santos, Arthur Martins de Oliveira Naranjo e Rodrigo Rodrigues da Silva. Outros 16 são contemplados com bolsas de nível nacional, no valor de R$ 4.800,00, enquanto 30 irão embolsar a quantia de R$ 3.600,00.

Nesta lista de beneficiados há desportistas das mais variadas modalidades, predominando as artes marciais — Helena Barroso é um exemplo, bem como Denver Amaral e Kayque Estevam Xavier, ambos do jiu-jitsu, e Gilberto Frossard, multicampeão no kickboxing. Mas há também espaço para o kettlebell, modalidade onde os contemplados Marcelo Spinelli e Suellen Nunes brilham, não só em competições, como também na promoção da saúde e do bem estar de seus alunos.

Outro esporte com atletas beneficiados é o crossfit, no qual Luciana Canella e Bernardo Torquato, por exemplo, levam o nome de Nova Friburgo para algumas das principais competições do país. Também há espaço para o Futebol de Mesa, com o talentoso Vinicius Esteves, e para aqueles que se destacam com a bike nas pistas, a exemplo de Izaias Teixeira e Bruno Baeta. Todos esses contemplados participarão de uma cerimônia de entrega de certificados no dia 19 de março, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura.

O programa Bolsa Atleta foi instituído em julho de 2023. Os atletas e paratletas foram selecionados a partir de uma avaliação sobre alguns critérios específicos, feita por uma Comissão Julgadora, formada por membros do Conselho Municipal de Esportes.

 

Relação dos contemplados

 

Bolsas de Nível Internacional:

  • Larissa Helena da Conceição dos Santos
  • Helena Barroso Schueler dos Santos
  • Arthur Martins de Oliveira Naranjo
  • Rodrigo Rodrigues da Silva


Bolsas de Nível Nacional:

  • Jessica dos Santos Reis
  • Marnie da Rocha Fortes
  • Luciana Ieker Canella
  • Suellen Nunes Carreiro
  • Pedro Henrique Dugin Monnerat de Azevedo
  • Bernardo Torquato Costa
  • Bruno Mertz Baeta Neves
  • Denver Santos Amaral
  • Marcelo Spinelli Soares Carvalho
  • Matheus Campos Faustino
  • Lucas Gripp Silveira
  • Joao Lucas Araujo de Souza
  • Tiago da Silva
  • Felipe de Moura Tavares Jaccoud
  • Hiury Alves Rocha
  • Luiz Antonio Nepomuceno Silva Junior

 

Bolsas de Nível Regional:

  • Jasminy Junger Leandro
  • Maria Eduarda Bellinger
  • Laiza Larentes Silva
  • Livia Comini Neves
  • Kethllen Rodrigues de Souza
  • Nicole Rodrigues Chelis
  • Victória da Silva Affonso
  • Anna Luiza Fernandes Leal
  • Izaias de Oliveira Teixeira
  • Italo de Lima Fernandes
  • Gilberto Frossard Chermaut
  • Lucas da Silva Ramos
  • Kayque Estevam Xavier
  • Lucas Moraes da Rosa
  • Brayan Martins Resende
  • Ryan Viana Schuindt da Silva Costa
  • Bruno Ismerio Borher
  • João Felipe Queiroz Guedes da Rocha
  • Bernardo Cypriano Rodrigues
  • Igor Carneiro Bittencourt Viana
  • Matheus Jardim Ramos
  • Davi Perrone Muniz Braga
  • Thomas de Souza Schumacker
  • Vinicius Abreu Esteves
  • Matheus Silva de Paiva
  • Kauay Texeira Cardoso
  • Gabriel Debossan de Oliveira
  • Wanderson Breder
  • Rafael Otavio Teixeira
  • Francisco Gabriel Melo Barbosa
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    Menina prodígio, Helena Barroso é uma das contempladas com o Nível Internacional (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    O Bolsa Atleta deste ano irá beneficiar um total de 50 atletas e paratletas de Nova Friburgo (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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