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A Black Friday é hoje!

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Preparado para o maior incentivo ao consumo antes do Natal? A Black Friday chegou e sua saúde financeira corre riscos se você for uma pessoa consumista e com tendências a gastos supérfluos. Portanto, esteja atento aos riscos e oportunidades que vêm com as sazonalidades do comércio.

Preparado para o maior incentivo ao consumo antes do Natal? A Black Friday chegou e sua saúde financeira corre riscos se você for uma pessoa consumista e com tendências a gastos supérfluos. Portanto, esteja atento aos riscos e oportunidades que vêm com as sazonalidades do comércio.

Viver com menos roupa da moda, celular de alta tecnologia ou barzinho no fim de semana, pode acabar te trazendo outras possibilidades e você passará a viver com mais investimento em educação, viagens, saúde, bem-estar e o que mais você considere parte da sua essência. É claro que cada pessoa tem suas prioridades e isso é natural. O importante é entender a ideia de que menos pode ser mais.

É reflexo do consumismo, a crescente taxa de inadimplência entre as famílias brasileiras. Nossa moeda é frágil, o poder de compra é pequeno, vivemos numa economia ainda em processo de maturação e a desorganização financeira cobra o preço pela forte cultura de consumo. Percebe como a educação financeira não é fundamentada apenas em termos técnicos e complexos? É a rotina de todos que usam a moeda como ferramenta de trocas.

Agora, como uma forma de intrigá-lo e talvez até causar certa reflexão: você realmente precisa de tudo o que tem? Separei algumas dicas de como estabelecer o consumo saudável.

Compare e estude os preços: saiba o que precisa comprar e comece a ter seu planejamento bem definido; assim você terá tempo para pesquisar preços e, acredite, você vai se surpreender com a possibilidade de boas economias.

Compre o que for comprar: a sua convicção, como consumidor, é o que vai ditar a relação entre o vendedor e você. Caso não queira comprar algo fora do planejado, não compre. Cuidado com as técnicas de vendas.

Fique atento na internet: lojas virtuais devem receber cuidados especiais, atente-se sempre à veracidade e confiabilidade dos sites; as compras na internet envolvem uma série de riscos que podem ser evitados com conhecimento e um pouco de bom senso. Procure saber se a loja virtual é verídica; desconfie de preços extremamente fora dos valores de mercado; cuidado com a divulgação indevida de seus dados pessoais; e confira o valor do frete.

Antes de parcelar, faça as contas: parcelamentos parecem ser uma “mão na roda”, mas sem o devido planejamento e estudo do seu orçamento, podem ser a semente do caos nas suas finanças. Lembre-se, no próximo mês virão novas compras e você não merece viver para pagar boletos.

Por que comprar o que não é necessário? Pagar juros depois ou poupar antes? Vale a pena pesquisar preços? Só você tem o controle de como gastar seu dinheiro e alocar suas finanças pessoais. Portanto, reflita!

 

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Desapegar-se

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Desapegar-se. Verbo simples. Prática difícil. Nada simples, porém muitas vezes, necessária. É preciso ter o pulso firme e o coração leve para não nos prendermos demasiadamente a tudo e todos que têm valor para nós.

Ouvi dizer que o apego ofusca a luz, como se embaçasse a clareza que pudesse existir. Senti também. É verdade, o apego atrapalha, amarra, atravanca, pesa. Sentimento estranho e mal aplicado, por assim dizer.

Desapegar-se. Verbo simples. Prática difícil. Nada simples, porém muitas vezes, necessária. É preciso ter o pulso firme e o coração leve para não nos prendermos demasiadamente a tudo e todos que têm valor para nós.

Ouvi dizer que o apego ofusca a luz, como se embaçasse a clareza que pudesse existir. Senti também. É verdade, o apego atrapalha, amarra, atravanca, pesa. Sentimento estranho e mal aplicado, por assim dizer.

Apego é diferente de amor. Diferente de querer. Diferente de zelo. Apego é apego e ponto. Nós sabemos do que se trata e convivemos bastante com esse sentimento.

Há quem lute por uma vida mais livre de apegos, seja aos sentimentos, às pessoas, às coisas, à posição social, ao emprego, à matéria. Levante a mão quem se identifica com esse ato de verdadeira coragem que é buscar um caminho com mais desapego e leveza.

Sei o quão dolorida e difícil é uma existência pautada no apego arraigado à alma. Dóem os ombros só de pensar. Dói a nuca também. E a têmpora direita. Sei o quanto a leveza de desapegar-se aos poucos dos excessos que encobrem o dia a dia é libertadora. E faz bem à saúde, diga-se de passagem.

Atualmente muito tem se falado nas práticas minimalistas, em valorizar um estilo de vida com menos acúmulo, menos barulho, menos objetos e mais espaço para o ar circular. Menos coisas e mais verde, mais contato com a natureza. Tenho percebido como essa tribo está ganhando integrantes. A galera que está valorizando mais o ser do que o ter, mais o tempo do que uma conta bancária recheada às custas de dias e noites de incessante trabalho, andando em corda bamba contra o fluxo do materialismo. Dá gosto de ver. E me parece um processo de desapego também. Desapegar-se do velho mundo e buscar um novo, o seu próprio mundo, mais próximo da verdadeira essência.

Essa reviravolta no meio da vida, esse desapego de tantas coisas e muitas vezes do próprio ego é um processo dos mais bonitos que tenho presenciado. Mas ainda assim, talvez não dê tão certo se não for bem delineado, se não contar com pitadas de sabedoria e um tanto de planejamento. O desapego é bom, traz leveza, mas para muitos, é um treinamento novo, sem precedentes e difícil de lidar. Ainda assim, vale a pena sentir e conhecer melhor o verdadeiro significado do desapego.

Como bem disse a escritora Martha Medeiros: “longa vida aos que conseguem se desapegar do ego e ver a graça da coisa.”

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Saúde mental e oração

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Dr. Kenneth Pargament, professor emérito de Psicologia da Bowling Green State University, em Ohio, estuda como se usa a religião para lidar com traumas da vida e diz que a tendência é que o impulso religioso aumente em momentos de crise, exatamente o que ocorreu no auge da pandemia da Covid-19, quando pessoas no mundo todo procuraram fontes espirituais de apoio, consolo e proteção contra a angústia, o medo, a tristeza.

Dr. Kenneth Pargament, professor emérito de Psicologia da Bowling Green State University, em Ohio, estuda como se usa a religião para lidar com traumas da vida e diz que a tendência é que o impulso religioso aumente em momentos de crise, exatamente o que ocorreu no auge da pandemia da Covid-19, quando pessoas no mundo todo procuraram fontes espirituais de apoio, consolo e proteção contra a angústia, o medo, a tristeza.

Dr. David H. Rosmarin, professor de psicologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard e diretor do Programa de Espiritualidade e Saúde Mental do McLean Hospital, em Belmont, Massachusetts comenta que os cientistas têm feito pouca pesquisa sobre benefícios da oração para a saúde humana, em grande parte por falta de financiamento na comunidade médica para pesquisa espiritual.

Dr. Rosmarin explica que é difícil estudar cientificamente a oração. E diz que a oração só é provável que tenha benefícios para a saúde mental para aqueles que estão abertos a ela. Existem características de como orar que fazem as orações benéficas para você lidar com seus medos, ansiedade, tristeza, que tem que ver com pensar no que você diz na oração, orar de forma espontânea, usando palavras simples como num diálogo, sendo sincero e honesto no que diz, tendo uma postura humilde, perseverando na oração, crendo que Deus escuta de verdade.

Dr. Rosmarin diz às pessoas curiosas sobre oração para imaginar uma conversa de coração para coração com alguém com quem não conversam há algum tempo e relata uma pesquisa feita sobre oração que mostrou que ela pode ter benefícios semelhantes à meditação porque pode acalmar seu sistema nervoso, conduzir à serenidade e esperança, e pode fazê-lo ficar com menos emoções desagradáveis.

Um estudo publicado em 2005 no Journal of Behavioral Medicine comparou formas seculares e espirituais de meditação e descobriu que a meditação espiritual era mais calmante. Na meditação secular, você se concentra em algo como em sua respiração ou uma palavra não espiritual, o “mantra”. Já na meditação espiritual, você se concentra em uma palavra ou texto espiritual, por exemplo, lê um texto bíblico sobre um evento como um milagre de Jesus, ou parte do Sermão da Montanha, e imagina a cena como se estivesse ali.

Neste estudo, dividiram pessoas em grupos, uns ensinados a meditar usando palavras de autoafirmação (“Eu sou amor”) e outros com palavras que descreviam um poder superior (“Deus é amor”). Meditaram 20 minutos por dia durante quatro semanas. Os cientistas descobriram que o grupo da meditação espiritual teve maiores diminuições na ansiedade e estresse, e humor mais positivo.

Alguns cientistas que estudam a oração creem que as pessoas que oram se beneficiam de um sentimento de apoio emocional. Amy Wachholtz, professora de Psicologia Clínica da Universidade do Colorado, em Denver, explica: “Imagine carregar uma mochila hora após hora. Vai começar a parecer muito pesada. Mas se você puder entregá-la a outra pessoa para segurar por um tempo, ela vai parecer mais leve quando você a pegar novamente. Isso é o que a oração pode fazer, ou seja, permite que você alivie seu fardo mentalmente por um tempo e descanse.”

Um estudo de 2004 coordenado pelo dr. Pargament, sobre métodos religiosos de enfrentamento no Journal of Health Psychology descobriu que as pessoas que se aproximam de Deus como colaborador em suas vidas tiveram melhores resultados de saúde mental e física, e as pessoas com raiva de Deus, que se sentem punidas ou abandonadas, ou que renunciam à sua responsabilidade e jogam para Deus o que elas deveriam fazer, tiveram piores resultados.

A oração também pode ajudar seu casamento, de acordo com estudos coordenados pelo dr. Frank Fincham, da Faculdade de Ciências Humanas da Florida State University, em Tallahassee. Eles descobriram que quando as pessoas oram pelo bem-estar de seu cônjuge, por sentirem emoções negativas no casamento, ambos - o que faz a oração e o que a recebe - relatam maior satisfação no relacionamento. "A oração dá aos casais a chance de se acalmar e reforça a ideia de que você está no mesmo time.”, diz Frank.

Fonte: https://www.psychologicalscience.org/news/the-science-of-prayer-2.html

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Empresas brasileiras necessitam de suporte

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Muitas pessoas veem um empreendedor bem sucedido e acreditam que o caminho do sucesso está em ser dono do próprio negócio. E se você acha que ser empresário é poder desfrutar de muito dinheiro e tempo de sobra, o cenário nacional mostra diferente.

Muitas pessoas veem um empreendedor bem sucedido e acreditam que o caminho do sucesso está em ser dono do próprio negócio. E se você acha que ser empresário é poder desfrutar de muito dinheiro e tempo de sobra, o cenário nacional mostra diferente.

Fato é que, empreender no Brasil proporciona um enfrentamento diário e interminável de problemas que aparecem por todos os lados. Quando as coisas aparentam andar bem, surge uma nova lei que modifica toda a regulação do seu negócio e torna-se preciso se readequar. Quando há uma fidelização do público cliente, ocorre o início de uma grande crise que tira toda sua renda e é preciso reinventar-se.

E por fim, grande parte dos rendimentos fica para terceiros. Tributos, encargos trabalhistas, custos de manutenção do espaço físico, contas a pagar, aluguel, condomínio, reinvestimento no negócio e dentre outros gastos, que oneram o pequeno empresário.

Altíssimos custos tributários

Um estudo econômico realizado pelo Sage, em 11 países, trouxe um resultado que pouco surpreende: quanto menor a empresa brasileira, mais imposto proporcional é pago por ela. De acordo com o relatório, microempresas, com até cinco funcionários, pagam cerca de 65% de seu faturamento em impostos. As pequenas (cinco a 19 funcionários) pagam 42%, e as médias (20 a 199), 30%. Isso se abordarmos somente a pessoa jurídica.

Contudo, devemos lembrar que o imposto de renda é cobrado de pessoas físicas. Assim o micro e pequeno empresário que já perde parte do rendimento da empresa, mais uma vez, sofre com a alta tributação.

Falta de competitividade no mercado nacional

Além do alto custo de impostos, as empresas brasileiras têm baixo grau de competitividade no mercado nacional e vê seus lugares sendo ocupados por empresas estrangeiras dentro do seu próprio país. Um grande exemplo é Nova Friburgo, que é a capital da moda íntima brasileira e responsável por 25% da produção de lingeries do país. Fato é que, devido aos baixos custos de produção, esse mercado vem sendo ameaçado pelas empresas internacionais, em especial, as chinesas, que trazem suas mercadorias através de grandes navios e num preço de difícil competitividade.

E no nosso dia-a-dia não é difícil vermos que grande parte dos serviços e produtos que consumimos são provenientes de outros países, como o computador, celular, assinaturas de serviços de streaming, aplicativos, redes sociais, dentre muitos outros. Fatos que são explicitados em uma pesquisa realizada pela revista Forbes, e que mostram que dentre as duas mil maiores empresas do mundo, somente 1% é brasileira.

Maicon Gonçalves, professor e sócio operador do Garupa, aplicativo brasileiro de serviços de transportes, explica que grande parte dos lucros recebidos pelas empresas estrangeiras não ficam no Brasil e não valorizam a nossa economia, enfraquecendo a competitividade das empresas nacionais.

“Além das dificuldades enfrentadas através dos longos processos burocráticos e a falta de uma legislação que favoreça ao mercado interno, entendo que um ponto relevante é a falta de conscientização dos brasileiros em consumir produtos nacionais. Hoje, uma corrida, no aplicativo que gerencio, no valor de R$ 10, cerca de R$ 0,50 vai para empresa com sede em Porto Alegre-RS, e o restante fica com o motorista. Todo dinheiro fica no Brasil e fortalecendo a economia local. Enquanto isso, em outras plataformas semelhantes, o lucro da corrida, algo entre 25% e 45%, vai diretamente para os EUA ou para a China.”

Dificuldades a serem superadas

Uma pesquisa realizada pela CNI aponta que, dentre os 15 países avaliados, com características socioeconômicas e políticas internacionais semelhantes, as empresas do nosso país ganham, apenas, da Argentina no quesito competitividade; a pesquisa coloca o Brasil na penúltima colocação do ranking.

Conquistar espaços no mercado, diante de tantas dificuldades é a principal dificuldade das micro e pequenas empresas. Para mudar esse cenário é necessário, e para ontem. Não somente a capacitação do empreendedor para gestão, mas políticas públicas que fomentem a inovação e o desenvolvimento do mercado brasileiro.

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Botafogo, o grande campeão da série B do Brasileirão

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Apesar de não gostar de falar em futebol na minha coluna, pois meu amigo Vinicius Gastin, que assina esta página esportiva todos os dias aqui em A VOZ DA SERRA, é muito mais competente do que eu, não poderia deixar de comentar o feito do Botafogo, ao conquistar o campeonato da série B do Brasileirão, com uma rodada de antecedência. Muitos torcedores sejam do alvinegro da estrela solitária, sejam de outros times, acham que título da segunda divisão é irrelevante e não merece comemorações.

Apesar de não gostar de falar em futebol na minha coluna, pois meu amigo Vinicius Gastin, que assina esta página esportiva todos os dias aqui em A VOZ DA SERRA, é muito mais competente do que eu, não poderia deixar de comentar o feito do Botafogo, ao conquistar o campeonato da série B do Brasileirão, com uma rodada de antecedência. Muitos torcedores sejam do alvinegro da estrela solitária, sejam de outros times, acham que título da segunda divisão é irrelevante e não merece comemorações.

No entanto, é a coroação de um trabalho árduo, com jogos em campos mal cuidados, sempre difíceis, em que a técnica muitas vezes é substituída pela raça e que o importante, na maioria das vezes, não é jogar bonito, mas vencer. Jogadores, comissão técnica e a torcida estão de parabéns e que essa conquista, na realidade um bicampeonato, pois o Fogão já fora campeão em 2015, marque a permanência, em definitivo, na série A e que seja um marco para novas conquistas.

Mas, a história desse penúltimo jogo, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, mostra as dificuldades que o Botafogo enfrenta fora de campo, por uma falta de coerência e de vontade da CBF para com o clube. Na segunda feira passada, o trio de arbitragens escolhido para apitar Brasil de Pelotas e Botafogo seria todo do Paraná. Ora, o Coritiba (Coxa) era o segundo colocado, a dois pontos do líder e, portanto, diretamente interessado no resultado desse jogo. (Uma explicação do porque a cidade se chama Curitiba e o clube Coritiba: é que um diretor do clube, muito pudico, cismou com a primeira sílaba do nome e mandou trocá-la). Se num pais sério isso seria uma aberração, imagina num país chamado Brasil, onde nem sempre dois mais dois são quatro.

A grita foi tanta, que escolheram um trio do Tocantins, na realidade trocaram meia dúzia por seis, pois a tradição desse estado com o futebol é nenhuma, principalmente, a experiência de um árbitro para conduzir um jogo de tamanha importância. O primeiro tempo terminou com a vantagem de 1 a 0 para o time da estrela solitária e como o Coxa empatava o seu jogo com o CSA, isso já era o bastante para o título. Aí, veio o lance, na área do Brasil, aos 12 minutos do segundo tempo, quando um defensor colocou a mão na bola, impedindo o seu curso normal. Pênalti claro, ignorado solenemente pelo juiz e sem nenhuma intervenção do Var (deveriam estar dormindo) e o prejuízo foi flagrante para o Fogão.

No lance seguinte, aos 14 minutos, num contra ataque rápido Barreto faz uma falta no atacante que, com toda certeza, empataria o jogo, pois só tinha o goleiro à sua frente. Falta com cartão amarelo; aí o Var acordou, chamou o juiz e mostrou que essa falta era para cartão vermelho, o que levou o plantel da estrela solitária a jogar os 31 minutos seguintes com um homem a menos. Felizmente, o time não sentiu muito porque ainda colocou uma bola na trave do adversário e teve um gol anulado por impedimento. No final, os cinco minutos de acréscimo viraram quase dez, mas mesmo que o Brasil empatasse o caneco ficaria com o Botafogo, pois o Coritiba perdia por uma a zero e dava adeus ao título de campeão.

Final de jogo, festa na arquibancada da fiel torcida alvinegra, festa dos jogadores em campo, festa em toda a torcida do Glorioso. Aliás, essa torcida é fantástica, sofre um bocado com diretorias incompetentes e inconsequentes, que contratam alguns jogadores sem critérios técnicos convincentes. No caso da atual é flagrante o amadorismo ou má intenção, pois Oyama, emprestado pelo Mirassol, de São Paulo, se destacou no meio do campo, mas veio por empréstimo, sem o preço do passe estipulado. Claro que se valorizou e o clube, provavelmente, não terá como adquiri-lo em definitivo.

Já o caso de Rafael Navarro, artilheiro do time, é mais emblemático. Desde julho, em função da lei Pelé, já teria condições de assinar um pré-contrato com outro time. A renovação deveria ter sido acertada antes. Agora ele saíra de graça, sem que nenhum tostão entre para os cofres do Botafogo.

Mesmo com toda essa incompetência, burrice, ou seja lá o que for, essa torcida não abandona jamais seu time de coração. Existe um movimento chamado Chapa Verde liderada por botafoguenses que desejam mudar essa situação, e que cresce dia a dia. Se você é botafoguense por convicção e coração procure se informar sobre a Chapa Verde, alie-se a ele, pois pode significar uma mudança sadia nos rumos do Botafogo de Futebol e Regatas.

Salve o Botafogo, bi campeão da série B do campeonato brasileiro.

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Nova Friburgo cai em competitividade

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Nova Friburgo cai em competitividade
Nova Friburgo caiu 34 posições, em relação a 2020, no ranking de competitividade dos municípios e ficou em 158º lugar entre os 411 municípios brasileiros analisados. É o primeiro indicador que analisa de forma abrangente e permite comparar a atual gestão municipal com a anterior. O estudo abrange apenas os municípios com mais de 80 mil habitantes e leva em consideração 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos, entre os quais, saúde, educação, máquina pública, economia, inovação e meio-ambiente.      

Nova Friburgo cai em competitividade
Nova Friburgo caiu 34 posições, em relação a 2020, no ranking de competitividade dos municípios e ficou em 158º lugar entre os 411 municípios brasileiros analisados. É o primeiro indicador que analisa de forma abrangente e permite comparar a atual gestão municipal com a anterior. O estudo abrange apenas os municípios com mais de 80 mil habitantes e leva em consideração 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos, entre os quais, saúde, educação, máquina pública, economia, inovação e meio-ambiente.      

Cresce apenas em dois setores
O melhor resultado do município foi em meio-ambiente (24º), indicador que passou a ser introduzido neste ano. Nova Friburgo subiu 13 posições em saneamento básico, alcançando a 79ª posição. Segundo o relatório, Nova Friburgo cresceu apenas em dois setores: capital humano (202º) e saneamento básico. Se manteve na posição apenas em segurança. Caiu em todos os demais, sendo a maior queda de score no funcionamento da máquina pública, onde Nova Friburgo despencou 111 posições.    

Máquina pública e saúde piores
Os piores resultados, sublinhados como desafios para Nova Friburgo, são: acesso à saúde (319º); funcionamento da máquina pública (317º) e sustentabilidade fiscal (242º). Apesar de ter melhorado em capital humano, o indicador ainda é considerado como ruim. Na área de saúde, Nova Friburgo perdeu 24 posições em acesso e 16 posições em qualidade.

Queda em educação
Ainda que tenha caído 47 posições, segue tendo na qualidade da educação um de seus melhores índices, em 102º lugar. Também em educação teve queda de 17 posições com relação ao acesso ao ensino, caindo de 86º para 103º.

Baile paulista
A média final de Nova Friburgo foi de 52.2. A melhor cidade do Brasil foi mais uma vez Barueri-SP com 68,26, seguida de São Caetano do Sul-SP com 66,46. O Estado de SãoPaulo tem a maioria dos municípios entre os 100 melhores. Entre os municípios fluminenses, Niterói é considerado o melhor do Estado, com score de 57.55. No entanto, é apenas o 28º do país. A capital, Rio de Janeiro subiu quatro posições em relação ao ano passado e aparece em 2º no estado e 45º no Brasil. Resende, Petrópolis e Volta Redonda vêm na sequência. Nova Friburgo está na frente dos demais municípios do Estado pesquisados.       

Metas da ONU e governança
Também foram analisados e elaborados os rankings da análise a partir dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) e suas 169 metas (ONU, 2015) bem como o critério ESG (Environmental, Social and Governance) para valorização das boas práticas ambientais, sociais e econômicas. Entre os estados, o Rio de Janeiro é 11º nos ODS e 12º em ESG.

Niterói é o melhor
No ranking dos ODS da ONU, Nova Friburgo obteve nota 68,25, 101º lugar entre os 411 municípios com mais de 80 mil habitantes do Brasil. No Estado do Rio, Niterói foi o  melhor, com nota 72,83 e a 29ª posição nacional. Já no critério ESG, Nova Friburgo obteve nota 74,75 e a 88ª posição nacional. No Rio, mais uma vez, Niterói foi o melhor, com 77,86 e a 54ª posição nacional.

Pesos diferentes
A metodologia do ranking foi elaborada a partir de amplo estudo de benchmark internacional e de literatura acadêmica especializada sobre o assunto. A construção do ranking contou com duas etapas: tratamento de dados e ponderação de indicadores e pilares, com o objetivo de ser o mais justo possível. Pelo menos dez instituições de renome participam da elaboração coordenada pelo CPL (Centro de Liderança Pública), entre as quais a Frente Nacional de Prefeitos, Gove e Bank Of América. O relatório completo está disponível para gestores cadastrados.

Dose de reforço - Covid-19
Nova Friburgo ainda não confirmou os critérios de vacinação da terceira dose da Covid-19 recomendados pelo Ministério da Saúde. Em resumo, quem já estiver com cinco meses da segunda dose, pode se vacinar com a terceira dose. Quem tomou dose única, receberá uma segunda dose da Janssen. Por aqui, por enquanto, apenas idosos, profissionais de saúde e imunossuprimidos têm recebido o reforço. Como houve atraso no calendário, raros os que para além desse público têm cinco meses da segunda dose.

Municípios na frente
Alguns municípios já iniciaram a vacinação com metodologias diversas. Alguns tem colocado prioridades, outros com agendamento prévio e outros apenas com a apresentação temporal do esquema vacinal. A orientação é que quem tomou duas doses de AstraZeneca receberá uma terceira da Pfizer e vice-versa. Quem tomou Coronavac também receberá preferencialmente a Pfizer. Que tomou Janssen, deve receber uma segunda dose da Janssen e depois uma terceira da Pfizer. 

Tabagismo faz cair a proteção
Os estudos indicam que com o passar do tempo, há uma queda na proteção induzida pelas vacinas contra a Covid-19. No entanto, um novo estudo japonês trouxe alguns outros fatores que aceleram a queda da proteção: fumo; gênero e idade. Segundo o estudo, a proteção dos mais velhos cai mais rápido que a dos mais jovens; a proteção das mulheres caiu 6,5% mais rápido que a dos homens e o tabagismo é o mais correlacionado com títulos de anticorpos mais baixos.

Palavreando
“Olho no olho de suas mais altas montanhas. Será que elas atrapalham mesmo a ver o horizonte? As montanhas conversam comigo e me convencem que não. “Sou convite para que olhem para o alto e além”. Sim! As montanhas nos exigem olhar para as estrelas”.

Foto da galeria
Imperatriz de Olaria e Alunos do Samba estão no ritmo das escolhas de seus sambas para o próximo carnaval. Na azul e branco de Conselheiro, seis sambas concorrem. No último domingo, 21, as parcerias foram apresentadas e levantaram a quadra. A final será no dia 5. Na Imperatriz, a escolha está mais avançada. Após duas eliminatórias, três sambas seguem na concorrência: Ezequiel do Cavaco, Paulinho Guaraná e Marquinhos Mello. Na sexta-feira, 26, um será eliminado e dois seguem para a grande final. Lembrando que a Vilage já definiu seu samba e a Unidos da Saudade não terá concurso.
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Processo sinodal: resposta do povo de Deus

terça-feira, 23 de novembro de 2021

A Igreja é convocada em um sínodo. O caminho, intitulado “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”, iniciou-se nos dias 9 e 10 de outubro de 2021, em Roma, e em 17 de outubro, em cada uma das dioceses do mundo inteiro. Com esta convocação, o Papa Francisco convida a Igreja a interrogar-se sobre um tema decisivo para a sua vida e a sua missão: “O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio?”

A Igreja é convocada em um sínodo. O caminho, intitulado “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”, iniciou-se nos dias 9 e 10 de outubro de 2021, em Roma, e em 17 de outubro, em cada uma das dioceses do mundo inteiro. Com esta convocação, o Papa Francisco convida a Igreja a interrogar-se sobre um tema decisivo para a sua vida e a sua missão: “O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio?”

A interrogação fundamental que orienta esta consulta do povo de Deus é a seguinte: Anunciando o Evangelho, uma Igreja sinodal “caminha em conjunto”: como é que este “caminhar juntos” se realiza hoje na nossa Igreja particular? Que passos o Espírito nos convida a dar para crescermos no nosso “caminhar juntos”?

Para dar uma resposta, somos convidados a: 1. Perguntar-nos que experiências da nossa Igreja particular essa interrogação fundamental nos traz à mente? 2. Reler estas experiências mais profundamente: que alegrias proporcionaram? Que dificuldades e obstáculos encontraram? Que feridas fizeram emergir? Que intuições suscitaram? 3. Colher os frutos para compartilhar: onde, nestas experiências, ressoa a voz do Espírito? O que ela nos pede? Quais são os pontos a confirmar, as perspectivas de mudança, os passos a dar? Onde alcançamos um consenso? Que caminhos se abrem para a nossa Igreja particular?

Dez núcleos temáticos a aprofundar

  1. Os companheiros de viagem - Na Igreja e na sociedade, estamos no mesmo caminho, lado a lado. Na nossa Igreja local, quem são aqueles que “caminham juntos” tanto no perímetro eclesial quanto fora do perímetro eclesial?
  2. Ouvir – A escuta é o primeiro passo, mas requer que a mente e o coração estejam abertos, sem preconceitos. Como são ouvidos os leigos, de modo particular os jovens, as mulheres, os consagrados e consagradas, as minorias, os excluídos?
  3. Tomar a palavra - Todos estão convidados a falar com coragem integrando liberdade, verdade e caridade. Como promovemos, no seio da comunidade e dos seus organismos, um estilo comunicativo livre e autêntico, sem ambiguidades e oportunismos?
  4. Celebrar - “Caminhar juntos” só é possível se nos basearmos na escuta comunitária da palavra e na celebração da Eucaristia. De que forma a oração e a celebração litúrgica inspiram e orientam o nosso “caminhar juntos” na participação ativa de todos os fiéis e no exercício da função de santificar?
  5. Corresponsáveis na missão - Na sinodalidade está o serviço da missão da Igreja, na qual todos os seus membros são chamados a participar. De que maneira cada um dos batizados é convocado para ser missionário no serviço à sociedade (na responsabilidade social e política, no ensino, na promoção da justiça social, na salvaguarda dos direitos humanos e no cuidado da casa comum, entre outros)?
  6. Dialogar na igreja e na sociedade - O diálogo é um caminho de perseverança, que inclui também silêncios e sofrimentos, mas é capaz de recolher a experiência das pessoas e dos povos. Quais são os lugares e as modalidades de diálogo no seio da nossa Igreja particular e como são enfrentadas as divergências de visão, os conflitos, as dificuldades?
  7. Com as outras confissões cristãs - O diálogo entre cristãos de diferentes confissões, unidos por um único batismo, ocupa um lugar particular no caminho sinodal. Que relacionamentos mantemos hoje com os irmãos e as irmãs das outras confissões cristãs?
  8. Autoridade e participação - Uma Igreja sinodal é uma Igreja participativa e corresponsável. Como se exerce a autoridade no seio da nossa Igreja particular e como se promovem os ministérios laicais e a assunção de responsabilidade por parte dos fiéis?
  9. Discernir e decidir - Num estilo sinodal, decide-se por discernimento, com base num consenso que dimana da obediência comum ao Espírito. Com que procedimentos e com que métodos discernimos em conjunto e tomamos decisões?
  10. Formar-se na sinodalidade - A espiritualidade do caminhar juntos é chamada a tornar-se princípio educativo para a formação da pessoa humana e do cristão, das famílias e das comunidades. Como formamos as pessoas, de maneira particular aquelas que desempenham funções de responsabilidade no seio da comunidade cristã, a fim de as tornar mais capazes de “caminhar juntas”, de se ouvir mutuamente e de dialogar?

Texto da Comissão para o Sínodo da Diocese de Nova Friburgo. Esta coluna é publicada às terças-feiras.

 

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Lions com visita internacional

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Lions com visita internacional

O Lions Clube Nova Friburgo, sob a atual presidência de Vera Regina Pisco estará vivendo momentos de especiais satisfações, inclusive de caráter internacional, no próximo sábado, 27, quando, em cerimônia na Queijaria Escola, em Conquista, o LC-NF receberá a visita da consulesa Regina Zoghaib Fenianos (foto), presidente do Kaslik Lions Club, de Jounhi, no Líbano. Regina é esposa do cônsul geral do Líbano na África Central, em Bangui. Camillo Fenianos.

Lions com visita internacional

O Lions Clube Nova Friburgo, sob a atual presidência de Vera Regina Pisco estará vivendo momentos de especiais satisfações, inclusive de caráter internacional, no próximo sábado, 27, quando, em cerimônia na Queijaria Escola, em Conquista, o LC-NF receberá a visita da consulesa Regina Zoghaib Fenianos (foto), presidente do Kaslik Lions Club, de Jounhi, no Líbano. Regina é esposa do cônsul geral do Líbano na África Central, em Bangui. Camillo Fenianos.

Entusiasta do Lions Clube e dos movimentos sociais, Regina Fenianos, entre outras ações de sucessos empreendidas, foi a criadora, em Jounhi, do Baile Internacional das Debutantes, conseguindo somente com esta iniciativa, comprar 15 ambulâncias para hospitais do Líbano. Oportuno também lembrar, que ano passado, por ocasião da terrível explosão no porto de Beirute, a capital libanesa, o Lions Clube Nova Friburgo conseguiu carrear substancial ajuda ao Líbano tendo a frente o nosso querido Gilberto Sader, que depois passou a ter contatos com Regina Fenianos. Ele, inclusive, irá ao Rio de Janeiro para trazê-la pessoalmente à Nova Friburgo.

Com dígitos normais

Os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis têm causado dificuldades para todos e acontecerá a partir de breve, algo que ajudará apenas aos olhos, mas não aos bolsos dos consumidores.

É que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acaba de determinar que até o início de abril de 2022 todos os postos de combustíveis exibam os preços com apenas duas casas decimais e não mais aquelas quantidades de dígitos após a vírgula, como por exemplo, R$ 7,1499.

Sem reverências à altura do seu justo merecimento

No próximo domingo, 28, o friburguense coroado, grande artista da MPB e propagador também de Nova Friburgo, Benito di Paula (foto), estará completando 80 anos.

Ao que parece, esse ilustre friburguense, até agora, pelo que se observa, continuará sem receber mais honrarias e enaltecimentos em sua terra natal pelo artista que é e que eleva ao máximo o nome de nossa cidade, já que pelo que se nota não há nada previsto por aqui para enaltecê-lo.

Quem, no entanto, estiver no Rio no próximo fim de semana e quiser prestigiar o Benitão Oitentão, basta se apressar na aquisição de ingressos, já que ele juntamente com seu talentoso filho Rodrigo Veloso fará um super show no domingo, no Vivo Rio.

Retorno de Paris

Na foto, o casal de amigos e admirados profissionais do Direito em nossa cidade, Vanessa Gripp Guimarães e Rodrigo Guimarães, que retornaram a Nova Friburgo após maravilhosa viagem pela Europa, com estada especial em Paris.

Parabéns a dois amigos!

Com satisfações em dose dupla, a coluna parabeniza dois queridos amigos e estimadas figuras de nossa cidade que estrearam idade nova: Bruno França Silva Tuller, bombeiro militar,  que aniversariou no último domingo, 21, e Cezar Romero Spinelli Ribeiro de Miranda, o admirado Pingo, aniversariante da próxima quinta-feira, 25. Parabéns em dose dupla!

Dá-lhe, Botafogo!

E o Botafogo hein? Tirou onda como primeiro campeão brasileiro de 2021 entre as duas principais séries do futebol brasileiro. Tem coisas que realmente só acontecem ao alvi-negro campeão!

 

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AVS chega a ser musical, tocando a nossa emoção!

terça-feira, 23 de novembro de 2021

 Mais uma data festiva abordada pelo Caderno Z – 22 de novembro, Dia do Músico e Dia de Santa Cecília, que é considerada a padroeira nacional dos músicos. São dois festejos para o mesmo dia com tudo a ver entre ambos e tudo isso num país de muitos estilos e de todos os ritmos. “Do carimbó à bossa nova”, a diversidade dos estilos musicais de cada região promove a oportunidade de todos eles se sobressaírem, sem que um estilo abafe o outro. Há espaço e gosto para a variação musical de norte a sul do Brasil.

 Mais uma data festiva abordada pelo Caderno Z – 22 de novembro, Dia do Músico e Dia de Santa Cecília, que é considerada a padroeira nacional dos músicos. São dois festejos para o mesmo dia com tudo a ver entre ambos e tudo isso num país de muitos estilos e de todos os ritmos. “Do carimbó à bossa nova”, a diversidade dos estilos musicais de cada região promove a oportunidade de todos eles se sobressaírem, sem que um estilo abafe o outro. Há espaço e gosto para a variação musical de norte a sul do Brasil.

A pandemia deu uma pausa jamais imaginada no meio artístico e agora, depois de um ano e meio, com o avanço da vacinação, há grandes projetos e perspectivas para o retorno dos shows, alguns até já em andamento. Com novos formatos e ainda seguindo protocolos, os espetáculos são bem-vindos. O Caderno Z trouxe uma relação de shows, em especial, o retorno de Benito Di Paula  e Rodrigo Vellozo, aos palcos, no último dia 14, em São Paulo, no Teatro Bradesco. Pai e filho, com espíritos santos, lançam “O infalível Zen” faixa do novo disco da dupla previsto para o próximo dia 28. A novidade integra a celebração dos 80 anos de Benito, nosso homem da montanha!

Para arrematar, nada mais oportuno e musical do que a singeleza destacada por Wanderson Nogueira em sua coluna Palavreando: “Que o corpo possa seguir as notas da música e cada célula possa escapulir nos falsetes que o artista faz. No envolvimento entre o físico e o sobrenatural, que a voz encontre mais do que os instrumentos, mas o paralelo entre existir e ser feliz...”. Lindo!         

Fala-se muito em novo normal no pós-pandemia. Contudo, em se tratando de esportes, sempre é tempo de “novos tempos” como destaca Vinicius Gastin, dando ênfase para o Friburguense, em como o time se prepara “para competir num futebol cada vez mais caro”. A prazerosa leitura da entrevista com o gerente de futebol, José Siqueira, nos dá, entre outros temas, um panorama de que o Friburguense “é muito mais do que o futebol profissional...”. E para tanto, é preciso muito envolvimento da cidade...

Em “Há 50 anos”,  o dia 15 de novembro de 1971 transcorreu no maior clima de gentilezas, pois, a “centenária Campesina, num gesto de rara elegância,  foi incorporada à sede de sua irmã Euterpe, saudando-a pela inauguração do novo uniforme...”. Por sua vez, a Euterpe retribuiu a visita, onde, na sede da Campesina, recebeu a mesma acolhida carinhosa. No mesmo dia, a Banda Sinfônica da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro apresentou concerto na Praça Marcílio Dias. Meu pai dizia: Que dia memorável!

A vacinação continua e mais do que tudo, o grande presente para este Natal será uma cidade amplamente vacinada, contribuindo para um país, da mesma forma, imunizado. As esperanças se fortalecem e o setor metal mecânico do Estado do Rio se anima. A Firjan lançou projeto com ações de incentivo e a “união de forças” garantirá novos tempos para o desenvolvimento, com trabalho, empregos e confiança para todos.

O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no último sábado, 20,  ganhou reportagem expressiva de Christiane Coelho na edição do último fim de semana do jornal. A presidente do Centro Cultural Afro Brasileiro Ysun-Okê, Ilma Santos, lembrou que sempre se avança nas questões técnicas, porém, registra: “ainda temos muito que avançar, haja vista ainda ter que se discutir, nos dias de hoje, o racismo estrutural e Institucional, que deixou de ser velado nos últimos tempos no Brasil...’. Já a vereadora, Maiara Felício, assinalou: “É muito fácil pensar Nova Friburgo a partir da colonização, mas tivemos um quilombo aqui, tivemos uma história que muitas pessoas não contam de existência dos nossos ancestrais no nosso próprio município...”. Na charge de Silvério, o recado: “Na luta antirracista, todo dia é Dia de Consciência Negra”.

Com a desapropriação do Colégio Nossa Senhora das Graças, a ideia é transformar o espaço em escola municipal. Os moradores de Olaria sugerem que a nova instituição receba o nome de Monsenhor Mielli, em homenagem ao seu fundador, que tanto se doou para que o sonho do colégio fosse concretizado. Uma trova bem oportuna: Nossa Senhora das Graças / ouviu a prece sentida.../  E, agora, nós damos graças, / pela graça recebida!

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Olhar com humor para a vida

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Quando comecei a escrever, tinha um pouco mais de quarenta anos. Já
não era menina e tinha a nítida impressão de que precisava ser aprendiz das
palavras. Pelo menos neste aspecto, eu tinha amadurecido. Resolvi, então,
fazer oficinas literárias para me capacitar a compor textos. Ao descobrir meu
gostar pela literatura infantil, pensei que o humor me seria útil. Entrei numa
oficina de humor e, até hoje, dela participo. Ainda tenho o que aprender. Mas
ainda não sei contar piada. Na verdade, sou um fracasso, e ninguém, ao

Quando comecei a escrever, tinha um pouco mais de quarenta anos. Já
não era menina e tinha a nítida impressão de que precisava ser aprendiz das
palavras. Pelo menos neste aspecto, eu tinha amadurecido. Resolvi, então,
fazer oficinas literárias para me capacitar a compor textos. Ao descobrir meu
gostar pela literatura infantil, pensei que o humor me seria útil. Entrei numa
oficina de humor e, até hoje, dela participo. Ainda tenho o que aprender. Mas
ainda não sei contar piada. Na verdade, sou um fracasso, e ninguém, ao
menos, finge que ri. Mesmo assim valorizo o humor pela leveza que oferece
aos textos, dado que escrever dando graça ao enredo tem sutilezas
interessantes, que, agora, depois de tantos anos de esforços, consigo ter
alguma espontaneidade. Não sou escritora que se debruça sobre uma página
em branco decidida a escrever humor. O engraçado vai surgindo naturalmente,
sorrateiramente, pincelando com graça a narrativa.
Estou lendo a “A Autobiografia de Woody Allen” e tenho me divertido com
seu modo de encarar a vida. Por mais patética que seja a situação relatada, ele
acrescentou um toque de humor às situações em que viveu. Ah!, ele teve,
desde criança, um olhar bem-humorado para a vida. A alegria o tornou
vitorioso. Mas estamos falando de um gênio. A literatura sempre foi a dama de
ouro dos seus interesses, tornando-se autor dos roteiros dos seus filmes.
Assisti a todos.
Outra questão relevante é que ele foi um aluno inadaptado nas escolas
pelas quais passou, e, sua mãe, frequentadora assídua das salas de direção.
Imaginem Woody Allen nos bancos escolares, cheio de limitações e regras de
comportamento? Sua genialidade brincava com as imperfeições das
instituições de ensino. “Eu não roubava notas; fazia apostas”. Sua visão de
mundo, irônica e inteligente, encontrou nas piadas seus primeiros caminhos
como escritor.
A piada se constitui por uma história que possui um final engraçado,
capaz de provocar risos em quem a escuta. São Tomás de Aquino disse que é
preciso brincar durante a vida. Rir torna os dias mais sutis e gostosos de serem

vividos, uma vez que o riso hidrata o cérebro e desaquece as tensões do
quotidiano. Inclusive, o senso de humor educa e pode ser um modo eficiente
de mostrar ao outro a melhor forma de ser e de fazer. Se as salas de aula
fossem enriquecidas pelo humor, haveria mais cientistas, humanistas e artistas
trazendo melhorias para o nosso quotidiano.
Neste final de semana, pretendo mergulhar na “A Autobiografia de Woody
Allen”. Além do que eu possa me beneficiar como escritora, vou aprender com
sua genialidade, seu modo inteligente de experimentar a vida.
Deixo aqui algumas de suas frases como um presente de segunda-feira.
“Noventa por cento do sucesso se baseia simplesmente em insistir”.
“A liberdade é o oxigênio da alma”.
“Você pode viver até os cem anos se abandonar todas as coisas que
fazem você viver até os cem anos”.
“A realidade é dura, mas ainda é o único lugar onde se pode comer um
bom bife”.

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