Blogs

Chegou para encantar

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Chegou para encantar

O casal friburguense Marcos Sanglard e Lenize Nideck Sanglard está muito feliz por acabar de estrear como os mais novos e corujas vovós da cidade. Aí na foto, eles aparecem com a linda netinha Ana Sanglard Fleury, no colo da mãe Louise. A princesinha nasceu no Hospital Maternidade Peninatal de Laranjeiras, no Rio, no último dia 10.

Chegou para encantar

O casal friburguense Marcos Sanglard e Lenize Nideck Sanglard está muito feliz por acabar de estrear como os mais novos e corujas vovós da cidade. Aí na foto, eles aparecem com a linda netinha Ana Sanglard Fleury, no colo da mãe Louise. A princesinha nasceu no Hospital Maternidade Peninatal de Laranjeiras, no Rio, no último dia 10.

Estão radiantes de felicidades com a chegada da Ana, os pais Louise Nideck Sanglard e Gustavo Vorcaro Fleury, assim como os avos paternos Sérgio Fleury e Beth Vorcaro Fleury, bem como todos os demais familiares.

Parabéns, Evaristo!

Desde já, esta coluna antecipa os cumprimentos com votos de feliz aniversário ao conhecido e querido Evaristo Monteiro, do grupo Nova Mix. Isso porque nesta quinta-feira, 19, ele estará aniversariando.

Comunicação de moda

Hoje, 17, às 19h30, o "Na Rede com Scheila", pelo Instagram, trará uma live com participação de Juliana Munhé (foto), que abordará o tema "Comunicação de Moda".

Juliana, que é friburguense e está sempre pensando em moda, é apaixonada por jornalismo, inclusive por ser formada publicidade e propaganda.

Vivas ao Guigui!

Outro registro que antecipamos com satisfação é o aniversário natalício que o simpático empresário Guilherme Rezende Catarcione, carinhosamente chamado pelos amigos mais próximos de Guigui, vai comemorarar na próxima sexta-feira, 20.

Parabéns e votos de felicidades ao admirado aniversariante.

Felicidades pelos 6.0

Neste domingo, 15, com almoço-churrasco que, com todos os cuidados e precauções sanitárias, que reuniu familiares mais próximos na Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Tereza, a querida Anair Constantino dos Santos comemorou seu 60° aniversário.

Nossas felicitações à aniversariante, na foto ladeada pelo esposo Solimar e filha Júlia.

Dia do Maçom

De acordo com a história maçônica, o dia 20 de agosto, desde 1822, é o Dia do Maçom no Brasil, conforme consta na Constituição do Grande Oriente do Brasil (GOB) em seu artigo 179.

Então, a todos os maçons de nossa região e em especial aos que fazem parte das Lojas Maçônicas de Nova Friburgo, no caso a Indústria & Caridade, Jacques de Molay, Independência e Professor Oscar Argollo, nossos cumprimentos com fraternas saudações.

Parabéns, presidente!

Abraço de congratulações ao presidente da Câmara Municipal de Nova Friburgo vereador Wellington Moreira, pela passagem de seu aniversário natalício ontem, 16. Felicidades!

 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A alegria do bem agir e a paz espiritual

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Não está claro para muita gente o que gera paz e o que ela é, de fato. O Senhor Jesus lamenta por Jerusalém, dizendo: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!” (Lc 19,42). Com certeza, o primeiro passo para a paz pessoal completa é compreender de onde ela procede. Digo paz pessoal porque não quero refletir, aqui, sobre a paz social e, sim, a paz interior, da qual podem nascer tantas outras.

Não está claro para muita gente o que gera paz e o que ela é, de fato. O Senhor Jesus lamenta por Jerusalém, dizendo: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!” (Lc 19,42). Com certeza, o primeiro passo para a paz pessoal completa é compreender de onde ela procede. Digo paz pessoal porque não quero refletir, aqui, sobre a paz social e, sim, a paz interior, da qual podem nascer tantas outras.

Um bem precioso é, sem dúvida, a consciência tranquila diante do dever cumprido. Qual o seu estado de vida: casado ou sacerdote; consagrado ou solteiro? Qual sua profissão: médico, empregada doméstica, advogado, dentista, construtor, funcionário público? Por mais que seja duro, cumprir todas as obrigações do seu estado trará o gosto e o prazer do dever cumprido. Isso pode gerar calma e serenidade, além de inspirar confiança àqueles ao seu redor. Podemos chamar esse tipo de paz de "a alegria do bem agir", como certa vez ouvi um padre amigo refletir.

Quanto sorriso vejo no cansaço de quem trabalhou o dia inteiro e o ano todo com honestidade, mesmo diante dos exemplos contrários ao seu redor. Mas, atenção: essa alegria é paulatina e acumulativa. Ou seja, é gerada com o tempo e a perseverança no bem. Não dá para adquiri-la nos primeiros anos de ofício e só é possível senti-la depois de ter a alma experimentada na tentação da desistência, já que a compreendemos melhor pelo contraste com situações que poderiam relativizar a importância do nosso esforço ético.

Entenda: em um contexto de imediatismo onde as pessoas burlam os passos que deveriam dar a cada dia para chegarem a algum lugar e, com isso, perdem a noção de processo e paciência, você e eu somos tentados a uma espécie de auto sabotagem onde, na mínima contrariedade, caímos no desalento e nem sequer nos damos a chance de sermos provados na tentação da desistência, cuja finalidade é nos fortalecer para o próximo passo. A dica é: seja forte e queira passar pela prova que te fortalece, cumprindo, passo a passo, o seu dever diário. A paz virá, tenha certeza!

E para que saibamos que bem precioso é a paz, em um segundo momento, deveríamos refletir sobre a alegria espiritual dos santos, a qual provém da união mística com Jesus e está muito acima do que experimentamos como a “alegria do bem agir”. Por hora, basta compreender que, por mais que você experimente o dom de uma consciência tranquila, há sempre melhores e maiores patamares onde se pode chegar, pois o espírito humano aspira ao infinito. Então, não se canse de fazer bem o bem que deve realizar. Bom trabalho!

Padre Celso Henrique Macedo Diniz é administrador da Paróquia Santo Antônio e Cristo Ressuscitado, no Prado, distrito de Conselheiro Paulino.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A capa do livro, um criativo abre-alas literário

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

A capa do livro faz parte do projeto de criação literária, e cada edição geralmente tem uma própria. É uma interpretação sintética da obra, uma forma de apresentar o texto que leva em conta as principais características da construção literária. É um abre-alas, uma apresentação sedutora em que cada detalhe tem sentido, como a ilustração, as cores, a fonte e os tamanhos de letra utilizados. Expressa os esforços criativos do ilustrador e de todos os envolvidos no projeto, que pretendem apresentar um livro irresistível ao leitor, capaz de tocar seus sentidos e estimular suas emoções.

A capa do livro faz parte do projeto de criação literária, e cada edição geralmente tem uma própria. É uma interpretação sintética da obra, uma forma de apresentar o texto que leva em conta as principais características da construção literária. É um abre-alas, uma apresentação sedutora em que cada detalhe tem sentido, como a ilustração, as cores, a fonte e os tamanhos de letra utilizados. Expressa os esforços criativos do ilustrador e de todos os envolvidos no projeto, que pretendem apresentar um livro irresistível ao leitor, capaz de tocar seus sentidos e estimular suas emoções.

Nos últimos tempos o fazer da capa considera as estratégias de marketing para que a percepção do livro pelo leitor seja nutrida pela vontade de tomar posse do texto. Para tal é importante que contenha e combine criativamente as informações imprescindíveis como título e subtítulo, autor, ilustrador e editor. Até uma frase contundente que revele o conteúdo da obra. Hoje, independentemente do valor literário, o livro é um produto de consumo, que compete com outros livros e com as ofertas do mercado de consumo. Há quem prefira comprar um perfume, um sapato ou um game.

 A equipe envolvida na produção do livro comumente imagina uma capa perfeita, capaz de oferecer ao leitor espaço imaginativo entre a sua visualização e a leitura do texto, nele despertando a vontade de conhecer o conteúdo e de como sua pessoa será enriquecida pela leitura. Além do prazer de tê-lo sob seus olhos. 

A feitura da capa finaliza o processo da criação literária. Somente nesta etapa, a capa ganha personalidade uma vez que vai receber interferências resultantes da interação entre o autor, o ilustrador, o diagramador e o editor. Pelo fato de o texto passar pelo tratamento de diferentes profissionais, melhor vai expressar as influências da cultura da época em que o livro está contextualizado. Ou seja, uma história passada no século XIX tem uma capa diferente da de um livro de crônicas, que possui atualidade.

Também a capa deve transmitir o estado de espírito que o autor pretende causar no leitor, na medida em que o livro pressupõe o encontro de ambos, mesmo que o autor não esteja mais vivo. Há uma magia interessante nesta interação. Talvez seja por isso que dizem que os escritores são imortais porque suas ideias se mantêm vivas através dos tempos. As obras de Victor Hugo, Saint-Exupéry e Shakespeare continuam a ser relançadas em todas as partes do mundo, cujas capas devem trazê-los aos tempos atuais, permitindo ao leitor a sensação de que podem superar as distâncias do tempo.

Eu sempre cuidei das capas dos meus livros. Ao mesmo tempo que me exigiram cuidados especiais, tive momentos de alegria. Não há maior prazer para um escritor do que ver seu livro pronto, estalando de novo. Bonito. Cheiroso. Ao colocar cada um deles nos braços, senti uma intensa emoção. Tão forte quando coloquei meus filhos no colo pela primeira vez.

 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Friburgo Auto Ônibus quer reajuste das passagens

sábado, 14 de agosto de 2021

 

Edição de 14 e 15 de agosto de 1971
Pesquisa da estagiária Paola Oliveira com supervisão de Henrique Amorim

Manchetes:

 

Edição de 14 e 15 de agosto de 1971
Pesquisa da estagiária Paola Oliveira com supervisão de Henrique Amorim

Manchetes:

  • Friburgo Auto Ônibus - tarifa proposta: A concessionária de transportes urbanos solicitou ao prefeito Feliciano Costa um reajuste tarifário, comprovando que há muito tempo não recebe qualquer aumento nas passagens e que não só houve modificações do salário mínimo e, no mesmo período, houve consideráveis majorações, como o combustível, o óleo, as peças, entre outros itens. Há, no entanto, um ponto importante a considerar. Se a passagem subir, a Friburgo Auto Ônibus conseguirá comprar 17 novos ônibus de valor superior a 100 milhões de cruzeiros antigos cada um, e, assim, duplicar as viagens em todas as suas linhas. 
  • Cidade Universitária: A Prefeitura de Friburgo está empenhada em adquirir  enorme gleba no centro urbano de Conselheiro Paulino, partindo assim para a realização de um velho sonho dos friburguenses: a Cidade Universitária. O prefeito Feliciano Costa deu passos decisivos em torno da concretização da medida, que é realmente de transcendental importância para nossa cidade.
  • Álvaro de Almeida prestigia o M.D.B fluminense: Na sede do M.D.B fluminense são realizadas semanalmente reuniões de cúpula que são de suma importância para a vida política do interior, assentando-se medidas do mais alto interesse agremiativo e comunitário. O presidente do Movimento Democrático Brasileiro, seção de Nova Friburgo, o industrial Álvaro de Almeida, participa das importantes decisões, já que é membro também do diretório estadual e figura das mais queridas e prestigiadas na agremiação.

Pílulas

  • O dr. Zanon Costa pôde sentir o quanto a sua presença na chefia do gabinete prefeitural seria garantidora para o titular, já que conhecidos ‘’curvos’’ não só vem provocando dissenções e ressentimentos, tudo calculada e deliberamente, senvergonhadamente, em desconfiar que o ‘’velho marujo’’ fatalmente teria que perceber, como percebeu, a infernal jogada , capitaneada aliás, por gente que se diz sua amiga. 
  • A próxima investida será na Fundação Educacional. Muitos como nós pressentem a tempestade... Uma série de invasões em órgão alheio tem sido a ''isca'' para provocações de desentendimentos e de ou ele sai ou eu não fico mais ''numa disputa de prestígio, em desprestígio de outrem. Vamos apostar um doce, como desta vez teremos reação do alto. Quem quer arriscar?
  • Cada vez mais prestigiado, o chefe de gabinete do prefeito Feliciano Costa continua a emprestar o brilho da sua inteligência e toda a dedicação possível ao Executivo municipal, para gáudio dos que querem engrandecida a administração do seu prestimioso pai e seguro timoneiro, para desespero de uma manjada súcia de desocupados, sumamente interessados no insucesso administrativo do querido médico sagrado nas urnas do passado pleito.
  • Fazemos uma pergunta aos que desejam sucesso ao dr. Feliciano Costa: quem melhor que meu filho, jovem, com posição social definida, regularmente aquinhoado de bens materiais e execelentemente colocado em função pública. Economista diplomado, finalmente sempre dedicado aos familiares, quem melhor do que ele, repetimos, poderia servir seu progenitor, notadamente em cargo da mais alta relevância e que requer, além de tudo, comprova honestidade?
  • A nossa onda de que já tinham sido iniciadas as ''conversas'' políticas em função do futuro pleito, ocasionaram os mais extravagantes comentários. Existe sempre uns fracassados e altamente complexados que se apavoram com desgastes,com perdas de substância eleitoral.
  • Como se assanharam os répteis que vem tentando pertubar a marcha da administração do nosso município. Acontece, que o dr. Feliciano Costa está hoje no pleno conhecimento das ''manobras'' dos rastejantes e das rastejadas figuras que com cartas marcadas pretenderam passar o ''atestado'' no experimentando homem público. O trabalho de envolvimento foi quase perfeito, a ''dose'' pra lá de cavalar, os fluidos aplicados com certas precisão mas o aparelho zanoniano resistiu perfeitamente.

Sociais

  • A VOZ DA SERRA registra aniversários de: Monsenhor José Antônio Teixeira (15); Paulo César Teixeira, Ondina Barbosa Azevedo e Prof. Eliana Lúcia Yunes (16); Dorotéia Garcia Ventura (17); João Maria Braune (18); Dr. Messias de Moraes Teixeira e José Luiz Longo (19); professor Aloysio Martins Yaggi (20); Geraldo Pinheiro, Ricardo Ventura El-Jaick e Carolina Polo de Castro Nunes (21).

 

Foto da galeria
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Quero mesmo é flutuar

sábado, 14 de agosto de 2021

Eu fico à procura de paixão como o bebum caça cervejas depois que todos os bares já fecharam. Paixão. Não, paixões. Ainda que considere o risco de experimentar. Singular acima de plurais – sempre.    

Eu fico à procura de paixão como o bebum caça cervejas depois que todos os bares já fecharam. Paixão. Não, paixões. Ainda que considere o risco de experimentar. Singular acima de plurais – sempre.    

Eu sei onde piso, mas quero mesmo é flutuar. Flutuar pressupõe falta de chão que, às vezes, pode ser abismo. Se tivéssemos o dom da vidência... Cabe então, calcular voo e aterrissagem pela matemática da vida, sempre intimidada pelo talento da intuição. Aterrissará? Bom que não haja resultado fechado, tampouco gabarito em outros corações. Tudo pode acontecer e é o inesperado que inspira. Mesmo após abdicar do sonho de nessa novela não ser apenas amigo, meros conhecidos ou ficantes que sequer gravam o nome. Não basta apenas se seguir no Instagram. 

O mundo podia ser assim: te envio mensagem dizendo que “não consigo parar de pensar em você”. Se revelar ou revelar o que os olhos não fazem questão de esconder. Flutuar nessa verdade que quer a sua verdade apenas se ela responder: “eu também não consigo parar de pensar em você”. 

Há encontros não esperados, próprios do inusitado, que nos fazem flutuar em imaginações para além de toda conversa iniciada, evoluída para fiada, de quem faz rodeio e joga. No entanto, o jogo é desculpa esfarrapada de ambos na tática - nem sempre tão sábia - de apenas evitar se machucar. 

Guarda segredo, fala por entrelinhas em brincadeiras que dizem tudo ou boa parte. Se descobrir é tão fascinante. Se desvendar no outro é mais fascinante ainda. Faz parte do encantamento o tal mistério. Mas encantamento mesmo seria te cantar Cazuza, te dar um codinome e você me declamar poemas atribuídos a Caio Fernando Abreu enquanto dedilha o violão. Aí, não seria mais só instigação. Nem para mim - que ainda não colhi informações suficientes para cruzar seu mapa astral com o meu Sol em Leão e Lua em Sagitário - nem para você, que finge saber tão pouco sobre o que eu quero. Mas não me pergunte se ainda sei onde piso. Pois depois da curva da instigação, talvez flutuemos e ao flutuar tudo pode acontecer. 

Flutuar sem asas, na segurança de um balão cuja combustão se faz pela união de mãos, peitos e lábios. Conduzido pelo vento do desapego e da coragem de quem não teme ser feliz, amando como se deve amar e se entregando ao gostar e à paixão, o tanto quanto o gostar e a paixão pedirem entrega para flutuar. 

Nos dias nublados em que o balão for impedido de ir aos céus, o tapete da sala vira tapete voador, tanto quanto os lençóis da cama ou as cortinas do quarto ou as folhas das árvores ou os livros da biblioteca, pois em verdade o que flutua é a imaginação de não ser mais sozinho desde que cruzou o meu caminho. 

Se sabia onde pisava, mas queria é flutuar, agora eu não sei mais onde piso. Agora, eu só sei é flutuar...    

 

Foto da galeria
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Vinho friburguense

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Vinho friburguense
Em breve, Nova Friburgo terá garrafas de vinho para chamar de suas. Isso mesmo. A cidade que já se notabiliza pela produção de cervejas, agora tem uma vinícola que planeja grande produção de vinhos tinto e rosé. Iniciativa do empreendedor André Guedes, profissional reconhecido na produção e consultoria de queijos e agora também na área de vinhos.

Vinho friburguense
Em breve, Nova Friburgo terá garrafas de vinho para chamar de suas. Isso mesmo. A cidade que já se notabiliza pela produção de cervejas, agora tem uma vinícola que planeja grande produção de vinhos tinto e rosé. Iniciativa do empreendedor André Guedes, profissional reconhecido na produção e consultoria de queijos e agora também na área de vinhos.

Terras Frias
Produzido na região de Campo do Coelho, os vinhos receberão o nome de Terras Frias, alusão ao nome antigo do distrito. O registro no Ministério da Agricultura para a produção dos vinhos já está aprovado. A plantação começou em 2019 e já foi feita, inclusive, a poda para o segundo ano de produção da casta Cabernet Franc.

Setembro/outubro
O vinho em dois estilos deve chegar ao mercado entre setembro e outubro. O Cabernet Franc Rosé será engarrafado no próximo dia 20 e passará ainda por uma estabilização nas garrafas por 30 dias. No mesmo período, o tinto também já estará pronto para ser engarrafado.

Vinhedo aberto à visitação
E vai ter visitação. A pretensão dos produtores é abrir para visitação em outubro, onde friburguenses e turistas poderão conhecer o vinhedo e as instalações. E não para por aí: uma nova área já está preparada para expansão do vinhedo com as castas Pinot Noir e Chardonnay. As mudas plantadas no ano passado vieram do Sul preparadas para as terras frias.

História
Pouco se fala, mas Nova Friburgo já teve produção de vinho. Há documentos que comprovam até incentivos fiscais por parte da Câmara de Vereadores pelos idos de 1880. A produção era voltada muito para consumo próprio, até que o capitão Manoel Fernandes Ennes passou a produzir em escala maior para comercializar até fora de Nova Friburgo. O destaque era o vinho verde.

100 anos depois
Há relatos de produção de vinho até os idos de 1920, na Chácara do Paraíso, em Conselheiro Paulino, em Campo do Coelho e na Granja Spinelli. Ou seja, 100 anos depois, Nova Friburgo volta a ter uma iniciativa nesse sentido. No Estado do Rio de Janeiro, além de Nova Friburgo, há produção de vinhos acontecendo em Petrópolis e Paraíba do Sul.

Oportunidades
O Estado do Rio de Janeiro é o segundo maior consumidor de vinhos do país. No entanto, 80% do consumo é de vinhos importados. Ou seja, há um mercado de grandes oportunidades que vão além do consumo em si. O turismo é uma das frentes que pode se somar ao negócio.

Cervejaria vendida para Coca-Cola
Por falar em vinhos e cervejas, a Coca Cola acaba de adquirir a cervejaria Therezópolis. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) já foi notificado e as empresas estão aguardando a aprovação do negócio. A cervejaria Therezópolis possui oito rótulos de cervejas premium como a Gold, Rubine e Ebenholz.

Oportunidades para Nova Friburgo?
A empresa foi fundada em 1912 com sede em Teresópolis e foi reaberta em 2016, após fechar em 1922. Com isso a Coca-Cola irá se posicionar com uma marca própria no mercado de cervejas. A empresa já distribui a Heineken. A fórmula e os profissionais atuais serão mantidos. A pretensão é expandir a produção e estão procurando espaços para essa finalidade. Nova Friburgo pode vir a se beneficiar, mas depende de articulação.   

GPH esportes
O GPH voltará a ter atividades esportivas com escolinhas de futsal e basquete com os renomados professores, Felipe Malhard e Diogo Charanga. As inscrições estão abertas e as aulas já começam na segunda-feira, 16.

Ginásio coberto
A Escola de Esportes GPH, inicialmente, será voltada para alunos de 5 a 15 anos, no ginásio do GPH, no Cônego. O local coberto também foi estruturado para atender as medidas de biossegurança por conta da Covid-19. As inscrições podem ser feitas na secretaria do GPH. Outras informações pelos telefones: 22 2522-9414 ou 22 9 9982-2230 ou 22 9 9293-4114.

Friburguense
Amanhã, 14, o Tricolor da Serra joga a temporada nas semifinais do 1º turno da segundona, adiadas por conta de todo imbróglio jurídico causado pela Fferj e Americano.  Águas passadas, o Frizão enfrenta, fora de casa, o forte Audax. O empate classifica o time de São João de Meriti. Ao Friburguense só a vitória o coloca na final contra o Artsul.

Surpreendente
Eliminado do 2º turno, o Friburguense começou o ano sem saber se teria condições de colocar um time em campo. Com a folha mais baixa entre todos os participantes e com objetivo iniical de escapar do rebaixamento, os comandados de Cadão surpreenderam e o time teve uma das melhores campanhas da competição. O título e consequente volta à elite não é só milagre, mas fruto de união e dedicação.

Palavreando
“Eu sei onde piso, mas quero mesmo é flutuar. Flutuar pressupõe falta de chão que, às vezes, pode ser abismo. Se tivéssemos o dom da vidência... Cabe então, calcular voo e aterrissagem pela matemática da vida, sempre intimidada pelo talento da intuição. Aterrissará?” Trecho da crônica que será publicada na íntegra na edição deste fim de semana do Caderno Z, o suplemento semanal de A VOZ DA SERRA.

   

Foto da galeria
​Assim tem ficado a Praça do Suspiro, especialmente após as sextas-feiras. Um grande grupo de pessoas, em sua maioria adolescentes e jovens, tem feito festas com aglomerações no local, em plena pandemia. Se isso já não bastasse, deixam todo esse lixo para trás, com péssima impressão para os visitantes que chegam ao espaço no sábado. Para além da falta de educação, algo em pauta precisa ser colocado: a falta de espaços para confraternizações dos jovens. Afinal, eles apenas migram de espaço. Já foi na Dermeval, Monte Líbano e agora Suspiro. Outro debate a ser levantado é que não adianta a prefeitura fazer força-tarefa pelo fechamento de bares às 23h, por conta da pandemia, se as maiores aglomerações estão fora deles.
Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Quem sabe

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Quem há de saber o que virá? Só podemos garantir o aqui e agora, este momento, este exato instante em que escrevo essas palavras e que você, leitor ou leitora, as leem. Quem sabe o resultado disso tudo? E se o amanhã não for o que esperamos dele. E se o mundo mudar da noite para o dia. E se a nota não corresponder ao tanto que for estudado. E se o amor não for correspondido na mesma medida do que foi emanado. E se não chover. Se não passar. Se não melhorar. E se os males vierem para o bem. Se encontrar pessoas certas na hora certa. E se o sonho não se concretizar.

Quem há de saber o que virá? Só podemos garantir o aqui e agora, este momento, este exato instante em que escrevo essas palavras e que você, leitor ou leitora, as leem. Quem sabe o resultado disso tudo? E se o amanhã não for o que esperamos dele. E se o mundo mudar da noite para o dia. E se a nota não corresponder ao tanto que for estudado. E se o amor não for correspondido na mesma medida do que foi emanado. E se não chover. Se não passar. Se não melhorar. E se os males vierem para o bem. Se encontrar pessoas certas na hora certa. E se o sonho não se concretizar. E se o emprego não der certo. E se as projeções forem frustradas. E se eu não estiver viva amanhã...

Tantas coisas podem dar certo. Ou não. O depende é uma constância, da mesma forma em que essa circunstância condicional pode significar o grande barato da vida. A verdade é que não sabemos o que será, nem o que teria sido caso as escolhas tivessem sido outras. Por vezes, a opção é justamente escolher, tomar decisão, direcionar, agir em determinado sentido. Talvez, quem consegue se lançar nos desafios sem um retrovisor se questione menos sobre o que poderia ter sido e não foi.

Nesses tempos de pandemia e caos, muitos se viram obrigados a enfrentar de uma hora para outra, uma conversa dificílima que estava sendo adiada há anos, quiçá a vida inteira: o diálogo interno, aquele bate-papo em que o significado maior pode estar justamente em ouvir-se, entender-se. E então o questionamento que pode surgir é: como compreender os desígnios, anseios, desejos, medos de um ser tão assoberbado pela avalanche de medos, preocupações, mudanças e incertezas. E se nada disso estivesse acontecendo? Haveria tempo para essa conversa séria?

E se ... ah! Se já era desafiador existir com a sobra de condicionantes, imaginemos agora em que o “se” passou a habitar um canto especial da vida da maioria de nós. Para cada “e se...”, tenho respondido com um “tomara” mental. Funciona assim: cada condição abre brecha para uma possibilidade melhor que a outra. É inevitável percebermos que para cada incógnita da existência, mais de um resultado se faz possível. Tenho procurado me agarrar ao melhor deles possível de ser vislumbrado. E então, suspiro um “tomara”. E sigo em frente, tentando fazer acontecer. Quem sabe...

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Não é um jogo, não há sorte ou azar

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Já parou para pensar no que acontece quando você abre sua conta em uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) e tem acesso ao mercado de capitais? Ainda além, você já refletiu sobre o que acontece ao comprar ações de uma companhia listada neste mercado? Não é um jogo, não há sorte ou azar; ao se tornar acionista você passa a ser sócio de uma determinada empresa. Portanto, atente-se as suas decisões e selecione bons papéis (no mercado financeiro, um sinônimo para ações) para sua carteira de ativos.

Já parou para pensar no que acontece quando você abre sua conta em uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) e tem acesso ao mercado de capitais? Ainda além, você já refletiu sobre o que acontece ao comprar ações de uma companhia listada neste mercado? Não é um jogo, não há sorte ou azar; ao se tornar acionista você passa a ser sócio de uma determinada empresa. Portanto, atente-se as suas decisões e selecione bons papéis (no mercado financeiro, um sinônimo para ações) para sua carteira de ativos. Pode parecer um conceito simples se você já está familiarizado com o ambiente financeiro, mas não é nada trivial. Então vamos começar do início.

Para tornar possível os negócios em mercados de bolsa, é necessário que empresas de infraestrutura de mercado financeiro exerçam atividades primordiais, como – de acordo com a própria bolsa de valores brasileira, a B3 – a “criação e administração de sistemas de negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes de ativos, desde ações e títulos de renda fixa corporativa até derivativos de moedas, operações estruturadas e taxas de juros e de commodities”.

É a partir desta base de infraestrutura que empresas encontram a possibilidade de negociar parte de seu capital social com investidores interessados em participar, como sócios, das atividades de determinadas companhias. Seja por afinidade com gestão, responsabilidade social e ambiental, capacidade de inovação e capacidade de geração de caixa, o investidor pode refletir seus princípios pessoais às escolhas de para onde direcionar seu capital. Esse é o mercado de bolsa: democrático, você pode possuir 0,0001% ou 20% (números ilustrativos) do quadro societário e colher os frutos desta escolha.

É por conta desse reflexo de princípios que eu gosto de brincar ao dizer que “investir é uma filosofia e você precisa encontrar a sua”. Eu, por exemplo, prezo demais pela capacidade dos controladores em gerir suas responsabilidades socioambientais: na minha opinião, é algo imprescindível, mas pode ser diferente para você e basta encontrar seu propósito.

Contudo, não param por aí os desafios ao escolher uma empresa para o seu portfólio de ações; independente da missão que carreguem, empresas precisam ser lucrativas para se manterem competitivas em meio a competição de mercado e é agora que entra a análise fundamentalista de um papel (no início da coluna já definimos o que a expressão significa, lembra?). Conteúdo extenso, talvez vire tema para um próximo texto, mas vamos nos ater a princípios simples, porém fundamentais, para entender ainda mais o que acontece quando você compra uma ação na bolsa de valores.

O primeiro passo é entender o modelo de negócio da companhia e concluir se é ou não efetivo – ou minimamente promissor. Feito isso, chegou a hora de definir o preço justo a pagar por ação e alguns indicadores financeiros podem ajudar: preço/lucro; preço/valor patrimonial; preço/vendas; Ebitda (Lajida); DY; e, entre muitos outros, o ROE.

Percebem como investir em ações não é apostar num código que seu amigo falou numa conversa informal? É algo bastante complexo, mas que com o conhecimento e acompanhamento certos pode ser o grande agente de mudança para o futuro das suas finanças pessoais.

Portanto, não aposte; invista! Pense nisso.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Preço da gasolina aumenta mais uma vez

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Centavinhos que pesam no bolso

Se você possui um carro ou uma moto, certamente, o dinheiro que antes completava um tanque de gasolina, sem sombras de dúvida, não é mais o mesmo. Ou não passa nem perto! Com o passar dos anos, os aumentos de centavinhos em centavinhos pesam hoje no bolso do brasileiro, trazendo o preço do combustível a patamares históricos.

Centavinhos que pesam no bolso

Se você possui um carro ou uma moto, certamente, o dinheiro que antes completava um tanque de gasolina, sem sombras de dúvida, não é mais o mesmo. Ou não passa nem perto! Com o passar dos anos, os aumentos de centavinhos em centavinhos pesam hoje no bolso do brasileiro, trazendo o preço do combustível a patamares históricos.

Recentemente, a Petrobrás anunciou uma nova alta no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. Segundo a companhia, ocorreu um aumento de 6,3% no valor, fazendo com que o litro saia mais caro da refinaria e em compensação, seja repassado o custo ao consumidor final. Ou seja, nós.  

Custo alto e benefício pouco

Você sabia que a gasolina brasileira não é tão pura quanto parece? De acordo com a nossa legislação é autorizada a composição desta com o percentual de aproximadamente 25% de álcool anidro, popularmente conhecido como etanol. Como se já não bastasse a mistura e a queda de qualidade dos combustíveis nos postos, o nosso Estado do Rio de Janeiro possui uma das gasolinas mais caras do país!

 A primeira posição, segundo levantamento semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo), é ocupada pelo estado do Acre, que se encontra demograficamente longe do refino de combustíveis, o que embute custos elevados no transporte do combustível. Em seguida, o segundo lugar é ocupado pelo estado do Rio de Janeiro.

Soa até irônico saber que o nosso estado é o que mais produz petróleo no Brasil, responsável por 72% da produção nacional e, em contrapartida, possuirmos valores absurdos cobrados nas bombas dos postos fluminenses. A grande carga tributária do Rio de Janeiro é a culpada e onera demais o bolso dos consumidores que necessitam tanto do combustível para o seu dia-a-dia.

Realidade brasileira e a dolarização

O Brasil não é autossuficiente em combustíveis desde o ano de 2011. Apesar de produzir mais quantidade de barris de petróleo do que consome, a capacidade de processamento e refino da matéria prima ainda não suporta a demanda nacional. Segundo um estudo realizado pela Universidade Rural do Estado do Rio de Janeiro e da Coope/UFRJ, a capacidade de produção das refinarias nacionais é somente de 75%, em média.

Por esse motivo, necessitamos importar derivados de petróleo para suprir a necessidade brasileira. Somente no ano de 2018, o nosso país vendeu aproximadamente 410 milhões de barris de petróleo, especialmente para a China. Em contrapartida, importou 68 milhões de barris de derivados, como gasolina e diesel, maior parte do Oriente Médio e do continente africano.

Fator relevante foi a mudança na política de preços da estatal brasileira que passou a se regular pelo mercado internacional a partir de 2016. Ou seja, o preço que você paga no posto passou a ser um valor “real”, no entanto a realidade brasileira não é a mesma dos países desenvolvidos. O que leva à decisiva pergunta: o petróleo é mesmo nosso ou de uma elite de acionistas? Pois os grandes acionistas são os únicos satisfeitos. A alta inflação dos combustíveis cria efeito cascata e massacra o poder de compra da grande maioria dos brasileiros. Será que essa conta é mesmo sua?

Alguns postos de Nova Friburgo já tiveram reajuste no valor dos combustíveis. Por certo, a gasolina já aumenta periodicamente desde 2016, contudo o momento agora é de botar os cintos e economizar, porque a tendência é de aumentos constantes no futuro.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Ter compaixão é bom para sua saúde mental

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Compaixão tem que ver com ter um sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia ou sofrimento pessoal de alguém, acompanhado do desejo de fazer algo para diminuir a dor da pessoa. Quando estamos movidos pela compaixão sentimos motivação para ajudar e apoiar outras pessoas e também a nós mesmos. Compaixão é diferente de empatia, porque empatia significa imaginar o que o outro está sentindo, se colocar no lugar do outro. E compaixão nos move para ajudar a aliviar o sofrimento de alguém, nos move para uma ação. Ter compaixão é não ter indiferença em relação ao sofrimento do outro.

Compaixão tem que ver com ter um sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia ou sofrimento pessoal de alguém, acompanhado do desejo de fazer algo para diminuir a dor da pessoa. Quando estamos movidos pela compaixão sentimos motivação para ajudar e apoiar outras pessoas e também a nós mesmos. Compaixão é diferente de empatia, porque empatia significa imaginar o que o outro está sentindo, se colocar no lugar do outro. E compaixão nos move para ajudar a aliviar o sofrimento de alguém, nos move para uma ação. Ter compaixão é não ter indiferença em relação ao sofrimento do outro. Compaixão é sofrer com, sofrer junto.

Se você quer se tornar uma pessoa compassiva ou quer melhorar seus atos de compaixão, então deixe de julgar as pessoas; procure ser melhor com os outros; valorize o que as pessoas sentem; tenha iniciativa para ajudar gratuitamente alguém em necessidade; deixe de lado a raiva, a agressividade a ironia e faça o melhor para promover um ambiente sereno em casa, no trabalho, na sua comunidade religiosa.

Uma das melhores, se não a melhor maneira de você desenvolver compaixão é meditar no comportamento de Jesus conforme narrado nos quatro evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João. Leia os textos, faça uma imersão naquela narrativa procurando pensar como seria estando ali com Jesus quando ele curava, orientava e educava as pessoas. Pense na compaixão que ele exercia com todos, sejam pessoas religiosas ou não, fanáticos ou liberais. Isto fornece motivação para você agir também com compaixão para com qualquer pessoa que sofre. Inclusive consigo mesmo, porque tem pessoas que sofrem muito porque são muito severas com elas mesmas. Daí elas são beneficiadas quando passam a exercer compaixão por si mesmas, o que não é ter peninha de si, mas passar a tratar a sua pessoa de forma bondosa, quando antes se cobrava demais, se criticava, se rejeitava.

Estudos científicos mostram que atitudes de compaixão ativam os circuitos de prazer no cérebro, estimulam a liberação do hormônio ocitocina que favorece o sentimento de amor. E exercer compaixão contagia as pessoas ao redor que podem reagir também de forma compassiva.

Outros benefícios da compaixão são o sentimento de maior felicidade, maior otimismo, humor mais positivo, diminuição do estresse, se tornar uma pessoa mais agradável e a melhora da capacidade de se relacionar com os outros.

Para praticar a auto-compaixão, o primeiro passo é procurar perceber como você fala consigo mesmo. Se você notar que seus pensamentos geralmente são críticos, negativos ou julgadores, comece a pensar como você pode mudá-los. Imagine falar consigo mesmo como você falaria com alguém que você ama e quer confortar.

Cada dia, no começo do dia, pense em alguma maneira em que você pode exercer compaixão para com alguma pessoa não só de sua família, mas com seus familiares também. Diga para si mesmo coisas como: Farei o possível para ser bondoso, bondosa em minha forma de falar com todas as pessoas hoje. Quando surgir a oportunidade, serei gentil com todos e pelo menos evitarei prejudicar os outros.

Uma coisa que ajuda muito a desenvolvermos a compaixão é pensar que nós seres humanos somos muito semelhantes em muitas coisas. Estamos no mesmo barco quanto a viver e morrer, ter saúde ou adoecer, sofrer um acidente, passar por alguma situação dolorosa. Somos iguais nisso. Quando nos concentramos no que temos em comum, nos sentimos mais próximos um do outro. Assim, a compaixão vem mais facilmente.

Faça um pequeno exercício consigo mesmo dizendo para si estas cinco ideias pensando numa pessoa, especialmente aquela com quem você tem dificuldade de relacionamento ou sente rejeição: 1)“Assim como eu, essa pessoa está buscando felicidade em sua vida.” 2)“Assim como eu, essa pessoa está tentando evitar o sofrimento em sua vida.” 3)“Assim como eu, essa pessoa pode ter conhecido tristeza, solidão e desespero.” 4)“Assim como eu, essa pessoa está procurando preencher suas necessidades.” 5)“Assim como eu, essa pessoa está aprendendo sobre a vida.”

Pratique compaixão um dia de cada vez, um momento de cada vez, imitando Jesus, o compassivo salvador. Isto ajuda a cura mental.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.