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AVS é a voz dos sentimentos de Nova Friburgo!

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Finalmente o Carnaval retornou aos brios da Avenida Alberto Braune! A VOZ DA SERRA circulou no último fim de semana com um caderno especial da folia que veio embalando os sonhos que se aglomeravam numa quarentena de dois anos. O surdo voltou a ouvir o som forte de sua batucada e as agremiações carnavalescas de Nova Friburgo demostraram que o tempo da espera não isolou os ideais do reinado de Momo. Da minha infância guardo lembranças do cordão de isolamento e das escolas de samba, sem a grandiosidade dos carros alegóricos. Eu tinha medo do Bloco dos Bichos e papai me punha em seus braços.

Finalmente o Carnaval retornou aos brios da Avenida Alberto Braune! A VOZ DA SERRA circulou no último fim de semana com um caderno especial da folia que veio embalando os sonhos que se aglomeravam numa quarentena de dois anos. O surdo voltou a ouvir o som forte de sua batucada e as agremiações carnavalescas de Nova Friburgo demostraram que o tempo da espera não isolou os ideais do reinado de Momo. Da minha infância guardo lembranças do cordão de isolamento e das escolas de samba, sem a grandiosidade dos carros alegóricos. Eu tinha medo do Bloco dos Bichos e papai me punha em seus braços. Num passe de mágica, o medo desaparecia e tudo era festa.

De lá pra cá, a produção carnavalesca se avolumou e temos sempre um espetáculo de luzes, cores e muita criatividade. O desfile é sempre uma atração cultural, à parte, verdadeira aula de arte e de conhecimentos. Os sambas embalaram os enredos com narrativas curiosas de quem foi fundo buscar embasamento. A Alunos do Samba nos trouxe um desabafo "pra carnavalizar e compreender a sociedade...". É o chamado para a responsabilidade: "Alô Brasil, levanta a tua hora já chegou..." E o tom de alento: "Hakuna Matata é lindo dizer...". Sem problema!

A Imperatriz de Olaria seguiu os "caminhos de Tupã" na magia que o seu enredo invoca: "De peito aberto minha flecha é minha fé! Sigo em frente, venha o que vier. Creio no Pajé, na herança ancestral, nessa força sobrenatural...". "Na tribo Imperatriz", Olaria é assim mesmo: nossa aldeia! O Carnaval produz o belo, o mágico e se faz também um arauto em defesa das demandas humanas, dos lamentos, das esperanças. A Vilage no Samba, "nessa longa caminhada da vida", nos trouxe "O som do Sertão" e na "trilha sonora do interior" o enredo é a soma das intertextualidades: "o cio da terra, pirapora, romaria, o rancho fundo, o luar do sertão" e segue "tocando em frente", tocando o coração da gente, numa "nuvem de lágrimas", cantando o amor... Em profundas "evidências" ... uma "vila sertaneja de raiz...".

Comemorando na avenida o centenário da metalurgia no Brasil, a Unidos da Saudade retornou aos holofotes da Alberto Braune, buscando o conhecimento inicial: "A grande explosão criou o mundo e desse choque profundo, fogo, o ferro aquecia o homem primitivo nas cavernas....". Assim, no esteio do conhecimento, o enredo veio "moldando a história de antigas civilizações...". e "navegou o oceano" na certeza de que "o samba é o aço que resiste... sentimento que persiste...". A Saudade, "na bravura do metal", é sempre "blindada de amor no carnaval...".

Com todo o espetáculo do Carnaval fora de época, desde a última sexta-feira, 13, as agremiações deram provas de que se solidificaram ainda mais. Diante da interrupção forçada pela pandemia, o isolamento silenciou o batuque por dois anos, mas não cessou a força da paixão pelo espírito carnavalesco. Como bem acreditou a Alunos do Samba no "Hakuna Matata", as demais também tiveram a mesma força idealizadora. E Nova Friburgo já cultiva um canteiro de possibilidades com a escola mirim "Sementes do Samba". É assim que se veste o futuro de esperanças! Afinal, seguindo a Saudade, "o samba é o aço que resiste...”. Um dado interessante que vale registrar, pois, este ano, a supersticiosa “Sexta-feira 13” foi, com muita sorte, uma sexta de Carnaval, quando também se reverenciou os 134 anos da Abolição da Escravatura.

A VOZ DA SERRA nos trouxe notícias importantes na edição de fim de semana. Mas, excepcionalmente, a coluna "Surpresas de Viagem" manteve o foco no Carnaval de maio, no inusitado reinado de outono. Para fechar o roteiro, a charge de Silvério nos convidou para soprarmos as velas nos 204 anos de Nova Friburgo. De volta ao desfile de 16 de maio, de volta aos acenos, ao tremular das bandeiras, ao triunfar das bandas, ao corre-corre das crianças, dos professores.... Tudo sob o manto azul do céu friburguense! Festejando também o Dia do Gari, os heróis que, na magia do balé de suas vassouras, mantêm a cidade limpa e muito mais bonita! Parabéns, Nova Friburgo!

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Gratidão

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Ao celebrar os 204 anos da nossa querida cidade de Nova Friburgo, não poderia iniciar esta reflexão com outra expressão: Gratidão.

Esta palavra é uma marca no discurso do Dom Luiz Antonio Lopes Ricci, bispo de Nova Friburgo, que, por desígnio divino, celebrou a dádiva de sua vida no mesmo dia que comemoramos o aniversário de nossa cidade.

Ao celebrar os 204 anos da nossa querida cidade de Nova Friburgo, não poderia iniciar esta reflexão com outra expressão: Gratidão.

Esta palavra é uma marca no discurso do Dom Luiz Antonio Lopes Ricci, bispo de Nova Friburgo, que, por desígnio divino, celebrou a dádiva de sua vida no mesmo dia que comemoramos o aniversário de nossa cidade.

Desde sua chegada a esta terra, Dom Luiz tem nos ensinado com suas atitudes e palavras a importância de um coração agradecido. Em seu discurso de posse, o prelado chamou atenção para a desafiadora realidade da pandemia da Covid-19 que cercava aquele momento.

Não obstante essa dura realidade, somos convidados a renovar a teimosa esperança em dias melhores, permanecendo, como Maria, em pé, no olhar da fé, ainda que seja aos pés da Cruz. Maria é a Mãe da Igreja - por isso a liturgia escolhida para a minha posse, e nos foi dada como Mãe naquele derradeiro e doloroso momento de Cristo. Apesar da dor e cansaço, podemos sim permanecer em pé, mantendo viva a “esperança que não decepciona”. (...) Com Maria podemos permanecer em pé diante das cruzes, mas também cantar as maravilhas que o Bom Deus realiza em nós e por meio de nós, quando agimos em seu nome, fazendo o bem, por Amor e com Amor. “Feliz aquele servo, que o Senhor, ao voltar, encontrar agindo assim” (Mt 24,46).

Nestes 204 anos, o povo friburguense provou que é persistente na esperança. Muitas foram as adversidades que sobrevieram sobre esta terra serrana, mas a união na esperança de reconstruir na paz, na justiça e na dignidade esteve sempre presente no coração do friburguense. Na superação das diferenças de credos e posição social todos se abraçaram na certeza de que a fraternidade é a garantia do futuro.

O Papa Francisco também nos ensina que é importante saber agradecer. “Se somos portadores de gratidão o mundo também se torna melhor, mesmo que ligeiramente, mas isso é o suficiente para dar-lhe um pouco de esperança. O mundo precisa de esperança e com gratidão, com esta atitude de agradecimento, transmitimos um pouco de esperança” (Catequese semanal, 30 dez. 2020).

Neste dia, saibamos agradecer e louvar por tudo aquilo que o Senhor faz por nós! Não nos esqueçamos de dizer obrigado a nossa família, a nossos amigos, comunidade. Sejamos agradecidos a quem nos ajuda, a quem está ao nosso lado, a quem nos acompanha na vida. Agradecidos a quem nos incentiva na esperança.

Parabéns a Nova Friburgo! Parabéns ao povo friburguense! Que sejamos capazes de construir muitos anos de história pautados na esperança e na gratidão!

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Padre Aurecir Martins de Melo Júnior é assessor diocesano da Pastoral da Comunicação.

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Lendas Urbanas

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Durante a oficina literária, da qual participo semanalmente, há uns vinte anos, Pablo, antigo companheiro de escrita, escreveu um conto de memória sobre lendas urbanas em que aborda o tema de modo bem-humorado. Como nunca havia escrito a respeito nesta coluna literária, resolvi me debruçar sobre o assunto que corre sorrateiramente pela cidade, principalmente em universidades, escolas e instituições. Onde moro, na Fazenda Bela Vista, há tempos, corriam de boca em boca as histórias das Três Freiras e a do João Cocó que virava lobisomem.

Durante a oficina literária, da qual participo semanalmente, há uns vinte anos, Pablo, antigo companheiro de escrita, escreveu um conto de memória sobre lendas urbanas em que aborda o tema de modo bem-humorado. Como nunca havia escrito a respeito nesta coluna literária, resolvi me debruçar sobre o assunto que corre sorrateiramente pela cidade, principalmente em universidades, escolas e instituições. Onde moro, na Fazenda Bela Vista, há tempos, corriam de boca em boca as histórias das Três Freiras e a do João Cocó que virava lobisomem. Cá para nós, o nome do personagem João Cocó é bom demais! Faz a gente viajar. Literatura é isso, um passaporte ao mundo da fantasia.   

As lendas urbanas são narrativas breves de caráter fabuloso, alarmista ou sensacionalista que compõem a oralidade social. De acordo com Saulo Gomes Thimóteo, “Toda pessoa, independentemente de sua origem, crença ou formação, desenvolve-se em torno de narrativas”. São histórias gestadas no imaginário popular, que mesclam elementos fantásticos com lugares específicos, como salas de aula, ruas, trevos, metrô, dentre tantos outros. Em Nova Friburgo, a Fonte do Suspiro foi cercada de feitiços e lendas. Uma delas narrava que aquele que bebesse das suas águas a elas se prenderia por toda a vida. Outra contava que suas águas recuperavam a saúde, consolavam os tristes, fortaleciam os fracos e encorajavam os vivos.  

Quem não precisa de magia para se inserir na vida quotidiana? 

A literatura nasceu com a oralidade das lendas, das fábulas, das histórias cotidianas que foram passadas de geração em geração até o surgimento da edição gráfica dos livros no século XV. A necessidade de a pessoa dialogar com a vida quotidiana é fundamental para sua interação com o ambiente. Nesse intercâmbio há aspectos desconhecidos e sem explicação lógica que criam temor, impaciência e inquietude. São nesses âmbitos que surgem as lendas, nas quais não se sabe se aconteceram ou não. Por outro lado, criam suspense e curiosidade. Podem acabar sendo orientadoras de comportamentos, como não se deve andar à noite em lugares desertos, como os pais avisavam aos filhos para não voltarem tarde da noite para casa por causa das “Três Freiras”. Ou mesmo a lenda da “Loira do Banheiro” que não deixava de ser uma maneira eficiente de evitar que as crianças ficassem muito tempo no banheiro das escolas. Ou a do “Homem da Agulhas”, lenda que corre mundo afora e alerta sobre o risco do contágio através de seringas. Uma lenda urbana que comumente muito se popularizou é a de que um vírus foi criado propositalmente em laboratório.

Há lendas urbanas clássicas que ressurgem de tempos em tempos e tornam-se adaptadas aos contextos social, histórico e cultural. De todo o modo, expressam a incapacidade de entendimento sobre fatos da vida, como a morte, a doença, o poder, a insegurança que são compartilhados através de narrativas que relançam saberes populares. Além do mais impulsionam a relação entre pessoas, ou seja, as lendas mobilizam grupos de conversa que contam e recontam narrativas, seguidos de inesgotáveis comentários.

Quem ainda não se impressionou ou foi tocado por uma lenda? 

 

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Médici não virá para o aniversário de Friburgo

sábado, 14 de maio de 2022

Edição de 13 e 14 de maio de 1972
Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes:

Edição de 13 e 14 de maio de 1972
Pesquisado por Thiago Lima

Manchetes:

  • Não virá o Presidente Médici - Incumbiu-me o sr. presidente da República de agradecer o amável convite para visitar esse município na data de sua fundação, neste 16 de maio. Lamentando a impossibilidade comparecer face a outros compromissos já assumidos e compartilhando justas alegrias pela data de  emancipação política do municipio, envia Sua Excelência saudação cordial ao povo de Friburgo por intermédio seu digno prefeito. Assina João Leitão de Abreu, ministro extraordinário para assuntos do Gabinete Civil da Presidência da República.
  • 154º aniversário de Nova Friburgo - O prefeito Feliciano Costa está movimentando várias equipes para que as festas comemorativas do 154º aniversário de Nova Friburgo obtenham o máximo de esplendor…
  • Secretaria de Saúde - A pasta realizou meritória campanha, fazendo vacinar com doses da “Sabin” todas as crianças das cidades do Estado do Rio de Janeiro. O que ninguém entendeu foi o fato das zonas distritais não terem sido contempladas com a vacinação, o que aliás aberra contra a lógica, já que, justamente os que mais precisam, nada receberam. Convêm lembrar que o distrito de Lumiar, tem tido casos de paralisia infantil, citando-se para exemplo o de um filho do vereador da importantíssima zona produtora. Com a palavra as autoridades sanitárias. 
  • Instalação do Centro Acadêmico Miguel Bittencourt - Neste 14 de maio de 1972 tomará posse a diretoria do Centro Acadêmico Dr. Miguel Bittencourt - Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo - ocasião em que assumirá o comando da entidade, o  presidente dr. Luiz Schotz de Aguiar, sem dúvida alguma uma das molas mestras das atividades sociais da referida faculdade. Schotz de Aguiar, o “Macaé” como é conhecido na intimidade, pode ufanar-se por ter muito concorrido para a vitória final no que concerne ao fato da nossa terra ter tido a “Odontologia” na ocasião em que foi ela instalada. 

E mais… 

  • Governador Raimundo Padilha está sendo esperado para participar dos festejos comemorativos do aniversário da cidade neste 16 de maio… 
  • Gincana automobilística será a sensação do fim de semana… 
  • Eleição de Miss Festejos de Maio empolga a cidade… 
  • Clubes colegiais e associações aderem à disputa do cortejado título… 
  • Neste aniversário de Friburgo, você terá mais um motivo para orgulhar-se de sua cidade: a entrega da Avenida 16 de maio… 

Sociais:

  • A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Cintia Freitas Madureira (12); Lilian Maria Jabour (13); Gil José Salomão (14); Ary Ventura (15); Myrian Lydia Chaves, Valmir Matuglia e Nydia Yaggi Martins (16); Murilo Cúrio e Elias Abicalil (17); Didi Sampaio Azevedo (19); Athayde da Costa Freitas, J.G de Araújo Jorge e Roberto Ricardo Coutinho (20). 

 

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Renda fixa:cenário monetário (quase) ideal

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Aproveite, caro amigo leitor, o contexto monetário está quase perfeito para seus investimentos em títulos – sejam eles públicos, bancários ou corporativos. A única coisa que não traz ainda mais segurança para a sua carteira de renda fixa são os riscos fiscais do Estado, que comprometem o seu poder de compra com índices inflacionários recordes. De resto, o cenário hawkish – de aumento de juros – proporciona os números perfeitos para o rentista.

Aproveite, caro amigo leitor, o contexto monetário está quase perfeito para seus investimentos em títulos – sejam eles públicos, bancários ou corporativos. A única coisa que não traz ainda mais segurança para a sua carteira de renda fixa são os riscos fiscais do Estado, que comprometem o seu poder de compra com índices inflacionários recordes. De resto, o cenário hawkish – de aumento de juros – proporciona os números perfeitos para o rentista.

Investir, na verdade, nada mais é do que multiplicar o dinheiro; seja alocando recursos em ideias, negócios, sonhos ou mercado financeiro. Contudo, este, por sua vez, permite uma vasta diversidade de produtos de investimentos e possibilita, ao investidor, a caracterização de seus investimentos de acordo com os seus princípios e necessidades. Um bom investidor busca conhecer e aprender sobre todos os produtos do mercado financeiro e é essa a minha missão de hoje: te ensinar – ou talvez apenas esclarecer – o que é a renda fixa. Já ouviu falar?

Antes de mais nada, o mercado financeiro pode ser categorizado em apenas duas grandes áreas de distinção, a renda fixa e a renda variável. Na renda fixa, não há o investimento, de fato, no setor produtivo, não haverá uma empresa desenvolvendo ideias e soluções sociais, por exemplo. Nesta categoria de investimentos, ao adquirir um produto você está, literalmente, emprestando dinheiro ao emissor em troca de uma rentabilidade e liquidez definida logo no momento da compra – é uma forma de captação de recursos para instituições financeiras.

Rentabilidade - Aqui, não tem jeito, precisamos falar de Selic: a taxa básica de juros no Brasil. É a partir daqui que criam-se parâmetros de contratação deste mercado. A remuneração do investidor, por sua vez, já é definida previamente no ato da contratação: você sabe exatamente quanto vai receber no final do período.

Existem, é claro, diferentes possibilidades de taxas; podendo ser atreladas a inflação (IPCA), juros (CDI) ou, simplesmente, prefixadas (taxas nominais). Saiba como escolher o que se encaixa melhor em diferentes cenários.

Liquidez -   Na renda fixa, liquidez é o tempo de vencimento de um produto. Numa análise simples, quanto maior o tempo de liquidez, maior será a rentabilidade.

Lembre-se, um produto com liquidez de dois anos só terá sua rentabilidade contratada garantida na data de vencimento. O resgate antecipado pode resultar em perdas.

Segurança - Ao escolher o produto mais adequado às suas necessidades, lembre-se que alguns produtos específicos – como CDBs, LCIs e LCAs, por exemplo – contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito, “entidade privada, sem fins lucrativos, destinada a administrar mecanismos de proteção a titulares de créditos contra instituições financeiras") protegendo até R$ 250mil por CPF ou CNPJ em cada instituição financeira emissora, limitando a R$1 milhão a cada quatro anos. Títulos públicos – como o Tesouro Selic – não contam com o FGC, mas têm como instituição garantidora o próprio Tesouro Nacional.

Ao contrário do que muitos pensam, o mercado de renda fixa é complexo e exige boas estratégias. Portanto, estude e aproveite as oportunidades!

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Comprometimento

sexta-feira, 13 de maio de 2022

“E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que se conseguir fazer.” Lya Luft.

Sim. Que o melhor seja feito dentro das possibilidades existentes. E que novos horizontes ampliem as possibilidades para que mais bem feito ainda possa ser feito adiante.

“E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que se conseguir fazer.” Lya Luft.

Sim. Que o melhor seja feito dentro das possibilidades existentes. E que novos horizontes ampliem as possibilidades para que mais bem feito ainda possa ser feito adiante.

Os perfeccionistas de plantão sabem que não dar conta de fazer o que se quer, da forma como se deseja, dói. E as vezes não é pouco. Uma sensação de impotência pode brotar de forma mais simples do que um pé de feijão que nasce do caroço deixado no copo com algodão úmido. (Aliás, aqui vale uma digressão...saudosos tempos em que fazíamos experiências como essa e víamos o milagre acontecer sob nossos olhos.)

São muitos os relatos de pessoas que se sentem constantemente exaustas e sobrecarregadas e muitas vezes a razão disso reside justamente no acúmulo de tarefas que pretendem desempenhar de forma impecável. É seguro afirmar que pessoas com esse perfil podem aliar a satisfação pelo desempenho escorreito de suas funções na vida com uma bagagem pesada de cansaço.

E o bonito dessa história é perceber que ainda assim, continuam se esforçando para honrar os compromissos assumidos da melhor maneira com que podem fazer. Dando o melhor de si, não param de descobrir caminhos de expansão interna. Vem o prazer da satisfação, do mérito plantado pelo esforço. O movimento é de dentro para fora e não o contrário. Quanta gratidão das pessoas é colhida pela doação do melhor que se pode oferecer e fazer pelo outro? A felicidade que dessa experiência advém é algo que não tem como valorar.

Mas o ponto curioso, a meu ver, é que ser “certinho”, além de rótulo esquisito, virou tratamento pejorativo, quando não adjetivo empregado com intuito de desmerecer alguém. Chegar na hora do compromisso passou a ser estranho. Cumprir prazos. Dedicar-se para alcançar os objetivos estabelecidos. Olhar para o outro. Ajudar as pessoas, então! Virou coisa de gente chata e fora do padrão.

Em um momento de tanta fluidez, tempo corrido, agendas lotadas, demanda social, interação, inchaço nas relações, ser pessoa cumpridora das regras que ainda assim se esforçam para priorizar o comprometimento, não deveria ser elogio?

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Mês de combate à LGBTfobia

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Marcado por mobilizações em todo o Brasil, o Dia Internacional da Luta contra a LGBTfobia é celebrado em 17 de maio em todo o mundo. A data refere-se ao dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, retirou o termo “homossexualismo”, que associava a homossexualidade à uma doença mental passível de tratamento.

Marcado por mobilizações em todo o Brasil, o Dia Internacional da Luta contra a LGBTfobia é celebrado em 17 de maio em todo o mundo. A data refere-se ao dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, retirou o termo “homossexualismo”, que associava a homossexualidade à uma doença mental passível de tratamento.

Desde então, a data serve como um dia de conscientização da luta pela paridade de direitos dos LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), pela diversidade sexual, contra a violência e contra o preconceito. Fato é que muitos direitos foram adquiridos com o passar do tempo, mas a realidade se mostra preocupante em muitos aspectos, especialmente, na realidade brasileira.

Certamente, muitas pessoas irão ler essa coluna e se perguntar: “Esse assunto é necessariamente relevante? Será que deveríamos debater sobre isso no jornal?”. Bom, continue lendo que eu certamente te provarei a importância de um tema tão polêmico em um mundo polarizado que vivemos.

Dados assustadores

Mesmo com a imprecisão os dados acerca da violência, uma vez que muitos crimes com motivação homofóbica são levados adiante com crimes comuns - injúria, difamação, lesão corporal e até homicídio qualificado por motivo fútil - podemos, ainda sim, afirmar que o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo.

No Brasil, de acordo com uma importante fonte de fiscalização e apoio às causas LBGTQI+, uma pessoa foi morta a cada 20 horas, vítima de homofobia. Os dados são espantosos e somente em 2018, pelo menos 420 pessoas morreram, seja por arma de fogo, espancamento, pauladas ou suicídio.

Fato é que a violência contra homossexuais está mais presente na sociedade do que nós imaginamos do mesmo jeito que a violência contra a mulher ocorre, só que de forma escondida, na maior parte das vezes. As vítimas de homofobia ainda têm muita dificuldade em falar, por vergonha, insegurança e medo de represálias

Em entrevista, o corajoso Alex Moraes da Rocha, professor renomado e muito querido em nossa cidade, explica que a primeira vez que passou por homofobia foi ao buscar uma vaga de emprego. Recém-formado, teve sua vaga de emprego recusada por um diretor de uma escola no Rio de Janeiro que alegou que apesar de ser muito bem qualificado, não seria contratado devido a sua “opção” sexual e que ele poderia ser uma má influência aos alunos da escola.

Em outro triste acontecimento, Alex relata que já se sentiu diminuído muitas outras vezes por conta de sua orientação sexual: “Uma vez, acompanhado de uma amiga em uma boate – que já não existe mais - um rapaz se aproximou e perguntou o que precisaria fazer para transar com a minha amiga. De imediato, respondi que ele deveria começar tratando ela de forma adequada. Em resposta, o rapaz me xingou, disse que eu só estava falando assim porque ele não queria transar comigo, e em seguida, me desferiu um soco no rosto. Na delegacia, ele disse ao delegado que havia socado o meu rosto por eu estar me ‘insinuando’ para ele.”

Falta de políticas públicas

Relatos como esse, que deveriam assustar os governantes e servir de pilar para políticas públicas de um grupo social que sofre tanto com a violência, não são bem vistos e tudo anda na contramão. Pesquisas provam que com o passar os anos, a violência de mostra cada vez mais brutal. Em 2010 ocorreram 130 homicídios, enquanto em 2017, esse dado já computava 445 – um aumento de 242% em apenas sete anos.

O preconceito percorre as múltiplas camadas da sociedade e por vezes, é institucional. Até 2020, homens, homossexuais ou bissexuais, eram considerados inaptos a doarem sangue. Em 2019 houve um levante no Conselho Federal de Psicologia, com apoio declarado do Governo Federal, no intuito de que “cura gay” fosse novamente instituída no Brasil. Felizmente, caiu por terra.

E de fato, a violência não atinge somente a nossa realidade, mas é fenômeno de grandezas mundiais. Ser homossexual é considerado crime passível de morte em países radicais religiosos, como: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irão, entre muitos outros. Em 35% dos países é perigoso revelar a homossexualidade, podendo ter penas de até dez anos de prisão ou prisão perpétua.

Xô preconceito!

Homossexualidade não se trata de perversão humana, mas sim, de uma preferência individual de cada pessoa, exprimida por meio da sua expressão de sexo, gênero, sexualidade e amor. Muitos podem questionar e dizer que se trata de uma escolha e eu lhes perguntarei: “Em que dia da sua vida você escolheu ser heterossexual?”.

Eu posso escolher muitas coisas na minha vida, seja o meu almoço, a roupa que irei vestir no dia de amanhã, a cor do meu próximo carro. Agora, o que realmente se gosta, não dá para escolher. Você gosta e pronto. Amor não se explica, amor se sente!

Esperamos que daqui a alguns anos, toda sociedade consiga olhar para trás e perceber que 420 pessoas mortas em um ano, de forma violenta, por serem LGBTQIA+, soe como um absurdo assim como a escravidão e a violência contra a mulher soam nos dias atuais - ou ao menos deveriam soar. Homofobia é coisa do passado, e crime!

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Preste atenção na guerra!

quinta-feira, 12 de maio de 2022

“Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se bem, por que Me feres?”

“Se falei mal, dá testemunho do mal; mas, se bem, por que Me feres?”

Jesus Cristo em João 18:23. Uma criança ou jovem dócil, não agressivo, pode ser vítima de bullying ou abuso na escola, na igreja, na família porque ela não revida, não sabe se defender. Jesus sabia Se defender. Mas diante de Seus carrascos Ele decidiu não reagir, não revidar. Ele sabia que ali estava o grande conflito operando no seu máximo momento imediatamente antes Dele ser crucificado e que, portanto, não era apenas uma discussão, ou um ato de violência contra Ele ocasional. Nada nessa vida é por acaso. Estamos numa batalha dentro e fora de nós mesmos.

Você costuma reagir? Reagir é diferente de agir. Reagir em geral envolve estar sob o controle de emoções. Saúde mental é ter as emoções, mas não deixar que elas nos tenham. Jesus não deixou que emoções O dominassem naquele momento crucial e em todos os momentos de Sua vida. Ele não perdia a serenidade quando provocado. Você perde? Reage e agride com palavras ou com força física?

Preste atenção. Observe quando alguma coisa acontece dentro de você ou fora de você que produz tensão, medo, vontade de reagir ou talvez de chorar. Pense que não será algo somente psicológico. Tudo em nossa vida envolve uma dimensão com a guerra espiritual entre o bem e o mal. Nada é só físico, só psicológico, só social ou só espiritual. Tudo está misturado.

Por que uma pessoa fere outra? Se alguém diz uma verdade a alguém, mesmo com cautela e bom jeito, por que muitas vezes este alguém reage? Pedro reagiu quando quiseram prender Jesus, puxou da espada e cortou a orelha do servo do sumo-sacerdote. Antes ele era impulsivo, e talvez só pensou no aqui e agora da cena, sem raciocinar que havia ali a guerra espiritual entre a luz e as trevas. Mas Jesus, consertou a situação, e recobrou a ferida daquele homem, Malco, que havia perdido sua orelha, e Ele a recolocou no devido lugar. A guerra era outra.

Pressões vêm sobre todos nós não para nos destruir, mas para nos levar a pensar sobre esta guerra e, dependendo de nossa resposta, somos fortalecidos para a batalha que continua. Provações são professores nos ensinando a viver e vencer, um dia de cada vez, uma prova de cada vez, nos preparando para a próxima.

A esperança surge quando pensamos que não vem sobre nós nenhuma provação ou problema que não tenhamos condições de lidar com ele. Há Alguém que cuida disso e nos preserva de sucumbir. Quando você estiver experimentando uma situação, uma angústia, uma perda, um conflito com alguém, primeiro faça o seu melhor, evitando reagir, agredir, responder com abuso verbal. Pense sobre o significado da situação, tanto do ponto de vista psicológico, social, mas também espiritual. Como isto faz parte da guerra entre o bem e o mal? Pense e ore.

Peça ajuda em silêncio pela oração ao Criador. Não temos poder para nos levantar a nós mesmos e resolver todos os problemas que surgem. Precisamos de ajuda sobrenatural em muitos casos, disponível ao que crê, pede, confia e solta o problema nas mãos do Criador do Universo. Nem sempre o psicólogo, o médico, o psiquiatra, o conselheiro espiritual conseguirão ajudar você na guerra do momento. Porque, como disse, ela vai além do natural, do ordinário. É algo sobrenatural, extraordinário, necessitando um Poder maior para lhe trazer vitória.

Acalme-se. Olhe para cima. Faça uma oração. Não machuque a pessoa. Respire fundo algumas vezes. Entregue o problema ao Criador. O alívio virá em seguida. Não na mesma hora necessariamente, mas quando você tiver conseguido deixar nas mãos Dele plenamente. A entrega relaxa.

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Shows da Expo Cordeiro

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Shows da Expo Cordeiro
A exposição de Cordeiro chega aos 100 anos e já tem data para acontecer neste ano: 16 e 24 de julho, após dois anos sem ser realizada por conta da pandemia da Covid-19. Os shows ainda não foram, oficialmente, confirmados. Porém, a coluna antecipa as presenças de Raça Negra, Falcão e da dupla Henrique & Juliano. Zé Vaqueiro é atração praticamente certa. Luan Santana é outro show especulado, inclusive com previsão para dia 17, um domingo.

Shows da Expo Cordeiro
A exposição de Cordeiro chega aos 100 anos e já tem data para acontecer neste ano: 16 e 24 de julho, após dois anos sem ser realizada por conta da pandemia da Covid-19. Os shows ainda não foram, oficialmente, confirmados. Porém, a coluna antecipa as presenças de Raça Negra, Falcão e da dupla Henrique & Juliano. Zé Vaqueiro é atração praticamente certa. Luan Santana é outro show especulado, inclusive com previsão para dia 17, um domingo.

Público de toda a região
Os shows sempre são muito aguardados por toda a região. A volta dos eventos, após dois anos de restrições, tem atraído ainda mais público, sedento para reviver os tempos de aglomerações. Aliado a uma boa programação de atrações, o centenário da Expo Cordeiro promete.

Recursos de royalties e economias
Segundo a Prefeitura de Cordeiro, os shows serão pagos com recursos dos royalties de petróleo, que aumentaram muito neste ano, somados a valores economizados do contrato do lixo, aproximadamente R$ 800 mil. Com isso, a garantia de gratuidade para a entrada em todos os eventos no Parque de Exposições e shows mais badalados. No entanto, haverá um camarote pago, como já aconteceu em anos anteriores, para aqueles que assim se dispuserem. A promessa é da maior festa dos últimos anos, sendo realizada durante duas semanas.

Rodeio confirmado
Além dos sempre aguardados shows, confirmadas também competições de rodeio. Lembrando que esse tipo de evento é proibido em alguns municípios, entre os quais, Nova Friburgo, que proíbe rodeios desde 2010. Em 2017, houve uma tentativa de mudar a lei e liberar rodeios, mas a iniciativa não avançou, após muitos protestos. No entanto, a atividade é permitida em Cordeiro.

Museu da exposição
O Parque de Exposições Raul Veiga, onde acontece a Expo Cordeiro, bem no centro da cidade, também já está passando por reparos para garantir o conforto do público. Desejo também é inaugurar um museu com as memórias desses 100 anos de exposição. No entanto, ainda não se tem garantia do tempo hábil para que essa vontade da municipalidade aconteça neste ano. Uma corrida contra o tempo para esse resgate está em curso, afinal, o ideal seria inaugurar a Casa de Memórias no centenário.

Para todos os gostos
Em resumo, foi estipulado que a festa deste ano seja um misto de nostalgia com o que há de melhor na atualidade. Que contemple os diversos públicos, inclusive nos shows, com atrações que passem pelo samba e pagode, sertanejo e pop rock. A conferir. Em tempo: já começou o cadastro para quem deseja expor produtos em barracas e também para expositores.    

Valores para baixo
Com a obrigação de exibir duas casas decimais de centavos desde o último fim de semana, a percepção é de que todos os postos de combustíveis locais cumpriram a regra e de que a maioria reduziu o valor. Antes, a maioria cobrava, por exemplo, R$ 7,999 pelo litro da gasolina. A opção era aumentar para R$ 8 ou diminuir para R$ 7,99. A segunda opção foi a mais escolhida por quase a totalidade. Melhor o 9 do que elevar a percepção de valor.

Impactos distintos
O valor que parece ínfimo para o cliente, acaba não sendo, no volume, para os postos. Para encher o tanque, o motorista geralmente coloca 40 litros de gasolina, com a alteração, ele economiza apenas R$ 0,36. Mas para o posto, imaginando um volume de venda de quatro mil litros de gasolina por mês, são R$ 360. Somando à venda de outros combustíveis, os antes invisíveis R$ 0,009 fazem diferença no saldo do mês, podendo chegar próximo a um salário mínimo a menos no caixa.

Compras internacionais
As transportadoras de Nova Friburgo, assim como os Correios, entregam cada vez mais encomendas de produtos oriundos de compras por aplicativos internacionais. Um fenômeno que não é exclusivo do município. Apesar da demora na entrega, os preços convidativos encorajam cada vez mais pessoas a esse tipo de compra. No entanto, isso deve mudar, radicalmente, em breve. 

Mudança na regra
Uma medida provisória para taxar produtos de baixo valor que são vendidos nesses apps de compra internacional – Ali Express, Shopee, Wish, impactando também vendas internacionais do Mercado Livre, Amazon e Americanas – está no forno. A tributação de 60% não seria mais restrita apenas aos produtos que passam dos 50 dólares (aproximadamente R$ 250), passaria a todos os produtos, independente do valor.

60% de tributação
Ou seja, toda mercadoria comprada nestas plataformas teria um imposto de 60%. Atualmente, as plataformas de marketplace internacionais assemelham-se às lojas duty free, também conhecidas como free shops, presentes nos aeroportos internacionais. Ambientes onde o consumidor final pode fazer compras sem ser tributado, dentro de um limite estabelecido pelo governo. Mesmo que seja publicada agora, a nova tributação teria um tempo de transição e valeria efetivamente três meses após sua publicação.

Friburguense
A vitória escapou nos minutos finais e a má impressão deixada na estreia já é passado. O empate de 1 a 1, fora de casa, diante do Artsul, reacendeu a esperança do torcedor do Frisão. Apesar de apenas duas rodadas de competição, já é tempo de fazer contas, afinal, a competição é de tiro curto. Com nove pontos a disputar, o Friburguense recebe no sábado, 14, o líder Sampaio Corrêa que soma quatro pontos.

Calculadora
Uma vitória coloca o Friburguense na briga pela vaga na semifinal. Uma derrota, no entanto, provavelmente tira o time da briga nesse 1º turno, justamente pelo mau saldo de gols, herança da goleada sofrida para o Volta Redonda na rodada de abertura. Na soma geral de pontos, o Frisão é o penúltimo colocado. A lanterna é do Maricá que ainda não pontuou. Apenas um time será rebaixado.

Palavreando
“Nostalgia que enche os olhos de boas lágrimas por momentos idos. São os momentos que se destacam na nossa linha do tempo e não é à toa. Os momentos criam as canções que assoviamos. E as lembranças dos momentos, distantes ou frescos, é que criam os versos, as artes, os monumentos que não são necessariamente coisas físicas e materiais”.

De todos os céus, o de Nova Friburgo é o mais bonito. Vista próximo ao Mirante Real que foi destruído há quatro anos. O mirante não está mais lá, mas a paisagem jamais poderá ser derrubada

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Bodas de Prata comemoradas em Brasília

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Hoje não falarei nem de política, nem de futebol, nem de qualquer outro assunto que não seja o amor. No mundo atual é o componente que falta para melhorar as relações humanas; talvez muita coisa que acontece, de ruim para a humanidade, fosse minorado se houvesse mais fraternidade entre os povos, entre as pessoas. No meu caso, em particular, não poderia passar em branco, a data de 10 de maio de 2022, dia em que Oneli e eu completamos 25 anos de casados.

Hoje não falarei nem de política, nem de futebol, nem de qualquer outro assunto que não seja o amor. No mundo atual é o componente que falta para melhorar as relações humanas; talvez muita coisa que acontece, de ruim para a humanidade, fosse minorado se houvesse mais fraternidade entre os povos, entre as pessoas. No meu caso, em particular, não poderia passar em branco, a data de 10 de maio de 2022, dia em que Oneli e eu completamos 25 anos de casados. E assim como Nova Friburgo, no dia 10 de maio de 1997 foi palco de nosso casamento, Brasília foi a cidade escolhida para a comemoração das nossas Bodas de Prata.

Antes que me perguntem o porque de Brasília, devo responder que é a cidade onde moram nossos filhos mais velhos e, em sendo a capital federal, daria mais brilho à festa. Aliás, poderia ser em qualquer outro lugar, pois o mais importante no caso, é o amor, afinal 25 anos juntos, em que o companheirismo, a cumplicidade e ele, sempre ele, mostraram o acerto daquela união sacramentada no século passado e que se solidificou ao longo dos anos.

Nossas histórias são semelhantes com relação ao fato de sermos oriundos de dois casamentos desfeitos, de termos filhos do primeiro enlace, eu com dois e a Oneli com três e, na  época, estarmos livres e desembaraçados. Trabalhávamos na mesma repartição federal, o INSS, portanto já nos conhecíamos apesar de não sabermos ainda, que estar juntos para sempre, seria o nosso destino. Mas, a vida nos reserva sempre surpresas e num feriadão de 1992 começamos a namorar até que, cinco anos depois, quando marcamos uma viagem para a Europa, fui comunicado pela Oneli, que ela só entraria no avião casada. Com a certeza de que quem manda são as mulheres, tive a confirmação de que aquela seria nossa viagem de lua de mel. E foi.

Não vou me ater ao que aconteceu nesses 25 anos, pois não creio ser muito diferente de casais que se amam e estão juntos porque esse foi o objetivo que traçaram, para constituir uma nova família. Vale apenas ressaltar que não tivemos filhos primeiro pela nossa idade, mais de 40 anos de idade e, segundo, porque nessa altura do campeonato, a meta principal é curtir a vida a dois, jamais aumentar uma prole que já totalizava cinco, quatro homens e uma mulher. Nunca foi do meu feitio, ser pai-avô.

Vou me estender sobre a festa, um acontecimento que nos reservou surpresas em cima de surpresas. Como se tratava de uma reunião mais íntima, teríamos poucos convidados, nossos filhos e netos (aqui em Brasília são cinco netos), um casal de amigos, dos tempos de Cabo Frio e a irmã de uma das minhas noras. Não pudemos ficar em casa, por ser uma das surpresas preparadas, e apesar dos meus protestos de que a lua de mel é depois do casório, fomos dormir num hotel. No dia, chegamos juntos com os convidados. Foi de cair o queixo, pois não conhecia o lado promoter da Wandrea, a dona da casa. Ela é uma conceituada uteísta neo-natorum, mas como organizadora de eventos deixa muito profissional no chinelo.

Como a minha outra nora, a Cristiane, também tem o dom de organizar festas, a união das duas foi de deixar a Oneli e eu de boca aberta e de embargar a voz. A ornamentação não deixava dúvidas do que se tratava, o painel com nossas fotos antigas e recentes, juntos, separados e com a família deixava claro a nossa personalidade e o talento da Wandrea para escolher entre as muitas fotos que lhe foram passadas. A ornamentação do salão, aproveitando o jardim interno, a disposição da comida, dos doces e salgados e da bebida, estavam perfeitas e, de novo, de trazer lágrimas aos olhos.

Foi um momento mágico e especial nessas nossas idas e vindas à Brasília, pois o Max já mora aqui desde 2006 e o Paulo Henrique se mudou em 2019. Oneli e eu só temos a agradecer o esforço e a dedicação da Wandrea e da Cristiane, por ter tornado esse momento tão mágico.

Mas, meu agradecimento maior é dedicado a você, minha adorada Oneli, pois sem você essa história não teria sido escrita, sem seu amor, sua paciência e sua compreensão não teríamos chegado tão longe. Não podemos fazer previsões muito elásticas para o futuro, pois já não somos tão jovens, mas creio que nossa próxima meta poderia ser nossas bodas de coral, 35 anos de casamento. As bodas de coral simbolizam o amadurecimento e a fortificação do relacionamento, assim como acontecem com os corais marinhos, que levam anos até se constituírem totalmente. Creio que eu com 82 e você com 83 anos, estaremos ainda lúcidos para mais uma data marcante. Obrigado minha querida por esses nossos 25 anos juntos e que Deus nos permita chegar lá, as bodas de corais ainda inteiros e com saúde. 

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