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Você precisa perdoar seu pai ou sua mãe?

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Escrevi este texto no domingo passado, 9, Dia das Mães. Quero deixar umas palavras sobre as mães, mesmo já tendo passado a data dedicada a elas. Veja que lindo texto: “A esfera de atividade de mãe pode ser humilde, mas sua influência, unida à do pai, é tão duradoura como a eternidade. Depois de Deus, o poder da mãe para o bem é a maior força conhecida na Terra.” E.G.White, O Lar Adventista, p. 240.

Escrevi este texto no domingo passado, 9, Dia das Mães. Quero deixar umas palavras sobre as mães, mesmo já tendo passado a data dedicada a elas. Veja que lindo texto: “A esfera de atividade de mãe pode ser humilde, mas sua influência, unida à do pai, é tão duradoura como a eternidade. Depois de Deus, o poder da mãe para o bem é a maior força conhecida na Terra.” E.G.White, O Lar Adventista, p. 240.

Parece que o tipo de amor que mais se aproxima do amor divino é o de mãe. Minha mãe morreu em 2011. Hoje senti muita saudade dela. Faz muita falta. A gente aprende a lidar com a perda de um ente querido para a morte. Mas a falta fica, a saudade volta. Que coisa estranha é a morte. Ela leva a pessoa que amamos e da noite para o dia ela não está mais ali perto de nós. Ela é tirada de nossa vida. Fica o vazio, a falta, a dor, a tristeza, a saudade. A morte é o pior inimigo do ser humano. E a Bíblia diz que é o último inimigo a ser vencido. A morte será vencida pela vida.

Aproveite a presença de sua mãe que ainda vive. Seja carinhoso com ela. A ajude nas aflições e fardos dela ao invés de colocar mais peso sobre ela. Perdoe os erros que ela tem cometido. Ela pode morrer primeiro do que você, e ficará a saudade, mas você terá a consciência tranquila de que fez o melhor por quem trouxe você à vida.

Em algum momento da vida precisamos perdoar nossos pais pelos erros deles em nossa educação. Como você quer ser perdoada pelos seus erros se não perdoa os erros de outras pessoas? Mesmo que você tenha sofrido com sua mãe ou pai por problemas emocionais deles, cabe o perdão. O perdão não é para quem merece, mas para quem precisa. Perdoe primeiro em seu coração. Não guarde mágoas contra eles. Sua mãe e seu pai fizeram no passado o que podiam, fazem no presente o que podem, o que sabem, o que seus recursos emocionais permitiam e permitem. Pense nisso. Entenda isso.

Vou focar agora na relação com sua mãe, mas o que comento envolve o pai também. Sim, você pode sentir a falta do lado amoroso da mãe. E é uma falta difícil de lidar. Geralmente buscamos compensar esta falta com coisas na vida, como muito trabalho para ganharmos aplausos, relacionamentos afetivos, apego excessivo a uma pessoa, entre outros meios. Mas a falta nunca será preenchida plenamente. Temos que lidar com ela. Aceitá-la.

Alguns sofrem não só pela falta e saudade da mãe que morreu, mas também pela falta da mãe carinhosa, paciente que não existiu. É uma dor dupla, não é? E pode doer bastante, especialmente em datas especiais, como o dia das mães, a data de aniversário dela, no Natal, e em outros momentos que marcaram quanto ao seu relacionamento com sua mãe.

Ajudará a perdoar sua mãe se e quando você olhar a maneira como ela lidou ou lida com você e pensar em como foi a infância dela com a mãe dela, sua avó. Ela sofreu lá atrás com a mãe e talvez com o pai dela? A infância dela foi fácil? Ao perdoar sua mãe você se libertará. Tenha um olhar compassivo para com ela. Ela é um ser humano com lutas, defeitos de caráter, conflitos, angústias e tristezas talvez difíceis de enfrentar e conviver.

A compaixão nos auxilia a ver uma outra pessoa sob uma ótica diferente. Sendo compassivos podemos ver o lado dolorido do outro e ao invés de rejeitar a pessoa, atacá-la, depreciá-la, podemos nos aproximar dela em nossa mente e, se possível, presencialmente, com uma nova atitude, com desejo de ajudá-la.

Sim, algumas mães foram cruéis para com seus filhos. Algumas os abandonaram, física ou emocionalmente, por causa de um romance idealizado. Outras eram tão imaturas que não tinham condição emocional de serem mães, precisando de uma mãe. Mas mesmo assim cabe o perdão. O perdão é algo grandioso, libertador, talvez seja a única atitude que pode causar a interrupção das atitudes agressivas através das gerações.

Nós somos perdoados por Deus, criador e bondoso. Então podemos aprender a perdoar também. Sua aflição pode desaparecer quando você perdoar quem lhe feriu e talvez continue ferindo, seja sua mãe, pai ou outra pessoa.

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Top 10 do Estado

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Top 10 do Estado
Nova Friburgo foi o 8º entre os 92 municípios fluminenses que mais gerou empregos no mês de março. Foram gerados aqui 428 novos postos de trabalho. A capital ficou em 1º lugar com 4.722 empregos. Em 2º, Duque de Caxias (1.311); 3º Macaé (777); 4º Volta Redonda (513); 5º Campos (496); 6º Niterói (486) e 7º São Gonçalo (447). Logo atrás de Nova Friburgo, Resende teve saldo positivo de 398 novas vagas.

Top 10 do Estado
Nova Friburgo foi o 8º entre os 92 municípios fluminenses que mais gerou empregos no mês de março. Foram gerados aqui 428 novos postos de trabalho. A capital ficou em 1º lugar com 4.722 empregos. Em 2º, Duque de Caxias (1.311); 3º Macaé (777); 4º Volta Redonda (513); 5º Campos (496); 6º Niterói (486) e 7º São Gonçalo (447). Logo atrás de Nova Friburgo, Resende teve saldo positivo de 398 novas vagas.

Março 2020 x março 2021
Ainda segundo os dados do Cadastro Geral de Empregos, da Secretaria Nacional de Trabalho, Nova Friburgo aumentou em 158% o número de empregos na comparação com o mês de março de 2020. No ano passado, no início da pandemia, Nova Friburgo teve menos 270 postos de trabalho. 

Saldo negativo de 2020
Nos primeiros meses da pandemia no ano passado, Nova Friburgo, acompanhando a média nacional, viu o número de postos de trabalho diminuir até maio. Em abril, pior mês do ano passado foram menos 1.579 empregos no município. Em maio, mais 636 postos de trabalho foram perdidos. De junho em diante, Nova Friburgo passou a ter saldos positivos. Trajetória essa interrompida apenas em dezembro, quando foram computadas 128 demissões.

Recuperação em 2021
Em todo 2020, Nova Friburgo perdeu 606 postos de trabalho. Já neste ano, todos os meses tiveram saldo positivo de empregos, ou seja, mais admissões do que demissões. De janeiro a março foram gerados 1.085 novos postos de trabalho: 309 em janeiro, 348 em fevereiro e 428 em março. Portanto, o município recuperou o índice de empregos, revertendo as perdas da pandemia.  

Expectativa para abril
No entanto, a crescente - especula-se - deve ser interrompida em abril, pelo agravamento da pandemia e pelas restrições através da política de lockdown e de rodízio de CNPJs. Os números de abril estão programados para divulgação somente no próximo dia 26.

Indústria é destaque
A alta de março acompanha a tendência estadual, onde 13.097 novas vagas foram criadas. Mais uma vez a indústria friburguense foi a responsável pela maior geração de empregos, 224 novas vagas, seguido do setor de serviços (117) e do comércio (95). Apenas a construção civil apresentou mais demissões do que admissões, um saldo negativo de nove vagas.

 Certificado de vacinação
Para quem planeja viajar em breve para a Europa, se prepare. A União Europeia planeja exigir dos visitantes um certificado de vacinação a partir da segunda metade de junho. A Itália, por exemplo, vai criar o Passe Verde Nacional, uma espécie de passaporte de Covid-19 que já vai começar a valer a partir da segunda quinzena de maio.

Coronavac
Terão direito ao passe aqueles que se recuperaram da doença há pouco tempo, que apresentarem resultado negativo até 48 horas antes do voo e, claro, aqueles que estiverem totalmente vacinados, valendo somente para imunizantes autorizados pela União Europeia.

Brasileiros excluídos
Portanto, não valerá para quem tomou a CoronaVac, que ainda não foi aprovada no velho continente. Independente disso, indianos e brasileiros são países excluídos da medida e não poderão entrar no país nem com vacina, pelo menos enquanto forem considerados epicentro da pandemia. 

Novidades no YouTube
O YouTube está lançando uma nova funcionalidade para quem assiste vídeos na smartTV. Diferente do computador onde se pode acessar o site de uma propaganda, na TV isso ainda tem muita dificuldade. Mas a partir de agora, o YouTube vai permitir que, ao ver um anúncio interessante, você possa enviar aquele produto ou serviço diretamente para o seu celular.

Mudança radical
Ao lado da opção de pular o anúncio, poderá se clicar em “Enviar para meu celular” e receber o link com a oferta que acabou de ver no smartphone. O motivo é aumentar a conversão dos anúncios. Hoje, aproximadamente 1% de todos que assistem a um vídeo patrocinado no YouTube avançam e compram imediatamente. O número é muito distante dos 70% que afirmam ter comprado só depois de ver algum anúncio na plataforma.

Palavreando
“Somos tão iguais em sangue, carne, osso e expectativas. Eu não entendo a existência do preconceito. Entendo ainda menos o crescimento do preconceito em tempos como os nossos em que já descobrimos tanto. A evolução parece nos retroceder, quando o conhecimento nos deveria fazer mais irmãos.”

 

Foto da galeria
Nós, que adoramos acompanhar a carreira do mais famoso dos friburguenses, trazemos o velho novo visual do cantor Benito di Paula. O pianista e compositor, que surpreendeu os fãs ao abandonar a famosa cabeleira e se apresentar careca, deixou os cabelos crescerem novamente. Primeiro admitiu os cabelos brancos. Mas voltou nas últimas lives pelo Instagram a exibir cabelos maiores, não tão longos, lisos e pretos. Benito tem se apresentado ao lado do seu filho, Rodrigo Vellozo, às sextas ou sábados em lives muito interativas. Neste aniversário da cidade, no próximo sábado, 16, será que ele vai cantar o grande sucesso “Homem da Montanha”?
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terça-feira, 11 de maio de 2021

 Além de tantas datas importantes no mês de maio, o dia 12 tem um significado ainda mais representativo por ser o Dia Internacional da Enfermagem, em celebração ao nascimento da renomada enfermeira britânica, Florence Nightingale. O Caderno Z trouxe o tema, reverenciando os profissionais que se doam em tempo integral e, na maioria das vezes, estão anônimos e mais ainda, agora, encobertos por máscaras e por seus apetrechos de proteção facial. Em “Por dentro de uma UTI”, a enfermeira Marina relata o seu cotidiano e é de doer a alma da gente, pois, do começo ao fim, sua narrativa é chocante.

 Além de tantas datas importantes no mês de maio, o dia 12 tem um significado ainda mais representativo por ser o Dia Internacional da Enfermagem, em celebração ao nascimento da renomada enfermeira britânica, Florence Nightingale. O Caderno Z trouxe o tema, reverenciando os profissionais que se doam em tempo integral e, na maioria das vezes, estão anônimos e mais ainda, agora, encobertos por máscaras e por seus apetrechos de proteção facial. Em “Por dentro de uma UTI”, a enfermeira Marina relata o seu cotidiano e é de doer a alma da gente, pois, do começo ao fim, sua narrativa é chocante. E ela desabafa: “Eu saio do plantão depois de ter perdido seis pacientes de uma só vez e vejo as pessoas no barzinho... Ou tenho que ouvir que estou exagerando, que é terrorismo...”. Infelizmente, há muita gente que não crê na gravidade da pandemia.

No mesmo patamar, está a enfermeira Luciene Pontes, que trabalha no Albert Einstein, em São Paulo. Em entrevista ao VivaBem, seus depoimentos  emocionam, pois, uma equipe de enfermagem, tem que ser, além de abnegada, corajosa. E Luciene nos conta: “A gente sabe que está entrando numa zona de risco, em um ambiente infectado, mas quando você olha para ele, vence o medo...”. Essa vitória diante do medo deveria ser o suficiente para levar ao pódio da mais alta relevância, esses valentes profissionais. No símbolo da enfermagem, o “Z” nos trouxe uma bonita explanação e entendemos que a lâmpada, a serpente, a cruz vermelha e a seringa denotam o importante papel da profissão. No Brasil, destacou-se no passado, a enfermeira Ana Néri, que viveu entre 1814-1880 e tornou-se nome da primeira escola de enfermagem brasileira.

Em reverência a todos os profissionais da enfermagem, vamos fazer o melhor  para amenizar os percalços da atualidade. Que sejamos conscientes do nosso papel, usando máscara, álcool em gel e não aglomerando. O melhor de nós, mesmo sendo o básico, pode ser um bom exemplo para quem estiver alheio aos cuidados. Vamos seguir Wanderson Nogueira: “Depende de cada um de nós, da união de tantos, de cada um de nós. SomoS a humanidade cujo bem é princípio e não exceção”.

Na reportagem de Christiane Coelho – “Um dia mais que especial para as mães que venceram a Covid-19”, temos mais e mais emoções nos relatos das mamães que se sentiram amedrontadas e fragilizadas pela doença do vírus. São depoimentos de quem lutou com todas as forças físicas e emocionais e mais a solidariedade de parentes e amigos, como relatou Nathane da Silveira: “Sei que nada supre o amor de mãe, mas existe o amor de pai e de avó. Nesse período, meu marido e minha sogra foram fundamentais”.

O amor é sempre fundamental, por isso mesmo, em homenagem ao Dia das Mães, na última sexta, 7, o Hospital Unimed Nova Friburgo, por meio de sua equipe multidisciplinar, realizou o projeto “Alegrando Corações”, com uma cantata pelos corredores do hospital, mostrando que é possível “trazer leveza e amor na vivência hospitalar, como destacou Karoline Rocha, supervisora da Psicologia do hospital.

O Mapa da Covid-19 no Estado do Rio anunciou bandeira vermelha indicadora de “risco alto” para Nova Friburgo. Com isso, mais do que depressa, foi autorizado o retorno às aulas nas escolas particulares. E, por enquanto, nada de vacinas para os profissionais da educação. Conforme o dito popular, “só Jesus na causa”. E mesmo assim, como mostrou Guilherme Alt, “após um ano do decreto que obriga o uso de máscaras, muitos ainda desrespeitam”. Mais de 500 mortes e muita gente fazendo cara de paisagem. Que triste!

Em “Sociais”, só gente querida aniversariando: Dr. Carlos Pecci, no último sábado, 8, e Maria Nilce Coutinho, a minha musa do Facebook, na quinta-feira passada, 6. Parabéns, queridos! Embora não seja aniversário de Allan Andrade, parabéns a ele pela brilhante matéria, com lindas fotos de Henrique Pinheiro e empolgantes depoimentos, no 3º episódio da série especial AVS 76 anos. Nas asas e nas bikes, ciclistas e pilotos de voo livre encantam e “Nova Friburgo vista de cima” é um deleite muito além da realidade. Que sonho lindo!

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Com nova idade

terça-feira, 11 de maio de 2021

Com nova idade

Carinhosa e especial saudação desta coluna para o querido casal Kátia e Cézar Romero, o Pingo.

Isso, porque na última quarta-feira, 5, sua amada filha Isabela Pontes de Barros Miranda completou seu 17° aniversário.  Parabéns a bela jovem, na foto com seus pais.

Servo do Senhor

Com nova idade

Carinhosa e especial saudação desta coluna para o querido casal Kátia e Cézar Romero, o Pingo.

Isso, porque na última quarta-feira, 5, sua amada filha Isabela Pontes de Barros Miranda completou seu 17° aniversário.  Parabéns a bela jovem, na foto com seus pais.

Servo do Senhor

O polêmico ex-deputado federal, Roberto Jefferson, que como se sabe, foi o que primeiro jogou no ventilador toda a sujeira do Mensalão, o que, por sinal, abriu caminho para conhecimentos de muitas falcatruas do mundo político brasileiro, está com os dias contados para se tornar um Homem de Deus.

Na manhã do próximo sábado, 15, ele estará se convertendo com batismo na Igreja Assembleia de Deus do bairro São Cristóvão, no Rio de Janeiro, que tem a frente o pastor Max Jean.

Gérson "sessentou"

No último sábado, 8, em Rio das Ostras, o dia foi do querido Gérson Alves de Abreu comemorar 60 anos de idade, ao lado das três lindas mulheres de sua vida: a esposa Eliana e as filhas Thais e Vanessa, as quais lhes presentearam na vida com a chegada das netas Mirella e Rebecca, assim como os netos Levi e Rael.

Ao grande Gérson, na foto ao lado da esposa Eliana, nossas congratulações com votos de mais e mais felicidades.

Merecem mais

A gloriosa e importantíssima categoria dos enfermeiros que todos os dias merecem cada vez mais todo nosso carinho e reconhecimento, amanhã, 12, fará por merecer mais ainda. Nesta data celebra-se o Dia do Enfermeiro.

Aniversários em família

O querido friburguense Valberth Corrêa e sua família radicada em Manaus-AM, viveram momentos de alegrias especiais no último fim de semana.

No domingo, 9, ele aniversariou e junto com simpática esposa Rita de Cássia com quem aparece aí na foto, completou mais um ano de feliz casamento, tendo inclusive como belo fruto desta união, a filha Anna Lívia. E não parando por ai, Rita de Cássia estará trocando de idade no próximo dia 23.

Por tudo isso como dose tripla de alegrias, nossos carinhosos cumprimentos à família.

Termos e temores

Infelizmente, parece que não ter fim as sentidas mortes decorrentes da maldita Covid-19 e também, nem tão cedo devem acabar seus desdobramentos.

Além do muito que já ouvimos a respeito do pico da doença, primeira, segunda e outras ondas, temos agora que encarar também cepa, mutações, variantes e outros termos, passados e futuros, por conta de mais e mais temores.

Eleições na Soamar

No próximo dia 25, uma terça-feira, em primeira convocação às 19h30 e em  segunda, às 19h45, de forma virtual em decorrência de prevenção a proliferação da Covid-19, a Soamar - Nova Friburgo (Sociedade dos Amigos da Marinha) vai realizar a eleição para escolhas da sua nova Diretoria Executiva e dos novos conselhos Deliberativo e Fiscal para o biênio 2021/2023.

O atual presidente Sérgio Luiz Paiva de Oliveira lembra aos eventuais interessados em apresentar chapas a concorrer, que apresentem os registros através de ofício digital que devem se encaminhados para o e-mail contatossoamarnf@gmail.com até 72 horas antes do pleito.

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Mensagem do Papa Francisco para o 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais

terça-feira, 11 de maio de 2021

Todos os anos na celebração do Domingo da Ascensão do Senhor a Igreja dedica-se a refletir e dar destaque à importância das comunicações sociais para o sadio desenvolvimento social, bem como para a evangelização. Em 2021, a data será celebrada no próximo domingo, 16. Achamos por bem trazer nesta coluna um recorte da mensagem do Papa Francisco para este ano, na qual ele agradece à coragem dos jornalistas em dar voz à verdade dos fatos.

Todos os anos na celebração do Domingo da Ascensão do Senhor a Igreja dedica-se a refletir e dar destaque à importância das comunicações sociais para o sadio desenvolvimento social, bem como para a evangelização. Em 2021, a data será celebrada no próximo domingo, 16. Achamos por bem trazer nesta coluna um recorte da mensagem do Papa Francisco para este ano, na qual ele agradece à coragem dos jornalistas em dar voz à verdade dos fatos.

Para poder contar a verdade da vida que se faz história, é necessário sair da presunção cômoda do “já sabido” e mover-se, ir ver, estar com as pessoas, ouvi-las, recolher as sugestões da realidade, que nunca deixará de nos surpreender em algum dos seus aspectos. Este ano, desejo dedicar a mensagem à chamada a “ir e ver”, como sugestão para toda a expressão comunicativa que queira ser transparente e honesta: tanto na redação de um jornal como no mundo da web, tanto na pregação comum da Igreja como na comunicação política ou social.

Pensemos no grande tema da informação. Há já algum tempo que vozes atentas se queixam do risco de um nivelamento em “jornais fotocópia” ou em noticiários de televisão, rádio e websites que são substancialmente iguais, onde os gêneros da entrevista e da reportagem perdem espaço e qualidade em troca de uma informação pré-fabricada, autorreferencial, que cada vez menos consegue confrontar a verdade das coisas e a vida concreta das pessoas, e já não é capaz de individuar os fenômenos sociais mais graves nem as energias positivas que se libertam da base da sociedade. (...)

Todo o instrumento só é útil e válido, se nos impele a ir e ver coisas que de contrário não chegaríamos a saber, se coloca em rede conhecimentos que de contrário não circulariam, se consente encontro que de contrário não teriam lugar. O próprio jornalismo, como exposição da realidade, requer a capacidade de ir aonde mais ninguém vai: mover-se com desejo de ver. Uma curiosidade, uma abertura, uma paixão. Temos que agradecer à coragem e determinação de tantos profissionais, se hoje conhecemos, por exemplo, a difícil condição das minorias perseguidas em várias partes do mundo, se muitos abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação foram denunciados, se muitas guerras esquecidas foram noticiadas. Seria uma perda não só para a informação, mas também para toda a sociedade e para a democracia, se faltassem estas vozes: um empobrecimento para a nossa humanidade.

Numerosas realidades do planeta – e mais ainda neste tempo de pandemia – dirigem ao mundo da comunicação um convite a “ir e ver”. Há o risco de narrar a pandemia ou qualquer outra crise só com os olhos do mundo mais rico, de manter uma “dupla contabilidade”. Por exemplo, na questão das vacinas e dos cuidados médicos em geral, pensemos no risco de exclusão que correm as pessoas mais indigentes. (...) Mas, também no mundo dos mais afortunados, permanece oculto em grande parte o drama social das famílias decaídas rapidamente na pobreza: causam impressão, mas sem merecer grande espaço nas notícias, as pessoas que, vencendo a vergonha, fazem a fila à porta dos centros da Cáritas para receber uma ração de víveres.

A rede, com as suas inumeráveis expressões sociais, pode multiplicar a capacidade de relato e partilha: muitos mais olhos abertos sobre o mundo, um fluxo contínuo de imagens e testemunhos. (...), entretanto foram-se tornando evidentes, para todos, os riscos de uma comunicação social não verificável. (...) Todos somos responsáveis pela comunicação que fazemos, pelas informações que damos, pelo controle que podemos conjuntamente exercer sobre as notícias falsas, desmascarando-as. Todos estamos chamados a ser testemunhas da verdade: a ir, ver e partilhar.

Na comunicação, nada pode jamais substituir, de todo, o ver pessoalmente. Algumas coisas só se podem aprender, experimentando-as. Na verdade, não se comunica só com as palavras, mas também com os olhos, o tom da voz, os gestos. O intenso fascínio de Jesus sobre quem o encontrava dependia da verdade da sua pregação, mas a eficácia daquilo que dizia era inseparável do seu olhar, das suas atitudes e até dos seus silêncios. Os discípulos não só ouviam as suas palavras, mas viam-no falar. A palavra só é eficaz, se se «vê», se te envolve numa experiência, num diálogo. Por esta razão, o “vem e verás” era, e continua, a ser essencial.

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A nobreza de saber fazer o outro rir

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Não poderia deixar de fazer uma homenagem a quem nos deu felicidade, fazendo-nos rir e gargalhar com as situações mais simples da vida. Paulo Gustavo soube extrair do quotidiano os melhores motivos para construir uma obra de humor, que tem na literatura seu ponto de partida, através da elaboração de roteiros ou textos dramatúrgicos.

Não poderia deixar de fazer uma homenagem a quem nos deu felicidade, fazendo-nos rir e gargalhar com as situações mais simples da vida. Paulo Gustavo soube extrair do quotidiano os melhores motivos para construir uma obra de humor, que tem na literatura seu ponto de partida, através da elaboração de roteiros ou textos dramatúrgicos.

Provocar risos, quiçá gargalhadas, é uma das mais desafiadoras das produções literárias. O humorista já nasce com um estado de espírito propenso a fazer o outro rir, tendo espontaneidade visceral para a comédia, que pode ser aperfeiçoada através de cursos, ensaios e de experiências direcionadas ao inusitado, ao esdrúxulo e ao equívoco. Talvez seja o estilo literário que mais exija do artista a tendência ou o talento natural, isto é, o dom cômico.

A comédia surgiu na Grécia antiga, enquanto expressão popular e sátira aos costumes da época. Paulo Gustavo correspondeu a esse princípio e buscou na própria vida familiar fatos inspiradores para escrever a trilogia Minha Mãe é Uma Peça. Texto, inclusive, publicado em estilo literário.

O autor não precisa dar muitos passos do lugar onde vive para encontrar elementos significativos que o toquem e estimulem-no a criar literatura. Certamente, embasamentos de uma formação artística se fazem necessários. Basta saber olhar, escutar, abrir os sentidos para perceber detalhes da experiência imediata, como a maneira que uma dona de casa carrega sua bolsa ou guarda o dinheiro da feira. São hábitos característicos de expressões culturais.

Paulo Gustavo exacerbou o papel desempenhado por uma dona de casa e a relação entre mãe e filhos para torná-los engraçados. Entretanto, tudo o que o filme mostra, encontra referências na realidade. Ah, quando ele repete que a vida da mulher se torna diferente depois que tem filhos, principalmente quando se tornam adolescentes, é a mais pura verdade. As agruras da maternidade. Já vou! Tô indo! Peraí! Hum... Qual mãe que não escuta tais expressões com frequência?

E quando os filhos saem de casa e deixam o “ninho” vazio. O final de domingo sem vozes, como é sofrido! Paulo Gustavo conseguiu pinçar momentos relevantes da vida de uma mãe, da dinâmica familiar, dos sentimentos que invadem a mulher no dia a dia, como irritação, ciúmes, insegurança, saudade. Até a falta de jeito.

Ele expôs o destino de uma família de classe média com humor e maestria. Contrastou a vaidade feminina com o dia a dia doméstico, fazendo emergir a comédia da rotina diária. Além de tudo, não teve medo de mostrar seu lado feminino e expor-se como mulher. Bem bonita por sinal.

Fiquei comovida com o que aconteceu com Paulo Gustavo. Doeu. Ele me passou bons sentimentos e me divertiu. Fiquei sensibilizada com seu marido e seus lindos filhos. Senti a tristeza de sua mãe me tocar, até porque tive um Beto que partiu iluminado para as estrelas.

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Exceção e princípio

sábado, 08 de maio de 2021
Foto de capa
(Foto: Freepik)

Otimista por natureza, acreditei que nos tornaríamos mais humanos com todo esse impacto que nos causa a pandemia. Observador por experiência, evidencia-se que não. Não melhoramos nada. Quiçá, pioramos. Nós, seres humanos, evoluímos constantemente, e, creio nisso. Mas evoluímos tão lentamente quanto o Big Bang. 

Chego a me perguntar se nós, seres humanos, somos realmente bons. Será que nossa evolução nos leva a ser mais egoístas? Será que nosso gene é esse? Será que esses impactos que aceleram formas de ver e viver a vida nos tornam ainda mais individualistas? 

Otimista por natureza, acreditei que nos tornaríamos mais humanos com todo esse impacto que nos causa a pandemia. Observador por experiência, evidencia-se que não. Não melhoramos nada. Quiçá, pioramos. Nós, seres humanos, evoluímos constantemente, e, creio nisso. Mas evoluímos tão lentamente quanto o Big Bang. 

Chego a me perguntar se nós, seres humanos, somos realmente bons. Será que nossa evolução nos leva a ser mais egoístas? Será que nosso gene é esse? Será que esses impactos que aceleram formas de ver e viver a vida nos tornam ainda mais individualistas? 

Não sei se é melhor ter as respostas ou se é mais adequado sequer fazer tais perguntas. Estamos perdendo como cidade, como sociedade, como humanidade, como mundo. E, não estamos perdendo para o vírus que nos assola e nos mata. Estamos perdendo por nós mesmos e para nós mesmos. 

Imagine um grande pano branco com um ponto preto. Você vai perceber muito mais aquele ponto escuro do que todo o branco em volta. Assim, o mal (exceção) sempre é destaque em meio a toda bondade existente. 

Tenho tentado mais do que nunca enxergar dessa forma. Praticar a vida percebendo todo o bem que existe, sem ignorar o mal, mas também sem permitir que ele seja o destaque de tudo. Mas nesses tempos tão reveladores, de tanta insanidade coletiva, já começo a ver invertido: o bem como exceção e esse ponto mínimo envolto pela negação em um mar de aberração. Onde foi que nos perdemos?

Naturalizamos a morte. Elegemos os vilões errados e damos título de herói à psicopatia pagã travestida de Messias. Invertemos valores e usamos as religiões para desenhar um Cristo que jamais estaria fazendo arminha com a mão. Sobra religiosidade preconceituosa e intercessores manipuladores que dizem ter mais poder para falar com Deus. Falta espiritualidade. 

No modismo da disputa de narrativas e verdades, a maior mentira é a de que sobreviver é o bastante, de que estamos aqui para sofrer, enquanto uns esbanjam. Pais das desigualdades fazendo bilhões de filhos da desumanidade. Diz o menino que tem fome: “E ainda querem me chamar de humanidade?”

Eu não quero exagerar, ainda que esteja exagerada a minha sensibilidade que chora ao ver a flor crescer no pequeno jardim da minha janela. Queria que todos pudessem ter uma janela para chamar de sua. 

Observo e experimento a empatia, ainda que eu jamais saiba a dor que o outro sente. No rosto esgotado da técnica em enfermagem me surpreendo e vendo um conjunto delas no hospital desestruturado torno a perceber que o mal é exceção. 

Minha natureza otimista prefere não olhar para as ruas lá de fora. Mas, se me distraio, relativizo que talvez só seja ânsia por uma normalidade demorada em demasia a nos brindar de novo. Inspirações não faltam para nos reinventarmos como humanidade. 

Não quero e não podemos perder a esperança. 

É música o som das palmas para quem sai de um hospital após dias de luta contra a Covid-19. É canção triste o silêncio que se faz na UTI por aquele corpo que não cantará mais. Em meio aos números – vidas perdidas afetando outras tantas vidas que terão dificuldades de encontrar sentido. Estamos nas últimas como humanidade. 

Não adianta gritar por salvação, pedir por milagres. Basta falar bem baixo, para si mesmo, para se ouvir: a salvação está dentro. Dentro de nós mesmos. Lamento não bastar a cada um de si mesmo. Depende de cada um de nós, da união de tantos de cada um de nós. Somos a humanidade cujo bem é princípio e não exceção.  

 

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Concedida gratificação de representação à presidência da Câmara

sábado, 08 de maio de 2021

Edição de 8 e 9 de maio de 1971
Pesquisa da estagiária Paola Oliveira com a supervisão de Henrique Amorim

Manchetes:

Edição de 8 e 9 de maio de 1971
Pesquisa da estagiária Paola Oliveira com a supervisão de Henrique Amorim

Manchetes:

  • A gratificação de representação da Presidência da Câmara Municipal - O vereador Newton José D'angelo deu seu parecer ao projeto concedendo gratificação de representação no presidente do Legislativo friburguense, em considerações absolutamente contrárias a sua aprovação pelo plenário, tendo lutado muito para que a medida fosse fulminada, o que infelizmente não aconteceu.
  •  Vereador Newton D' Angelo se posiciona sobre a gratificação - O parlamentar julgou ilegal a resolução que concede ''ajuda de custo'' de um milhão e cem mil cruzeiros antigos, ao presidente do Legislativo. Estamos no assunto para valer e o levaremos até o Supremo Tribunal se for necessário. Não existe nenhum problema pessoal nesse caso que tanto vem movimentando a opinião pública friburguense.
  • Lamentabilíssimo: Perde a Faculdade de Odontologia de Friburgo o seu maior substentáculo. O nosso conterrâneo professor Miguel de Moraes Bittencourt, esclarece o seu afastamento do cargo em carta encaminhada ao prefeito Feliciano Costa.
  • Correios: Aumento de tarifa com piora do serviço: Além do massacre tarifário que recentemente entrou em vigor o Correio local suspendeu a entrega de correspôndencias aos domingos. Como contrapartida de uma situação que o povo tanto repudiou, já que o aumento foi fabuloso, convenhamos que a coisa está descasada. Mais sêlo, mais dinheiro em consequência, pior serviço! 
  • Waldyr dos Santos -  Neste 8 de maio de 1971, na capela do Colégio Anchieta e pelas  mãos de D. Clemente Isnard, bispo diocesano, receberá o sacramento da Ordem Sacerdotal, tornando-se assim padre jesuíta, o conterrâneo Waldir dos Santos, filho da viúva Maria da Conceição Santos. Na mesma ocasião o jovem sacerdote celebra sua primeira missa.
  • Em tempo de homenagem: A homenagem que seria prestada ao ''melhor do Rádio Guanabarino em 1970'', nosso conterrâneo radialista, Edmo Zarife, foi transferida para este 8 de maio. Edmo Zarife, por todos os títulos que possui, merece a homenagem.

Pílulas:                                                                             

  • E claro que tão logo o prefeito Feliciano Costa tome nas mãos o leme da limpeza e conservação das vias públicas, haverá reformulação geral nos órgãos responsáveis. Há muito a cidade está maltrada...Existem vias, como por exemplo, a Rua Monsenhor Miranda e adjacências que realmente deprime. 
  • O engenheiro Ximenes, que tanto usou e abusou do direio de mandar e desmandar na Autarquia de Agua foi substituído por outro colega. A substituição ''já foi tarde...'' É possível que agora, a referida “Aunarquia” entre numa fase em que haja maior interesse para os usuários do mais importante seviço público.
  • O operoso vereador Newton D'Angelo catagolou documentação para que, tão logo entre em vigor a exdrúxula resolução que fixa uma ''ajuda de custo de um milhão e duzentos cruzeiros antigos, mensais para o presidente da Câmara, aprovado em passe de mágica - por cinco votos a quatro  - e no apagar das luzes da sessão encerrada no fim do passado mês, vai entrar em juízo com uma ação popular contra a medida, que vem repercutindo de modo impressionantemente desfavorável.

Sociais:

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Laura Pirazzo, professora Libaneza Namen, dr. Romeu Marra da Silva, Délcio Brandão de Oliveira e dr. Carlos Pecci (8); Edgar José Monteiro Lisboa (10); Dalva Ventura de Freitas, dr.Carlos Jayme Jaccoud e Rosa Féres Namen (11); professor Ernesto Tessarolo Filho e Senhorinha Debarah (12); Senhorinha Lílian Jabour (13);  Gil José Salomão (14) e Ary Ventura Filho (15).


 

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Cinema Drive-in

sexta-feira, 07 de maio de 2021

Cinema Drive-in
Depois de muitas idas e vindas, Nova Friburgo finalmente terá um evento de drive-in de cinema. E ao que parece será uma das poucas atrações na semana do aniversário de Nova Friburgo que completa 203 anos no próximo dia 16. O evento está programado para o próximo fim de semana devido ao agravamento da pandemia.

Cinema Drive-in
Depois de muitas idas e vindas, Nova Friburgo finalmente terá um evento de drive-in de cinema. E ao que parece será uma das poucas atrações na semana do aniversário de Nova Friburgo que completa 203 anos no próximo dia 16. O evento está programado para o próximo fim de semana devido ao agravamento da pandemia.

Polo audiovisual
Trata-se do Festival Pare e Curta, iniciado em 2018, através do SerraAção, polo audiovisual da Região Serrana, juntamente com o Instituto Serrano de Economia Criativa (Isec). O projeto normalmente ocupa locais públicos, e, com a pandemia, será executado no formato drive-in.

Ingressos gratuitos
O festival deste ano conta com o apoio da Lei Aldir Blanc. O drive-in será no estacionamento A do Espaço Arp. A cada sessão, um curta e um longa-metragem serão exibidos. O ingresso é gratuito, mas deve ser retirado antes por plataforma de ingressos disponibilizada pelos organizadores.

Produções locais
Um ingresso dá direito a entrada de um carro (capacidade de quatro pessoas), seguindo as normas de biossegurança da prevenção da Covid-19, sendo assim, se recomenda as pessoas presentes no carro sejam do mesmo núcleo familiar. Pelo menos dois curtas são produções friburguenses: “Terra Nova” que será exibido no sábado, 15, e “Cinquentâneas” que será exibido no domingo, 16. Entre os longas, destaques para “Bacurau”, “Relatos do Front” e “No Coração do Mundo”.

Espera
O tema drive-in já causou controvérsia no município. Já quando a pandemia deu uma arrefecida no ano passado, um projeto de cinema com shows musicais nesse sistema não avançou por reiteradas negativas da prefeitura. À época, produtores e músicos reclamaram, uma vez que foi uma das categorias mais atingidas em suas atividades.

Lamento
O projeto que estava todo estruturado, previsto para a Via Expressa com alternativa de outros locais, acabou não se realizando. Diferentemente de outras cidades em que foi uma alternativa eficaz para o entretenimento seguro e mais do que isso: ajudou essa categoria que continua penando, exceto pela Lei Aldir Blanc, para sobreviver.

Sem festa
Por falar nas comemorações dos 203 anos de Nova Friburgo, até o momento nenhuma iniciativa, além do drive-in, para celebrar o 16 de maio. Com as dificuldades de eventos presenciais, sequer algum virtual tem sido aventado. A conferir. Saudade mesmo é da Festa da Cerveja que já foi a 2ª maior do gênero no Brasil.

Natal do primeiro semestre
O Dia das Mães é a segunda data de maiores vendas do comércio no ano, perdendo apenas para o Natal. E será esse o 2º Dia das Mães de pandemia. Após a brutal queda no ano passado, em que estávamos em lockdown, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima aumento de 47% de vendas em relação ao resultado de 2020.

Otimismo
O ideal, no entanto, é comparar a expectativa de vendas de 2021 com a de 2019, que foi o último Dia das Mães sem pandemia. A movimentação financeira prevista para a data fica 2% abaixo em relação à de 2019. Em 2020, as vendas do varejo para a data recuaram 33,1%, maior queda da série histórica.

Vestuário
O segmento do vestuário que sofreu muito em 2020 deve ser o setor que mais vai movimentar, em números absolutos, as vendas no Dia das Mães e o que mais vai crescer em comparação ao ano passado. Em seguida, os ramos de móveis e eletrodomésticos, seguido perfumarias e cosméticos.

Lojas físicas lideram
Roupas lideram a intenção de compra para as mães este ano no estado do Rio, segundo pesquisa da Fecomércio, com 31,7%. Seguem-se perfume/cosméticos (30,6%), calça/bolsa ou acessórios (23,1%), cestas de café da manhã (17,2%), flores (11,8%), joias/bijuterias (11,3%), bolos/ chocolates (9,7%) e smartphones (5,9%). De acordo com o levantamento, 30,6% dos consumidores pretendem comprar mais de um tipo de presente. Em relação ao tipo de loja, 39,1% disseram preferir lojas físicas, 32,1% lojas online e 28,8% pretendem comprar nos dois formatos.

Palavreando
“Ouça a sua mãe! Mães sabe o que dizem. Simplesmente, as mães sabem o que fazem e dizem...”.

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A Associação de Diabéticos de Nova Friburgo (Adinf) recebeu da Polícia Civil uma doação de meia tonelada de alimentos, mas a entidade continua precisando da ajuda de toda a sociedade. Afinal, é através dessas ajudas que a Adinf auxilia a quem tem diabetes. Como grupo de risco, a pandemia afetou ainda mais a vida dessas pessoas e vem dificultando o auxílio que a entidade presta. A ação da Polícia Civil é uma demonstração de sensibilidade e a prova de que a direção, do seu delegado titular (Henrique Pessoa) aos policiais, é em torno de uma polícia cada vez mais próxima e cidadã. A Adinf fica na Avenida Maximiliano Falck, num dos anexos da Fábrica Ypu. Informações sobre como ajudar pelo telefone: 2527-6313.
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Vida particular

sexta-feira, 07 de maio de 2021

Em meio a tantas pessoas que divulgam tudo o que fazem o tempo todo, é simplesmente libertador não ter necessidade de fazê-lo. Aliás, uma das nuances da liberdade está justamente em não precisar demonstrar o que se vive. A tal privacidade. Preciosa privacidade. Vida íntima, particular.

Em meio a tantas pessoas que divulgam tudo o que fazem o tempo todo, é simplesmente libertador não ter necessidade de fazê-lo. Aliás, uma das nuances da liberdade está justamente em não precisar demonstrar o que se vive. A tal privacidade. Preciosa privacidade. Vida íntima, particular.

Sigo apreciando o senso de preservação, a vida sem vigília. Penso que sorrir e chorar sem ser observada é uma ostentação. Um luxo. Indispensável para o fomento da sanidade. Hoje estamos nos afastando cada vez mais dos momentos vividos integralmente, com foco total no presente, com presença. Quase ninguém consegue interagir ao vivo por completo. As atenções vertem para os aparelhos celulares, para a internet, para as redes sociais.

Vivemos sob a sombra do julgamento alheio, com holofotes sobre os afazeres dos outros. As pessoas estão fazendo questão de divulgarem muito mais do que verdadeiramente vivem ou viveriam se não sentissem essa estranha dependência por divulgarem tudo o que fazem. Às vezes, só fazem para postar. Propaganda enganosa. Quantas tristezas de hoje em dia deixam de molhar os travesseiros e o ombro amigo, para transparecer um sorriso oco em uma página virtual? Seres que deixam de ser para parecerem que são. E outros seres valorizando essas aparências.

Muito reflito, escrevo e converso com pessoas próximas sobre isso, sob pena de ser assunto enfadonho, além de repetitivo. Mas, de fato, ando assustada. E insisto. Não é preciso conhecer de psicologia para que se perceba o quanto a solidão está presente na vida de muitas pessoas. Vivemos em meio de muita gente cercada de gente, pessoas acompanhadas de companhias sob um espectro todo novo, pois se abraçam em fotos e sentem-se sós para partilhas reais de vida. Ainda assim, em poucos cliques poderão pertencer a um grupo de conhecidos sobre quem saberá mais do que se sabe de amigos de verdade, visto que lá expõem seus afazeres mais básicos bem como suas conquistas.

Alguém que trabalhe duro, concilie a rotina de estudos, tarefas domésticas, cuidados com os filhos, cachorros, vizinhos, que mergulhe em números e contas e seja um malabarista de fazer as finanças fluírem, certamente desconfiará da abundância que a vida virtual transparece. Alguém que viva desilusões cotidianas, que enfrente os desafios dos relacionamentos, que se programe o ano inteiro pelo esperado passeio, se surpreenderá com as aparentes facilidades expostas nas páginas das redes sociais. Será que é tudo isso mesmo? Será que estamos – estão valorizando o essencial e enxergando o mundo para além das redes sociais? Será mesmo que a maior forma de interação contemporânea é condizente com a realidade das pessoas que habitam esse planeta em pleno século 21?

Milhares de pessoas morrendo de Covid-19 todos os dias, outras milhões vivendo abaixo das linhas de pobreza, muitas sem condições básicas e mínimas de sustento; centenas de tipos de agrotóxicos sendo liberados para utilização da agricultura e consequentemente, envenenamento da população; índices altíssimos de suicídios, homicídios, feminicídios; crianças morrendo nas fronteiras, crise dos refugiados; guerras de várias ordens; saúde pública de mal a pior; corrupção, violência, poluição, desmatamento, aquecimento global, meio ambiente sendo degradado dia após dia, crise política sem fim. Assim está o mundo.

E em meio a tudo isso, precisamos existir, resistir, sobreviver e participar ativamente da melhora de todo esse caos, da cura dos seres humanos doentes e descrentes. Preferencialmente, felizes. Porque não basta existir, é preciso encontrar a felicidade, não é mesmo? Mas felicidade verdadeira, de dentro para fora. Gente de verdade sendo exemplo de luta de verdade e da autêntica felicidade. Felicidade de vida real, não de rede social.

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