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Em 31 de março a “redentora” completa 61 anos

quarta-feira, 26 de março de 2025

A redentora já nasceu mal, pois comemorada em 31 de março foi um subterfúgio criado pelos militares, afinal o 1º de abril é o dia universal da mentira. Na realidade o maluco beleza, General Mourão Filho, partiu de Juiz de Fora-MG na noite do último dia de março de 1964, contrariando ordens, e só chegou ao Rio de Janeiro no primeiro dia de abril, do mesmo ano. É bom que se diga, antes que suscite divagações, que a redentora foi um termo pejorativo criado por Stanislau Ponte Preta, o genial jornalista e escritor Sérgio Porto na época da revolução de 1964.

A redentora já nasceu mal, pois comemorada em 31 de março foi um subterfúgio criado pelos militares, afinal o 1º de abril é o dia universal da mentira. Na realidade o maluco beleza, General Mourão Filho, partiu de Juiz de Fora-MG na noite do último dia de março de 1964, contrariando ordens, e só chegou ao Rio de Janeiro no primeiro dia de abril, do mesmo ano. É bom que se diga, antes que suscite divagações, que a redentora foi um termo pejorativo criado por Stanislau Ponte Preta, o genial jornalista e escritor Sérgio Porto na época da revolução de 1964.

O início dos anos 60 foi um período conturbado, em plena guerra fria, e com Cuba e seu ditador sanguinário tentando carregar a América do Sul para os braços da mãe Rússia, expoente maior do comunismo internacional. Treinando jovens inexperientes ou experientes até demais, pois não acredito que Dilma, Dirceu, Genuíno, Lamarca e outros fossem inexperientes, formou uma legião de “revolucionários” que tocaram fogo nos países do cone sul e subverteram a ordem vigente, numa tentativa de demolir o estado de direito e implantar o regime comunista nessa região. Aliás, com o término da ditadura brasileira, eles voltaram mais fortes e um deles, Dilma, chegou a ser presidente do Brasil. Pode? Num país chamado Brasil, tudo pode.

De quebra inventaram um médico ensandecido, de nome Guevara, argentino de nascimento, cujo prazer de matar era contrário a tudo o que aprendera nos bancos da faculdade de Medicina. Na falta de ídolos tornou-se, mais pela propaganda, ícone de uma juventude que buscava se afirmar, tendo como espelho o movimento estudantil desencadeado, na França, naquela época.

Fala-se muito, hoje, da ditadura imposta pelo regime militar e das muitas arbitrariedades, torturas e assassinatos cometidos pelas forças de repressão. No entanto, é preciso que haja um forte poder de discernimento o que, na realidade, falta a ambos os lados. Tudo foi feito em nome do povo, mas ele não foi consultado se queria viver sob um regime comunista, como também não o foi se queria viver sob uma ditadura do porte daquelas criadas por Hitler e Stalin, no tocante ao desrespeito aos direitos humanos.

Na realidade, a índole do brasileiro é incompatível com ambos os regimes citados. Somos mais chegados ao anarquismo, filosofia que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas de governo compulsório e de Estado; aliás, Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. De um modo geral, os anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita e, assim, preconizam os tipos de organizações libertárias baseadas na livre associação. Para quem viveu naquela época, como eu, estudante que era de nível secundário, não há dúvidas que aqueles tempos eram muito melhores que os de hoje. O regime impunha respeito e ordem, artigo em falta nos dias de hoje. Me lembro que saía à noite com um amigo para encontrar nossos amigos da zona sul (morávamos na Ilha do Governador) no famoso bar Veloso, em Ipanema. Voltávamos à meia noite e éramos obrigados a esperar o ônibus no Castelo, sentados no meio fio, até uma e meia da manhã. Experimentem fazer isso hoje, no Rio de Janeiro.

Os grupos terroristas tipo ARN, Var Palmares, etc. cometeram, também, muitos assassinatos, feriram muitos inocentes em atos terroristas, em suma provocaram uma reação das forças de segurança, pois elas existiam e existem para assegurar o estado de direito, flagrantemente desrespeitado naqueles tempos. Tivéssemos não um frouxo, mas um presidente de verdade, talvez muita coisa não tivesse acontecido. Aliás, lugar de presidente não é em comemoração do 40º aniversário da Associação de Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar, fazendo discurso, como aconteceu na noite de 30 de março, antevéspera do golpe que derrubou Jango Goulart, da presidência da nação.

Os centros de torturas e assassinatos criados a partir de 1968, com o ato institucional nº 5, foram de uma burrice sem precedentes, fazendo tombar um manto negro sobre o país e manchando para sempre as forças armadas brasileiras. Prisões para presos políticos sempre existiram, mas deveriam seguir uma ética e uma moral que faltaram em 1964. Aliás, não se entende a posição do Itamaraty de hoje, acobertando regimes como os da Venezuela, do Equador, da Bolívia, de algumas ditaduras africanas que repetem as masmorras de 1968, onde muitos dos atuais dirigentes do Brasil sentiram o peso da repressão.

Se os militares tivessem cassado os corruptos da época, e eram muitos, e devolvido o poder aos civis em 1969, como era a ideia inicial dos gestores de 1964, talvez a história fosse outra. Da mesma maneira que os militares se recusam a assumir seus erros, os revolucionários da época também se recusam a fazê-lo. Portanto o que nos falta é um mea culpa coletivo que ponha um fim a esse período negro da história do Brasil. O problema é que o brasileiro tem memória curta. Se forem estudar esse período, sem paixões, verão que Rubens Paiva, tão incensado com o filme “Ainda estou aqui”, não era nenhum santo. Eleito deputado federal pelo MDB, na realidade era do Partido Comunista Brasileiro, então proscrito. 

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A VOZ DA SERRA é a Voz amiga de todos os dias

terça-feira, 25 de março de 2025

         Quando se fala em “coração partido’, pensa-se logo em amor desfeito, o que não deixa de ser aquela ‘dor que desatina” como bem descreveu Camões em seu poema. Entretanto, “síndrome do coração partido”, é o tema que o Caderno Z nos oferece para que possamos entender melhor o que ocorre com o sistema do músculo cardíaco, sujeito a ser afetado pelas crises de estresse. É uma “disfunção súbita, mas transitória do ventrículo esquerdo” diante de um acontecimento impactante como a perda de um ente querido, perda de emprego e de situações semelhantes.

         Quando se fala em “coração partido’, pensa-se logo em amor desfeito, o que não deixa de ser aquela ‘dor que desatina” como bem descreveu Camões em seu poema. Entretanto, “síndrome do coração partido”, é o tema que o Caderno Z nos oferece para que possamos entender melhor o que ocorre com o sistema do músculo cardíaco, sujeito a ser afetado pelas crises de estresse. É uma “disfunção súbita, mas transitória do ventrículo esquerdo” diante de um acontecimento impactante como a perda de um ente querido, perda de emprego e de situações semelhantes. “As mulheres entre 35 e 65 anos são as mais vulneráveis a essa síndrome caracterizada como de origem psicológica”.

         “É bom ficar entediado?” – Temos incapacidade de lidar com os momentos de apatia e desinteresse. Queremos, a todo custo, uma ocupação, algo que nos forneça nem que seja um entretenimento. As redes sociais estão no topo para ocupar os espaços vazios. Porém, mal sabemos que esses vazios são benéficos porque trazem boas energias e até inspiração para algum projeto engavetado. Jean Piaget disse acertadamente que “a inteligência é o que você faz quando não sabe o que fazer”. Dar tempo para “o fazer nada” é dar uma chance ao cérebro até para pensar em alguma coisa produtiva, coisa que não acontece quando estamos focados em afazeres mil. Certa vez eu disse: hoje vou ficar à toa. Vou me esparramar no sofá da sala de leitura e deixar a preguiça me levar. Em pouco tempo, eu olhei para o sofá e percebi o quanto o seu tecido estava feio. De pronto, na maior animação, resolvi pegar uma cortina antiga e reformei o sofá! Ficou lindo!

         A felicidade que surge quando fazemos algo de bom que resulta de um momento de ócio, é indescritível. Aliás, felicidade é algo muito pessoal. A não ser na Finlândia que é classificada em 1º lugar, pelo Ranking da Felicidade da ONU, como o país mais feliz do mundo. Lá, sim, pelos conhecimentos passados por Liz Tamane, do PIB aos demais quesitos, o país mantém a liderança pela oitava vez. O Brasil ficou em 36º lugar.

         A charge de Silvério realça e alerta sobre o Dia Mundial da Água, 22 de março. Criado pela ONU em 1993, a data é um chamativo para os cuidados e preservação desse líquido precioso, indispensável ao nosso planeta. Entre os direitos da água e de seu uso, destaco: “A utilização da água implica respeito à lei”. “Sabendo usar não vai faltar”.

         Em “Sociais”, felicidade é a cara do nosso cantor e compositor, Valcir Ferreira, que fez bonito na quinta-feira, 20, no programa do Ratinho, no SBT. No quadro “Vem quem quer”, Valcir cantou e sambou na apresentação da sua marchinha em homenagem ao inesquecível  Silvio Santos. “Ah, ra, ra, quem quer dinheiro aí, Ah, ra, ra, o aviãzinho vai subir”. A pedido de Ratinho, Valcir ensinou o auditório a cantar. Foi um sucesso.

         Outro sucesso na coluna Sociais, é o querido Braulio Rezende, aniversariante da próxima quinta-feira, 27. Empresário dos mais qualificados em nossa cidade, aplaudido e bem-vindo com sua presença marcante, experiente e de bem com a vida. Seja na CDL, no Sincomércio ou, simplesmente, em suas aparições na vida social friburguense, Braulio é sinônimo de amizade, de carisma, de receptividade ao bem comunitário. Parabéns!

         Há muito o quê celebrar com os 83 anos do Colégio Estadual Padre Madureira, situado em Debossan, no distrito de Mury. Aos professores, funcionários, alunos, famílias e toda a comunidade local, os votos de muita prosperidade no trabalho educacional. Que a emoção do dia 24 de março seja uma constante no calendário escolar.

         Maravilhosa a ideia da criação do Dia Municipal de Astronomia para homenagear o inesquecível professor e cientista Reinaldo Ivanicska Júnior. Se ainda estiver em debate a data, sugiro o dia do nascimento desse astrônomo que tanto fez pelos conhecimentos do céu de Nova Friburgo. Sua estrela brilha intensamente entre nós.

E contando os dias, vamos, cada vez mais, nos aproximando do 07 de abril. Agora faltam apenas 13 dias para os 80 anos de A VOZ DA SERRA. Viva essa VOZ credenciada que fala por nós! A Voz do povo, a Voz amiga de todos os dias...

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Campeão da vida

terça-feira, 25 de março de 2025

Christofer, do Friburguense, fatura Etapa do Estadual de Futmesa na máster (48+)

Um campeão nas mesas e na vida. Há cerca de cinco anos, um grave acidente de carro quase interrompeu sua passagem por este plano, de forma precoce, mas com ajuda e orações de familiares e amigos, Christofer conseguiu se recuperar. Após retomar, aos poucos, a rotina normal, reencontrou também o futebol de mesa, uma das suas paixões.

Christofer, do Friburguense, fatura Etapa do Estadual de Futmesa na máster (48+)

Um campeão nas mesas e na vida. Há cerca de cinco anos, um grave acidente de carro quase interrompeu sua passagem por este plano, de forma precoce, mas com ajuda e orações de familiares e amigos, Christofer conseguiu se recuperar. Após retomar, aos poucos, a rotina normal, reencontrou também o futebol de mesa, uma das suas paixões.

Em sua estreia na categoria máster (48+), no último dia 15 de março, no Partage Shopping, em São Gonçalo, o botonista do Friburguense faturou a 1ª Etapa do Campeonato Estadual Individual de Futebol de Mesa — Regra 12 Toques, promovido pela Federação de Futebol de Mesa do Estado do Rio de Janeiro (Fefumerj). A competição reuniu atletas de grandes clubes do Rio de Janeiro, como América, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Friburguense, Petropolitano e Vasco da Gama.

O evento contou com 21 atletas divididos em três grupos de sete. Os oito melhores avançaram para a Segunda Fase e foram divididos em dois grupos de quatro atletas. Os dois melhores de cada um avançaram para as semifinais. O atleta do Tricolor da Serra, que já foi campeão estadual da categoria adulto em 2016, venceu outro estreante da categoria máster, Evandro Gomes (Vasco) por 3 a 2 na final. Moacir (América) terminou na terceira colocação, enquanto Sérgio Castro (Flamengo) foi o quarto lugar.

Já na 2ª Divisão, as três primeiras posições foram ocupadas por rubro-negros. Vinicius Mendes foi o campeão, Armando, o segundo, e Anderson, o terceiro. Antônio Fernandes (Friburguense) completou o pódio na 4ª posição.

A etapa inaugural teve o nome de Copa Miguel Ângelo Coutinho Lemos, uma homenagem ao botonista e professor de História, da Faetec, Miguel Ângelo Coutinho de Lemos, que foi assassinado em 2015. Ele se destacou no futebol de mesa, jogando as regras 3 Toques e 12 Toques por clubes como o Clube dos 500, Ginástico Português e Flamengo.

O Estadual de Futebol de Mesa terá sete etapas ao longo do ano. A competição se encerra com a Taça Cidade Maravilhosa, nos dias 8 e 9 de novembro, em sistema de pontos corridos, com 12 atletas em cada série. O campeão de 2025 será aquele que somar o maior número de pontos ao longo do ano, com direito ao descarte dos dois piores resultados.

Galeria de Campeões Categoria Máster (48+)

José Ramos – 2002 (América) e 2004/2005/2007/2009/2011/2012 (Vasco da Gama), atualmente no América

Rodolfo Castello Branco – 2006 (América) e 2015/2016/2017 (Vasco da Gama), atualmente no Fluminense

Armando Amendolla – 2013 (Fluminense), 2014 (América) e 2019 (Flamengo)

Marcelo Lages (Vasco da Gama) - 2008/2010

Reynaldo Antunes (Fluminense) – 2003

Bad – 2018 (Vasco da Gama)

José Carlos Bayeux – 2022 (Botafogo), atualmente desfiliado

Moacir Henze – 2023 (América)

Marco Antônio – 2024 (Fluminense), atualmente no Vasco da Gama

  • Foto da galeria

    Título vai além do esporte para Christofer, exemplo de perseverança também na vida (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    Etapa marcou a estreia do atleta de Nova Friburgo na categoria, já de forma vitoriosa (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

  • Foto da galeria

    Antônio Fernandes representou o Friburguense no pódio da 2ª Divisão (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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Os desafios do começar

terça-feira, 25 de março de 2025

Certa vez, conheci uma médica budista, Dra. Nazareth Solino, que já não está mais entre nós, infelizmente, que me disse: o maior desafio a enfrentar no dia é acordar de manhã, levantar-se, colocar-se a disposição para fazer o dia acontecer e dar os primeiros passos. É uma atitude que possui graus diferentes de dificuldades e, por maior que seja, é o melhor que temos a fazer para começar mais uma jornada.

Certa vez, conheci uma médica budista, Dra. Nazareth Solino, que já não está mais entre nós, infelizmente, que me disse: o maior desafio a enfrentar no dia é acordar de manhã, levantar-se, colocar-se a disposição para fazer o dia acontecer e dar os primeiros passos. É uma atitude que possui graus diferentes de dificuldades e, por maior que seja, é o melhor que temos a fazer para começar mais uma jornada.

E a gente, começa e recomeça, faz e refaz. Não tem jeito, a vida é assim e não somos mágicos. Possuímos ferramentas para realizar o que pretendemos e o que é necessário. Enfim, começar é o ato mais intrínseco ao viver; se assim não fosse, seriamos oriundos do mundo da fantasia. Vivemos na realidade concreta, onde o sentir, pensar e agir definem as nossas decisões e como as realizamos.

 Escrever não é diferente de tudo o que fazemos. A primeira palavra faz as ideias do escritor girarem como num redemoinho, chegando ao ponto de torná-lo tonto. É o processo criativo que exige sensibilidade. Mas será diferente daqueles repetitivos? A beleza dos dias está nesse ponto de bifurcação entre o comum e o extraordinário, que vai além do habitual. Por onde começar um texto? Se por um artigo ou conjunção, se por uma vírgula ou exclamação, se por um adjetivo ou substantivo.

Alguém me disse que o importante é começar por alguma coisa. É o mesmo que ter uma pia cheia de pratos, panelas e talheres. Vale a pena pegar o que estiver na frente e começar a lavar.

Será fácil o começar? Depende da disposição, da superação dos medos, da coragem para enfrentar as dificuldades. Começamos a vida com um choro forte!

Amigo leitor, começar assusta! Sempre depois da primeira iniciativa nos deparamos com o desconhecido, mesmo naquelas situações que fazem parte da rotina. No início da semana passada estava esperando minha filha no carro, peguei um pedaço de papel, uma caneta e me perguntei: o que vou escrever? Olhei para os lados, para o retrovisor e o verbo começar chegou devagar, como quem não quer nada, quase em tom de segredo e foi cochichando uma porção de ideias e fui escrevendo sem saber dos parágrafos seguintes. A vantagem do escrever é que podemos corrigir. Porém há situações que não podem ser reparadas ou revistas, que precisam ser pensadas de modo cuidadoso e planejado, muito menos sequer começar. Além disso, o acaso existe e pode se fazer presente depois de cada começo. Enfim, por sorte temos ao nosso favor a inteligência, que podemos usá-la para decidir a melhor forma de começar e realizar. Mas será que usamos a inteligência como poderíamos? Pensar, às vezes, pode dar uma preguiça danada. A criança e o adolescente sabem muito bem disso! E, vejam, temos vívidos a criança e o adolescente que fomos em cada um de nós!

O fazer literário tem responsabilidades, principalmente para quem escreve para crianças e jovens. Sim. Um texto somente começa a partir de uma ideia, a semente que vai germinar palavras, frases e parágrafos. Ao começar, o escritor deve estar ciente que vai tocar o leitor. Aliás, em tudo o que fazemos na vida, tocamos de alguma forma o outro. Apenas um olhar tem o poder de influenciar; é incisivo.

Começar é um ato de gratidão para conosco posto sermos seres de sequência, ou seja, nosso destino é construído através das relações de causas e consequências; cada começo dá prosseguimento às realizações dos anteriores. Começar a escrever um texto dá sentido ao ímpeto criativo do escritor que justifica sua existência como tal. Para mim, através do escrever exorcizo minhas emoções. Acho que escrevi este texto por superar o medo semanal de não saber como vou fazê-lo, de significar a minha pessoa no mundo, de me divertir com as palavras, da satisfação de ter a oportunidade de oferecer minhas ideias a alguém. E, se adentrar no meu inconsciente, vou aumentar a lista até o final da página.

Começamos porque somos seres de sentidos. E, por assim ser, findamos o que fazemos. Ih, o acabar está me cutucando e vai preencher outra coluna, que vai iniciar por um outro começar. Quem sabe eu vá esperar minha filha em outro lugar e... 

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Construção sustentável: caminho para um futuro mais verde e eficiente

terça-feira, 25 de março de 2025

Opa! Tudo verde? Bora para mais uma Prosa Sustentável!

O tema da vez é sobre construção sustentável, uma abordagem inovadora que busca minimizar o impacto ambiental da construção civil, promovendo o uso consciente dos recursos naturais e a melhoria das condições de vida. Ela envolve práticas e soluções que consideram não apenas o processo de construção, mas também a durabilidade, eficiência energética e os impactos socioambientais envolvidos.

Diferenças entre construção tradicional e sustentável

Opa! Tudo verde? Bora para mais uma Prosa Sustentável!

O tema da vez é sobre construção sustentável, uma abordagem inovadora que busca minimizar o impacto ambiental da construção civil, promovendo o uso consciente dos recursos naturais e a melhoria das condições de vida. Ela envolve práticas e soluções que consideram não apenas o processo de construção, mas também a durabilidade, eficiência energética e os impactos socioambientais envolvidos.

Diferenças entre construção tradicional e sustentável

A construção tradicional, predominante no Brasil, geralmente segue métodos que resultam em elevados consumos de recursos, como madeira, cimento e água. Além disso, muitas dessas práticas geram grande quantidade de resíduos e poluem o ambiente durante a obra. Por outro lado, a construção sustentável prioriza a utilização de materiais renováveis ou reciclados, o reaproveitamento de resíduos e a eficiência energética. As principais diferenças incluem o uso de tecnologias como painéis solares, sistemas de captação de água da chuva, e o emprego de materiais como tijolos ecológicos e concreto reciclado. Outra característica é o design passivo, que visa aproveitar ao máximo os recursos naturais, como a luz solar e a ventilação natural, para reduzir a dependência de energia elétrica.

A construção sustentável tem atraído diferentes perfis de pessoas. Primeiramente, aqueles que buscam reduzir sua pegada ambiental e contribuir com a preservação do planeta. Empresários e gestores de empresas, por exemplo, estão cada vez mais aderindo a esses métodos. Famílias também têm se interessado por esses modelos, especialmente aquelas que se preocupam com a saúde e o bem-estar de seus entes queridos, já que as construções sustentáveis promovem ambientes mais saudáveis, com menos poluentes e melhor qualidade do ar.

A construção sustentável no Brasil

No Brasil, a construção sustentável ganhou força a partir da década de 1990, com o advento de normas e certificações, como o selo Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), que passou a ser utilizado para reconhecer edifícios que atendem aos mais altos padrões de sustentabilidade. A partir de então, várias construtoras começaram a adotar práticas mais responsáveis e a utilizar materiais que atendem aos critérios de baixo impacto ambiental.

Hoje, grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba possuem diversos exemplos de construções sustentáveis, tanto em empreendimentos comerciais quanto residenciais.

Benefícios ambientais e sociais

Os benefícios ambientais da construção sustentável são claros. Ao adotar práticas como a reutilização de materiais, o uso de fontes renováveis de energia, e a diminuição do consumo de recursos naturais, ela contribui diretamente para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Além disso, a escolha por materiais ecológicos ajuda na preservação dos ecossistemas e no combate à poluição. Do ponto de vista social, a construção sustentável também traz ganhos importantes. Ela cria ambientes mais saudáveis para os moradores, com sistemas de ventilação natural, redução do risco de doenças respiratórias, e um uso mais racional de energia e água.

Desafios

Apesar de seus benefícios, a construção sustentável enfrenta uma série de desafios. O principal é o custo inicial, que pode ser mais elevado em comparação com construções tradicionais. Isso se deve ao fato de que muitas tecnologias e materiais sustentáveis ainda são mais caros, além da necessidade de mão de obra especializada.

Outro obstáculo é a falta de conhecimento generalizado sobre as práticas sustentáveis, tanto entre profissionais da construção civil quanto entre consumidores. Isso implica em uma resistência ao novo, o que pode retardar a adoção dessas práticas.

O país líder em construção sustentável

A Alemanha é reconhecida como líder mundial em construção sustentável, graças a políticas públicas progressistas e uma forte regulamentação ambiental. O país implementou um modelo de construção que une inovação tecnológica, eficiência energética e compromisso com o meio ambiente. A Alemanha, além de ser pioneira em construções com alto desempenho energético, tem investido fortemente em cidades inteligentes, com uso de tecnologias que integraram sustentabilidade no dia a dia das pessoas.

Conclusão

A construção sustentável é um modelo que traz benefícios significativos tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade. Embora ainda enfrente desafios, especialmente no Brasil, sua adoção está em crescimento, e o futuro parece promissor. Com mais conscientização, inovação e investimentos, esse modelo de construção pode, tornar-se a norma, contribuindo para um futuro mais verde, eficiente e socialmente justo.

Tudo verde sempre!

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Quaresma: tempo de conversão ecológica

terça-feira, 25 de março de 2025

O pecado do homem de virar as costas para Deus, criou desordem não só na consciência, na integridade pessoal, não só na convivência social e relacionamento com o próximo, gerando desigualdades e injustiças, mas também causou um desequilíbrio na sua própria relação com a natureza.

O pecado do homem de virar as costas para Deus, criou desordem não só na consciência, na integridade pessoal, não só na convivência social e relacionamento com o próximo, gerando desigualdades e injustiças, mas também causou um desequilíbrio na sua própria relação com a natureza.

O ser humano, saindo da harmonia do Criador, perdeu também o senso de respeito e integração com a casa natural. As agressões cresceram à vegetação, às águas, aos animais, ao ar, à camada de ozônio, aos ecossistemas. Do egoísmo cego surge um galopante desmatamento, uma inconsciente degradação do solo, queimadas, poluição volumosa, contaminando e comprometendo os recursos hídricos, envenenando o ar, com a maior incidência de raios solares e o aquecimento global. Avança a caça irracional, a pesca predatória, causando a extinção das espécies e a desorganização, o desequilíbrio ecológico.

Ao mesmo tempo, crescem as guerras e a exploração do homem pelo homem, gerando mortes, genocídios, aumentando a pobreza e a miséria. É o pecado de quem olha só para o seu interesse e para o seu imediato lucro ou vantagem, com a extração das riquezas naturais, não se importando com os danos ao meio ambiente e consequentemente aos seres humanos.

Todos estes vários cenários estão indicados com profundidade e riqueza na Encíclica Social do Papa Francisco , a Laudato Si, que completa dez anos e na Exortação Laudate Deum, alertando para a crise climática e a urgência de uma conversão ecológica, como também em diversas campanhas da fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), especialmente a deste ano, com o tema "Fraternidade e Ecologia Integral”, recordando e conscientizando que é preciso preservar o que é de todos, a casa comum, a água, a terra, os biomas, especialmente a Amazônia e, no centro da Ecologia, o ser humano, totalmente integrado a ela, os indígenas, as populações ribeirinhas, os quilombolas, os pobres e miseráveis, os privados dos bens naturais, sedentos e famintos, os excluídos do sistema capitalista materialista, que devem ser resgatados e promovidos em sua dignidade de imagem e semelhança de Deus, filhos do Criador, irmãos do Redentor, templos do Espírito Santo.

É necessário criar uma generalizada consciência de responsabilidade ecológica, como um ato de conversão, de volta à sintonia com o Plano da criação, no respeito à ordem natural. Preservar a imensa riqueza da biodiversidade. Combater as agressões diversas. Promover a educação ambiental, como valorização e defesa da vida e da saúde de toda a comunidade social. Saber cuidar como o nosso irmão São Francisco da irmã Natureza, tendo todos os homens como irmãos, como sagrado sinal da bondade e graça do Deus-Amor. Celebramos também os 800 anos da composição do belíssimo "Cântico das Criaturas" (1225), entoado com a poesia e o extraordinário testemunho de caridade deste grande santo: "Louvado sejas, meu Senhor".

É importante protegermos a Amazônia grande reserva de vida da humanidade. Mas, também, devemos identificar as "nossas amazônias" bem perto de nós, na nossa cidade e região, os rios, as bacias, as matas, os impactos ambientais de empreendimentos industriais, comerciais, habitacionais, muitas vezes desastrosos, as campanhas que devemos fazer para manter a casa comum com todo equilíbrio para a vida e saúde de todos, numa visão mais ampla social, política e cultural.

Peçamos perdão ao Senhor pelas vezes em que nos omitimos na defesa da vida e da ordem natural, causando assim um grande mal a tantos irmãos, permitindo que a morte prevalecesse. Pelas vezes em que mesmo praticamos destruição ao meio ambiente, desperdiçando os recursos, colaborando com projetos irresponsáveis no sentido ecológico. Pelas vezes em que nos esquecemos do ser humano, não valorizando e protegendo a sua dignidade e vida desde a concepção até a morte natural, não lutando por seus direitos e integridade, ficando indiferentes às suas dores e necessidades.

Queiramos a conversão total, não só um ponto ou outro. Busquemos a libertação integral, a salvação do homem todo, até porque não se pode separar uma postura da outra. É na mudança da mentalidade e atitude fundante da estrutura pessoal que iremos reformar e transformar o social, num espírito de comunhão e integração com toda a natureza criada. No respeito ao Plano do Criador e seguindo o modelo do Salvador, no sopro do Espírito.

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é chanceler da Diocese de Nova Friburgo

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Mercadão ganha na Justiça e pode ser liberado

sábado, 22 de março de 2025

Edição de 22 e 23 de março de 1975

Manchetes

Edição de 22 e 23 de março de 1975

Manchetes

Mercadão pode ser liberado - Fechado, desde de fevereiro de 1973, com base num parecer do vereador Bento Ferreira Netto, então diretor de Posturas da municipalidade, o Mercado Presidente Médici, popularmente conhecido como Mercadão, na Vila Amélia, ganhou na Justiça, o direito de voltar à funcionar, com base em um parecer da Comissão de Peritos, constituída pelos engenheiros Manoel Henriques Vilarinho, Oswaldo Lúcio  e Edilson Vidal, ambos do DER-RJ. Assunto foi tema do editorial “Fim de uma pequena vingança”. 

Dirceu Spitz é o novo vice-presidente da Câmara Municipal - O médico Jofre Ferreira Cunha foi um dos eleitos, por votação, para o cargo de vice-presidente da casa legislativa, mas não levou. Segundo parecer consignado pelo consultor jurídico da Câmara, somente no segundo escrutínio é que se poderia julgar o desempate, considerando-se a maior idade. Toda a bancada da Arena, liderada por Sebastião Pacheco, retirou-se do plenário e informou que não participava de nova eleição. Feita a votação o vereador Dirceu Spitz sagrou-se eleito vice-presidente da Câmara Municipal de Nova Friburgo.

Cantelmo é candidato a prefeito - Vereador em outras legislaturas tendo sido eleito com expressiva votação no último pleito, o vereador Francisco Ribeiro Cantelmo está cogitado para uma candidatura. Cici Cantelmo, como é mais popularmente conhecido, tem o apoio do grupo arenista que julga agora ter chegado a vez do campo, ainda mais que o eleitorado já se encontra saturado de candidatos da cidade, que pouco ou nada fazem, nem pela população urbana, muito menos pela população rural.

Imposto de Renda não se discute: Cobra-se - Este 26 de março é o prazo limite para a entrega das declarações do Imposto de Renda de 1975. A não apresentação das declarações vai implicar em pagamento de 1% adicional e mensal sobre o valor de seu imposto. Mas, o castigo é maior se você, leitor, não tiver que pagar imposto e tiver direito a restituição.

Jovem friburguense no “staff” da Fusão - Um jovem, competente, friburguense de nascimento, tendo aqui exercido brilhantemente a profissão de advogado, o dr. Humberto Peña de Moraes é hoje um dos principais assessores da Secretaria de Justiça do Governo do almirante Faria Lima que assumiu na semana passada após a fusão do Estado do Rio de Janeiro com a Guanabara.

Nova lei aposenta aos 70 anos – Vicente de Paula, 74 anos residente no bairro Barreto, em Niterói, foi o primeiro beneficiário do Estado do Rio de Janeiro na lei 6.179/74, que garante aposentadoria à maiores de 70 anos que tenham contribuído com, pelo menos 12 meses para qualquer instituição previdenciária, integrada ao INPS.

Motorista é baleado - O motorista José Lopes Cordoeira, 32 anos, morador da Rua Augusto Severo, foi baleado por um policial rodoviário, no posto de Mury. O motorista profissional foi socorrido no Hospital São Lucas e, depois, apresentou-se à Promotoria que indiciou o exame pericial do veículo. José contou que voltava do Rio de Janeiro e ao passar por Mury foi atingido por um tiro. Agressão deixou toda a classe revoltada. Patrulheiro explicou que, o posto foi avisado de um roubo ocorrido em São João de Meriti, praticado em um carro semelhante ao que Cordoeira dirigia.   

Arena pode ganhar Adhemar – Médico de grande clínica, oficial reformado da nossa Marinha de Guerra, ex-diretor da LBA, ex-coordenador do Plano Nacional de Saúde, o dr. Adhemar Alves de Araújo é forte candidato à presidência da Arena, em substituição ao sr. Paulo Cordeiro.

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Richard Ihns e Cezar Guinle (24); Elvirinha Gandur, Neuza Ruiz e Lúcia Beatriz (25); Wilson Campos e Lêda Pinheiro (27); Norma Tavares e Márcio Silva (29); Joaquim Pereira Bispo e Telma Rocha (30).

  • Pesquisa da estagiária Laís Lima com supervisão de Henrique Amorim

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Especial

sábado, 22 de março de 2025

Montanha Cup celebra 20 anos com edição no final deste mês de março

        Um dos grandes destaques do calendário esportivo de Nova Friburgo vai completar duas décadas de existência. O Montanha Cup, prova das mais aguardadas pelos ciclistas do Estado do Rio e do país, sempre reúne centenas de atletas, e em 2025 terá um motivo ainda mais especial para comemorar. No próximo dia 30 de março, o evento estará celebrando 20 anos de competições, numa edição que promete ser histórica.

Montanha Cup celebra 20 anos com edição no final deste mês de março

        Um dos grandes destaques do calendário esportivo de Nova Friburgo vai completar duas décadas de existência. O Montanha Cup, prova das mais aguardadas pelos ciclistas do Estado do Rio e do país, sempre reúne centenas de atletas, e em 2025 terá um motivo ainda mais especial para comemorar. No próximo dia 30 de março, o evento estará celebrando 20 anos de competições, numa edição que promete ser histórica.

        Este ano a largada vai acontecer no distrito de Amparo, às 9h30, percorrendo próximo das regiões de Vargem Alta, Colonial 61 e Ribeirão do Capitão, com dois tipos de percursos, dependendo da categoria escolhida pelo atleta: um de 28 km e outro de pouco mais de 52 km, que irá avançar também pelas proximidades de Barra de São Domingos. O posto de cronometragem da prova encerrará seus trabalhos às 14h30.

O evento é dividido em diversas categorias, e contempla participantes dos 15 aos 67 anos. Os atletas de alto nível geralmente concluem a prova em no máximo três horas e, enquanto os amadores podem levar até seis horas na pista. O pódio é composto pelos cinco primeiros colocados. As inscrições se encerram na próxima sexta-feira, dia 28 de março, e são feitas através do site www.motanhasports.com.br, onde também é possível conferir o regulamento detalhado.

        A ideia de realizar o Montanha Cup surgiu através do cirurgião-dentista Orlando Miele Júnior, apaixonado pelo esporte. Na primeira edição, apenas com o apoio da Prefeitura, contou com 150 atletas, algo inédito no estado. O sucesso do evento motivou a realização de mais edições no mesmo ano, e em 2017, além de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis também contaram com a prova.

        Em sua última edição, no ano de 2023, a vitória foi de Izaías Teixeira. Carlos Henrique Gomes ficou com a segunda posição, e Damiano Militão completou as principais colocações do pódio, alcançando o terceiro lugar. Entre as mulheres, no geral, a vitória foi de Renata Magalhães Dias, completando a prova em 02:52:38. A segunda colocação ficou com Daiana Martins, seguida por Mônica do Espírito Santo, em terceiro.

Na ocasião, a largada aconteceu na Avenida Alberto Braune, em frente à Prefeitura de Nova Friburgo, com chegada no mesmo local. Os ciclistas seguiram pela estrada da antiga linha férrea até o distrito de Mury. No ano passado, a prova estava prevista para acontecer no dia 25 de agosto, mas acabou sendo cancelada.

        Além do Montanha Cup, pelo menos outras duas grandes competições de ciclismo costumam movimentar Nova Friburgo e região. Uma delas é o GP das Montanhas, percorrendo parte da RJ-116, geralmente com largada em Cachoeiras de Macacu e chegada em Theodoro de Oliveira, numa distância aproximada de 20 quilômetros desde a base até o topo da serra, com duração máxima de cinco horas. Outra prova importante é o “Route MTB Fribourg”, relembrando e celebrando os pioneiros do ciclismo em Nova Friburgo. A largada do Route acontece na Queijaria Suíça, na RJ-130 (Nova Friburgo-Teresópolis), altura de Conquista.

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    A Tradicional Montanha Cup, em edição especial, já tem data para ser realizada (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Ciclistas friburguenses e da região sempre contam com algumas provas e eventos ao longo do ano (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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Oportunidade

sexta-feira, 21 de março de 2025

A vida nos oferece oportunidades a todo instante. Algumas chegam de maneira sutil, quase imperceptíveis, outras vêm abruptas, forçando-nos a agir. Nem sempre as reconhecemos de imediato, e muitas vezes só percebemos seu real valor quando já passaram. Mas a verdade é que elas podem estar ali, na espreita, esperando nosso olhar atento, nossa disposição para enxergar além do óbvio. Quantas vezes nos lamentamos por não termos aproveitado uma chance que passou? Quantas vezes, tempos depois, percebemos que aquela porta fechada nos direcionou para um caminho muito melhor?

A vida nos oferece oportunidades a todo instante. Algumas chegam de maneira sutil, quase imperceptíveis, outras vêm abruptas, forçando-nos a agir. Nem sempre as reconhecemos de imediato, e muitas vezes só percebemos seu real valor quando já passaram. Mas a verdade é que elas podem estar ali, na espreita, esperando nosso olhar atento, nossa disposição para enxergar além do óbvio. Quantas vezes nos lamentamos por não termos aproveitado uma chance que passou? Quantas vezes, tempos depois, percebemos que aquela porta fechada nos direcionou para um caminho muito melhor?

Oportunidade não é apenas aquele momento grandioso que muda tudo. Aquela porta que uma terceira pessoa escancara à sua frente e te convida a entrar. Às vezes, ela se apresenta nas pequenas coisas: no convite inesperado, na conversa aparentemente banal, no erro que nos ensina. Cada instante carrega em si a possibilidade de um novo começo, de uma nova escolha, de uma nova versão de nós mesmos. Mas, para enxergar isso, é preciso estar aberto. É preciso querer. E, principalmente, é preciso aprender a identificar a oportunidade quando ela ainda parece disfarçada de rotina, de acaso ou até mesmo de fracasso.

Curioso como passamos tanto tempo esperando por uma grande oportunidade, sem perceber que a vida já nos oferece várias diariamente. Não enxergamos porque estamos ocupados demais desejando algo extraordinário, sem notar que o extraordinário, muitas vezes, se constrói no ordinário, no que fazemos repetidamente, no que parece pequeno, mas que, aos poucos, transforma tudo. Oportunidade não é só um evento isolado, mas um conjunto de pequenas escolhas que tomamos todos os dias. É o que decidimos aprender, é a forma como encaramos os desafios, é a atitude que temos diante dos obstáculos.

Muitas oportunidades chegam disfarçadas de desafios. Quantas vezes uma situação difícil se revelou uma chance de crescer? Quantas vezes um "não" nos impulsionou a encontrar um caminho melhor? A verdade é que oportunidades nem sempre são fáceis. Algumas exigem coragem. Exigem que deixemos para trás o que é confortável para abraçar o que é novo e incerto. Mas e se for justamente essa incerteza que nos leva ao que sempre buscamos? E se for o medo do desconhecido que nos impede de enxergar o que está além da nossa zona de conforto? Aceitar a mudança e aprender a confiar no processo é fundamental para aproveitar as oportunidades que surgem.

Há também as oportunidades que criamos. Porque nem sempre elas chegam até nós. Às vezes, é preciso ir até elas. É preciso ousar, arriscar, sair do roteiro. Esperar que algo aconteça sem fazer nada para que aconteça é como esperar que um livro seja escrito sem nunca tocar na caneta. É preciso ação. Oportunidade não é só algo que se encontra, é algo que se constrói. E construir oportunidades exige esforço, disciplina e persistência.

Muitas vezes, as maiores conquistas vêm de anos de dedicação silenciosa, de pequenas tentativas, de ajustes de rota, de recomeços que não parecem gloriosos, mas que, no longo prazo, fazem toda a diferença.

Oportunidades podem vir disfarçadas de um caminho inesperado, de uma reviravolta, de uma simples decisão. Quantas histórias de sucesso começaram com um desvio de percurso? Quantas pessoas encontraram sua verdadeira vocação por acaso, depois de um erro, uma demissão, uma mudança forçada? A vida tem maneiras curiosas de nos guiar para onde devemos estar, e aprender a confiar nesse fluxo pode tornar o caminho mais leve.

Então, talvez o grande segredo seja aprender a olhar para a vida com a curiosidade de quem busca, com a coragem de quem se arrisca e com a paciência de quem entende que nem tudo acontece no nosso tempo, mas sim no tempo certo. Oportunidade não é sorte. É movimento. E quem se move, mais cedo ou mais tarde, encontra o que procura. A grande pergunta não é se a oportunidade vai surgir, mas sim: estaremos prontos para reconhecê-la e agarrá-la quando ela aparecer?

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Oficial

sexta-feira, 21 de março de 2025

Contemplados com o Bolsa Atleta Municipal são oficialmente certificados

Uma ajuda bem-vinda, e agora oficialmente sacramentada. Foi realizada no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na noite desta quarta-feira, 19, a entrega dos certificados aos atletas contemplados pelo Programa Bolsa Atleta, da Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria de Esportes.

Contemplados com o Bolsa Atleta Municipal são oficialmente certificados

Uma ajuda bem-vinda, e agora oficialmente sacramentada. Foi realizada no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na noite desta quarta-feira, 19, a entrega dos certificados aos atletas contemplados pelo Programa Bolsa Atleta, da Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria de Esportes.

Nesta segunda fase do projeto, 50 atletas estão sendo beneficiados, de acordo com o nível de competitividade, divididos nas modalidades estadual, nacional e internacional. O objetivo do Bolsa Atleta é conceder recursos para ajudar com o custo de materiais, equipamentos, viagens e inscrições em competições nas quais representarão a cidade.

Durante a cerimônia, os atletas foram presenteados com uma bandeira de Nova Friburgo. Estiveram presentes no evento, além do prefeito Johnny Maycon, o secretário de Esportes, João Victor Duarte, e o presidente do Conselho Municipal de Esportes, professor Sávio Badini.

Os atletas classificados no programa estão distribuídos em três categorias, dependendo do nível competitivo, com valores anuais diferenciados. O principal desses níveis, o Internacional, reserva bolsas no valor de R$ 6.000,00 a Larissa Helena da Conceição dos Santos, Helena Barroso Schueler dos Santos, Arthur Martins de Oliveira Naranjo e Rodrigo Rodrigues da Silva. Outros 16 são contemplados com bolsas de nível Nacional, no valor de R$ 4.800,00, enquanto 30 irão embolsar a quantia de R$ 3.600,00.

Nesta lista de beneficiados há desportistas das mais variadas modalidades, predominando as artes marciais. Também há também espaço para esportes como o kettlebell, crossfit, futebol de mesa, bike e outros.

O programa Bolsa Atleta foi instituído em julho de 2023. Os atletas e paratletas foram selecionados a partir de uma avaliação sobre alguns critérios específicos, feita por uma Comissão Julgadora, formada por membros do Conselho Municipal de Esportes.

 

Contemplados

Bolsas de Nível Internacional

  • Larissa Helena da Conceição dos Santos
  • Helena Barroso Schueler dos Santos
  • Arthur Martins de Oliveira Naranjo
  • Rodrigo Rodrigues da Silva


Bolsas de Nível Nacional

  • Jessica dos Santos Reis
  • Marnie da Rocha Fortes
  • Luciana Ieker Canella
  • Suellen Nunes Carreiro
  • Pedro Henrique Dugin Monnerat de Azevedo
  • Bernardo Torquato Costa
  • Bruno Mertz Baeta Neves
  • Denver Santos Amaral
  • Marcelo Spinelli Soares Carvalho
  • Matheus Campos Faustino
  • Lucas Gripp Silveira
  • Joao Lucas Araujo de Souza
  • Tiago da Silva
  • Felipe de Moura Tavares Jaccoud
  • Hiury Alves Rocha
  • Luiz Antonio Nepomuceno Silva Junior

 

Bolsas de Nível Regional

  • Jasminy Junger Leandro
  • Maria Eduarda Bellinger
  • Laiza Larentes Silva
  • Lívia Comini Neves
  • Kethllen Rodrigues de Souza
  • Nicole Rodrigues Chelis
  • Victória da Silva Affonso
  • Anna Luiza Fernandes Leal
  • Izaías de Oliveira Teixeira
  • Ítalo de Lima Fernandes
  • Gilberto Frossard Chermaut
  • Lucas da Silva Ramos
  • Kayque Estevam Xavier
  • Lucas Moraes da Rosa
  • Brayan Martins Resende
  • Ryan Viana Schuindt da Silva Costa
  • Bruno Ismério Bohrer
  • João Felipe Queiroz Guedes da Rocha
  • Bernardo Cypriano Rodrigues
  • Igor Carneiro Bittencourt Viana
  • Matheus Jardim Ramos
  • Davi Perrone Muniz Braga
  • Thomas de Souza Schumacker
  • Vinicius Abreu Esteves
  • Matheus Silva de Paiva
  • Kauay Texeira Cardoso
  • Gabriel Debossan de Oliveira
  • Wanderson Breder
  • Rafael Otávio Teixeira
  • Francisco Gabriel Melo Barbosa
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    Atletas de kettlebell estão entre os contemplados pelo programa Bolsa Atleta municipal (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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    Ajuda de custo, concedida aos atletas, será importante para ajudar nos custos durante o ano (Foto: Divulgação Vinicius Gastin)

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